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Introdução

O termo divergência vem da palavra latina divergĕre (dobrar para diversos lados). A divergência é
geralmente definida como uma discrepância nas leituras dos indicadores e no movimento dos preços. O
termo antônimo é convergência, proveniente da palavra latina convergĕre (convergir). Existem
sistemas mais amplos de classificação de divergência/convergência, incluindo definições como
divergência oculta, divergência estendida, divergências de classes A, B e C, etc.

Neste artigo, primeiro examinaremos os termos básicos: divergência e convergência. Logo depois,
deter-nos-emos noutros métodos de classificação, realizaremos uma análise comparativa, bem como
identificaremos suas vantagens e desvantagens. Finalmente, desenvolveremos nossa própria
classificação, mais completa e sem quaisquer inconvenientes, bem como um indicador universal para
pesquisar e exibir convergências/divergências no gráfico.

Divergência e convergência (definição)


Bem, a divergência é uma discrepância nas leituras dos indicadores e no movimento dos preços. A
convergência, por sua vez, tem o significado oposto. De acordo com essa lógica, se a divergência é
uma discrepância nas leituras dos indicadores e no movimento do preço, é possível concluir que a
convergência significa conformidade. No entanto, este não é o caso, uma vez que a conformidade não
pode ser equiparada à convergência.

Para que ambos os termos - divergência e convergência - tenham um significado mais preciso, eles
precisam de definições mais estreitas. Vejamos os gráficos de preços e indicadores. Se o preço sobe,
enquanto o indicador cai, temos uma divergência. Se o preço cai, enquanto o indicador sobe, temos
uma convergência (Fig. 1).

Fig. 1. Discrepância nas direções do movimento do preço e dos indicadores. À esquerda, o preço se
move para cima,
enquanto o indicador se move para baixo, ou seja, divergência. À direita, o preço cai, enquanto o
indicador sobe, isto é, convergência

Estamos acostumados ao fato de que o indicador geralmente é colocado abaixo do gráfico de preços,
portanto esta definição parece aceitável à primeira vista. No entanto, se invertermos as posições do
indicador e do gráfico de preços, tudo muda radicalmente, uma vez que a divergência se transforma em
convergência e vice-versa (Fig. 2).
Fig. 2. Discrepância nas direções do movimento do preço e dos indicadores. À esquerda, o preço se
move para cima,
enquanto o indicador se move para baixo, convergência. À direita, o preço cai, enquanto o indicador
sobe, divergência

Agora demos uma olhada nas Figuras 1 e 2. do ponto de vista da escolha da direção do trade.
Suponhamos que o preço suba, enquanto o indicador se move para baixo, e então decidimos vender.
Seguindo a analogia, devemos comprar quando o preço se move para baixo, e o indicador, para cima
(Fig. 3). 3).

Fig. 3. À esquerda, condições para vender, o preço e o indicador divergem. À direita, condições
para comprar (semelhantes à venda), o preço e o indicador convergem

Acontece que durante a venda o preço e a leitura do indicador divergem, e durante a compra, eles
convergem, ou seja, num caso, observa-se a divergência, enquanto que num outro, a convergência.
Embora as condições de compra e venda sejam idênticas, são opostas de maneira espelhada. Isto
significa que podemos chamar uma das condições de baixa, enquanto a segunda, de alta. Quer dizer
que, para definir convergência e divergência, não basta saber se o indicador está abaixo do gráfico de
preços.

Pode-se acrescentar que as definições fornecidas têm a ver com a direção de venda, enquanto para
comprar é o oposto. Mas existe uma versão mais simples e precisa da definição baseada na própria
essência da análise técnica. Se adicionarmos à definição de divergência e convergência o pressuposto
do movimento futuro de preço, tudo se tornará mais simples e conciso.
A divergência é um sinal de reversão do preço, que apresenta a falta de correspondência entre as
leituras do indicador e a direção do movimento do preço

Uma vez que este é um sinal de reversão, para a venda, o preço deve subir, enquanto para compra, ele
deve cair. Para que a discrepância referida apareça, o indicador deve se mover para baixo e para cima,
respectivamente. Nesta definição, a venda é usada como uma direção de referência, enquanto o
indicador deve ser colocado sob o gráfico de preços. A divergência mostrada na Fig. 3 segue esta
definição.

Como a convergência é o oposto em relação à divergência: agora, o preço deve ir para baixo, enquanto
o indicador, para cima. No entanto, a direção do preço prevista não muda. Assim, obtemos a seguinte
definição de convergência:

A convergência é um sinal de continuação da tendência, que apresenta a falta de correspondência entre


as leituras do indicador e a direção do movimento do preço

Como este é um sinal de continuação, para venda, o preço deve se mover para baixo, enquanto que
para compra, para cima. Para que o movimento dos preços não seja consistente com as leituras do
indicador, ele deve ir para cima e para baixo, respectivamente (Fig. 4).

Fig. 4. Sinais de convergência

Claro, pode-se argumentar se a divergência é um sinal de reversão e a convergência é um sinal de


continuação. Mas isso já é uma questão de aplicação prática das possibilidades de análise técnica.

A Fig. 5 mostra sinais de divergência e convergência simultaneamente para permitir que você domine a
terminologia.
Fig. 5. Sinais de divergência e convergência

Métodos para determinar a direção do movimento do preço e do


indicador
Até agora, em nossos gráficos, as linhas de preços e indicador eram retas. Mas esta é uma abstração
que não tem nada a ver com o movimento dos preços reais. Portanto, consideremos os métodos que
podem ser usados para definir a direção do preço e do indicador e detectar uma divergência. Então,
examinaremos os sistemas de classificação de divergências na prática.

Em geral, primeiro precisamos identificar os preços ou os picos e fundos do indicador no gráfico e, em


seguida, comparar seus valores. A divergência de alta (sinais de compra) é detectada pelos fundos: se
um fundo for maior do que o anterior, então o indicador estará apontando para cima, e vice-versa. A
divergência de baixa (sinais de venda) é detectada pelos picos.

Existem três maneiras de detectar pontos extremos no gráfico.

1. Por barras.
2. Ao superar o valor limite do último mínimo/máximo.
3. Valor máximo/mínimo numa posição acima/abaixo da linha central do indicador.
Definição de picos/ fundos usando barras. Utilizamos o número de barras do pico/fundo. Por
exemplo, se o parâmetro for 2, o valor do indicador na barra superior - do pico - deve exceder duas
barras à esquerda e duas à direita. Por conseguinte, o valor para o fundo deve ser menor do que para as
barras vizinhas (Fig. 6).

Fig. 6 Definição de picos/ fundos usando duas barras. Definição de pico à esquerda. Na barra, marcada
com a seta, tornou-se
conhecida a formação do pico com a marca de seleção. Definição de fundo à direita

O número de barras necessárias à esquerda e à direita do pico/fundo pode variar: por exemplo, 5 à
esquerda e 2 à direita (Fig. 7).

Fig. 7. O topo definido por cinco barras à esquerda e duas à direita

Definição de picos/ fundos usando valor limite. Quando o indicador se move para cima, o sistema
segue seu valor máximo. Nas barras sem um novo valor extremo, o valor atual é comparado com
máximo/mínimo previamente fixado. Se a diferença exceder o limite definido pelo parâmetro externo,
assume-se que o indicador mudou de direção, enquanto a barra, na qual o valor máximo/mínimo foi
atingido, é considerada o pico/fundo (Fig. 8).
Fig. 8. Definição de picos e fundos usando valor limite. O valor limite é exibido no canto superior
esquerdo.
Até a barra 2 o indicador se move para cima, na barra 2 é fixado o valor máximo, na barra 5 o valor
diminui para o valor limite, o que indica da mudança na direção doindicador. Na barra 6 o indicador
novamente
ultrapassa o valor limite e altera a direção, e assim por diante.

A variação por barras é o mais conveniente, uma vez que não depende do indicador. Em contraste, o
valor limite depende do tipo de indicador. Por exemplo, para o RSI com uma faixa de oscilação de 0-
100, o valor limite pode ser de cerca de 5. Para o Momentum, o limite é de 0.1-1, uma vez que o
indicador flutua ligeiramente em torno do nível de 100. Além disso, a magnitude dessas flutuações
depende do timeframe. Isso complica ainda mais o uso do valor limite.

Valor máximo/mínimo numa posição acima/abaixo da linha central do indicador. Este método é
usado com menos frequência do que outros. Também depende do indicador usado, uma vez que nem
todos os indicadores têm um valor médio de 0 (por exemplo, o valor médio do RSI é de 50). Mas sua
principal desvantagem é um forte atraso (Fig. 9).

Fig. 9. Definição de picos/ fundos atravessando a linha central. Nós saberemos sobre o pico 1 somente
depois
que a linha central é cruzada na barra identificada como 2. Nós saberemos sobre o pico 3
depois do cruzamento na barra identificada como 4

Sistemas de classificação de divergência


Você pode encontrar muitos artigos sobre divergência na web. Eles descrevem uma variedade de
abordagens que diferem na terminologia e princípios de sistematização da divergência e convergência.
Podem-se encontrar a divergência simples, clássica, oculta e estendida. Há autores que as dividem em
classes A, B e C. Não vamos analisar as fontes primárias neste artigo. Em vez disso, estudaremos
alguns dos tipos selecionados.

Divergência clássica. Este tipo já foi descrito acima e mostrado na Fig. 5.

Divergência oculta. A divergência oculta difere da clássica no que diz respeito à direção do
movimento dos preços e dos indicadores. Em outras palavras, a divergência oculta é semelhante à
convergência.

Divergência estendida. Até agora, discutimos apenas as orientações ascendente e descendente do


movimento do preço e do indicador. Se for considerado o movimento horizontal, haverá mais
variações. Apesar das múltiplas variações que podemos obter ao combinar as três direções do
movimento dos preços e as três direções do movimento do indicador, apenas foi identificada a variação
da divergência estendida:

Movimento do preço horizontal, o indicador em baixa: divergência estendida de baixa (sinal


de venda)
Movimento do preço horizontal, o indicador em alta: divergência estendida de alta (sinal de
compra)

Classes: A, B, C. Classe А é divergência clássica, enquanto as classes B e C são variações da


divergência estendida.

Classe B:

o Movimento do preço horizontal, o indicador em baixa: divergência de baixa (sinal de


venda)
o Movimento do preço horizontal, o indicador em alta: divergência de alta (sinal de
compra)

Classe С:

o Preço em alta, picos do indicador num mesmo nível: divergência de baixa (sinal de
venda)
o Preço em baixa, fundos do indicador num mesmo nível: divergência de alta (sinal de
compra)

Como podemos ver, as classes B e С são variações da divergência estendida, sendo que a variação B
atende completamente a definição mencionada.

Minha primeira impressão após navegar na rede e estudar materiais sobre divergência é que falta
terminologia clara e variações. Por isso, analisaremos as diferentes variações para combinar as direções
do preço e dos indicadores, e sistematizá-las-emos.
Sistematização completa dos movimentos dos preços e dos indicadores
Primeiro, definiremos duas possíveis direções de movimento do preço e do indicador.

1. Duas direções de movimento: para cima e para baixo.


2. Três direções de movimento: para cima, para baixo e horizontal.

O primeiro caso fornece apenas quatro possíveis combinações. Daremos uma olhada neles usando
sinais de venda como exemplo.

1. Preço para acima, indicador para acima.


2. Preço para cima, indicador para baixo (divergência).
3. Preço para baixo, indicador para cima (convergência).
4. Preço para baixo, indicador para baixo.

Agora que, na seção anterior, lidamos com métodos de definição de direção, vamos visualizar essas
variações (Fig. 10).

Fig. 10. Todas as combinações possíveis dos movimentos do preço e dos indicadores, em caso de duas
direções disponíveis

No caso de três direções, já pode haver nove combinações.

1. Preço para acima, indicador para acima.


2. Preço para cima, indicador para cima.
3. Preço para cima, indicador para baixo (divergência).
4. Preço horizontal, indicador para cima.
5. Preço horizontalmente, indicador horizontal.
6. Preço horizontal, indicador para baixo.
7. Preço para baixo, indicador para cima (convergência).
8. Preço para baixo, indicador horizontal.
9. Preço para baixo, indicador para baixo.

Todas essas combinações são exibidas na Fig. 11.


Fig. 11. Todas as combinações possíveis dos movimentos do preço e dos indicadores, em caso de três
direções disponíveis

Se você criar um indicador que lhe permite escolher qualquer uma das variações consideradas, poderá
escolher a divergência, a convergência, a divergência oculta ou estendida que você acha correta. Em
outras palavras, obtemos um indicador universal útil mesmo para aqueles que não concordam com a
sistematização e as definições dadas neste artigo.

Divergência tripla
Até agora, a direção do preço e o movimento do indicador foram determinados por dois pontos: para
cima, para baixo e horizontal. Podemos adicionar o terceiro ponto para aumentar o número de possíveis
variações de movimento do preço e do indicador. No total, existem nove variações:

1. Para cima, para cima.


2. Para cima, horizontal.
3. Para cima, para baixo.
4. Horizontal, para cima.
5. Horizontal, horizontal.
6. Horizontal, para baixo.
7. Para baixo, para cima.
8. Para baixo, horizontal.
9. Para baixo, para baixo.

Neste caso, seria mais correto falar da forma do movimento e não da direção. Os tipos de movimento
definidos por três picos são exibidos na Fig. 12.
Fig. 12. Vários movimentos possíveis com base em três picos

Os movimentos apropriados com base em fundos são exibidos na Fig. 13.

Fig. 13. Vários movimentos possíveis com base em três fundos

Ao combinar 9 tipos de movimento do preço com 9 tipos de movimento do indicador, podemos obter
81 variações da divergência tripla.

Assim, pode-se determinar o movimento por qualquer número de pontos. Se acrescentarmos um quarto
ponto, teremos 81 variações do movimento do preço ou do indicador e 6561 (81*81) possíveis versões
de sua combinação. Claro, quanto mais variações possíveis, é menos provável elas serem encontradas.
Talvez, não há sentido na aplicação do quarto ponto, mas o indicador no artigo atual não tem
limitações no número de pontos usados para definir o tipo de movimento.
Indicador universal para definir a divergência
Agora que lidamos com a teoria, procedamos a desenvolver o indicador.

Escolha do oscilador. Para não ser limitado por um único oscilador para definir a divergência,
usaremos o oscilador universal descrito neste artigo. Entre seus anexos: iUniOsc (oscilador universal) e
iUniOscGUI (o mesmo oscilador com uma interface gráfica do usuário). Usaremos a versão básica,
iUniOsc.

Criação de um novo indicador. Criemos um novo indicador iDivergence, no MetaEditor. Usaremos a


função OnCalculate. A função OnTimer() não será necessária. Marcamos a opção "indicador em uma
janela separada". Criamos três buffers: uma linha de exibição do oscilador e dois buffers de seta para
desenhar setas no caso de uma divergência. Depois que um novo arquivo é aberto no editor, mudamos
os nomes dos buffers: 1 - buf_osc, 2 - buf_buy, 3 - buf_sell. Os nomes devem ser alterados onde são
declarados os arrays, bem como na função OnInit(). Também podemos ajustar as propriedades dos
buffers: indicator_label1, indicator_label2, indicator_label3 - os valores dessas propriedades são
exibidos no balão de informações ao passar o mouse sobre a linha ou o rótulo do indicador, bem como
na janela de dados. Vamos chamá-los "osc", "buy", "sell".

Uso do oscilador universal. Inserimos todos os parâmetros externos do indicador iUniOsc no novo
indicador. Os parâmetros ColorLine1, ColorLine2 e ColorHisto não são necessários na janela de
propriedades. Nós os esconderemos. O parâmetro Type possui o tipo personalizado OscUni_RSI
descrito no arquivo UniOsc/UniOscDefines.mqh. Incluiremos este arquivo. Por padrão, o valor do
parâmetro Type é definido como OscUni_ATR - indicador ATR. Mas o indicador ATR não depende da
direção do movimento do preço, o que significa que não é adequado para determinar a divergência.
Portanto, configuramos o OscUni_RSI - indicador RSI como padrão:

Conceitos básicos

Quando as tendências do mercado estão perdendo força, as médias de curto prazo tendem a
ficar na horizontal, em última análise, caindo abaixo das médias de longo prazo, se o declínio
continuar. As linhas MACD vão cair abaixo de 0.
Tendências enfraquecidas são refletidas em mudanças na direção das leituras do MACD, mas
inversões claras de tendências geralmente não são consideradas como confirmadas até que
outras indicações apareçam (discutido em breve).

Confirmação De Tendência

Os sinais do MACD são mais confiáveis se os sinais de curto prazo do MACD são confirmados por
tendências de longo prazo no mercado de ações, talvez refletida por padrões de longo prazo do
MACD. A manutenção de vários gráficos MACD, refletindo várias escalas do ciclo do mercado, é
recomendado.

A Linha de Sinal

Como regra básica, a inversão na direção do MACD carrega um significado, o que é confirmado
quando o MACD cruza suas linhas de sinal.
Cruzamentos da linha de sinal ocorrem após a mudança na direção das linhas MACD, mas geralmente
antes das linhas MACD cruzarem a linha 0.

A pesquisa do Gerald Appel ao longo dos anos, tem sugerido que se obtém um ganho líquido geral
maior se ocorrer a inversão no MACD (especialmente na combinação de médias mais lentas –
[19,39,9]) são empregados para a compra e venda, em vez de cruzamentos de linhas de sinal. No
entanto, usar mudanças na direção do MACD sem a confirmação da linha de sinal produz um grande
número de trades, com despesas extras.

Regras de Compra e Venda Suplementares Muito Importantes


Os itens a seguir são adições suplementares muito significantes para as regras básicas relativas aos
sinais de compra / venda do MACD:

Os sinais de compra são muito mais confiáveis quando o MACD cruzar de cima para abaixo
de 0, em algum momento desde o sinal de venda mais recente. O MACD não tem que ser
inferior a 0 no tempo do sinal de compra, mas deve ter sido inferior a 0, em algum momento
desde o início do declínio recente.
Os sinais de venda são mais confiáveis quando o MACD cruzar de baixo para cima de 0 em
algum momento desde o sinal de compra mais recente. O MACD não tem que estar acima de
0 no tempo do sinal de venda, mas deve ter sido superior a 0, em algum momento desde o
início do mais recente avanço.
Durante os períodos de mercado muito forte, geralmente durante as primeiras e melhores fases
dos mercados de touro, o MACD vai recuar durante as reações do mercado a um nível pouco
acima de 0. Neste caso, você pode atenuar um pouco as regras anteriores como você faria se o
MACD atingisse um topo levemente abaixo de zero durante um mercado de urso ou um
declínio intermediário severo. Na maioria das vezes, entretanto, a condição de cruzamento do
zero deve ser respeitada.

Usando Divergências para Reconhecer Os Sinais Mais Confiáveis

Sinais de compras e vendas que são acompanhados por divergências de direção entre MACD e
tendências de preços são geralmente mais importantes do que sinais de compra e venda que não são
acompanhados por tais divergências.

Melhorando os Sinais MACD Usando Combinações Diferentes de MACD Para Compra e Venda

O uso de combinações mais sensíveis do MACD são para propósitos de compra e combinações menos
sensíveis do MACD para propósitos de venda.

Duas Combinações MACD São Muitas Vezes Melhor Do Que Uma

As regras de ouro:

Você deve manter pelo menos duas combinações MACD: uma mais rápida para a compra e
uma mais lenta para a venda.
Quando as tendências do mercado são muito positivas, compre muito rápido e venda muito
lento. Você pode empregar a combinação 6 – 19 para comprar, ou você pode empregar a
combinação um pouco mais confiável 12 – 26. A combinação 19 – 39 dias é usada para
venda.
Quando as tendências do mercado são neutras a um pouco positivas, compre rápido e venda
lento. Use a combinação 12 – 26 para a compra. Use a combinação 19-39 para a venda.
Quando as tendências do mercado são claramente negativas, compre rápido e venda rápido.
Você pode usar a combinação MACD 12 – 26 tanto para compra quanto para venda, nesse
caso você poderá algumas vezes vender antes do MACD 19 – 39 de movimento lento ter
cruzado de baixo para cima de zero. No entanto, a não ser que um stop ocorra, a linha MACD
12 – 26 deve geralmente subir acima de 0 como uma condição prévia para venda.

MACD Durante Forte Uptrends Do Mercado

Às vezes, durante forte uptrends do mercado de ações, o MACD vai produzir sinais prematuros de
venda. O uso de uma combinação MACD mais lenta produz sinais de venda mais oportunos do que se
a combinação mais rápida do MACD for usada para venda também, entretanto, essa combinação mais
rápida é excelente para a compra durante este período.

Modificando Regras do MACD Para Garantir o Máximo De Fortes Avanços do Mercado

As condições abaixo são necessárias para um atraso no sinal de venda seja colocado em vigor:
O mercado deve estar em tendência de alta que pode ser definida por uma média móvel de 50
dias em ascensão. Uma combinação MACD lenta é empregada para a venda.
No momento em que a linha do MACD de venda produz o primeiro cruzamento de cima para
baixo da sua linha de sinal, verifique se houve alguma divergência negativa, quer no MACD
que está sendo usado para a compra ou no MACD que está sendo usado para a venda.
Se não houver divergências – linhas MACD e linhas de preço se movendo sincronizadas – e
as tendências do mercado são favoráveis, com preços acima da média móvel de 50 dias em
ascensão, você pode ignorar o primeiro sinal de venda gerado pelo MACD. Você deve,
entretanto, ter um segundo sinal de venda.
Como um backup de estratégia de saída, você pode usar um cruzamento do preço do seu
investimento de cima para baixo da média móvel de 50 dias, o que provavelmente ocorrerá
após o sinal de venda do MACD que você não seguiu.

Durante climas favoráveis de mercado, se não houver divergências negativas, muitas vezes você pode
ignorar o primeiro sinal de venda que se desenvolve na sequência de uma recuperação do mercado.
No entanto, você definitivamente deveria seguir o segundo sinal de venda.

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Eu prefiro adotar uma postura contra a tendência, ou seja, prefiro comprar abaixo do valor, e para isso
uso apenas 4 padrões:

Pivô do preço junto com pivô das linhas MACD


Recuo da linha MACD a próximo de zero
Divergência da linha MACD com os preços
Rompimento do nível do suporte da linha MACD

Além dessas descrições do Gerald Appel cada operador deve anotar seus próprios padrões que cada um
se identifica, lembrando da idéia de que nem sempre é possível operar um ativo, pois no meio do caos
do mercado existem poucas ilhas de ordem que podemos identificar.

E nunca opere sem uma rede de segurança de gestão de risco.

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