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Campina Grande - PB
Fevereiro de 2010
Thaciana Yara Gomes de Medeiros
Banca Examinadora:
Orientador:
Campina Grande - PB
Fevereiro, 2010
2
Estudo de aplicabilidade da ferramenta
Transformada de Wavelet na análise das curvas de
resistência de contato dinâmica de disjuntores de
alta tensão
Campina Grande - PB
Fevereiro de 2010
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AGRADECIMENTOS
4
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................. 7
2. MOTIVAÇÃO ............................................................................... 7
3. OBJETIVOS................................................................................. 8
4. METODOLOGIA ........................................................................... 8
5
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
6
1. INTRODUÇÃO
2. MOTIVAÇÃO
7
3. OBJETIVOS
4. METODOLOGIA
8
5. A TRANSFORMADA WAVELET
Figura 1: Representação gráfica das análises. (a) Domínio do tempo; (b) Domínio
da freqüência; (c) Transformada de Fourier de tempo curto; (d) Transformada
Wavelet.
(Fonte: FERREIRA, 2008)
interno entre e :
(1)
9
Sendo:
, onde é o
espaço de sinais de energia finita;
o fator escala;
o fator translação.
interpretado como uma medida da semelhança entre a função e cada uma das
wavelets filhas, se comportando então como um filtro.
As wavelets mães podem ser definidas de diversas formas, seja por uma
equação explícita no domínio do tempo (ou espaço) seja por suas características no
domínio da freqüência. Entre as principais citam-se as famílias:
• Morlet;
• Haar (Figura 2);
• Meyer;
• Mexican Hat (Figura 3);
• Daubechies (Figura 4);
• Symlets;
• Coiflets.
10
Figura 3: Wavelet Mexican Hat
(Fonte: http://klapetek.cz/)
t −b
ψ a.b (t ) =
1
ψ (2)
a a
11
Figura 5: Wavelets filhas obtidas da wavelet mãe Daubechies 4 através da operação
de: (a) escalonamento; (b) translação.
(Fonte: COSTA, 2006)
somente se:
Ψ (ω )
∞ 2
Cψ = ∫ dω < +∞ ,
−∞
ω
em que:
Cψ é a constante de admissibilidade;
lim Ψ (ω ) = 0
ω → ±∞
lim Ψ (ω ) = 0 .
ω →0
Concluindo então que o valor médio de uma função wavelet mãe é nulo e
que a função pode ser definida como um filtro passa-faixa.
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As equações (1) e (2) tornam possível a obtenção matemática dos
∞
t −b
W f (a, b ) = ∫ f (t )ψ
1
dt (3)
a −∞
a
t − kb0 a0j
ψ j ,k (t ) =
1
ψ j
, (4)
a0 a 0
j
1. a = a 0
j
2. b = kb0 a 0
j
∞
W f ( j, k ) = ∫ f (t )ψ (2 )
1 −j
t − k dt (5)
j
2 −∞
∑ f (n)ψ (2 )
∞
W f ( j, k ) =
1 −j
n−k
j
2 −∞
(6)
13
5.3 A Transformada Wavelet Discreta Inversa
Dada uma função wavelet mãe, uma função qualquer pode ser
recuperada do seu conjunto de coeficientes wavelet na análise de tempo contínua.
Entretanto, no caso discreto, o processo de reconstrução pode não convergir para a
f (t ) ≅ c ∑∑ ((Wψ f )( j , k ))(ψ j , k (t ))
∞ ∞
m =0 n =0 (7)
14
6. DISJUNTORES DE POTÊNCIA
15
• Mortalidade infantil: ou etapa de “vida inicial”. Essa primeira etapa
indica que uma máquina nova tem uma alta probabilidade de falha
devido a problemas de instalação, durante as primeiras semanas de
operação;
• Etapa de “vida normal”: ou de vida útil, nesse período a probabilidade
de falha é relativamente baixa por um período prolongado de tempo
• Etapa de desgaste: aqui a probabilidade de falha aumenta
abruptamente com o tempo transcorrido devido ao seu desgaste
natural.
16
6.1.3 Manutenção preditiva
17
• Cálculo da resistência em função da variável de interesse
(usualmente o tempo ou a distância entre os contatos do disjuntor).
A medição não deve ser realizado durante as operações de fechamento do
disjuntor por dois motivos principais:
• A transição brusca entre a resistência que deixa de ser infinita
(contatos abertos) para se tornar a resistência de contato fixo
dificulta a medição;
• O valor da corrente DC existente no momento que os contatos de
arco entram em contato gera um ruído indesejável e compromete a
medição.
18
Figura 8: Medição da resistência dinâmica em baixa velocidade
(Fonte: LANDRY, 2008)
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7. SIMULAÇÃO DAS CURVAS CARACTERÍSTICAS
Distância entre
Resistência dinâmica Resistência dinâmica
os contatos do
Disjuntor sem defeito Disjuntor com defeito
disjuntor (mm)
00 0,03 0,05
05 0,03 0,05
10 0,03 0,05
15 0,03 0,05
20 0,03 0,05
23 0,03 0,05
25 0,05 0,15
26 0,05 0,24
27 0,05 0,17
28 0,08 0,22
29 0,08 0,18
30 0,1 0,4
31 0,12 0,42
32 0,15 0,5
33 0,15 0,52
33,5 0,15 0,7
33,7 0,15 0,85
34 0,15 0,5
34,1 0,18 0,65
34,3 0,18 0,52
34,7 0,18 0,6
35 0,2 0,5
36 0,2 0,6
37 0,2 0,47
37,5 0,2 1,1
20
38 0,2 1,25
39 0,2 0,95
40 0,2 0,95
41 0,2 1,1
41,5 0,2 0,7
42 0,2 0,45
42,5 0,2 0,45
43 0,2 0,3
44 0,2 0,3
44,5 0,3 0,25
45 0,5 0,25
46 1,5 0,35
47 3 3
21
7.1 Método de Interpolação: Spline Cúbica
23
8. APLICAÇÃO DA FERRAMENTA TRANSFORMADA WAVELET
24
Figura 13: Transformada Wavelet aplicada às curvas do disjuntor com defeito
25
8.2 Considerações
26
9. CONCLUSÃO
27
10. BIBLIOGRAFIA
Landry, M., Mercier, Ouellet, G., Rajotte, C., Caron, J., Roy, M. and Brikci,
F., A New Measurement Method of the Dynamic Contact Resistance of
HV Circuit Breakers, 2006 IEEE IPES Transmission and Distribution
Conference and Exposition Latin America, Venezuela.
28
Landry, M., Turcotte, O. and Brikci, F., A Complete Strategy for Conducting
Dynamic Contact Resistance Measurements on HV Circuit Breakers, IEEE
Transactions on power Delivery, Vol. 23, No. 2, April, 2008.
Sites:
http://cnx.org/ (Acessado em 03/11/2009)
29
11. ANEXOS
%%%%%%%%%%
% SPLINE %
%%%%%%%%%%
clear all
close all
clc
for i=1:2
if i==1, y=yb;
elseif i==2, y=yc;
end
n = length(x)-1; %NUMERO TOTAL DE INTERVALOS
for k=1:length(x)-1
h(k+1) = x(k+1)-x(k);
end
for L=1:(n-1)
A(L,c) = h(L+1);
A(L,c+1)= 2*(h(L+1)+h(L+2));
30
A(L,c+2) = h(L+2);
c=c+1;
end
for k =1:n
X = x(k):0.0001:x(k+1);
Y = a(k)*(X-x(k+1)).^3 + b(k)*(X-x(k+1)).^2+ c(k)*(X-x(k+1))+d(k);
d = [rand(length(R),1)]; %RUIDO
p = 1; %PORCENTAGEM DO RUIDO (DE ACORDO COM A RESISTENCIA)
for k=1:length(R)
r(k) = -p*R(k) + 2*(p*R(k))*d(k); %RUIDO
31
Rr(k) = R(k) + r(k);
end
%CURVAS
for k=1:j %SUPERPOSICAO DAS CURVAS
if i==1 plot(XB,Rr,'b');
Dr = Rr;
elseif i==2 plot(XB,Rr,'r');
Db = Rr;
end
hold on;
end
end
figure(2)
subplot(3,1,1), plot(XB, Db, 'm');
axis([XB(1), XB(size(XB,2)), -1.2*max(abs(Db)), 1.2*max(abs(Db))])
%Coeficientes de aproximação
subplot(3,1,2), plot(cab,'b');
axis([1, size(XB,2)/2, 1.2*min(cab), 1.2*max(cab)])
%Coeficientes de detalhamento
subplot(3,1,3), plot(cdb, 'g');
axis([1, size(XB,2)/2, min(cdb), max(cdb)])
figure(3)
subplot(3,1,1), plot(XB, Dr, 'r');
axis([XB(1), XB(size(XB,2)), -1.2*max(abs(Dr)), 1.2*max(abs(Dr))])
%Coeficientes de aproximação
subplot(3,1,2), plot(car, 'b');
axis([1, size(XB,2)/2, 1.2*min(car), 1.2*max(car)])
%Coeficientes de detalhamento
subplot(3,1,3), plot(cdr, 'g');
axis([1, size(XB,2)/2, min(cdr), max(cdr)])
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