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TCC KÁTIA Ok
TCC KÁTIA Ok
Resumo
WHEELCHAIR ACCESSIBILITY
Abstract
The aim of this study is to assess the possibility of improving the quality of life of wheelchair
through accessibility in public places. To achieve the proposed objectives a literature search
was conducted in books, journals, articles and laws that address on inclusion and accessibility.
The survey was developed between the months of January and February 2016. The results
found it was found that it is possible to improve the quality of life for wheelchair users and
that when they do actually enforce the laws on accessibility which provide the necessary
adjustments in public environments so that the wheelchair can have free access autonomously
and safely. However, one can not say that wheelchairs have quality of life today, since they
are deprived of access to education, health and leisure autonomously, as many public places
as schools, colleges, hospitals, parks, museums, among others are not properly adapted to
receive that portion of society.
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Pós graduanda do Curso de e Educação Especial Inclusiva oferecido pelo NEAD - Núcleo de Educação a
Distância do Grupo UNIASSELVI –: katia_santos07@yahoo.com.br
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Professora Orientadora do Curso de Pós-Graduação Especialização em Educação Especial Inclusiva –
UNIASSELVI – e-mail: m.magdadetoni@gmail.com
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 ACESSIBILIDADE
promoção da acessibilidade das pessoas com necessidades especiais físicas ou pessoas com
mobilidade reduzida, ditando regras para a eliminação de barreiras e obstáculos em espaços
públicos.
Esta Lei estabelece normas e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante supressão de
barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na
construção e reforma de edifícios e nos mios de transporte e de comunicação
(BRASIL, 2000. Art. 1º)
É importante frisar que a referida Lei em seu art. 2º considera acessibilidade como
possibilidade de utilização com segurança e autonomia pelas pessoas com deficiências ou
mesmo com mobilidade reduzida dos espaços, mobiliários, equipamentos urbanos,
edificações, transportes e meios de comunicação.
Pode-se perceber diante do que está elencado na Constituição Federal e na Lei
10.098 sobre os direitos de acessibilidade que a qualidade do ambiente físico é um dos fatores
de maior importância para projetos arquitetônicos novos e existentes.
Não diferente da Lei 10.098 a Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT
(NBR 9050) define a acessibilidade como: “a possibilidade e a condição de utilizar, com
segurança e autonomia, os edifícios, o espaço, o mobiliário e os equipamentos urbanos".
Outra Lei que merece destaque é o Decreto nº 5.296/04 que institui cláusulas gerais e
critérios fundamentais para o agenciamento da acessibilidade das pessoas com deficiência ou
com mobilidade reduzida. Prevê o ajustamento das ruas e de lugares públicos; no mobiliário
urbano; nos edifícios, os que já estão construídos devem passar por reforma e os que serão
construídos deverão necessariamente seguir as normas vigentes sobre a construção de
edifícios com acessibilidade; os meios de transporte e de comunicação e acesso a informação
também deverão passar por reformas estruturais.
A norma de acessibilidade NBR 9050/2004 foi elaborada para atender padrões
antropométricos de 90% da população brasileira. Subentende-se que área pública privada
deve seguir adequações para acessibilidade tendo acesso pessoas com deficiência física e
atendendo ainda idosos, gestantes, obesidade mórbida. A fim de permitir o acesso, circulação
e utilização por pessoas com necessidades especiais, os logradouros públicos e as edificações
deverão seguir as orientações previstas em regulamento, obedecendo à NBR 9050, da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
Associação Brasileira de Normas Técnicas estabeleceu normas exclusivas para
acessibilidade, baseadas nos instrumentos jurídicos, dão apoio a efetivação de projetos de
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outros, bem como o de poder utilizar os mais distintos mobiliários e equipamentos de maneira
confortável e segura, de maneira que não se sinta totalmente incluso na sociedade.
De acordo com a norma NBR 9050 (2004, p. 02) acessibilidade é a “Possibilidade e
condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia
de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos”.
Segundo Almeida (2012) a acessibilidade constitui-se na inclusão social, em que se
oportuniza a todas as pessoas de praticar a sua opção individual, está centrada no indivíduo e
nas suas disposições e habilidades físicas, sociais e econômicas.
Entretanto, apesar das leis mencionadas e de outras existentes, das iniciativas do
governo sabe-se que os espaços públicos ainda não possuem de fato a acessibilidade como
deveria, como preconizam as Leis e como é almejado por toda a sociedade especialmente as
pessoas com deficiências. Poder público, arquitetos e engenheiros ainda não entenderam que a
acessibilidade é um direito e como tal devem ser cumpridos.
principalmente quando se trata de pessoas com deficiências físicas. Entretanto, não tem havido
mudanças significativas nos espaços educacionais pesquisados, pois normalmente as escolas
ficam esperando o aluno com deficiência física ou mobilidade reduzida se matricular para
fazer as modificações necessárias e quando o fazem são fora das normas estabelecidas, em
alguns casos impossíveis de serem usadas por um portador de deficiência.
Assim, verifica-se a necessidade de que haja maior engajamento por parte do poder
público, da própria gestão escolar e, principalmente da comunidade, por meio da cobrança de
mais efetividade do poder público, visto que a inclusão não pode se limitar tão somente ao
papel.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Verificou-se por meio desse estudo que a acessibilidade é uma realidade e uma
conquista não só das pessoas com deficiência, mas de toda a sociedade e que busca por fim a
séculos de segregação dessa parcela da população.
Conseguiu-se por meio desse estudo alcançar os objetivos propostos já que
foramapresentadas alternativas que facilitassem a acessibilidade dos cadeirantes sendo uma
delas e sem dúvida a principal: a adequação dos locais públicos seja por meio da construção
de prédios acessíveis ou mesmo a adequação das construções já existentes segundo as normas
NBR 9050.
Constatou-se que as legislações internacionais e nacionais criadas têm contribuído
para que as autoridades proporcionem mudanças estruturais visando à acessibilidade.
Entretanto, esta ainda constitui um desafio, principalmente quando se refere aos espaços
públicos, em que se verifica pouca ou nenhuma adequação do espaço físico para atendimento
a pessoa com deficiência, principalmente o cadeirante.
REFERÊNCIAS
________. Lei 13.146 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm> Acesso em:
14 out. 2015.
GALLO, Emanuela Cerutti; ORSO, Kelen Daiane; FIÓRIO, Franciane Barbieri. Análise da
acessibilidade das pessoas com deficiência física nas escolas de Chapecó-SC e o papel do
fisioterapeuta no ambiente escolar. Revista O Mundo da Saúde, São Paulo: v. 35, n. 2, p.
201-207, 2011.
RESENDE, Ana Paula Crosara; VITAL, Flavia Maria de Paiva. A Convenção sobre Direitos
das Pessoas com Deficiência Comentada. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos
Humanos. Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 2008.