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Resenha do filme: O mínimo para viver.

Aluno: Matheus Santos Duarte

O filme em questão trata-se da história de Ellen uma jovem que sofre de anorexia e,
como todos que sofrem desta doença, desenvolve vários métodos perigosos para tentar
emagrecer rapidamente e a níveis intoleráveis para a natureza humana, essa
dramatização consegue retratar como pensa uma pessoa acometida por essa
característica psicológica e em como emagrecer é mais importante que a maioria dos
outros aspectos de sua vida.

Indução de vômito, laxantes, exercícios físicos, contagem de calorias e medição


continua da circunferência do braço são algumas das “técnicas’’ aprendidas por Ellen a
fim de maximizar sua perda de peso, sem levar em conta sua saúde e relacionamentos
pessoais.

No entanto ela conhece Dr. Beckham que a convence a ser internada em sua clinica para
conviver pessoas que sofrem dos mesmos tipos de distúrbios alimentares dela. São nas
cenas seguintes em que ela se dá conta de sua doença e percebe que muitas outras
pessoas sofrem como ela e, apesar do que a maioria pensa, atinge pessoas de variadas
idades e de ambos os sexos.

É através da convivência com outros pacientes e com as regras a atividades da clínica


que ela aprende mais sobre sua doença e começa a entender a importância de outros
aspectos de sua vida. Mas essa mudança não é repentina, muitas são as dificuldades que
ela tem que enfrentar até que chegar ao ponto em que ela desiste do tratamento.

No entanto, é somente quando ela sai da clínica que percebe sua real situação e qual
seria o resultado se ela prosseguisse com aquilo. Por esse motivo ela volta e decide levar
o tratamento até o fim.

O que mais choca no filme não é a interpretação dos atores ou situações vividas por eles
e sim o fato dele ser inspirado em fatos reais, não é só ficção, há pessoas que passam
por isso todos os dias, e o pior, também sofrem de depressão juntamente a esses
distúrbios alimentares. É por esses motivos que muitos morrem devido a sua saúde
física ou por suicídio, além disso, outras milhões têm sua qualidade de vida
extremamente prejudicada. O filme abre os olhos para uma realidade muito pouco
conhecida e negligenciada.

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