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MAQUINAÇÕES DO

brando um olhar descolonialista de valora-


ção e pensamento da imagem para além
do culturalismo norte-americano fomentado
nos estúdios hollywoodianos.

OLHAR SOBRE AS A apresentação do livro foi escrita pelo


renomado professor doutor Fernão Pessoa
Ramos, que dispensa apresentação. A teci-
tude do texto reflete a magnitude da obra

AUDIOVISUALIDADES e vai além, delineando teoricamente a dife-


rença entre análise e crítica, aborda ques-
tões de enfrentamento da imagem cinema-
tográfica diante das imagens tecnológicas
e demonstra os vários diferenciais que faz,
Patrícia Quitero Rosenzweig1 desta, a principal obra de análise cinemato-
gráfica de todos os tempos. Finaliza sua fala
dizendo se tratar de um livro que respira a
impregnação da história na onda do pós-mo-
leitura didática das ferramentas que com- dernismo dos anos de 1980 e 1990, ao lado
põem o texto fílmico. As páginas em cou- de uma visão clássica do cinema presente
ché brilhante possuem visual atraente, mes- nas obras de análise escolhidas, com máxi-
clando texto e imagens coloridas e em alta mo critério, pelos autores.
resolução que compõem o repertório visual Então, qual a real contribuição das aná-
cinematográfico. Isso aliado a uma gama de lises de imagens cinematográficas para a
frames extraídos de imagens em movimento comunicação? A resposta é simples e está
que auxiliam o leitor a emergir nas análises contida na representação das visualidades
explanadas pelos autores. Passando ao lar- cinematográficas ao longo da história. As
go da crítica social e política abordada pelas audiovisualidades cinematográficas têm se
narrativas e longe de tecer imposições de tornado modelo de representação imagética
discurso impressionista sobre as sequências na contemporaneidade. Embora a questão
fílmicas, os autores deixam claro, já nas pri- midiática seja uma recorrente temática da
meiras páginas, que não se trata de um livro atualidade e a pressão da convergência di-
de crítica cinematográfica e o que está em gital tente relegar o cinema a essa condição,
jogo não são pessoalidades. compactuo com a fala de Ramos (2009) em
Com destreza e perspicácia, os estudiosos sua afirmação de que cinema não é mídia.
do cinema tecem análises das sequências fíl- Cinema é arte, é performance, tem autono-
micas evitando ao máximo os excessos des- mia artística e narrativas próprias. Embora
critivos, sob uma ótica contemporânea fun- enfatize veementemente que o meio não é a
damentada em ferramentas de interpretação mensagem, é possível perceber o que Fernão
do plano, da sequência e do filme. O objetivo Pessoa Ramos, na apresentação desta obra,
é treinar o nosso olhar para as imagens da profere como “[...] uma vertiginosa fruição
tela e ensinando-nos a escutar o som emi- atravessada por pixels em aceleração atômi-
tido, reduzindo a abrangência do eixo ana- ca” (RAMOS, 2009, p. 11). E, dez anos depois,
lítico conceitual, evitando incorrer no mais é possível entender claramente o impacto da
grosseiro dos erros analíticos: a manifesta- frase proferida e nos damos conta do quanto
ção do embevecimento aliado ao encontro a internet medeia tecnologicamente as ima-
narcisista conceitual que parece se encaixar gens cinematográficas.
no filme (RAMOS, 2017). Mas o que faz desta Na introdução o leitor é convidado a con-
uma obra honestamente crível e a qualifica templar, a refletir acerca do conteúdo fílmi-
JULLIER, Laurent; MARIE, Michel. Lendo como uma das mais contemporâneas obras co. A tomar o assento e fazer dessa leitura
as imagens do cinema. Trad. Magda Lopes. de análise fílmica de todos os tempos é a um prolongamento da sensação de prazer
São Paulo: Senac, 2009. ampliação do foco das sequências fílmicas e satisfação que é assistir a um filme. As-
que extrapolam as visualidades para além sim, entendo que esse livro foi pensado para
do jogo de planos e composição de mise en quem ama o cinema como arte, e, sobretudo,
scène, contextualizando a produção cinema- para aquele espectador que deseje ir fundo

C
onsiderada leitura obrigatória do ci- tográfica ao seu momento material, à locali- e perpetuar o seu encantamento, desvelan-
nema, das artes, da linguística e da zação geográfica e, sobretudo, à verificação do-o em sua técnica. No cinema as histórias
comunicação, esta obra realizada a do contexto histórico em que foi produzida. são contadas por imagens e sons. ‘Ler um
quatro mãos e muita dedicação por Lau- A partir dessa sobreposição de olhares filme’ é saber interpretar os movimentos e
rent Jullier e Michel Marie, professores de de contexto autoral, percebe-se claramente os olhares, que modificam com o tempo, com
estudos cinematográficos da Universidade a contribuição de Michel Marie nas apro- o decorrer da história, com as mudanças de
de Sorbonne, é uma das maiores referên- ximações analíticas referenciadas histori- uso e o progresso tecnológico. Interessante
cias para os estudos das audiovisualidades camente pelo cinema. E nas escolhas das notar o modo como, professoralmente, os
na contemporaneidade. Mesclando história, produções pós-modernistas se percebe a autores tratam os elementos da linguagem
teoria e prática analítica, a obra apresenta preocupação estética de Laurent Jullier, ao cinematográfica: ‘caixa de ferramentas’. As-
ao leitor os principais elementos do cinema, optar por sua inclusão. Essa estruturalidade sim denominada a primeira parte da obra,
desvela as intencionalidades de produção de analítica proposta por Marie e Jullier (2009) de cunho essencialmente teórico, objetiva
uma preciosa filmografia composta por 26 fil- contribui para o entendimento das sequên- instrumentalizar o leitor ao entendimento
mes, sendo dois brasileiros: o clássico Deus cias fílmicas em sua complexidade. Ao que dos procedimentos de análise utilizados no
e o diabo na terra do sol (1964), dirigido por parece, a localização cultural, histórica e corpus deste livro.
Glauber Rocha, e o filme Cidade de Deus geográfica expande a visão analítica e pro- As ferramentas caracterizam o estilo
(2002), dirigido por Fernando Meirelles. A porciona ao leitor maior esclarecimento a em seu sentido mais amplo, como a arte de
edição em português, com boa tradução de respeito da essência fílmica. Possibilitando, contar uma história por meio de imagens, e
Magda Lopes, foi publicada no ano de 2009 além de uma exploração pós-linguística das compreende desde a escolha dos atores e ce-
pela editora Senac, São Paulo. obras, uma aproximação que encontra ba- nários às regulações técnicas, disposições de
Ao contrário de muitas obras que versam ses na teoria contemporânea do cinema, na pontos de vista, pontos de escuta e outros.
sobre cinema, este livro se preocupa em en- semiologia e na psicanálise. E que se am- Para proceder a ‘leitura de um filme’ (termo
cantar o leitor, levando-o com fluidez a uma plia ao pós-estruturalismo francês, vislum- corriqueiramente utilizado ao longo de todo

036 PANORAMA Goiânia, v. 7, n. 2, p. 36-38, ago/dez. 2017 . ISSN 2237-1087

Autor Correspondente 1: patriciaquitero@gmail.com


Recebido: 15/11/2017 Aceito: 20/22/2017 Publicado: 22.12.2017
PANORAMA Goiânia, v. 7, n. 2, p. 36-38, ago/dez. 2017 . ISSN 2237-1087 Este artigo está licenciado com uma Licença Creative Commons.
Atribuição Sem Derivações 4.0 CC BY-NC-ND.
o texto) se devem desvelar as figuras fílmi- nem sempre é consensual nas análises. As- uma sequência. As metáforas estilísticas en-
cas presentes na narrativa e classificá-las sim, para entender melhor sua composição fatizam os atrativos da força à trama.
segundo sua ordem de grandeza: intencio- é necessário separá-la em ruídos (sonoplas- As análises realizadas no ‘nível do filme’
nalidade no nível do plano (situada entre tias que povoam o imaginário do especta- permitem refletir com certo grau de clareza
dois cortes, conduz a um detalhamento de dor), músicas (trilha sonora – determinada o posicionamento ético e estético da obra.
parâmetros técnicos); analisá-la no nível da pelo gênero fílmico; enfatizam sentimentos, Os recursos da história se mostram interes-
sequência (combinação de planos que com- embalam romances e produzem efeitos com- santes à medida que expandem para uma
põem uma unidade, conduz ao encadea- plexos; muito dependente da cultura musical possibilidade analítica comportamental dos
mento/choque das imagens justapostas) ou dos espectadores) e palavra (falas de efeito personagens na trama. Da mesma forma,
mesmo no nível do filme inteiro (combina- direto, entonações e sussurros, diálogos e vo- a distribuição do saber é importante, pois
ção de sequências que conduz a uma aná- zes em off que constituem a trama). geralmente as tramas se configuram como
lise mais profunda de cenografia, códigos e A partir da análise no ‘nível da sequên- quebra-cabeças e somente a partir da aná-
objetos exteriores e contextualização) cia’ é desvelado o nível de observação que lise de toda a obra é possível interpretar na
É a partir da análise no ‘nível do plano’ nos interessa naquele conjunto de planos sua totalidade.
que se desvelam as principais tomadas de apresentado em uma unidade espacial, tem- Só é possível a definição de gêneros,
decisão do diretor. Decidir o posicionamen- poral, espaço-temporal, narrativo (ação) ou estilos e dispositivos analisando a obra na
to de uma câmera é se expressar por meio apenas técnico. Deixa o espectador atento e sua totalidade. Apesar de parecer um rótulo
de imagens. Preferir a sombra ou optar por com um bom distanciamento para captar o popular, as etiquetas de gênero, segundo os
uma paleta cromática é construir uma lin- ‘discurso oculto’ e outros efeitos de sentido autores, parecem dizer mais sobre o conteú-
guagem. Definir um traje, o penteado do figurado. Os pontos de montagem são deter- do do que o estilo: fantasia, ficção científi-
ator, a cor das paredes, ou mesmo selecio- minados como a interrupção do fluxo visual. ca, romance, faroeste, kung-fu, policial, es-
nar os objetos de composição para a com- As formas mais conhecida e usuais são o pionagem. Isso parece ser mais importante
posição da mise en scène fazem parte da corte seco e a fusão. Porém, quando se trata para o espectador.
análise no nível do plano, independente do de passagem espaço-tempo é preciso modi- E por fim e não menos importante, o
seu tempo de duração, chegando a dois mil, ficar o ambiente sonoro. A montagem em jogo com o espectador. Todos os filmes mo-
como nos filmes de ação, que contabilizam ‘L’, denominada L-cutting, a sobreimpressão, delam um espectador. A participação (iden-
100 planos por minuto. O ponto de vista, se- as substituições e as incrustações (compo- tificação cognitiva) dá ao espectador a ideia
gundo os autores, talvez seja o mais impor- siting) são explicadas em detalhes. O poder de pertencimento a um grupo. A ideia de
tante parâmetro no nível do plano, uma vez da montagem referencia as elipses, muito transgressão muitas vezes é recebida como
que tem duplo sentido – óptico e moral. Nas comum nas narrativas fílmicas. Sempre im- um envolvente convite para sair do lugar co-
formas mais habituais do cinema narrativo plicando uma mudança de espaço-tempo, é mum. A cumplicidade também dá a ideia de
essas duas acepções se encontram ligadas, designada como um salto na narrativa e ob- valor compartilhado e funciona como uma
pois a câmera utiliza o espectador como jetiva dar ritmo e fluidez a partir de raccord espécie de segredo compartilhado com o
testemunha, proporcionando-lhe o ponto de de movimentos e raccord de direção. Inte- espectador. A vertigem, muito utilizada em
vista imparcial, invisível e privilegiado. ressante notar como os autores remontam o filmes pós-modernos, é um recurso envol-
Atuando em um mundo tridimensional o raccord de olhar, idealizado no cinema mudo vente, de base psicológica, que leva o es-
operador faz escolhas, como o comprimento para explicar as narrativas. pectador pra fora de sua realidade.
do eixo da objetiva (relativo à proximidade A cenografia abarca, segundo os autores, Ao término da verificação das ferramen-
ou distanciamento dos planos, levando em a coloração de atores e cenas e a reproduz tas inicia a segunda parte da obra, denomi-
consideração a perspectiva e a profundi- em cinco tipos: vitrine, galeria, tribunal, cir- nada análise de sequências. É interessante
dade), a lateralidade (centralização e des- co e parque. A cenografia de vitrine supõe perceber o cuidado com a escolha dos fil-
centralização) e a verticalidade (planos em um espectador livre para mover seu olhar mes e das sequências. Segundo os autores,
desníveis – câmera alta, baixa), seguidas de perpendicularmente à margem da cena. As era preciso abranger uma vasta paisagem
frontalidade de enquadramento e paralelis- câmeras também possuem autonomia de ao longo da história do cinema. Produções
mo (desenquadramento). A distância focal e movimento e podem avançar ou recuar, mas de um continente a outro. “A censura, a
a profundidade de campo definem, segundo a distância do sujeito varia de acordo com o técnica, a moda, o mercado, o talento in-
os autores, a quantidade de objetos da cena eixo. A cenografia de galeria, o flâneur, vai dividual e todo o tipo de força exerceram
(ainda regulando a construção do ponto de de uma vitrine a outra e acompanha o movi- influência [...] escolhemos seis blocos de
vista). Enquanto a distância focal indica a mento por um travelling lateral ou vertical, unidades estilísticas nesta vasta paisagem:
amplitude do campo visual, de um lado a quando se trata de uma cena de elevador, O cinema mudo; Os anos dourados dos gê-
outro, sendo possível exprimi-la em graus – por exemplo. A cenografia de tribunal assu- neros; Classicismo e lições de vida; O cine-
pode ser curta ou longa e não deve ser con- me o lugar do acusado. É baseada em campo ma na modernidade; A segunda onda de
fundida com abertura (extensão do diafrag- e contracampo. Na cenografia de circo o ator Hollywood e A era pós-moderna” (JULLIER;
ma), podendo fazer uso das objetivas grande é o centro e toda cena gira em torno dele (no MARIE, 2009, p. 16).
angulares, a profundidade de campo indica sentido literal, muitas vezes com o uso de O início de cada ‘bloco’ é fundamentado
a nitidez no sentido do eixo da objetiva e travelling circular). A cenografia de parque em uma página dupla seguido por análises
configura a experiência cotidiana do olhar tem fluidez e autonomia para realizar traje- de sequências, minuciosamente escolhidas
humano. Um espaço fora de foco serve aos tos livres, tanto de lateralidade quanto de e justificadas pelos autores entre ‘trechos
interesses da subjetividade e ao deslocamen- horizontalidade, verticalidade e frontalidade. brilhantes’ e ‘momentos vazios’. Este úl-
to da atenção; também se pode trabalhar a Todos os pontos de vista são possíveis. timo de suma importância para eles, uma
partir de foco duplo. Suspense e coup de théâtre são efeitos vez que foi riscado da memória dos espec-
Os movimentos da câmera delimitados produzidos ao longo da narrativa relativos tadores. “O brilho cega e evidencia o êxito
aos planos panorâmicos, travellings (realiza- ao gênero, pressupõe o uso de linguagem do público e da crítica tendendo a tornar a
dos sobre trilhos, dolly ou mesmo à bordo própria, muito saber e investimento. Habili- dissertação facultativa” (JULLIER; MARIE,
de navios), steadcam (inventada por Garret dades cinematográficas auxiliam, mas o pro- 2009, p. 17). Ao todo foram analisadas 26
Brown em 1972) e os recursos de zoom e de tagonista é a peça fundamental da trama. sequências distribuídas em seis blocos, des-
distorção aparente da imagem, buscam a O coup de théâtre ou a simples surpresa fa- critos a seguir:
fluidez dos movimentos e a manejabilidade zem parte do enredo. Efeito clipe é quando
da câmera. Luzes e cores: é consenso entre a música impõe ritmo à sequência e quando a) Cinema mudo: filmes: Viagem à lua - 1902,
os autores de que este é o mais valoroso a voz evoca objetos que a imagem materia- A general - 1926 e Outubro - 1928;
dos recursos do cinema, que o diferencia da liza em duas dimensões. Ou mesmo quando b) Os anos dourados dos gêneros, filmes:
imagem videográfica ou técnica. Os matizes os ruídos parecem fazer parte da paisagem O médico e o monstro - 1941, À beira do
e nuances de cor no cinema são mais for- sonora. No efeito circo, ao contrário, o som abismo - 1946, Cantando na chuva – 1952 e
tes e a sua regulação é denominada pelos acompanha a ação, cadenciando-a como se Johnny Guitar - 1954;
realizadores dos filmes. O direcionamento fosse um acompanhamento do desenrolar c) Classicismo e lições de vida, filmes: Hotel
da luz apoia a história e enriquece o retrato da cena, enfatizando-a, mas sem caricaturar, do Norte – 1938, Crepúsculo dos deuses -
psicológico dos personagens. As combina- como a batida de uma trilha sonora. Ambos 1950, Quando voam as cegonhas – 1957 e
ções audiovisuais: embora sua interação seja os efeitos, ao seu jeito, envolvem o especta- Um corpo que cai - 1958;
perpétua, para os autores o entendimento da dor. As metáforas audiovisuais, designadas d) O cinema da modernidade, filmes: O séti-
composição da paisagem sonora é a parte como transposição por analogia, funcionam mo selo - 1957, A aventura - 1960, Olhos sem
mais difícil da leitura de filmes. Sempre car- dentro do contexto da trama e servem como rosto - 1960, Uma mulher é uma mulher -
regadas de juízo de valor, sua combinação símbolos, aplicando camadas de sentido em 1961 e Deus e o diabo na terra do sol - 1963;

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e) A segunda onda de Hollywood, filmes:
Professor aloprado - 1963, Sem destino -
1969 e Apocalipse now - 1979;
f) A era pós-moderna, filmes: Highlander, o
guerreiro imortal - 1986, Titanic - 1997, Amor
à flor da pele - 2000, O senhor dos anéis: a
sociedade do anel - 2001, Cidade de Deus -
2002, Kill Bill, vol. 2 - 2004 e Shrek 2 - 2004.

Ao final do deleite das 288 páginas é


possível entender que todo ‘plano’ tem um
motivo para ter sido filmado de um determi-
nado jeito e não de outro. É possível enten-
der o que há por trás das intenções de um
diretor ao optar por aquela cena. Assim, é
nítido perceber a presença do ferramental
linguístico que transforma o material fílmico
em espetáculo. Sem sombra de dúvida, o fa-
tor de diferenciação da obra ‘Lendo as ima-
gens do cinema’ a tantas outras disponíveis
no mercado editorial está na formação cate-
drática dos autores, que conseguiram aliar,
de forma didática: conteúdo de altíssima
qualidade e prática analítica fundamentada
em teorias clássicas e contemporâneas; e o
melhor, dispondo de uma linguagem fluida
e acessível a todos os amantes e estudiosos
da sétima arte.

1. Patrícia Quitero Rosenzweig

Doutoranda em Arte e Cultura Visual pelo


Programa de Pós-Graduação em Arte e Cul-
tura Visual (UFG). Mestrado (2008) em Cultu-
ra Visual pela mesma instituição de ensino
superior. É professora do curso de Publicida-
de e Propaganda da PUC Goiás.

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