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CRESTRON
A era da automação predial
Hoje, qualquer projeto residencial ou predialrecebe todas as previsões necessárias
para os sistemas hidráulicos e elétricos, na concepção da arquitetura.
Assim também deveria ser para a automação
Há aproximadamente 130 anos,
passávamos por um período de tran-
sição da luz de lampião para a luz
de lâmpadas incandescentes. Cer-
tamente os mais conservadores e
críticos da época diziam que a luz
elétrica era algo desnecessário, um
luxo com alto custo e que dificil-
mente se tornaria essencial para o
dia a dia.
E hoje? Você consegue viver em
uma casa sem luz elétrica ou sem
água encanada? Impossível não é?
O que pensar então se no edifício
onde você mora não existisse infra-
estrutura para energia, que alimenta
os elevadores e/ou os circuitos de
iluminação, as bombas de recalque,
os portões de acesso e etc... Já
pensou você ter que descer e subir
alguns andares com baldes de água
para o seu apartamento?
Percebe-se assim o quanto os sis-
temas hidráulicos e elétricos estão intrínsecos
na arquitetura de prédios e residências. Prati-
camente é impossível implementar uma solução
arquitetônica sem estes sistemas.
Nos tempos atuais, é possível afirmar que,
tal como os sistemas citados anteriormente,
o sistema de automação também deve estar
intrínseco na arquitetura.
Hoje qualquer projeto, seja residencial ou
predial, na concepção da arquitetura, recebe
todas as previsões necessárias para os sis-
temas hidráulicos e elétricos. Assim também
deveria ser para a automação, que são essen-
ciais, principalmente para edifícios, com suas
salas Building Management System, espaço nos
shafts, quadros próximos aos sistemas elétricos,
tubulações, eletro calhas, enfim, tudo o que for
necessário para o gerenciamento e operação do
edifício (facilities manager). Há também, para o
caso das residências, as salas técnicas, paredes
Por Ricardo Honório / Crestron do Brasil
com espessuras adequadas para quadros, forros
de gesso e tubulações, entre outros. O ideal é
que esses devidos “espaços” sejam concebidos
ainda na arquitetura e sem dúvida nenhuma,
eles influenciam muito no projeto.
Nos tempos atuais, quando se discutem,
cada vez mais, temas como aquecimento global,
eficiência energética, qualidade de vida, otimi-
zação do gerenciamento entre outros, é difícil
pensar em edifícios sem o conceito de susten-
tabilidade, pois imagine operar um prédio com
bombas de águas servidas, pluviais, níveis dos
tanques de água, de óleo, síntese de falhas do
gerador, circuitos das áreas comuns (que cada
vez são bem mais numerosos, pois já fazem
parte de decoração das fachadas e do interior),
detecção de incêndio, câmeras de segurança,
controle de acesso, comunicação e ar condi-
cionado , que junto com a iluminação podemos
considerar como “vilões no consumo”.
artigo
Para integrar todos esses sistemas,
com objetivo de buscar a eficiência
energética e a facilidade de geren-
ciamento, a automação surge como
resposta a essas demandas através
de empresas como a Crestron, que
oferece uma linha de produtos com
mais de 1600 itens. As soluções
da empresa baseiam-se, resumida-
mente, em um processador Risk, com
uma rede dedicada (protocolo 485
modificado e dedicado), denominada
de Cresnet. A composição a partir da
CPU DIN-AP2 é capaz de processar a
lógica de funcionamento, controlar
outros sistemas em RS-232, infra-
vermelho (IR), relés e contatos secos
I/O (imput Output de 0-10vcc variá-
vel ou 24Vcc fixo) e comunicar-se
com a plataforma Windows.
Com isso, o controle e o geren-
ciamento podem ser feitos a partir de
qualquer computador. Uma vez a que
CPU esteja conectada à internet, ela pode ser
controlada e gerenciada através de um ende-
reço (IP) com softwares dedicados como o Room
View e o e-Control.
Entre os módulos dedicados da empresa,
estão os módulos:
DIN-1DIMU4 - para controle e dimerização
de cargas universais, transformadores magnéti-
cos ou eletrônicos e também cargas indutivas.
DIN-4DINFLV4 - para dimerização de lâmpa-
das fluorescentes.
DIN-8SW8 - para controlar (on/off) cargas de
alta corrente e indutivas.
DIN-2MC2 - para controle de motores com
Infraestrutura
lógica embutida de abrir, fechar e parar.
DIN-A08 - para sinais analógicos ou digitais
de 24V, aplicável sempre para coletar sinais e
gerar uma ação específica de controle.
DIN-IO8 - para entrada e saída de sinais vari-
áveis de 0-10v. ■