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Em acústica temos: fontes sonoras; meios de propagação com anteparos que causam
difração, reflexão ou absorção; e receptores. As fontes sonoras podem ser abstraídas
para pontuais, em linha ou de superfície. Além disso, as fontes sonoras podem ter
padrões de diretividade diferentes, como os monopolos, dipolos, quadrupolos e outros;
muito estudados na aeroacústica, uma subdivisão da acústica.
O meio de propagação do som possui propriedades físicas que podem ser mensuradas, e
em geral a pressão sonora é a propriedade de maior interesse. A pressão sonora é uma
oscilação da pressão absoluta do meio no qual a onda se propaga. No caso do ar no
planeta Terra, a pressão atmosférica possui uma ordem de grandeza muito maior que a
pressão sonora, sendo a primeira da ordem de 10325 Pa, e a pressão sonora audível de
20 micro Pa até cerca de 1000 Pa. Veja que a pressão sonora audível varia tanto com a
frequência na qual a onda sonora se propaga, esse estudo está associado a audibilidade,
um tópico da psicoacústica.
A onda sonora pode ser descrita em termos de uma equação matemática contendo a
amplitude da pressão sonora e uma relação de fase da pressão e da velocidade de
partícula, para um ponto do espaço no meio que a onda se propaga. Essa equação
considera a velocidade da onda sonora no meio e, em geral, tal velocidade varia com a
temperatura do meio de propagação.
Índice
1Exemplo de ramos da ciência que estudam os fenômenos acústicos
o 1.1Engenharia acústica
o 1.2Física acústica
o 1.3Psicoacústica
1.3.1Som audível
1.3.2Sensibilidade do sistema auditivo
1.3.3O sistema auditivo como analisador sonoro
1.3.4Fenômenos psicoacústicos
o 1.4Acústica arquitetônica
o 1.5Acústica ambiental
o 1.6Música
o 1.7Medicina e fonoaudiologia
o 1.8Aeroacústica
2Outras áreas
3Ver também
4Referências
5Ligações externas
Otto von Guericke, em 1650, provou que o som não se propaga no vácuo.
Som torna-se audível se a pressão sonora for entre 0,00002 Pa e 200 Pa e a frequência
estiver entre 20 e 20000 Hz.
A sensibilidade auditiva está máxima entre 600 e 4000 Hz, e diminui significativamente
abaixo e acima desses limites como mostra a curva do limiar da audição.
A sensação de volume sonoro pode ser aproximada por uma grandeza que depende de
forma logarítmica da grandeza física pressão sonora. Esta grandeza é o nível de pressão
sonora NPS que usa a pseudounidade decibel - dB - para indicar que se trata de uma
grandeza logarítmica. Usa-se a décima parte (deci) do Bel dado que 1 dB corresponde
aproximadamente à menor diferença de volume sonoro que é percebida. A pressão de
0,00002 Pa (menor pressão sonora que produz uma sensação auditiva) corresponde a 0
dB e a maior pressão sonora audível que é de 200 Pa corresponde a 140 dB.
Em 1863, Helmholtz fez estudos sobre a análise dos sons e a teoria da audição para
explicar como se faz, na cóclea (parte anterior do labirinto, ou orelha interna), a
discriminação da frequência dos sons. Porém, foi Békésy quem conseguiu explicar nos
anos 1940 como funciona a discriminação das frequências dos sons no ouvido interno.
Numa sala fechada, a onda sonora é refletida várias vezes pelas paredes, teto e piso.
Chamamos esse fenômeno de reverberação, sendo que o tempo de reverberação [2] é
definido como o intervalo de tempo que leva para um som interrompido decair 60 dB
nesta sala fechada. Cada sala possui um valor ideal em termos do tempo de
reverberação, dependendo do uso do ambiente. Tais valores ideais variam de país para
país, mas no Brasil eles são definidos pela norma ABNT NBR 10.152 [3].
A observação de que a altura do som produzido por uma corda vibratória varia com o
seu comprimento é atribuída a Pitágoras (século VI a.C.) descoberta que o levou à da
escala musical, em que ainda se baseia a música ocidental.
Além disso, usam-se diferentes métodos acústicos para alívio de dores, destruição de
cálculos, tratamentos dos mais diversos e para o diagnóstico, por exemplo no caso do
estetoscópio ou do ultrassom.
A Wikipédia possui o
Referências
1. ↑ «A primeira sala do mundo sem eco! - Portal Acústica». Portal Acústica. 5 de
setembro de 2016
2. ↑ «Tempo de Reverberação Ideal». Portal Acústica. 22 de maio de 2016
3. ↑ «ABNT Catalogo». www.abntcatalogo.com.br. Consultado em 17 de dezembro
de 2017
4. ↑ «O que é Aeroacústica e quem trabalha nessa fascinante área? - Portal
Acústica». Portal Acústica. 25 de outubro de 2017