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UNIVERSITÁRIA
Abstract: The work consists of analyzing the surface water drainage system of the University
City. For this it was verified in which ways it will be necessary to size the drainage system. To
verify the flow rate, the rational method was used, which is indicated for drainage areas up
to 2 km². With the Pluvio 2.1 software the parameters of the rainfall equation for the City of
Engenheiro Coelho were determined. The city has a topographic divider, so the project was
divided into Sub-basins I and II. For these sub-basins, the furthest path that the water travels
was determined in order to calculate the time of concentration, with the main purpose of
verifying the gutter capacity and subsequently carrying out the sizing of the surface water
drainage network project for the University City.
1 INTRODUÇÃO
De acordo com o DNIT (2006), com a migração da população para áreas urbanas
necessitou-se a construção de rodovias e consequentemente ocasionou mudanças no meio
ambiente. Por essas condições foi necessário a implantação de sistema de drenagem para
transportar a água superficiais, esse sistema é composto por: sarjetas, bocas de lobo, poços
de visita, galerias e estruturas especiais.
Segundo o DNIT (2006), sarjeta tem como finalidade conduzir a água precipitada sobre
a via e conduzi-la até o local de captação, normalmente esse local são as bocas de lobos. A
altura d’água na sarjeta influencia na capacidade de engolimento de uma boca de lobo
juntamente com sua localização e espaçamento.
De acordo com o Manual de drenagem urbana PR (2002), a boca de lobo deve captar
e conduzir as vazões superficiais para as galerias. Nos pontos mais baixos do sistema viário,
deverão ser colocados com vistas a evitar a formação de zonas mortas como: alagamentos e
águas paradas. As bocas de lobo são classificadas basicamente em três tipos, sendo elas:
simples, com grelha e combinada. (DNIT, 2006).
Segundo o Manual de Drenagem SP (2012), poço de visita são elemento que permite
a limpeza da rede. Os mesmos são instalados onde ocorrem mudança de direção, declividade
ou diâmetro, trecho com comprimento longos, com finalidade de facilitar a inspeção e
limpeza.
De acordo com o DAEE (2005), no dimensionamento da rede drenagem deve ser
verificado a velocidade máxima de escoamento, o mesmo apresenta alguns valores para
diferentes tipos de canais, para canal de concreto o mesmo estabelece velocidade máxima de
4 m/s.
O trabalho desenvolvido trata da análise do sistema de drenagem da Cidade
Universitária. Tendo como objetivo principal o desenvolvimento do projeto e verificar quais
vias serão necessários a implantação da rede.
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2 METODOLOGIA
tc ti t p (1)
0,385
L3
tc 57 *
H (2)
A intensidade da precipitação varia de região para região. Por esse fator, foi necessário
obter os parâmetros da equação da intensidade de Engenheiro Coelho. Devido a esse requisito
utilizou-se o Software Plúvio 2.1, para obter os parâmetros. Os valores encontrados foram:
Latitude 22°29’18’’; longitude 47°12’54’’; K 1985,007; a 0,139; b 18,22; c 0,876.
A partir dessas informações calcula-se a intensidade da precipitação pela Equação 3.
K * TR a
I (3)
(t b)c
8 1
z
Q0 0,375* *( y0 ) *(i) 2
3
n (5)
Q C *i * A (6)
3.0 RESULTADOS
a b
Figura 3 - Rede de drenagem da Sub bacia I interditado
Fonte: Autor, 2019.
Outras características que o Bairro apresenta são algumas vias que possuem
declividades muito elevadas, como pode ser visualizado na Figura 4. Já na Figura 5 pode ser
visto uma via não pavimentada.
Por sua vez, a Figura 6 (a) e (b) apresentam as condições das bocas de lobo da Cidade
Universitária.
a b
1985, 007*100,139
I 0,876
132,53mm / h
(13, 44 18, 22)
Com as informações adquiridas do arquivo dwg, do Software Plúvio 2.1 e através dos
cálculos mencionados anteriormente, verificou-se a necessidade da instalação da rede de
drenagem na cidade Universitária. Após a verificação, foi necessário realizar o
dimensionamento da rede de drenagem nas seguintes ruas: Lery de Sousa Duarte, Professor
Rosana Ehrhardt Vargas, Ana Clara de Moraes, Ivanilde leme da Silva Smoler e Av. Dr. Admir
Josafá Arrais de Matos.
A Tabela 1 apresenta os valores encontrado do dimensionamento referente a Sub
bacia I. Por sua vez, a Figura 9 apresenta o traçado da rede de drenagem da rua Lery de Sousa
Duarte e Professora Rosana Vargas, do trecho pertencente a Sub bacia I,
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(Continuação)
EXTENSÃO COTA TERRENO Vala (m) Declividade Diâmetro
TRECHO (m) Área (m²)
(m) MONT. JUS. Montante Jusante (m/m) (mm)
5i' - 5ii' 12.92 84.00 82.00 28496.17 80.30 79.90 0.0310 600
5ii' - 5i 12.73 82.00 80.00 29629.37 78.30 77.90 0.0314 600
5i - 7i' 13.62 80.00 78.00 30685.87 75.80 75.70 0.0073 800
7i' -8i' 10.37 78.00 76.00 31574.55 73.80 73.70 0.0096 800
8i' - 9i' 25.40 76.00 73.00 34090.09 71.80 71.00 0.0315 800
1o-2o 54.21 71.24 71.23 44071.06 68.94 68.43 0.0094 1000
2o-3o 54.03 71.23 70.87 63967.28 68.43 68.07 0.0067 1200
3o-4o 62.68 70.87 70.29 65314.11 68.07 67.69 0.0061 1200
4o-5o 66.91 70.29 70.15 101441.64 67.59 67.25 0.0051 1500
Fonte: Autor, 2019.
Por sua vez, a Figura 10 apresenta parte dos resultados da rua Lery de Sousa Duarte
do trecho da Sub bacia II.
A Figura 11 pode-se visualizar os resultados da parte final da rua Lery de Sousa Duarte.
Por sua vez, a Figura 12 apresenta os resultados da Av. Dr. Admir Josafá Arrais de
Matos.
Por sua vez, através da Figura 16 visualiza-se os resultados da parte final da Rua Arlindo
F. de Camargo e Cicero Benedito.
Através da Figura 17, visualiza-se o traçado do perfil da Rua Lery de Sousa Duarte.
5.0 Conclusão
6.0 REFERÊNCIAS
DIOGO, Francisco José D'almeida. Drenagem: Manual de projeto. 2. ed. Rio de Janeiro: Anais,
2008. 160 p.
PINTO, Nelson L.de Sousa et al. Hidrologia básica. Curitiba: Edgard Blucher, 1976. 212 p.
RAMOS, Carlos Lloret; BARROS, Mário Thadeu Leme de; PALOS, José Carlos
Francisco. Diretrizes básicas para projeto de drenagem urbana no Município de São
Paulo. São Paulo: Anais, 1999.
SÃO PAULO. Secretaria de Estado de Energia, recursos hídricos e saneamento. Guia prático
para projetos de pequenas obras hidráulicas. São Paulo, DAEE, 2005.
TUCCI, Carlos E. M. Gestão das Inundações Urbanas. Porto Alegre: Anais, 2005. 200 p.
VIEIRA, Marcela do Carmo; HONDA, Sibila Corral de Arêa Leão. Drenagem Ambiental e sua
relação com a drenagem urbana- estudo de caso em Dracena-SP. 2003. 11 f. TCC (Graduação)
- Curso de Arquitetura e Urbanismo, Universidade do Oeste Paulista, São Paulo, 2003.
WILKEN, Paulo Sampaio. Engenharia de drenagem superficial. São Paulo: Cetesb, 1978. 477
p.