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SOCIOLOGIA ECONÓMICA
Universidade Portucalense
Infante D. Henrique
(1997)
Universidade Portucalense Sociologia
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John Locke
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O docente:
Os discentes:
Fernando Jorge Leite Moreira
Ricardo Nuno Santos Oliveira Braga
Moinhos
Nuno André Lisboa da Silva
Porto, Fevereiro
de 1997
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Índice
INTRODUÇÃO.....................................................................................................pag. 5
ASSIMETRIAS REGIONAIS..............................................................................pag.
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CONCLUSÃO.....................................................................................................pag. 33
BIBLÍOGRAFIA..................................................................................................pag.
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Introdução
Surge-nos, de tal modo, a União Monetária como um passo decisivo para alcançar
uma sociedade Europeia tendo em vista o bem comum de todas as comunidades de que dela
fazem parte, pelo que pensamos ser imprescindível expor o efeito dessa mesma união em
Portugal, país onde residimos e sentiremos directamente as suas consequências.
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Victor Hugo
É bem sabido como tal acção catalisadora foi no século XIX desempenhada no
continente Americano, tal como no século XX em África pelo desejo comum da libertação do
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domínio ou da simples ingerência europeia, traduzido, pelo que toca ao Novo Mundo, pela
doutrina Monroviana da “América para os americanos”, e no Continente Negro por um vasto
movimento de emancipação expresso em fórmulas anticolonialistas e em comuns anseios de
desenvolvimento económico e social capaz de permitir ultrapassar o generalizado atraso das
condições de vida dos povos africanos.
A mitologia quer que “Europa” tenha nascido na Ásia. Filha do rei fenício Agenor, vai
ser a heroína de romanesca aventura cantada por gregos e latinos: seduzido pela sua beleza,
Zeus, incarnado sob as formas de um touro, rapta-a e condu-la para a ilha de Creta onde
floresce, então, a mais requintada civilização mediterrânea.
Aos gregos se deverá, além do vocábulo, uma primeira noção geográfica da Europa:
esta começou por designar as regiões a norte da Grécia.
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A falta de rigor nas contas públicas tornou-se aliás uma doença quase crónica da
economia nos últimos anos. Com raízes anteriores, tem uma nova restrição que advém do
contínuo e desordenado aumento do número de funcionários públicos (reflectindo algum
clientismo partidário). Ao crónico défice do Estado juntou-se nos últimos anos de forma cada
vez mais evidente um sistema de segurança social visivelmente infinanciável e à beira da
ruptura, que originou já em 1993 uma primeira alteração na fórmula de cálculo das principais
prestações nada favorável às expectativas dos contribuintes.
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uma prática de crédito caro (a única consistente com a estabilidade cambial imposta pelos
compromissos comunitários).
Os dois primeiros anos pós-adesão serão ainda de declarada luta anti-inflacionista, com
a inflação a cair para 9% e o défice do sector público administrativo a atingir os 3,9% em 1989.
A partir de 1988, é no entanto claro que Miguel Cadilhe, apesar da reduzida pressão do
desemprego (que caíra para 5%), sacrificará a estabilidade dos preços (que sobem nesse ano
13%) ao objectivo do crescimento.
O ano de 1990 ficará marcado por uma política já claramente despesista prosseguida
por Miguel Beleza, em resposta à pressão eleitoral. É nesse ano que os custos do novo sistema
retributivo se tornam claros e o défice do sector público administrativo começa de novo a
disparar: em 1990 atinge 5,4%, no ano seguinte sobe para 6,4%. Em 1991 a preparação da
entrada do escudo no S.M.E. acabará por originar uma política de “moeda forte” que se
prolongará pelo ano seguinte.
Em 1992 o escudo entra para o S.M.E. criando-se uma restrição adicional à condução
da política económica que passa a subordinar-se mais claramente ao objectivo da estabilidade
dos preços. A súbita instabilidade do sistema a partir daí (traduzida em três ajustamentos e na
alteração das bandas de flutuação) não facilitará essa gestão.
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revelam que a economia portuguesa ainda não conseguiu libertar-se da recessão em que
mergulhou a partir da segunda metade de 1992.
O facto de a contratação colectiva realizada durante os dois primeiros meses de 1994 ter
abrangido apenas um reduzido número de trabalhadores e de os aumentos salariais acordado se
situarem abaixo dos níveis actuais da inflação constituem uma referência adicional neste
domínio. Tudo somado, deverá implicar uma evolução ainda negativa do PIB durante o primeiro
trimestre de 1994.
Mas estas indicações recessivas coexistem com outras que apontam num sentido oposto.
Primeiro foram os industriais que referenciaram uma evolução mais favorável da sua carteira de
encomendas externa entre Outubro e Fevereiro. Depois foram as vendas de veículos comerciais
ligeiros que subiram 9,7% nos dois primeiros meses de 1994. Agora sabe-se também que o
consumo de energia eléctrica, corrigido das temperaturas e dos dias úteis, cresceu 2,4% durante
o trimestre terminado em Fevereiro, depois de ter diminuído em 1993.
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Assimetrias Regionais
O período de1994 a 1999 está a ser um período de grandes expectativas nacionais em que
a opinião pública parece convicta de que o futuro de Portugal passa pelo dinheiro que a
Comunidade Europeia nos atribui e da forma como nós mesmos o aplicamos, porque da correcta
aplicação destes apoios depende o nosso crescimento e desenvolvimento dentro da Comunidade.
Em 1975 foi tomado o primeiro passo com vista a promover o crescimento harmonioso das
várias regiões europeias, criando-se assim os F.E.D.E.R. (Fundo Europeu de Desenvolvimento
Regional). Já nesta altura os governantes viam com séria apreensão o atraso de certas regiões,
com medo de que o desenvolvimento gerá-se mais desenvolvimento e o atraso mais atraso, seria
como caminhar para a Europa a duas velocidades.
O F.E.D.E.R. surge assim como um conjunto de meios financeiros que visam servir de
apoio às políticas internas dos vários membros. objectivos de harmonização regional. Em
1985 foi feito o primeiro balanço da aplicação dos fundos obtidos, vindo-se a verificar o que
todos mais temiam; os ricos estavam mais ricos e os pobres estavam mais pobres; isto porque
regiões mais desenvolvidas tinham a possibilidade de concorrer igualmente aos fundos
comunitários, beneficiando igualmente de políticas que em princípio se haviam de aplicar em
regiões mais desfavorecidas. Foi então a partir daqui e com a entrada de Portugal e Espanha na
C.E.E. que mais se sentiu a necessidade de uma reformulação política, com a exclusão de
algumas áreas geográficas e critérios de aplicação ligeiramente mais rígidos. Estas primeiras
reformas ficaram conhecidas como Pacote Delors I.
Neste pacote eram privilegiadas as regiões de objectivo I (PIB per capita inferior a 65%
da média comunitária), os fundos visavam o incremento no sentido da chamada Coesão
Económica e Social. Mesmo assim a C.E.E. sentiu que os fundos não tinham sido suficientes
entre 1989 e1993, já que a necessidade de aproximação das regiões mais pobres a níveis
europeus era crescente, prevendo-se assim a duplicacao dos meios financeiros e investimentos
cada vez mais especificos para o desenvolvimento regional.
No período de 1994 e 1999 iria-se dar novamente atenção as regiões de objectivo 1 nas
quais estava inserida Portugal como um todo embora para termos estatísticos comunitários
apareça regionalizado.
Para Portugal as grandes expectativas nestes 5 anos de 1994 a 98 com a duplicacao de
fundos para 3500 milhões de contos seria agora mais que nunca e necessário uma aplicação
certa desses fundos nunca esquecendo a apreendendo sempre com os erros políticos de dez anos
de FEDER em que as assimetrias se viriam a agravar.
Em 1994 e criado o PDR com a intenção de um maior acompanhamento desses fundos
das políticas ate então implementadas.
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Para Portugal eram tidos dois objectivos o primeiro seria a aproximação dos níveis de
desenvolvimento de Portugal a medida Europeia; por outra a diminuição de fosso que separava
os níveis de desenvolvimento interno, e estas metas pareciam estar a ser atingidas.
Com efeito segundo os dados baseados no VAB per capita de 1980 par uma media e 200
do continente a região mais débil era a região centro a 65 da media nacional enquanto Lisboa e
o Vale do Tejo como região mais desenvolvida se encontravam a 174 por cento da media
nacional já em 1990 o valor absoluto do VAB para a região centro que se encontrava como a
mais débil era de 77 por cento e Lisboa e o Vale do Tejo estavam a 125 da media nacional.
Como se pode constatar as discrepância tinham assim diminuído para menos numa
primeira analise.
Em 1990 todo o desenvolvimento que ate então tinha sido ganho era agora posto em
duvida.
Com a publicação das estatísticas da Comunidade Europeia vem-se verificar que entre
1980 e 1992 Portugal realmente se tinha aproximado da media comunitária passando em 1980
de 56 por cento para em 1992 estar a 60 por cento da media comunitária. O primeiro objectivo
teria sido atingido?
Segundo o PDR tal teria acontecido, mas estes dados viriam a ser desmentidos
verificando-se na realidade em agravamento das assimetrias. * Tomemos agora em conta o
poder de compra em Portugal face a media Europeia de 100%.
As regiões centro concentra-se a 42%, Lisboa e Vale do Tejo a 69%, o Norte a 44%,
Alentejo a 44% e o Algarve a 48%. Portugal encontrava-se a 53%.
E entre 1986 e 1988 que mais se acentuam estas diferenças em que a região Norte se
mostra como a região mais atrasada. Em termos comparativos com a media Europeia passa dos
42% para 41,9 registando assim um decréscimo na media comunitária que por sua vez lá fora
tinha crescido mais rapidamente enquanto isto Lisboa e Vale do Tejo continuavam a aproximar-
se da média comunitaria estando agora a 67,8%.
Estes dados vem assim desmentir os valores de crescimento dados pelo PDR. * Uma
outra regiao exemplo de tal discrepância e a do Alentejo que entre 1986/89 representava 45,9%
da media comunitária e agora representa 36% passando assim a ser a região menos
desenvolvida.
E claro que nem todas seguiram o mesmo caminho por exemplo o Norte passa de 44%
para 54% em 1992 mostrando-se assim imprescindível investir nas regiões onde o investimento
possa ser mais reprodutivo.
Estes resultados vem a demonstrar a indiferença das políticas defendidas pela política
Nacional no que diz respeito ao PDR.
No PDR veio-se a verificar que se tinha cometido o mesmo erro dos primeiros fundos do
FEDER em 1975 em que todas as regiões ricas ou pobres tinham sido abrangidas pelo PDR, se
assim ano fosse Lisboa e Vale do Tejo nunca teriam beneficiado dos fundos do PDR já que se
encontram agora a 86% da media comunitária e os fundos só se destinariam a regiões que
estivessem a baixo dos 65%da media Comunitária.
A partir daqui surge uma Nova questão que será relativamente ao que vai ser o novo
PDR? E que impacto ira ter na nova economia regional e Nacional?
A nível Nacional as estatísticas dão-nos a conhecer que se crescermos sempre 1,75 acima da
media comunitária em termos do PIB precisaremos de 20 anos para subirmos por tanto que isto
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dizer que se hoje nos encontramos a 60%, daqui a 20 anos estaremos a cerca de 70% da media
Comunitária. Nomeadamente quanto a distribuição interna esta poderia fazer surgir cada vez
com mais forca a ideia da regionalização como algo indispensável para a harmonização do
crescimento das varias regiões nacionais. Como disse Fernando Gomes, Economista e
Presidente da Câmara municipal do Porto " Aquilo que me parece salientar...". Quadro
comunitário de apoio".
É claro que este pensamento não seria só valido para a região do Norte mas também
para as outras regiões como o Alentejo, já que e preciso ter consciência do que esta em causa.
Em termos de desenvolvimento nunca esquecer aquilo que se esta a passar e o que vai
suceder nos próximos anos.
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UNIÃO EUROPEIA:
NORTE E SUL E SUAS ESTREITAS DIVISÕES
As divisões de rendimento entre o Norte e o Sul na Europa estão a acabar isto acontece
mesmo quando todos sabem que as assimetrias regionais cada vez são maiores. Um exemplo
disso e a Grã-Bretanha onde o fosso entre ricos e pobres e cada vez maior.
No entanto um relatório de 120 paginas "Chesion" assume que só através das ajudas
dos fundos Europeus que se ira conseguir uma harmonização no crescimento regional na UE
aconselhando igualmente países como a Irlanda e a Espanha a não terem esperanças em que os
fundos se mantenham eternamente a seu dispor.
Estes fundos estão igualmente ameaçados pela entrada na União Europeia de novos
membros da Europeia de Leste, uma vez que a União prevê um decréscimo na ajuda, já que os
níveis de vida dos quatro países mais pobres aumentaram o que para Bruxelas significa que já
não será tão necessário ajudas tão altas, ajudas estas que ate agora correspondiam a 1/3 do
orçamento da União Europeia.
Segundo Mrs. Monika Wulth-Mathies, comissário dos assuntos regionais pela
Alemanha, as ajudas são com certeza um modo de estreitamento económico entre as nações.
Mas embora as grandes nações não sejam afectadas directamente elas vão beneficiar
indirectamente com a ajuda dos pequenos, especiamente com as obras publicas que os pequenos
países vão fazendo.
Esta estimativa diz que entre 30% e 40% do dinheiro Europeu vai novamente parar a
mão dos dadores tal como a Alemanha, Inglaterra e Holanda.
O período de maior ascensão dos quatro Irlanda, Espanha, Grécia e Portugal foi sem
duvida entre 1983 e 1993.
A Comissão diz ainda que uma competição extra nunca foi sinónimo de desemprego .
Um bom exemplo de sucesso económico e a Irlanda, que conseguiu maior crescimento
económico e a Irlanda entre os quatro, graças a um crescimento per-capita do PIB de 93,6 para
89,9 por cento da media Europeia.
Mas os sinais de desigualdade são bem evidentes quando Portugal tem os Açores como
uma das regiões mais pobres da Europa com um PIB per capita de 42%.
Como já foi dito a Grã-Bretanha e uma das regiões onde as assimetrias entre prospero e
um Norte pobre são mais evidentes apesar do sucesso das diminuição da taxa de desemprego,
estas assimetrias levavam a um aumento do numero de pessoas a viverem abaixo da linha de
pobreza. Confrontada com este tipo de situação em que umas se desenvolvem e outras não
Mas Wulf-Mathies respondeu dando quatro exemplos. O primeiro a Irlanda, a maneira
como soube captar o investimento dos EUA e da maneira como investiu nos recursos humanos.
O caso da Grécia em que a uma administração publica foi a grande acusada do
insucesso.
Um dos aspectos que a comissária frisou e a necessidade de ser mais selectivo na hora de
dar os fundos já que de momento 50% dos cidadãos da UE recebem subsídios de uma ou de
outra ordem.
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Na integração, as regiões mais pobres correm o risco de ficarem mais pobres e as mais
desenvolvidas de aumentar mais essa diferença (assimetrias regionais).
César das Neves contraria esta posição e defende que a igualdade das regras que a UEM
acarretara trará vantagens aos países mais pequenos e as suas empresas. Considera por isso que
quando as regras não são bem claras, a tendência e para ganharem os grandes. No entanto, o
aumento das diferenças entre regiões implica outros riscos ao qual António Romão refere que as
assimetrias poderão conduzir ao fenómeno de deslocalização de empresas para outras regiões
mais favoráveis o que implicaria um aumento do desemprego nas zonas atingidas.
O fundamental para Rocha de Matos e que para que uma empresa seja competitiva a sua
região também o deve ser. Por outras palavras, o bem estar de uma região dependera do índice
de produtividade que proporcionar a actividade económica.
No que diz respeito aos critérios de convergência, por volta de Fevereiro de 1996 era
considerado difícil Portugal entrar na moeda única já em 1999. Só o Luxemburgo cumpria neste
momento todos os requisitos de convergência estabelecidos no Tratado de Mastrich. No entanto,
dados recentemente comunicados pela OCDE, mostram que Portugal esta no bom caminho para
a integração.
Para César das Neves, primeiro entram os países que estiveram preparados e depois os
que se vão preparando e diz mais, se Portugal for mais cumpridor que a Espanha e a Itália, não
existem razoes para Portugal ficar de fora.
Álvaro Barreto, numa visão algo optimista, diz que não ha razoes de drama se Portugal
não entrar logo na moeda única, desde que fiquem bem definidas as relações entre os países que
estão na moeda única e os que ficaram a porta.
Se Portugal não entrar no grupo da frente e a Espanha o conseguir, não será tão mau
como isso, já que restara ainda uma margem mínima de manobra da taxa de cambio, o que
poderia favorecer as empresas nacionais face as concorrentes, nomeadamente os espanhóis diz
António Romão.
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• EMPRESAS
A moeda única influenciará a vida de todos os europeus. Daí que as incertezas levantadas
levam muitos a apostar no adiamento dos calendários estabelecidos na cimeira de Madrid. As
empresas são as que mais vão sentir com o Euro, a convergência lançará novos desafios às
mesmas: competitividade é a palavra de ordem.
A redução das taxas de juro é um dos efeitos positivos mais esperados pelas empresas. A
possibilidade de os empresários nacionais de beneficiarem de taxas de juro mais baixas ou iguais
às alemãs é um atractivo grande. O dinheiro mais barato significa maior capacidade de
investimento, o que seria uma situação bastante positiva para os nossos empresários. Uma coisa
bastante importante é que a criação da moeda única exigirá baixos níveis de inflação, déficit
orçamental e dívida pública.
É sabido que quando se faz a integração económica de uma zona mais pobre com uma
mais desenvolvida há o risco de a zona mais pobre ficar ainda mais pobre, porque os capitais e
as pessoas se deslocam. Para as empresas isto pode significar a sua deslocalização para outras
zonas. No entanto, o desemprego continua a ser uma principal preocupação para a Europa,
apesar de tentativas de vários políticos para resolver a situação.
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visível e será tanto maior quanto maiores forem o volume de transacções transfronteiriças, o
montante do numerário processado e a intensidade dos contactos que mantêm com o público.
Segundo o livro verde (sobre as modalidades práticas para a introdução da moeda única,
da comissão europeia), as empresas, e em especial os retalhistas, já em 2002, poderão operar
com Euros e recusar as moedas e notas nacionais. Isto poderá levantar alguns problemas porque
existirão clientes que quererão utilizar a moeda nacional. Por outro lado, se as empresas optarem
por moedas e notas nacionais, terão de manter equipamentos de manipulação e registos
diferentes para a moeda nacional e para o Euro. Eis aqui um investimento que as empresas terão
que fazer com a moeda única.
A transição para amoeda única no sector bancário apoiar-se-á numa política conduzida
pelo SEBC a qual implica que os bancos operem em Euros com o SEBC. Com isto, garante-se
que todos os bancos, independentemente da sua dimensão, sejam tratados em pé de igualdade
nas suas relações com o SEBC.
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Estes pormenores quanto à dupla indicação são importantes para familiarizar o comércio
a retalho e os cidadãos com a moeda única e posteriormente facilitará a passagem rápida e
completa para o Euro.
Cabe também aos bancos fornecer informações aos seus clientes sem as repercussões da
existência de uma moeda única sobre as suas operações financeiras e também garantir que o seu
pessoal tenha a formação adequada para fazer face a esta alteração.
• OS SISTEMAS DE PAGAMENTO
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O problema da conversão em Euros é mais complexo no que diz respeito aos sistemas de
pagamentos de pequenos montantes. Para estes sistemas de pagamento automatizados que
processam grandes volumes de operações não é viável um funcionamento assente
simultaneamente em duas moedas. O sector bancário optará pela manutenção destes sistemas em
moeda nacional até à passagem definitiva para o Euro.
• MERCADOS FINANCEIROS
• No que diz respeito ao mercado cambial das moedas participantes, a sua principal
consequência é o desaparecimento.
• Nos mercados obrigacionistas, uma vez que o prémio de risco cambial irá
desaparecer, os diferenciais de taxa de juro dependerão unicamente dos riscos de crédito e dos
prémios de liquidez. A moeda única irá criar um mercado obrigacionista muito mais amplo e
proporcionará oportunidades acrescidas em termos do volume das transacções, dos instrumentos
disponíveis e da dilatação dos prazos de vencimento. Por outro lado, certos emitentes
beneficiariam de uma melhor notação no que diz respeito à dívida expressa em moeda nacional
do que à dívida expressa em moeda estrangeira. As novas emissões de títulos da dívida pública
serão expressos em Euros. Tal, dará lugar ao mercado um sinal claro do empenhamento das
autoridades públicas na introdução de uma moeda única.
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• AS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS
• AS INSTITUIÇÕES COMUNITÁRIAS
Irão ter que alterar os textos legislativos. Actualmente os textos legislativos comunitários
contêm referências a uma ou a várias moedas nacionais. Todas estas referências deverão ser
alteradas. As alterações dos actos da Comissão deverão revelar-se mais fáceis do que as do
Conselho, que exigem disposições de execução a nível nacional. De qualquer forma todos os
textos legislativos devem ser analisados separadamente a fim de determinar as alterações
necessárias.
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mais reduzida do que a nível das administrações nacionais não deixa de ser importante mostrar
claramente a necessidade de prazos mais dilatados. Por conseguinte a Comissão já instittuiu um
grupo de trabalho inter-serviços incumbido de analisar as consequências da introdução do Euro.
• AS ADMINISTRAÇÕES NACIONAIS
• OS CONSUMIDORES
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O impacto sobre os consumidores deverá ser claramente examinado, deverão ser adoptadas
medidas de protecção dos seus interesses. As organizações que representam os consumidores
estarão vigilantes mas devem preocupar-se em dissipar os suspeitos e os receios e ultrapassar as
dificuldades.
Para certas pessoas, esta mudança será quase como uma mudança de identidade já que
têm o hábito de considerar a sua moeda como um símbolo nacional. No entanto, a identidade
nacional não corre perigo, pelo contrário, estará a enriquecer-se ao inserir um símbolo da
integração europeia.
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Um modelo Federal ou uma Confederação Europeia qual destes modelos será mais
benéfico aos nossos objectivos?
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ambiente desta que era a da avaliação das matérias constitucionais numa única política, qual dos
modelos se devera respeitar tendo sempre em conta que apenas a União nos permitira chegar
mais longe. Um outro ponto fulcral e o da tomada de decisões, como se devera proceder, qual
ser mais vantajoso para a CE a decisão por unanimidade ou por maioria. E dito por uns que
numa união de estados soberanos caso se chegue a um concessão este seria sempre preferível já
que nenhum pais mais pequeno sairia prejudicado por qualquer medida tomada.
Para outros o principio da maioria em concordância com o aumento de poderes de
decisão da Comunidade trará menos custos já que estes tem tendência da aumentar devido ao
alargamento da União seis para 15 membros desde os primeiros tempos da União Europeia, o
que se quer aqui analisar não os pormenores de ambos as filosofias mas antes o seu impacto
junto dos países membros. O principio da maioria tão defendida pelos federais pode ser posta
em duvida quanto a sua eficiência política como de integração económica quando se toma por
exemplo o tratado de Mastrich, em que se pode vir a concretizar tal procedimento da maioria de
72% levaria a que países que não quisessem aderir ao tratado fossem obrigados, mesmo na
hipótese do duplo voto em que alem do voto normal teria que se ter em conta a densidade
populacional que faria surgir o velho fantasma do comando UE por parte dos grandes países.
Desta maneira irai-se por em causa a União entre os membros podendo fazer ressurgir velhos
conflitos já que a Europa mais do que nunca estaria dividida por regiões em que cada uma iria
tentar prevalecer a sua forca sobre as outras seria o reacender das guerras Norte-Sul. Estes
conflitos aprovar-se-iam com a entrada de novos membros e com as mudanças estruturais nos
vários órgãos Europeus, mudanças essas que para uns seria de bom grado mas para outros seria
uma forma menos valida no impacto que o seu pais teria nas decisões da UE. Como se vê o
principio da maioria poderia nem sempre ser o mais democrático nem o mais benéfico na
construção da União Europeia. A conclusão a que podemos chegar e que e comparando os dias
da filosofia de voto tendo como ponto de vista o conflito versus cooperação seria então mais
favorável o principio da unanimidade já que a integração forcada de políticos não seria mais do
que um alimentador de oposições e conflitos que nada traria de bom a UE e iria contra todos os
princípios e objectivos para os quais a UE se tinha proposto desde da sua criação.
Um dos aspectos que temos de tomar em consideração na União Europeia e a sua ordem
económica e as regras que a regem que se esperam que sejam de cooperação continua entre os
vários estados membros principalmente sectores como a agricultura, transportes e energia
sectores que foram pioneiros das políticas de cooperação devido ao seu valor para as diversas
economias. O tratado de Mastrich em 1992 veio abrir novos horizontes em temas muito
importantes tal como o alargamento das políticas comuns e outros sectores economico-politico-
sociais dirigidos especificamente a esses sectores quer se sigam modelo económico centralizado
ou outra mais característica de um mercado que se espera aberto e sem barreiras apenas de
cooperação. Mas a construção permanece, por isso a necessidade de se definir que tipo de
política se devera optar, se a de uma política de mercado dirigida por um estado ou se por um
super-estado. Esta incerteza em nada favorece o clima vivido na União Europeia poderá piorar
caso algum membro volte a tomar medidas proteccionistas. Por isso o mesmo se torna
imperativo que se defina de uma forma clara as políticas a seguir, tentando evitar sobretudo um
novo rectificação dos tratados já existentes já que tal seria difícil e de elevados custos para a
Europa, Europa que por enquanto ainda não se ressentiu muito desta incerteza, pelo menos
enquanto durar o principio da unanimidade já que se o princípio da maioria foi posto em pratica,
então ai sim tais incertezas deverão deixar de existir!
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Neste texto vamos tentar analisar a opinião de quatro professores, que nos tentarão
elucidar acerca da União Monetária, da continuidade ou não da mesma, das consequências
previstas e de como se deverá desenrolar este processo, uma vez que se parar neste momento as
consequências deste acto poderão ser bem piores do que as que poderão surgir no futuro de uma
União Europeia e Económica.
Para Prize muito do sucesso envolve a França e a Alemanha; o exemplo dado por ambos
os países será muito importante, uma vez que os restantes países tenderão a seguir o seu exemplo
na esperança de se fortalecerem; uma união entre estas duas potências pode significar igualmente
uma maior unidade e cooperação entre os países membros para futuros objectivos comuns.
O ponto mais importante é a abdicação das moedas nacionais por uma moeda única, e ao
fazer-se tal gesto, em geral, nenhum país perde mobilidade económica porque as taxas de
câmbio, do ponto de vista do Prof. Prize, não podem ser mais encaradas como um processo
manipulador da economia, especialmente como estimulador do crescimento.
O Banco Central alemão foi o primeiro a compreender que uma política monetária
nacional já pouco valor tem, uma vez que as economias, e principalmente uma economia que se
quer global e de união, não se pode desconectar das restantes políticas praticadas no restante
mundo económico. Passou, assim, a época em que os países poderiam utilizar as políticas de
câmbio e, em especial, uma desvalorização, como método para estimular um crescimento
económico.
Podemos ainda retirar outras duas conclusões: a primeira é que, qualquer que seja a
política cambial utilizada, esta não irá provocar nenhum reajustamento macro-económico se for
usada, solitariamente, uma segunda posição: é a de que nem uma política monetária nem uma
política cambial poderão ser usadas com o intuito de fomentar um crescimento do rendimento
real.
Segundo o Prof. Prize a melhor forma de reajustar uma economia está nas mãos dos
próprios empresários; um choque negativo na economia deve ser encarado como um sinal de
mudança necessária: uma mudança para novos negócios, novas áreas de acção, em que mais
importante do que tudo será a forma como um empresário reage, uma vez que tal choque
dificilmente terá um impacto sobre todas as áreas económicas de uma nação.
Uma das questões a que o autor nos responde é a seguinte: deve ou não concretizar-se
uma união económica na Europa. Para tal ele vai abordar alguns pontos, em que o primeiro seria
a competitividade, seguido dos perigos de uma desvalorização que, como já vimos, se revela,
segundo o seu ponto de vista, uma política ineficaz.
Um outro ponto será os custos da transacção de uma moeda para outra, em que ele alega
que serão extremamente elevados, mas tal poderá não estar totalmente correcto.
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O risco de flutuação cambial é real, mas tal poderá ser minimizado se se juntarem
os esforços necessários para tal, deixando, assim, tais riscos para aqueles países que, no
princípio, ficarão fora da moeda única (esperemos só que tal política não sirva de pretexto para a
implantação de políticas proteccionistas).
Uma das pessoas que foi requisitada para comentar o trabalho do Prof. Prize foi o
Prof. Dr. Nishiyama, e que começou por dizer que está de acordo com o primeiro quando diz
que a maior vantagem da Moeda Única será a preservação do Mercado Único e que a grande
desvantagem será a utilização, no futuro, de medidas proteccionistas, embora a primeira
prevaleça.
Para o Prof. Dr. Nishiyama cada vez será mais necessário o estabelecimento de
políticas comuns entre as indústrias e entre todos os restantes intervenientes económicos. Só
assim se poderá aproveitar ao máximo todas as vantagens da Moeda Única e ultrapassar o mais
rápida e eficazmente possível todas as barreiras que se nos colocam.
está errado quando afirma que políticas de desvalorização não produzem nenhum efeito real nas
economias.
Do ponto de vista do Prof. Dr. Nishiyama uma valorização faria com que factores
importantes para o desenvolvimento do país ficassem mais baratos e, consequentemente, mais
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acessíveis, especialmente e na nossa casa um melhor acesso das PME’s a tecnologia industrial
tão necessária à sua competitividade com as restantes indústrias; sendo assim, os próprios
programas de cooperação sofreriam mudanças significativas, tornando-se assim mais baratos e
mais acessíveis.
Mais uma vez, e tal como o Prof. Prize, o Prof. Dr. Nishiyama alerta-nos para a
perda da nossa liberdade, importante para o nosso desenvolvimento. Ele diz o seguinte: “Unity is
the enemy of freedom. And variety is the real friend of freedom”. O Prof. Salin abordou
igualmente a questão da união monetária mas agora sobre um ponto de vista diferente, ele
propõe-se demonstrar se as zonas de comércio livre devem coincidir ou não com as zonas de
integração monetária, e a resposta para este professor é a de que tal não será necessário,
especialmente se se usar o pretexto de que tal iria evitar mudanças negativas na competitividade
das economias, ou mesmo de que se tal viesse a evitar o uso de políticas proteccionistas,
políticas estas que como já sabemos serão ineficientes já que exportadas e importadas, embora
possam ajudar uns sectores económicos, outros serão prejudicados.
Conclusão
Após a análise detalhada dos vários textos recolhidos nos mais diversos meios de
comunicação nomeadamente revista, artigos de jornais, livros consultados e textos fornecidos
pelo docente desta disciplina procuramos estabelecer uma conexão lógica entre os diferentes
aspectos estudados.
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económica
Confrontando-nos com as mais diversas visões conseguimos retirar uma opinião que
pensamos ser a mais correcta sobre Portugal na União Monetária e os problemas a actualmente
nos deparamos como seja o caso das assimetrias regionais.
Existem autores que defendem um modelo federal e outros um modelo baseado numa
confederação. Rejeitamos parcialmente estes dois modelos distintos já que o Modelo Federal que
assenta em um super-estado poderá sustentar o domínio dos países mais fortes tanto a nível
económico como político que poderá conduzir às assimetrias regionais e além do mais para
existir dinamização da economia é necessário a livre espontaneidade dos Estados Membros e não
uma restrição desses mesmos. Por outro lado, o Modelo Confederativo é carácter descentralizado
porque apoia-se no Príncipio da Unanimidade que protege os Estados Membros dos abusos de
poder de outros Estados Membros, visando um progresso homogéneo construído com base na
tradição e solidariedade. Contudo este modelo político não está isento de críticas visto ser essa
unanimidade uma vontade própria de todos os países, tanto ricos como pobres, ou estaremos na
presença de um mero jogo de influências?
Por estas razões decidimos defender um terceiro Modelo Intermédio que combata os
excessos de um super-estado (federalismo) e a passividade que poderá surgir nas tomadas de
decisão pelo Princípio da Unanimidade (confederalismo).
Este modelo defendido deverá assentar numa solidariedade espontânea com a utilização
do Princípio da Maioria para tomadas de decisão, não impedindo a dinamização dos grupos
intermédios e países menos desfavorecidos, já que a sua criatividade é indispensável para o
fortalecimento da economia de mercado, isto é, o jogo limpo.
Segundo uma visão optimista do Sr. Dr. Victor Constâncio considera que as empresas
portuguesas seriam beneficiadas devido a uma diminuição e a uma estabilidade cambial o que
lhes permitiria concorrer com as potências industrias de uma forma equivalente. Contudo será
que a política seguida nos últimos anos pelo governo de Cavaco Silva foi bem sucedida pelas
empresas. Não será esta uma visão demasiado optimista?
Mas não pense alguém que nos primeiros tempos de integração teremos uma economia
sólida porque como é esperado por todos não nos espera um cenário muito acolhedor o que
poderá levar a alguma descrença na opinião pública sobre a integração de Portugal na União
Monetária. Tal nos é advertido em recente artigo de opinião pelo Sr. Professor Doutor Cavaco
Silva referindo "Se Portugal não for seleccionado é minha difícil profunda convicção que o
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económica
nosso futuro colectivo será mais difícil e o bem estar dos Portugueses será prejudicado" e
afirmando mesmo que era lamentável que Portugal fosse excluído de acompanhar o passo da
construção Europeia que começa em 1999 já que para ele o mais difícil já está feito.
Esta última posição contraria aquela denunciada pelo Ministro Holandês dos Negócios
Estrangeiros publicadas recentemente em que afirma que Portugal não estaria preparado para
incluir o pelotão da frente para a integração na União Monetária.
Face a estas posições antagónicas vemo-nos obrigados a dar tempo ao tempo para retirar
a conclusão mais correcta e consensual da futura realidade que se nos deslumbra.
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Bibliografia
• José Augusto Fernandes, “Quanto custa a moeda única” In Revista Exame nº91 (12), ano 7,
Pgs.24-34
• Comissão Europeia, “Uma moeda para a Europa” In Livro Verde sobre as modalidades,
31/Maio/1995.
• Aníbal Cavaco Silva, “É preciso dizer a verdade a Portugal”, In Jornal Expresso n.º 1263,
11/Janeiro/1997, Opinião-Pg. 17.
• Lionel Barber, “EU`s North South divide Narrows”, In Financial Times, 24/Novembro/1996,
Pag.13.
• Prof. .Dr. Christian Watin, “The European Union: Source of Conflict or Cooperation?”,
apresentado no2 MPS Meeting In Viena, 8/Setembro/1996
• Fernando Gomes, “Assimetrias Regionais”, In Revista Cadernos de Economia. n.º27 (6), Ano
VII, Abril/Junho de 1994, Págs. 36 -42.
• Pascal Salin, “Trade Zones and Monetary Zones: To Link or Not to Link?”, apresentado no
M.P.S. Meeting In Vienna, 9/Setembro/1996.
• Victoria Curzon Price, “Monetary Union: Why Not?”, apresentado no M.P.S. Meeting In
Vienna, 9/Setembro/1996.
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M.P.S. - Mont Pelerin Society
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