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ANDRESSA LUDTKE
CAROLINE NOBRE
JULIANA CANAL
KÁRITA NUNES
MÁRCIO GALVÃO
VILA VELHA
2014
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ANDRESSA LUTDKE
CAROLINE NOBRE
JULIANA CANAL
KÁRITA NUNES
MÁRCIO GALVÃO
ARQUITETURA/CIDADE FLUTUANTE E
ARQUITETURA SUBAQUÁTICA (WATER SCRAPER)
VILA VELHA
2014
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RESUMO
LISTA DE FOTOGRAFIAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................5
2. DESENVOLVIMENTO.......................................................................................6
2.1. DEFINIÇÃO............................................................................................6
2.2. CARACTERÍSTICAS GERAIS................................................................7
2.3. UTOPIA OU REALIDADE.......................................................................8
2.3.1. Comunidades Ribeirinhas..............................................................8
2.3.2. NOAH..............................................................................................10
2.3.3. Trilobis............................................................................................12
2.3.4. Casa barco contemporânea.........................................................15
2.3.5. Restaurante Ithaa..........................................................................18
2.3.6. Lilypad............................................................................................20
2.3.7. SkyScraper.....................................................................................21
2.4. CRÍTICAS – PONTOS FORTES E PONTOS FRACOS.......................22
3. CONCLUSÃO..................................................................................................24
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................25
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1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. DEFINIÇÃO
Tais projetos têm como proposta principal abrigar grande número de pessoas, pois
como consequência do derretimento das geleiras, boa parte de espaços terrestres
serão alagados, faltando terra firme para toda a população mundial.
Todos estes projetos demonstram grande preocupação com o meio ambiente, sendo
autossustentáveis, tendo energia fotovoltaica que nada mais é que placas situadas
no telhado da edificação que colhem a energia solar. A energia coletada é
convertida em energia elétrica num transformador que será fixado em alguma parte
do edifício. Há também canalização de água de chuva com um sistema de filtragem.
A água é recolhida através de calhas, que guiam diretamente para o filtro, onde há
possibilidade de ser tratada também. Logo depois, ficam armazenadas em tonéis e
tendo um sistema de bombeamento, a água pode ser direcionada para a caixa
d’água e servir para descarga de sanitários, etc. Outro fator importante que está
presente nessas edificações é o tratamento de esgoto, já que a preocupação é
sustentável e despejar os dejetos na água fará com que polua. Alguns projetos não
incluem automóveis e outros teriam carro movido à bateria.
É importante ressaltar que são edificações vernaculares, todavia, o que deveria ser
ecológico e sustentável, acaba não tendo tanto sentido por conta da falta de
infraestrutura que a população tem. Não há rede de esgoto – nem fossas, usa-se o
rio e o mato das encostas para despejar dejetos humanos e o mesmo rio fornece
água para beber, cozinhar e tomar banho, não tem água encanada – e muito menos
tratada -, a maioria das vezes. A arquitetura flutuante, sem planejamento, causa a
mesma desordem, tendo uma paisagem urbana comprometida, assim como o bem-
estar.
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Existem também projetos que visam melhorar essa situação vivida pelas
comunidades ribeirinhas. Que apesar de conviverem com suntuosos hotéis e
restaurantes turísticos, são em sua maioria carentes de infraestrutura adequada. É
necessária, uma reforma que vise realmente, a permacultura, com a arquitetura
vernacular, usando materiais nativos, interagindo com a natureza e não a
degradando, trazendo soluções que valorizem a cultura local, que sejam
ambientalmente sustentáveis e viáveis financeiramente.
2.3.2. NOAH
2.3.3. Trilobis 65
histórica. No entanto, nada possui de pré-histórico, pois está equipada com as mais
modernas soluções tecnológicas, especialmente no que toca à autonomia e
produção de energia, assegurada por sistemas amigos do ambiente. Em 3,0 metros
abaixo do nível do mar, completamente submerso, há o globo observação
subaquática, na parte alta de acrílico resistente, abriga seis lugares sentados,
relacionados com computadores e software especial que permite que os habitantes
para personalizar a iluminação exterior e em tempo real para obter informações
sobre o leito do mar e os peixes abaixo. O casco do Trilobis é feito de aço e a
superestrutura de alumínio, o que significa que são 80 % reciclável. Isso é muito
importante do ponto de vista ambiental. As janelas de vidro são eletroquímicas, em
outras palavras, eles mudam sua opacidade, graças a um sistema eletroquímico
sofisticado. Isto pode ser feito manualmente ou automaticamente de acordo com a
forma como a luz está fora. Os painéis fotovoltaicos no topo capturam e armazenam
a energia solar necessária para os instrumentos no interior. Os motores elétricos são
movidos por células de combustível de hidrogênio que só produzem água potável
como material de resíduos, por meio de um processo eletroquímico.
As casas flutuantes ou anfíbias têm surgido ao redor do mundo como é exemplo das
casas flutuantes dos canais da Holanda, as casas-barco tradicionalmente servem de
refúgio a pessoas que não podem arcar com os custos da vida em terra. Depois da
Segunda Guerra Mundial, famílias de classe operária decidiram viver na água
porque havia falta de moradia em terra, e as velhas barcas usadas para navegação
nos canais estavam sendo vendidas a baixo preço porque a Holanda estava
renovando sua frota.
Existem mais de 10.000 barcos casa. E por volta de 2500 estão ancorados nos
canais ou arredores de Amsterdã. Há verdadeiros barcos, convertidos em barcos
casa. e casas flutuantes modernas, com fundações de materiais flutuantes como
betão. Os barcos são de propriedade privada e manter um barco em boas condições
é muito caro, algumas as mais simples, realmente se assemelham a barcos. Já
outros tipos são bem mais sofisticados, tendo um design super moderno como é o
exemplo do escritório +31 Architects.
É possível ver nos cortes dessa edificação, que uma parte da casa se encontra
embaixo do nível da água e a outra, acima. Isto não se deve a uma questão estética
ou algo parecido, e sim a uma questão estrutural para um melhor funcionamento da
construção. Para dar uma estabilidade a casa barco, é importante ter um volume
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mínimo de área construída abaixo da água. Este volume deve manter certa relação
entre o peso total da construção, para que possa suportar o peso total da casa.
"Todo corpo mergulhado num fluido em repouso sofre, por parte do fluido,
uma força vertical para cima, cuja intensidade é igual ao peso do fluido
deslocado pelo corpo." (Siracusa, de Arquimedes).
Porém muitas das antigas não são ligadas, os canos para lançam diretamente no
rio, a prefeitura esta com projetos para acabar com isso, porem essas mudanças
geram custos altos aos moradores e alguns não possuem condições financeiras
para mais esse gasto.
"A água é mais limpa do que parece", disse Monique Jacobs, funcionária da agência
municipal responsável pela água e pelos barcos. Os canais são purificados, ela
explica, por meio da abertura das comportas duas vezes por semana, e com maior
frequência no verão, o que remove os dejetos. "Os pequenos peixes estão de volta,
e também pássaros que se alimentam deles", disse. "No passado, a água era
horrível. Fedia no verão".
Há limpeza da água, apesar de sua cor amarronzada, turva. "Os canais são
purificados regularmente", disse Ron Van Heukelom, um vizinho que mora em terra
e nunca mergulhou nas águas do canal. A purificação da água é necessária porque,
embora a maioria das 2,8 mil casas-barco de Amsterdã disponha de água encanada,
eletricidade e aquecimento a gás, poucas delas dispõem de esgotos, e por isso seus
dejetos continuam sendo lançados aos canais. A falta de instalações sanitárias nas
casas-barco é seu segredinho sujo, e ele não é encarado com apreço por uma nova
geração de proprietários, muitos dos quais se instalaram nas casas-barco durante os
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O restaurante Ithaa pertence ao Hotel Conrad das Ilhas Maldivas, arquipélago situado
no Oceano Índico, sua inauguração se deu em abril de 2005, sendo o primeiro
restaurante submerso do mundo. O projeto de 5 milhões de dólares, feito pelo escritório
de arquitetura M.J. Murphy na Nova Zelândia, construído em Singapura e transportado
para a ilha.
A técnica utilizada para a construção do restaurante foi à mesma que se utilizada para a
construção de grandes aquários, mas a situação nesta situação é inversa, pois as
pessoas ficam cercadas, e a vida marinha, fica livre em seu hábitat natural. Tendo uma
estrutura cilíndrica, feita com acrílico, é um túnel de 5 metros de largura instalada sobre
estruturas de aço fixa com silicone, a pressão e a oscilação da maré foram levados em
consideração para tal construção.
Este restaurante é o único do mundo totalmente envidraçado, com visão panorâmica de
270 º, se encontra a 5 metros a baixo da superfície e é cercada por recifes de corais, sua
lotação máxima é de 14 pessoas. Esse resort de luxo vai além de um restaurante,
também tem uma suíte subaquática, onde o visitante se hospeda em meio a um
"caleidoscópio de vida marinha".
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2.3.6 Lilypad
No entanto, habitar e manter uma cidade como esta seria altamente custoso do
ponto de vista financeiro. Como dito no início, trata-se de mais uma ideia de solução
para a ocupação do planeta, longe das grandes áreas adensadas no continente.
2.3.7. SkyScraper
Segundo o trecho acima, se essas espécies podem ser eliminadas apenas com as
remadas, provavelmente, são sensíveis também à presença de casas flutuantes ou
subaquáticas. Outro fator importante é que onde as casas estiverem localizadas, o
que estiver sob a água, não recebe luz solar, prejudicando o processo de
fotossíntese. Os organismos clorofilados (plantas, algas e certas bactérias) captam
a energia solar e a utilizam para a produção de elementos essenciais, portanto
o sol é a fonte primária de energia. Os animais não fazem fotossíntese, mas obtém
energia se alimentando de organismos produtores (fotossintetizantes) ou de
consumidores primários. Como é possível ignorar tal agressão ao meio ambiente?
Se for analisada, a questão de uma cidade flutuante deve-se levar em conta que o
impacto será agressivo à natureza e talvez não seja sustentável suficiente para
cobrir os danos que a construção causaria no espaço habitado. Analisar a área a ser
construída e fazer um planejamento correto a fim de assegurar que os pontos
positivos sejam maiores que os negativos são primordiais. Outro fator que não pode
ser ignorado é a conscientização dos habitantes, tendo em vista que a água é
facilmente contaminada e poluída, tudo o que é despejado nela se difunde
rapidamente e a limpeza é trabalhosa, muitas vezes impossível de ser feita, no caso
de rios e mares onde a água é corrente. Há essa questão a ser considerada, a da
poluição que os próprios moradores podem evitar que seja feita e os arquitetos e
engenheiros tenham responsabilidade para efetuar o projeto apenas tendo toda a
infraestrutura para que não haja indesejáveis resultados para a humanidade.
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3. CONCLUSÃO
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Nunes, Lara. Casa flutuante é solução para zonas alagadas. Disponível em:
<http://www.portaldoarquiteto.com/destaques/arquitetura/4294-casas-flutuantes-
podem-ser-solucao-para-zonas-alagadas> Acessado em 28 de maio de 2014.