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ESCOAMENTO
DE FLUIDOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHA 2018-2
INSTITUTO DE FÍSICA
PROFESSOR JAILTON ALMEIDA
DISCIPLINA: FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II (FIS 122) P14
DISCENTES: KETLIN KARAN LIMA
HERTON ARAÚJO
ADONIAS SILVA
JANAÍNA BRAZÃO
THAILANE SOUZA
1. INTRODUÇÃO
O movimento dos fluidos é um dos problemas de maior complexidade dentro da
física, tanto na observação experimental como na descrição teórica. Esta
complexidade está ligada ao fato de se estar lidando com um sistema com um
número muito grande de constituintes, e se reflete no número de variáveis
necessárias para a sua descrição matemática. O escoamento dos fluidos pode
ocorrer dentro dos regimes laminar e turbulento. No primeiro caso ainda é
possível, em situações de grande simetria, obter-se uma descrição através de
expressões matemáticas simples. Porém, no último caso, só é possível uma
descrição estatística do escoamento, isto é através do valor médio da velocidade
e suas flutuações em torno deste valor. Ainda dentro do regime laminar, tem-se
que fazer a distinção se a energia dissipada durante o escoamento pode ser
desprezada ou não. Em caso afirmativo, a lei de conservação de energia
(Equação de Bernoulli) pode ser utilizada para calcular a velocidade e pressão
em diversos pontos de um escoamento. Se a dissipação é relevante, então é
necessário se usar a equação de Navier-Stokes, que é obtida ao se aplicar a
segunda lei de Newton para um elemento de fluido. Nesta equação, os efeitos
de dissipação de energia são descritos através do coeficiente de viscosidade η,
que mede a intensidade da força de atrito entre duas camadas adjacentes de
fluido. Neste experimento iremos observar e medir o escoamento de fluidos sob
a ação da força de gravidade. Serão realizadas medidas do tempo de
escoamento da água armazenada em um reservatório cilíndrico em função da
diferença entre os níveis inicial e final. Outras variáveis são o raio do orifício e o
comprimento da mangueira por onde a água escoa. As medidas de tempo de
escoamento são bem mais simples de serem feitas do que a medida da
velocidade instantânea do jato. No entanto, com as relações teóricas acontece
o inverso.
2. MATERIAL NECESSÁRIO
- Reservatório de água montado em suporte
- Copo calibrado de 1,5 litros
- Conjunto de 6 CAPs com furo central (2,5/3,0/3,5/4,0/4,5/5,0 mm de diâmetro)
- Bloco roscável para mangueira
- Conjunto de 6 mangueiras de diferentes comprimentos (40/50/60/70/80/90 cm)
- Cronômetro
- Régua
- Fita veda-rosca
- Balde de 5 litros
- Haste com garra
3. PROCEDIMENTO
Etapa 1) Completar o reservatório de água até o topo. Enroscar na saída da
válvula o CAP de ¾” com furo central de 2,5 mm. Nesta medida vamos assumir
que retirar 500 ml não muda a pressão da coluna hidrostática, portanto a cada
medida, a água recolhida no copo calibrado deve retornar para o reservatório de
água. Posicionar o copo sob a saída do reservatório e dispare o cronômetro
assim que a válvula for aberta. Recolha 500 ml de água no copo parando o
cronômetro assim que a marca for atingida. Anote e repita o procedimento para
os demais CAPS.
Etapa 2) Instale o CAP com orifício de 3mm e com o reservatório cheio, posicione
o balde com volume de 3 litros embaixo do suporte. Faça marcas criando uma
escala no reservatório, abra a válvula e meça o tempo de descida da coluna de
água entre cada marcação.
Etapa 3) Troque o CAP pelo bico de mangueira. Encaixe a mangueira de 40 cm
e prenda em uma garra mantendo a altura da saída de água no nível da base do
bico. Posicione o copo e meça o tempo de escoamento até 500 ml de água.
Repita o procedimento para as demais mangueiras.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
ETAPA 1
Tabela 1:
Diâmetro(m) x T(s)
60
50
40
30
20 y = 164.49e-506.4x
10
0
0 0.001 0.002 0.003 0.004 0.005 0.006
ETAPA 2
T(s)x H(m)
140
120
100
80
60
40
20
0
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25
ETAPA 3
Na terceira etapa utilizamos 6 mangueiras de tamanhos diferentes para
calcular o tempo de escoamento da água.
Tabela 3:
T(s) 16 17 19 19 21 23 ∑ 115
L(m) 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 ∑ 3,9
6,4 8,5 11,4 13,3 16,8 20,7 ∑ 77,1
L.T(m.s)
(T)²(m) 256 289 361 361 441 529 ∑ 2237
𝑌 = 𝑏𝑋 𝑎 𝐿 = −0,721827411𝑇 0,07157304
T(s)x L(m)
25
20
15
10
5
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Halliday, D.; Resnick, R.; Walker,J, “Fundamentos de Física, vol 2”, LTC editora,
2002.
[2] Tipler, Paul A.; “Física volume 2 Gravitação, Ondas e Termodinâmica”, LTC
editora, 2003.