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Crenças Fundamentais Da Igreja de Deus Unida
Crenças Fundamentais Da Igreja de Deus Unida
Índice
Deus Pai, Jesus Cristo e o Espírito Santo ............................... 2
A Palavra de Deus ............................................................. 5
Satanás o Diabo ................................................................ 7
A Humanidade ................................................................. 9
O Pecado e a Lei de Deus ................................................... 12
O Sacrifício de Jesus Cristo ................................................. 15
Três Dias e Três Noites ...................................................... 17
O Arrependimento ............................................................. 20
O Batismo de Água ............................................................. 23
O Dia do Sábado .............................................................. 24
A Páscoa .......................................................................... 26
Os Festivais de Deus ........................................................... 29
As Leis Alimentares de Deus .............................................. 32
O Serviço Militar e a Guerra ................................................ 36
Promessas a Abrão ............................................................. 37
O Propósito de Deus para a Humanidade ............................... 40
A Igreja ........................................................................... 42
O Dízimo ......................................................................... 45
As Ressurreições .............................................................. 48
O Regresso de Jesus Cristo ................................................. 51
Deus Pai,
Jesus Cristo e
o Espírito Santo
Acreditamos num único Deus, o Pai, que é um Espírito e
tem existência eterna, é um Ser pessoal que possui suprema
inteligência, sabedoria, amor, justiça, poder e autoridade. Ele,
através de Jesus Cristo, é o Criador dos céus e da terra e de
tudo o que neles existe. Deus é a Origem de toda a vida e
Aquele para quem a vida humana existe. Acreditamos num
Senhor, Jesus Cristo de Nazaré, que é o Verbo e que tem
existido eternamente. Acreditamos que Ele é o Messias, o
Cristo, o Filho divino do Deus vivente, concebido pelo Espírito
Santo e nascido em carne humana pela virgem Maria. Acredi-
tamos que foi por meio d’Ele que Deus criou todas as coisas,
e que sem Ele nada do que se fez seria feito. Acreditamos no
Espírito Santo como sendo o Espírito de Deus e de Cristo. O
Espírito Santo é o poder de Deus e o Espírito da vida eterna
(2 Timóteo 1:7; Efésios 4:6; 1 Coríntios 8:6; João 1:1-4;
Colossenses 1:16).
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Jesus Cristo pedido ao Pai que criasse essa harmonia entre os Seus
discípulos, Ele próprio e o Pai (versículos 20-23).
“Deus”, como é descrito na Bíblia, pode referir-se tanto ao Pai (por
exemplo, Actos 13:33; Gálatas 4:6), como a Jesus Cristo, o Filho (por
exemplo, Isaías 9:6; João 1:1,14) ou a ambos (por exemplo, Romanos
8:9), dependendo do contexto nas escrituras. O poder e a mente que
procedem de Deus são chamados, o Espírito de Deus ou o Espírito
Santo (Isaías 11:2; Lucas 1:35; Actos 1:8;10:38; 2 Coríntios 1:22; 2
Timóteo 1:7). O Espírito Santo de Deus não é identificado como uma
terceira pessoa numa trindade, mas é consistentemente descrito como
sendo o poder de Deus. O Espírito Santo é dado ao ser humano depois
do arrependimento e do Batismo (Actos 2:38) como se fosse uma
garantia de herança da vida eterna (2 Coríntios 1:22; Efésios 1:14).
Deus quer que O conheçamos para que possamos confiar nʼEle e
amá-lO. Ele tem-nos mostrado muito mais sobre Si mesmo, através
dos Seus nomes que revelou àqueles com quem tem trabalhado através
dos tempos. Estes nomes revelam que Deus tem uma inteligência,
poder, glória e sabedoria supremas; que personifica toda a justiça,
perfeição e verdade; que possui o céu e a terra; que é imortal e digno
de todas os elogios. Deus é o nosso provedor, curador, escudo, defesa,
conselheiro, professor, legislador, juiz e a nossa força e salvação. Ele é
fiel, misericordioso, generoso, paciente, bondoso, justo e magnânimo.
Deus ouve as nossas orações, faz uma aliança connosco, é um
refúgio nas horas difíceis, dá-nos conhecimentos e deseja dar-nos a
imortalidade para que possamos compartilhar a vida eterna com Ele.
A Palavra de Deus
Acreditamos que as Escrituras, tanto o Velho quanto o Novo
Testamento, são a revelação de Deus e a Sua completa e
expressa vontade para a humanidade. Toda a Escritura é
inspirada em pensamento e palavra, infalível nos seus textos
originais; é a autoridade suprema e final na fé e na vida; e é o
fundamento de toda a verdade (2 Timóteo 3:16; 2 Pedro 1:20-
21; João 10:35; 17:17).
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Satanás o Diabo
Acreditamos que Satanás é um ser espiritual, que é adversário
de Deus e dos filhos de Deus; A Satanás foi dado domínio sobre
o mundo por um tempo determinado; Satanás tem enganado a
humanidade fazendo com que Deus e a Sua lei sejam rejeitados;
Satanás tem governado baseando-se no engano, com a ajuda
de uma multidão de demónios que são anjos rebeldes, seres
espirituais que seguiram Satanás na sua rebelião (Mateus 4:1-
11; Lucas 8:12; 2 Timóteo 2:26; João 12:31; 16:11; Apocalipse
12:4, 9; 20:1-3, 7, 10; Levítico 16:21-22; 2 Coríntios 4:4, 11:14;
Efésios 2:2).
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A Humanidade
Acreditamos que a humanidade foi criada à imagem de Deus
com o potencial de virmos a ser filhos de Deus, compartilhando
da Sua natureza divina. Deus criou a humanidade de carne, que
é uma substância material. Os seres humanos vivem pelo fôlego
da vida, são mortais, sujeitos à corrupção e à decadência, sem
a vida eterna, com excepção daqueles que com o dom de Deus
se sujeitam aos termos e às condições expressas na Bíblia.
Acreditamos que Deus colocou perante Adão e Eva a escolha
da vida eterna pela obediência a Deus ou da morte pelo pecado.
10 Crenças Fundamentais
duma “alma.” Eles são sem vida eterna. Uma oração bíblica declara:
“Que proveito há no meu sangue, quando desço à cova? Porventura te
louvará o pó? Anunciará ele a tua verdade?” (Salmos 30:9).
Deus deseja dar a todo o ser humano o presente da vida eterna,
como membro da Sua família. A vida eterna não é algo que as pessoas
possam ganhar. Contudo, Deus não vai dar este precioso presente a
alguém que não se renda a Ele e à Sua lei (1 Coríntios 6:9-10). Na
Bíblia, a vida eterna na família de Deus é chamada de salvação. Deus
revela-nos, através das suas Escrituras divinamente inspiradas, que a
salvação não é dada de forma automática a todos os seres humanos.
Ele dará esta bênção somente àqueles que tenham comprovado a sua
boa vontade em obedecer-Lhe (Apocalipse 21:7-8).
Deus não é obrigado a preservar-nos para sempre como Seus filhos,
desfrutando a vida no domínio espiritual, mas sabemos que Deus
é amor (1 João 4:8). Por essa razão, Deus demonstra por nós a Sua
preocupação e o Seu carinho de uma forma totalmente desinteressada.
Assim, Ele desenhou um plano pelo qual a salvação pode ser dada aos
seres humanos, que é a maior bênção que o nosso amoroso Criador
nos pode dar (Lucas 12:32).
Quando Deus criou os primeiros seres humanos, Adão e Eva, Ele
deu-lhes o acesso à árvore da vida, que simbolizava a vida eterna
(Génesis 2:9; 3:22). Disse-lhes que não comessem da fruta da árvore
do conhecimento do bem e do mal, que era simbólica da escolha
humana, separada de Deus, para determinar o que é certo e o que é
errado. Ele os instruiu a não desprezar as Suas instruções esclarecidas,
porque se o fizessem, pecariam (Génesis 2:9, 16-17). O pecado leva à
morte (versículo 17; Ezequiel 18:4, 20; Romanos 6:23). Cada pecado
danifica o carácter daquele que comete o pecado. Cometer o pecado
causa dano, tanto à pessoa pecadora como à sociedade em geral.
Adão e Eva foram agentes independentes de moralidade que, sob a
influência de Satanás, violaram o explícito comando de Deus (Génesis
3:1-6). Os primeiros humanos começaram então a viver numa maneira
contrária à vontade do seu amoroso Criador, colocando-se a si próprios
debaixo da pena da morte, acerca da qual Deus os tinha prevenido
antecipadamente. Nenhum ser humano com excepção de Jesus Cristo,
o Filho de Deus, tem vivido uma vida sem pecado (Eclesiastes 7:20;
Hebreus 4:15). Apesar da propensão humana para o pecado, o plano
final de Deus para a humanidade não foi contrariado. Na Sua sabedoria
12 Crenças Fundamentais
O Pecado e a
Lei de Deus
Acreditamos que o pecado é a transgressão da lei. A lei é
espiritual, perfeita, santa, justa, e boa. A lei define o amor de
Deus e está baseada nos dois grandes princípios de amor
para com Deus e de amor ao próximo. Ela é imutável e
obrigatória. Os dez mandamentos são os 10 pontos da lei
de amor de Deus. Acreditamos que a quebra de qualquer
ponto da lei traz sobre uma pessoa a penalidade do pecado.
Acreditamos que esta lei espiritual fundamental revela o único
caminho para a vida verdadeira e a única maneira possível de
felicidade, paz e regozijo. Toda a infelicidade, miséria, angústia,
e aflição vieram pela transgressão à lei de Deus (1 João 3:4; 5:3;
Mateus 5:17-19; 19:17-19; 22:37-40; Tiago 2:10-11; Romanos
2:5-9; 7:12-14; 13:8-10).
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O Sacrifício de
Jesus Cristo
Acreditamos que Deus amou tanto o mundo de pecadores
impotentes que Ele deu o Seu unigénito Filho, o qual, mesmo
sendo tentado em todos os pontos da mesma maneira que
somos, viveu sem pecado na carne humana. Aquele Filho,
Jesus Cristo, morreu como um sacrifício pelos pecados da
humanidade. A Sua vida, porque Ele é o criador de toda a
humanidade, tem muito mais valor do que a soma total de
todas as vidas humanas. A Sua morte é, portanto, suficiente
para pagar a penalidade dos pecados de todos os seres
humanos. Pagando esta penalidade Ele tornou possível,
de acordo com o plano de Deus para cada pessoa e para
a humanidade como um todo, terem os pecados perdoados
e serem libertados da pena de morte (Hebreus 4:15; 9:15;
10:12; João 1:18; 3:16; Colossenses 1:16-17, 22; 1 João 2:2;
4:10; Efésios 1:11; Apocalipse 13:8).
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de Ele ser divino, Jesus tornou-se num ser humano para morrer pelos
pecados da humanidade (Filipenses 2:5-7). Ele foi feito um pouco
menor do que os anjos para sofrer a paixão da morte (Hebreus 2:9).
Como o Filho do Homem, Ele foi capaz de conhecer todas as aflições
da vida humana (Hebreus 4:15) para melhor nos compreender como
nosso misericordioso Sumo Sacerdote (Hebreus 2:17). Cristo como
o nosso Salvador deu a Sua vida para que nós possamos viver. Ele
morreu uma morte horrível, como recordamos na nossa Páscoa, para
que tenhamos entendimento da magnitude do pecado e do significado
monumental do Seu sacrifício, que foi feito para cada ser humano.
Jesus viveu uma vida perfeita e por consequência não mereceu ter
a pena da morte. No entanto, Ele foi predestinado desde a fundação do
mundo a morrer (Apocalipse 13:8). Embora Cristo, como o perfeito
sacrifício para o pecado, tenha sido acusado de violar a lei de Deus em
mais do que numa ocasião, Ele nunca quebrou a lei de Deus. Aceitamos
o Seu sacrifício como essencial para nossa salvação. Conforme mo-
delamos as nossas vidas à moda de Jesus Cristo, nós “levamos a nossa
cruz” e seguimo-Lo (Lucas 14:27), incluindo-se nisto a disposição de
virmos a sofrer e de sermos perseguidos como Ele nos mostrou pelo
Seu exemplo (1 Pedro 2:19-23). Agradecemos ao Deus Pai por ter dado
o Seu Filho Jesus Cristo para ser aquele sacrifício perfeito para toda a
humanidade (João 3:16).
Todo o pecado é perdoado após o arrependimento e a aceitação do
sacrifício de Cristo. O perdão do pecado requer o sacrifício supremo da
morte de Jesus Cristo. A Sua crucificação, há mais de 1.900 anos, foi
essencial para o plano de Deus da redenção e salvação.
Pelo entendimento desta crença fundamental podemos estar
assegurados de que os nossos pecados estão apagados. Poderemos
avançar nas nossas vidas Cristãs com confiança, sabendo que através do
sacrifício de Jesus Cristo podemos ser reconciliados com o Pai. Como
um resultado desta reconciliação, podemos desenvolver um parentesco
com o Pai que nos fornece esperança e confiança para o nosso futuro.
Podemos aguardar a vida eterna no Reino de Deus como um presente
da graça de Deus por causa do sacrifício que Cristo voluntariamente
fez por cada um de nós.
(Para informação adicional, solicite o nosso livro grátis em Inglês:
• Who is God?
• God’s Holy Day Plan: The Promise of Hope for All Mankind.)
Crenças Fundamentais 17
O Arrependimento
Acreditamos que todos os que verdadeiramente se arrependem
dos seus pecados em completa rendição e obediência
espontânea a Deus, e que por fé aceitam a Jesus Cristo como
o seu Salvador pessoal, têm os seus pecados perdoados pelo
acto de graça divina. Tais indivíduos são justificados, perdoados
da penalidade do pecado e recebem o Espírito Santo, o qual
literalmente reside dentro deles e os supre de amor divino, com
o qual apenas se pode cumprir a lei e produzir a justiça. Eles
são batizados pelo Espírito colocando-os no Corpo de Cristo,
que é na verdade a Igreja de Deus. Acreditamos numa mudança
permanente na vida e na atitude. Somente aqueles que tiverem
a presença interna do Espírito Santo, e estejam sendo guiados
por esse mesmo Espírito são de Cristo (Actos 2:38; 3:19; 5:29-
32; 2 Coríntios 7:10; João 3:16; Efésios 1:7; 2:7-9; Romanos
3:21-26; 5:5; 6:6; 8:4, 9-10, 14; 13:1; Jeremias 33:8; João 14:
16-17; 1 Coríntios 12:12-13; Filipenses 2:3-5).
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O Batismo de Água
Acreditamos na ordenação do batismo de água, pela imersão,
depois do arrependimento. Através da imposição das mãos,
com oração, o crente receberá o Espírito Santo e tornar-se-
á parte do Corpo espiritual de Jesus Cristo (Mateus 3:13, 16;
João 3:23; Actos 2:38; 8:14-17; 19:5-6; 1 Coríntios 12:13).
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João Batista iniciou o batismo do arrependimento, ligado ao conceito
de remissão dos pecados (Mateus 3:1-6; Marcos 1:4-5). Jesus mesmo
foi batizado por João (Mateus 3:13-17), não porque Ele precisasse de
se arrepender ou ser perdoado, mas como um exemplo para os Seus
discípulos de todas as épocas.
A palavra batismo é simplesmente uma versão da palavra Grega
baptizo que significa “imergir” ou “mergulhar.” Por definição, então,
a única forma de batismo bíblico é a completa imersão na água.
João Batista escolheu um lugar particular no Rio Jordão para os seus
batismos porque lá havia água suficiente e disponível (João 3:23).
Para o Cristão, a necessidade do batismo é muito importante.
Numa só acção, a morte, o enterro e a ressurreição de Cristo são
lembrados ao crente e ligados à simbólica “morte” e “ressurreição”
da “sepultura de água” para andar em novidade de vida (Romanos
6:3-6; Colossenses 2:12-13). Também inerente ao simbolismo está a
promessa da ressurreição futura do crente para o Reino de Deus. O
pecador perdoado levanta-se da água do batismo para viver uma nova
vida em Cristo, libertado da pena de morte originada pelo pecado. As
águas do batismo têm simbolicamente lavado aqueles pecados. Neste
sentido, o batismo é um reconhecimento externo das intenções internas
do crente de entregar e submeter a sua vida a Deus e ao Seu caminho
(Efésios 4:20-24).
O batismo, que é mandado por Deus, deve ser precedido pela fé e pelo
arrependimento (Actos 2:37-38; Marcos 16:16). Este mesmo simbolismo
de batismo mostra o desejo de “enter“enterrar” a vida velha e pecadora
(Romanos 6:11). O nosso reconhecimento de culpa e a necessidade de que
24 Crenças Fundamentais
O Dia de Sábado
Acreditamos que o sétimo dia da semana é o Sábado do
Senhor nosso Deus. Neste dia somos mandados descansar
das nossas obras e adorar a Deus, seguindo os ensinamentos
e exemplo de Jesus, dos apóstolos e da Igreja no Novo
Testamento (Génesis 2:2-3; Êxodo 20:8-11; 31:13-17; Levítico
23:3; Isaías 58:13; Hebreus 4:4-10; Marcos 1:21; 2:27-28; 6:2;
Actos 13:42-44; 17:2; 18:4; Lucas 4:31).
Crenças Fundamentais 25
seguindo tanto a lei de Deus quanto o exemplo de Cristo. Onde quer que
Paulo foi, ele ensinou no Sábado, como era seu costume e estabeleceu
igrejas que observaram os Sábados (Actos 17:2; 18:4). Nenhum
exemplo pode ser encontrado nos escritos dos apóstolos ou praticados
pela Igreja no Novo Testamento que mostre qualquer indicação de
mudança nos exemplos e ensinamentos que eles receberam de Cristo.
Em conclusão, o Sábado aponta para a criação e lembra ao homem
o seu Criador. No presente, ele é uma recordação àqueles que observam
o sétimo dia santo que Deus é Aquele que os resgatou do pecado.
Finalmente, o Sábado visualiza o futuro regresso de Jesus Cristo e
o estabelecimento do Reino de Deus, quando haverá um repouso
completo para toda a humanidade (Hebreus 4:4-10).
A Páscoa
Acreditamos que devemos observar a Páscoa do Novo
Testamento na noite de 14 de Abibe, o aniversário da morte de
nosso Salvador (Levítico 23:5; Lucas 22:13-14).
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Os Festivais de Deus
Acreditamos na observação dos sete Dias Santos anuais que
foram dados ao antigo Israel por Deus; foram guardados por
Jesus Cristo, os apóstolos e a Igreja no Novo Testamento; e
serão guardados por toda humanidade durante o reino milenar
de Cristo. Estes Dias Santos revelam o plano de salvação de
Deus (Colossenses 2:16-17; 1 Pedro 1:19-20; 1 Coríntios 5:8;
15:22-26; 16:8; Tiago 1:18; Êxodo 23:14-17; Levítico 23; Lucas
2:41-42; 22:14-15; João 7:2, 8, 10, 14; Actos 2:1; 18:21; 20:16;
Zacarias 14:16-21).
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As Leis Alimentares
de Deus
Acreditamos que certos animais que estão classificados por
Deus como “imundos” em Levítico 11 e Deuteronómio 14 não
devem ser comidos.
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pelo seu irmão Caim, mas ninguém pode concluir que o homicídio
era no entanto aceitável antes deste ponto. O livro de Génesis pode
ser descrito como o livro dos inícios. Este livro foi escrito por Moisés
para dar um registo histórico do que aconteceu, não como um livro de
leis. Os seus leitores não devem assumir que a lei não existia desde
do início.
As primeiras declarações a respeito de animais “limpos” e
“imundos” são achadas em Génesis 7:2, quando Noé foi instruído para
recolher sete pares de animais limpos e somente um par de animais
imundos. Quando Deus falou a Noé para construir uma arca gigantesca,
Ele deu instruções explicitas no tamanho, composição e desenho, no
entanto Deus não precisou de instruir Noé sobre quais os animais que
seriam limpos e quais animais que seriam imundos. A instrução de
Deus e a reposta de Noé indicam claramente que Noé entendia e sabia
quais as criaturas que eram limpas e as que não eram.
No fim do grande dilúvio, Deus falou a Noé: “Tudo quanto se
move, que é vivente, será para vosso mantimento; tudo vos tenho dado
como a erva verde” (Génesis 9:3). O assunto falado neste versículo
é que conquanto poucos homens tivessem sobrevivido, e grandes e
perigosos animais fossem preservados, Noé e sua família não precisava
de temer tais animais. O versículo 3 mostra que os animais eram para
benefício do homem. Eles foram dados para o controle do homem da
mesma maneira que foram as plantas verdes. Algumas plantas verdes
são aceitáveis para alimento, algumas são aceitáveis para construir
materiais, algumas para beleza e alegria, e algumas são venenosas e
podem causar doença ou morte quando comidas. Da mesma maneira,
alguns animais são aceitáveis como alimento, enquanto outros
providenciam fibras para roupa, outros ajudam no trabalho da terra ou
na protecção de perigos.
Sempre que os animais são mencionados nas Escrituras como uma
origem de alimento ou em conexão com sacrifícios antes do Monte
Sinai, eles são invariavelmente referentes a animais limpos (Génesis
15:9 - bezerra, cabra, carneiro, rola; Génesis 22:13 - carneiro; Êxodo
12:5 - cordeiro ou cabrito). A lei dos animais limpos e imundos é
claramente anterior à data da Antiga Aliança, indiferentemente do tipo
de papel que eles tiveram dentro daquela aliança.
Quando o sistema Levítico foi estabelecido, foi necessário codificar
um número de assuntos que já estavam em vigor há algum tempo.
34 Crenças Fundamentais
O Serviço Militar
e a Guerra
Acreditamos que os Cristãos estão proibidos pelos
mandamentos de Deus de tirar uma vida humana directa ou
indirectamente e que carregar armas é contrário a esta crença
fundamental. Por isso, acreditamos que os Cristãos não devam
voluntariamente servir em nenhum tipo de serviço militar.
Se eles tiverem que involuntariamente fazer serviço militar,
acreditamos que devem de recusar conscienciosamente em
carregar armas e se possível, recusar estar sob qualquer tipo
de autoridade militar (Êxodo 20:13; Mateus 5:21-22; 1 Coríntios
7:21-23; Actos 5:29).
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Promessas a Abraão
Acreditamos na justiça duradoura de Deus. Esta justiça é
demonstrada pela lealdade de Deus em preencher todas as
promessas que Ele fez ao pai da fé, Abraão. Como prometido,
Deus multiplicou os descendentes da linha genealógica de
Abraão e assim, Abraão tornou-se literalmente o “pai” de
muitas nações. Acreditamos que Deus, como prometeu, fez
38 Crenças Fundamentais
O Propósito de Deus
para a Humanidade
Acreditamos que o propósito de Deus para a humanidade
é preparar aqueles que Ele chama – e aqueles que decidam
responder a essa chamada através de uma vida da conquista
ao pecado, desenvolvimento de carácter justo e crescimento
em graça e conhecimento - para possuírem o Reino de Deus
e tornarem-se reis e sacerdotes reinando com Cristo no Seu
regresso. Acreditamos que a razão da existência humana é
para nascermos literalmente como seres espirituais na família
de Deus (Romanos 6:15-16; 8:14-17, 30; Actos 2:39; 2 Pedro
3:18; Apocalipse 3:5; 5:10).
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A Igreja
Acreditamos que a Igreja é aquele corpo de crentes que
tem recebido e estão sendo guiados, pelo Espírito Santo. A
verdadeira Igreja de Deus é um organismo espiritual. O seu
nome bíblico é “a Igreja de Deus.” Acreditamos que a missão da
Igreja é a de pregar o evangelho (as boas novas) da chegada
do Reino de Deus a todas as nações como uma testemunha
e ajudar a reconciliar com Deus as pessoas que estão agora
sendo chamadas. Acreditamos também que é missão da
Igreja de Deus, fortalecer, edificar e nutrir os filhos de Deus em
amor e exortação a nosso Senhor Jesus Cristo (Actos 2:38-
39, 47; 20:28; Romanos 8:14; 14:19; Efésios 1:22-23; 3:14;
4:11-16; 1 Coríntios 1:2; 10:32; 11:16, 22; 12:27; 14:26; 15:9;
2 Coríntios 1:1-2; 5:18-20; Gálatas 1:13; 1 Tessalonissenses
2:14; 2 Tessalonissenses 1:4; 1 Timóteo 3:5, 15; Marcos 16:15;
Mateus 24:14; 28:18-20; João 6:44, 65; 17:11, 16).
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O Dízimo
Acreditamos no dízimo como uma forma de honrar a Deus
com os nossos meios materiais e como um meio de servi-Lo na
pregação do evangelho, nos cuidados da Igreja, na observação
dos festivais e na ajuda aos necessitados (Provérbios 3:9-
10; Génesis 14:17-20; 1 Coríntios 9:7-14; Números 18:21;
Deuteronómio 14:22-29).
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As Ressurreições
Acreditamos que a única esperança da vida eterna para os
mortais humanos está na ressurreição através da presença do
Espírito Santo dentro de nós. Acreditamos que no regresso de
Jesus Cristo uma ressurreição para a vida espiritual acontecerá
a todos que tenham sido leais servos de Deus. Acreditamos
que, depois de Jesus Cristo reinar na terra por 1.000 anos,
haverá uma ressurreição para a vida física da maior parte das
pessoas que jamais viveram. Acreditamos que, depois destas
pessoas terem tido uma oportunidade de viver uma vida física,
se elas se converterem, também, receberão a vida eterna.
Acreditamos, também, que aqueles que rejeitarem a oferta
de Deus para a salvação colherão a morte eterna (1 Coríntios
15:19, 42-52; Actos 23:6; João 5:21-29; Romanos 6:23; 8:10-
11; 1 Tessalonissenses 4;16; Ezequiel 37:1-14; Apocalipse
20:4-5, 11-15; João 3:16; Mateus 25:46).
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vida. Deus, através do Verbo, que se tornou Jesus Cristo, deu vida
ao primeiro homem, Adão. Ele tem o mesmo poder de dar vida a um
ser humano pela segunda vez. Ambos, o Pai e o Filho têm vida neles
mesmos (João 5:26). Este poder inerente de Deus pode produzir ambas
a vida física e espiritual. Deus tem poder para ressuscitar alguém da
sepultura na forma física ou espiritual (1 Coríntios 15:35-38). Deus
tem provado que tem o poder para ressuscitar para a vida física (João
11:43-44; Mateus 27:52-53) e para vida espiritual (Mateus 28:6-7).
As ressurreições são também possíveis porque Cristo ressuscitou (1
Coríntios 15:20-22). A Sua ressurreição, como um Salvador que vive,
tornou possível a salvação de todos os povos; daí, a ressurreição de
todos. O ser humano morreria e acabaria para sempre se não fosse pela
ressurreição de Cristo (Romanos 5:10; 1 Coríntios 15:26, 55).
O plano de Deus para a salvação dos seres humanos requer a
ressurreição de todos os que morreram (João 5:28). O apóstolo João
descreveu três ressurreições – uma para a vida eterna (Apocalipse
20:4-6); outra para a vida física (ver. 11-12); e a outra para a morte
no lago de fogo (ver. 13-15 [embora estes versículos não mencionem
a ressurreição especificamente, o pecaminoso incorrigível, que tenha
rejeitado a oferta de salvação de Deus, necessitará ser ressuscitado
para ser lançado no lago de fogo]). João 5:29 é um outro versículo
importante para entender o plano de Deus. Há duas ressurreições
mencionadas neste versículo, mas a Bíblia realmente refere-se a três
ressurreições.
A primeira ressurreição é chamada pelo mesmo nome: “... E
viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos... Bem-aventurado
e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes
não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e
de Cristo, e reinarão com ele mil anos” (Apocalipse 20:4-6). Esta
ressurreição irá acontecer na segunda vinda de Cristo quando o justo
(já morto) será ressuscitado para a imortalidade (1 Coríntios 15:50-
52); 1 Tessalonissenses 4:14-17). Isto é chamado como a “melhor
ressurreição” (Hebreus 11:35) porque é para a imortalidade e governo
com Cristo durante o milénio.
A segunda ressurreição acontecerá no final do reinado de 1.000
anos de Cristo e dos santos. “Mas os outros mortos não reviveram, até
que os mil anos se acabaram.” (Apocalipse 20:5). Esta ressurreição
está mais adiante descrita no versículo 12: “E vi os mortos, grandes e
50 Crenças Fundamentais
O Regresso de Jesus
Cristo
Acreditamos no regresso pessoal, visível, pré-milenial, do
Senhor Jesus Cristo para governar todas as nações na terra
como Rei dos Reis e para continuar o Seu cargo de sacerdote
como Senhor dos Senhores. Nessa altura, Ele sentar-se-á no
trono de David. Durante o Seu reinado de 1.000 anos na terra,
Ele restaurará todas as coisas e estabelecerá o Reino de Deus
para sempre (Mateus 24:30, 44; Apocalipse 1:7; 11:15; 19:16;
20:4-6; 1 Tessalonissenses 4:13-16; João 14:3; Isaías 9:7;
40:10-12; Hebreus 7:24; Jeremias 23:5; Lucas 1:32-33; Actos
1:11; 3:21; 15:16; Daniel 7:14, 18, 27).
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