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Ela nada disse, mas pelo Seu Olhar fui possuído por uma onda de doçura.
Fiquei paralisado, enquanto as ondas de Amor varriam o meu corpo espiritual (2).
No seio do silêncio interplanos, eu fui tocado pela alma dos rishis (4).
Aquela que brilha no lótus das mil pétalas sorrindo com Shiva.
A mesma Mãe que tocou Vyasa e Sukadeva, e velou por Shankara (7).
Até que os véus escuros que encobrem suas percepções sejam dissolvidos.
Até lá, siga com eles em nome do Amor que interpenetra a todos.”
Paz e Luz.
- Notas:
4. Rishis – do sânscrito – sábios espirituais; mestres da velha Índia; mentores dos Upanishads.
5. Paramahamsa Ramakrishna: mestre iogue que viveu na Índia do século XIX e que é
considerado até hoje um dos maiores mestres espirituais surgidos na terra do Ganges. Para se
ter uma idéia de sua influência espiritual, posso citar que grandes mestres da Índia do século
XX se referiram a ele com muito respeito e admiração, dentre eles o Mahatma Ghandi,
Paramahamsa Yogananda e Rabindranath Tagore.
7. Vyasa é o mentor do épico "O Mahabharata" (que contém numa de suas seções o
"Bhagavad Gita" – "A Canção do Senhor" – que fala de Krishna e Arjuna).
Shankara foi o grande reformador do Hinduísmo no século IX d.C. (é autor do célebre livro
"Viveka Chuda Mani" – “A Jóia Suprema do Discernimento”).
8. Parvati – do sânscrito - no Hinduísmo, o Absoluto (Brahman) é subdividido em três aspectos
fenomênicos de manifestação: Brahma, o Criador; Vishnu, o Preservador; e
Shiva, o Transformador. Cada um dos três aspectos possui uma consorte divina
Obs.: Deixo na sequência um texto que fiz recentemente em homenagem à Grande Compaixão
da Mãe Divina.
OM KARUNA!
Mãe Divina,
Paz e Luz.
Sukha.
- Notas:
*** Enquanto eu digitava essas linhas, rolava aqui no meu som o CD “Sweet Return” - do
harpista americano Hilary Stagg. E eu gosto muito da música “Reflections of Love” (segunda
faixa desse disco). Então, deixo na sequência o link do site do Youtube para quem quiser ouvir
essa pérola musical cheia de Sukha.
http://www.youtube.com/watch?v=Qb9jwZsJruQ
- Por T. M. P. Mahadeva -
Chamar Deus de Mãe Divina não é mais equivocado do que chamá-lo Pai Divino.
O shakta* põe ênfase sobre a feminilidade porque, enquanto a parte masculina da procriação
é fugaz e momentânea, a feminina é mais permanente e íntima.
Ao mesmo tempo, o shakta bem sabe que, desde o ponto de vista transcendental, as
distinções sexuais não são aplicáveis ao Absoluto.
- Notas:
Maya - A Mãe Divina no seu aspecto de plasmadora vital (sua manifestação nos planos
fenomênicos).
Jagat - o Universo.