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Texto Calculo Versao5 PDF
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Apostila de Cálculo
Piracicaba
Estado de São Paulo
2012
Conteúdo
2 Funções 5
2.1 Conceitos Básicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2 Gráfico de uma Função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.3 Monotonicidade e Paridade de Funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.4 Composição de funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.5 Álgebra de Funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.6 Classificação de Funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
LogarÍtm
ica
2.7 Inversão de Funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.8 Funções Básicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.8.1 Função Constante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.8.2 Função Afim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.8.3 Função Quadrática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.8.4 Função Modular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.8.5 Função Exponencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.8.6 Função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.8.7 Funções Trigonométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.8.8 Funções Trigonométricas Inversas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3 Limite e continuidade 15
3.1 Definição de Limite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.1.1 Propriedades dos Limites de Funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.2 Limites Laterais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3.3 Limites no Infinito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3.4 Limites Infinitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3.4.1 Propriedades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3.5 Assíntotas Verticais e Horizontais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.6 Teoremas Adicionais sobre Limites de Funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.7 Continuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3.7.1 Continuidade em um ponto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3.7.2 Continuidade em um Intervalo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
i
ii
4 Derivada 21
4.1 A Derivada de uma Função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
4.1.1 Teoremas Básicos sobre Diferenciação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
4.1.2 A Regra da Cadeia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
4.1.3 Derivada de Funções Básicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
4.1.4 Derivadas de Ordem Superior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
4.1.5 A Diferencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
4.2 Aplicações de Derivada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
4.2.1 Funções Crescentes e Decrescentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
4.2.2 Extremos de Funções - Extremos Absolutos . . . . . . . . . . . . . . . . 24
4.2.3 Extremos de Funções - Extremos Relativos . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
4.2.4 Condições Suficientes para Extremos Relativos e Funções Contínuas . . . 25
4.2.5 Concavidade e a segunda derivada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
4.2.6 Extremos relativos e a segunda derivada . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
4.2.7 Regras de L’Hospital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
4.3 Estudo Completo de uma função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
4.4 Fórmulas de Taylor e Maclaurin . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
5 Integração 29
5.1 A Integral Indefinida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
5.1.1 Regra da Substituição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
5.1.2 Integração por Partes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
5.2 A Integral Definida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
5.2.1 Propriedades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
5.3 Teorema Fundamental do Cálculo (Newton-Leibniz) . . . . . . . . . . . . . . . 31
5.4 Integrais Impróprias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
iii
1
Neste primeiro capítulo será feita uma pequena revisão de conceitos básicos necessários para
o prosseguimento da disciplina.
Simbologia Significado
∧ e
∨ ou
| tal que
∃ existe
@ não existe
∀ qualquer que seja
∅ conjunto vazio
∈ pertence
6∈ não pertence
⊃ contém
6⊃ não contém
⊂ está contido
6⊂ não está contido
em que
1. N = {0, 1, 2, 3, ...}.
3. Q = { ab |a, b ∈ Z, b 6= 0} .
4. R = (−∞, +∞).
1.4 Fatoração
Definição 1.4.1. Fatorar é transformar uma soma de duas ou mais parcelas num produto de
dois ou mais fatores.
ax + bx = x(a + b)
2o caso: Agrupamento
a2 − b2 = (a + b)(a − b)
a3 + b3 = (a + b)(a2 − ab + b2 )
a3 − b3 = (a − b)(a2 + ab + b2 )
8o caso: Um artifício
À
a4 + a2 + 1 = a4 + 2a2 + 1 − a2 =
(a2 + 1)2 − a2 = (a2 + 1 + a)(a2 + 1 − a)
n
X
n n n−k k
(x + y) = x y
k
k=0
em que
n n!
= ,
k k!(n − k)!
é chamado coeficiente binomial. Observe que n! = n × (n − 1) × . . . × 3 × 2 × 1 e 0! = 1. Toda
potência da forma (x + y)n , com x, y ∈ R e n ∈ N, é conhecido como binômio de Newton.
O desenvolvimento do binômio de Newton é simples em casos como os seguintes, que você já
estudou no ensino fundamental. Você aprendeu que:
(x + y)0 = 1 1 termo
(x + y)1 = 1x + 1y 2 termos
(x + y)2 = 1x + 2xy + 1y 3 termos
(x + y)3 = 1x3 + 3x2 y + 3xy 2 + 1y 3 4 termos
Um dos processos para determinar (x + y)4 é efetuar o produto (x + y)3 e (x + y) que você
já conhece e sabe que dá muita “mão de obra”. E se continuar aumentando o expoente do
binômio. Como fica? Em casos como (x + y)7 , (2x − y)5 , (x + 2)10 , (x − y)n e tantos outros,
vamos recorrer à análise combinatória.
4
1
11
121
1331
n
n · · · · · n
·
n
0 1 . . . n−1 n
Capítulo 2
Funções
f : A→B
x 7→ y = f (x)
Observação 2.1.1. Quando não se especificar o domínio de uma dada função, subentende-se
que ele seja o conjunto de todos os reais para os quais seja possível definir a função. Assim, o
1
domínio da função f (x) = x−2 é D = {x ∈ R|x 6= 2}, salvo menção contrária.
Observação 2.2.1. Como, por definição, a todo x do domínio da função corresponde um único
valor de y, nenhuma reta vertical pode interceptar o gráfico da função em mais de um ponto.
6
√
Figura 2.2: Gráfico da função f (x) = x−1
√
Exemplo 2.2.1. Seja f (x) = x − 1. O domínio de f são todos os reais maiores ou iguais a
1, ou seja, D = {x ∈ R|x ≥ 1}. A imagem de f é I = {y ∈ R|y ≥ 0}. Um esboço do gráfico de
f é dado por:
1. a soma de f e g, indicada por (f + g), é a função definida por (f + g)(x) = f (x) + g(x),
∀x ∈ D.
3. o produto de f por g, indicado por (f ×g), é a função definida por (f ×g)(x) = f (x)×g(x),
∀x ∈ D.
f f f (x)
4. o quociente de f por g, indicado por , é a função definida por (x) = ,
g g g(x)
∀x ∈ D.
5. o produto de λ por f , indicado por (λf ), é a função definida por (λf )(x) = λf (x), ∀ ∈ D.
x 6= y ⇒ f (x) 6= f (y) x, y ∈ A.
Consequência 2.6.1. Como consequência da definição pode-se dizer que uma função é
injetora se:
f (x) = f (y) ⇒ x = y x, y ∈ A.
Diz-se neste caso que se estabelece uma correspondência um a um entre o domínio e a imagem
de f .
Definição 2.6.3. Seja f : A → B. Diz-se que uma função f é bijetora se for injetora e
sobrejetora, isto é, se para cada y ∈ B existir um único ponto x ∈ A tal que y = f (x). Diz-se
que estabelece-se uma correspondência um a um entre o domínio e o contradomínio de f .
2. O intercepta o eixo das ordenadas no ponto (0, b) e o eixo das abscissas no ponto
gráfico
−b
,0 .
a
3. Pode-se mostrar que a tangente do ângulo α formando entre a reta e o eixo é igual à
constante a.
2. A parábola que representa a função f (x) = ax2 + bx + c tem concavidade para cima
quando a > 0, e a concavidade para baixo quando a < 0.
b ∆
3. O vértice da parábola tem coordenadas V − , − , em que ∆ = b2 − 4ac
2a 4a
10
4. As abscissas dos pontos em que a parábola intercepta o eixo x, se existirem, são dadas
por:
√
−b ± ∆
x= , em que ∆ = b2 − 4ac.
2a
1. a > 0 e ∆ > 0
2. a > 0 e ∆ = 0
3. a > 0 e ∆ < 0
4. a < 0 e ∆ > 0
5. a < 0 e ∆ = 0
6. a < 0 e ∆ < 0
ax = ay ⇒ x = y
3. Pela primeira observação da função exponencial, tem-se as seguintes relações que auxi-
liam na resolução de inequações exponenciais:
(a) Se f (x) > 0, g(x) > 0, a > 0 e a 6= 1, então loga f (x) = loga g(x) ⇔ f (x) = g(x)
(a) Se a > 1, f (x) > 0 e g(x) > 0, então loga f (x) > loga g(x) ⇔ f (x) > g(x)
(b) Se 0 < a < 1, f (x) > 0 e g(x) > 0, então loga f (x) > loga g(x) ⇔ f (x) < g(x)
1. Da definição, conclui-se que a imagem das funções seno e cosseno é o intervalo [−1, 1] e
a imagem da função tangente é R.
2. A função cosseno (e, portanto, secante) é par, enquanto as funções seno (⇒ cossecante)
e tangente (⇒ cotangente) são ímpares.
3. As funções seno, cosseno, tangente são periódicas, de período 2π, 2π e π respectiva-
mente.
4. As principais relações trigonométricas:
Limite e continuidade
lim f (x) = L
x→a
se para todo ε > 0, existe um δ > 0 tal que |f (x) − L| < ε sempre que 0 < |x − a| < δ.
Em outras palavras, a definição acima diz que f (x) pode tornar-se tão próximo de L quanto
se deseja, escolhendo-se x suficientemente próximo de a, mas não igual a a.
lim (mx + b) = ma + b
x→a
lim c = c
x→a
Consequência 3.1.2.
lim x = a
x→a
lim f (x) = +∞
x→+∞
lim f (x) = −∞
x→+∞
lim f (x) = −∞
x→+∞
lim f (x) = −∞
x→−∞
3.4.1 Propriedades
Propriedade 3.4.1. Se lim f (x) = ±∞ e lim g(x) = c, c constante qualquer, então,
x→a x→a
1. lim [f (x) + g(x)] = ±∞
x→a
g(x)
4. lim =0
x→a f (x)
Propriedade 3.4.2. Se lim f (x) = 0 e lim g(x) = c, c constante não nula, então,
x→a x→a
g(x)
1. Se c > 0 e se f (x) → 0 através de valores positivos de f (x), então lim = +∞
x→a f (x)
g(x)
2. Se c > 0 e se f (x) → 0 através de valores negativos de f (x), então lim = −∞
x→a f (x)
g(x)
3. Se c < 0 e se f (x) → 0 através de valores positivos de f (x), então lim = −∞
x→a f (x)
g(x)
4. Se c < 0 e se f (x) → 0 através de valores negativos de f (x), então lim = +∞
x→a f (x)
1. lim f (x) = +∞
x→a+
2. lim f (x) = −∞
x→a+
3. lim f (x) = +∞
x→a−
4. lim f (x) = −∞
x→a−
Definição 3.5.2. Diz-se que a reta vertical y = b é uma assíntota horizontal do gráfico da
função f se pelo menos uma das afirmações seguintes for verdadeira:
1. lim f (x) = b
x→+∞
2. lim f (x) = b
x→−∞
Observação 3.6.2. O teorema anterior continua válido se “x → a" for substituído por “x →
+∞" ou “x → −∞".
sen x
lim =1
x→0 x
19
1 x
lim 1+ =e
x→−∞ x
1 x
lim 1 + =e
x→∞ x
em que e = 2, 71828 · · · (irracional).
3.7 Continuidade
3.7.1 Continuidade em um ponto
Definição 3.7.1. Diz-se que f é contínua em um ponto a se são satisfeitas as três condições
seguintes:
1. existe f (a)
1. Se uma ou mais destas três condições não for verificada em a, diz-se que a função f é
descontínua em a.
2. Como a noção de continuidade envolve o fato de que lim f (x) = f (a), tem-se então o
x→a
seguinte teorema:
1. f + g é contínua em a
2. f − g é contínua em a
3. f × g é contínua em a
f
4. é contínua em a, desde que g(a) 6= 0
g
Propriedade 3.7.2. Uma função polinomial é contínua em todo a ∈ R.
Propriedade 3.7.3. Uma função racional (quociente de duas funções polinomiais) é contínua
em todo ponto do seu domínio.
Derivada
Observação 4.1.1. Se f é definida por y = f (x), sua derivada pode ser indicada por,
0 0 dy
f (x) = y = = Dx y.
dx
0
Definição 4.1.2. Uma função f é diferenciável em x1 se f (x1 ) existir. Uma função é diferen-
ciável se for diferenciável em todo ponto do seu domínio.
1. A recíproca do teorema não é verdadeira. Existem funções contínuas que não são dife-
renciáveis.
21
22
Teorema 4.1.4. Se f uma função e c uma constante. Se g é uma função definida por g(x) =
0 0 0
cf (x), então, se f (x) existe, g (x) = cf (x).
0
Teorema 4.1.5. Se u e v são funções e se f é tal que f (x) = u(x) + v(x), então f (x) =
0 0 0 0
u (x) + v (x), desde que u (x) e v (x) existam (ou seja, a derivada da soma é a soma das
derivadas).
dy 0
= f (x),
dx
0
isto é, f (x) pode ser visto como uma razão diferencial de uma função pela diferencial
da variável independente.
2. Como dy = ∆y, quando ∆x = dx é suficientemente pequeno, conclui-se que a dife-
rencial de y, dy, é o incremento de y, ∆y, são aproximadamente iguais quando dx é
suficientemente pequeno.
e tem-se as seguintes fórmulas diferencias:
1. d(c) = 0
2. d(cu) = cdu
3. d(u + v) = du + dv
4. d(uv) = udv + vdu
u vdu − udv
5. d =
v v2
6. d(un ) = nun−1 du
7. d(xn ) = nxn−1 dx
em que u e v são funções de x diferenciáveis, c é constante e n é um expoente racional.
Definição 4.1.6. Seja y = f (x), então a diferencial de ordem n é a diferencial da diferencial
de ordem n − 1, ou seja,
dn y = f (n) (x)dxn .
24
Teorema 4.2.4. Seja f uma função contínua em [a, b] e derivável em (a, b).
0
1. Se f (x) > 0 para x ∈ (a, b) então f é crescente em [a, b]
0
2. Se f (x) < 0 para x ∈ (a, b) então f é decrescente em [a, b]
Teorema 4.2.5. Se uma função é contínua num intervalo fechado [a, b] então f admite seu
máximo e seu mínimo pelo menos uma vez em [a, b].
Observação 4.2.2. A prova deste teorema remonta na própria conceituação de números reais
como um corpo ordenado completo, assunto de topologia dos reais que transcende os objetivos
mais aplicados deste curso.
25
1. f (c) é máximo relativo (ou local) se existir um intervalo aberto (a, b), contendo c tal que
f (x) ≤ f (c), ∀x ∈ (a, b)
2. f (c) é mínimo relativo (ou local) se existir um intervalo aberto (a, b), contendo c tal que
f (x) ≥ f (c), ∀x ∈ (a, b)
1. Pela definição acima, dado um intervalo I, a função f poderá ter vários máximos e
mínimos relativos, mas apenas um máximo e um mínimo absoluto, quando os tiver.
Teorema 4.2.6. Se uma função é derivável em c e tem um extremo local nesse ponto, então
0
f (c) = 0.
Definição 4.2.4. Um ponto (c, f (c)) do gráfico de f , contínua e derivável em (a, b) contendo
c é dito ponto de inflexão se uma das condições abaixo fica satisfeita:
0 0
1. Para a < x < c, f (x) é crescente e para c < x < b, f (x) é decrescente.
0 0
2. Para a < x < c, f (x) é decrescente e para c < x < b, f (x) é crescente.
Observação 4.2.4. A demonstração deste teorema é mais complicada pelo fato das funções
serem ilimitadas.
1. Determinação do domínio.
6. Determinação dos intervalos em que a função é côncava para cima ou para baixo e de
possíveis pontos de inflexão.
Integração
Observação 5.1.1. É fácil verificar que se, para uma dada função f (x) existe uma antideri-
vada, então esta antiderivada não é única.
0
Teorema 5.1.1. Se F é uma função tal que F (x) = 0 para todos os valores de x no intervalo
[a, b], então F é constante em I.
0 0
Teorema 5.1.2. Se F e G são duas funções tais que F (x) = G (x) para todos os valores de
x no intervalo [a, b], então existe uma constante C tal que F (x) = G(x) + C para todo x em
[a, b].
Teorema 5.1.3. Se F (x) é uma antiderivada qualquer de f (x) em um intervalo [a, b], então a
antiderivada mais geral de f em [a, b] é dada por
F (x) + C (5.1)
em que C é uma constante arbitrária e toda antiderivada de f (x) em [a, b] pode ser obtida de
5.1 atribuindo valores específicos a C.
0
Definição 5.1.2. Seja a função F (x) uma antiderivada de f (x), então
R a expressão F (x) + C
é a integral indefinida da função f (x) e é denotada pelo símbolo f (x)dx.
3. Tabela Básica
30
Z Z Z
Teorema 5.1.4. [f1 (x) + f2 (x)] dx = f1 (x)dx + f2 (x)dx
Z Z
Teorema 5.1.5. af (x)dx = a f (x)dx, a constante.
1
Z Z
Teorema 5.1.6. Se f (x)dx = F (x) + C, então f (ax + b)dx = F (ax + b) + C
a
5.1.1 Regra da Substituição
Definição 5.1.3. Se u = g(x) for uma diferencial cuja imagem é um intervalo I e f for
contínua em I, então
Z Z
0
f (g(x))g (x)dx = f (u)du
0 0
Observação 5.1.4. Como du = u (x)dx e dv = v xdx, a expressão acima pode ser escrita em
sua forma mais conhecida
Z Z
udv = uv − vdu
5.2.1 Propriedades
Teorema 5.2.1. Se f é uma função integrável no intervalo [a, b] e K é um número constante,
Z b Z b
então Kf também é integrável em [a, b] e Kf (x)dx = K f (x)dx.
a a
Teorema 5.2.2. Se f e g são funções integráveis no intervalo [a, b], então f + g é também
Z b Z b Z b
integrável no intervalo [a, b] e [f (x) + g(x)] dx = f (x)dx + g(x)dx.
a a a
31
Teorema 5.2.3. Se f é uma função integrável em [a, b] e se f (x) ≥ 0 para todos os valores de
Z b
x em [a, b], então f (x)dx ≥ 0
a
Observação 5.2.1. O Teorema 5.2.3 é facilmente mostrado/interpretado geometricamente,
por definição!
Teorema 5.2.4. Se f e g são funções integráveis no intervalo [a, b] e se f (x) ≤ g(x) é válido
Z b Z b
para todos os valores de x no intervalo [a, b], então f (x)dx ≤ g(x)dx.
a a
Observação 5.2.2. O Teorema 5.2.4 é facilmente mostrado/interpretado geometricamente,
por definição!
Teorema 5.2.5. Se f é uma função integrável no intervalo [a, b] e K é um número constante,
Z b Z b
então Kf também é integrável em [a, b] e Kf (x)dx = K f (x)dx.
a a
Teorema 5.2.6. Se f e g são funções integráveis no intervalo [a, b], então f + g é também
Z b Z b Z b
integrável no intervalo [a, b] e [f (x) + g(x)] dx = f (x)dx + g(x)dx.
a a a
Teorema
Z b Z bSe f é uma função integrável no intervalo [a, b] então |f | também o será e
5.2.7.
f (x)dx < f (x)dx.
a a
Z b Z c
Teorema 5.2.8. Para quaisquer três número a, b e c a igualdade f (x)dx = f (x)dx +
Z b a a
Teorema 5.3.2. Se F (x) é uma antiderivada da função contínua f (x), então vale,
Z b
f (x)dx = F (b) − F (a)
a
Então, por definição, f (x)dx = lim f (x)dx. Neste caso, é dito que a integral
a b→+∞ a
Z +∞
imprópria f (x)dx converge. Em caso contrário, ela é dita divergente.
a
Teorema
Z +∞ Z +∞x(x ≥ a) é válida a desigualdade 0 ≤ f (x) ≤ g(x) e se
5.4.2. Se para todo
g(x)dx diverge, então f (x) também diverge.
a a
Z +∞ Z +∞
Teorema 5.4.3. Se a integral |f (x)|dx converge, então a integral f (x)dx também
a a
converge.
Definição 5.4.2. Suponha a função f definida no intervalo (a, b] e integrável em todo intervalo
Z b Z b
da forma [a + c, b]. Então, por definição, f (x)dx = lim f (x)dx.
a c→0+ a+c
Z b Z b
Se lim f (x)dx existe e é finito, diz-se que a integral imprópria f (x)dx é conver-
c→0+ a+c a
gente; caso contrário, ela é dita divergente.
Z b Z b−c
De forma análoga, f (x)dx = lim f (x)dx no caso em que f (b) não é definido e
a c→0+ a
Z b Z c Z b
f (x)dx = f (x)dx + f (x)dx no caso em que f (c) não é definido, a < c < b.
a a c
Teorema 5.4.4. Se no intervalo [a, c] as funções f (x) e g(x) não sãoZdefinidas em c e em todos
c
os pontos do intervalo é válida a desigualdade g(x) ≥ f (x) ≥ 0, e g(x)dx converge, então
Z c a
Teorema 5.4.5. Sejam f (x) e g(x)Zfunções não definidas emZ c do intervalo [a, c]. Se é válida
c c
a desigualdade f (x) ≥ g(x) ≥ 0, e g(x)dx diverge, então f (x)dx também diverge.
a a
Teorema 5.4.6.
Z c Seja f (x) definida emZ [a, c], descontínua apenas no ponto c. Se a integral
c
imprópria |f (x)|dx converge, então f (x)dx também converge.
a a
Capítulo 6
Γ(n + 1) = nΓ(n)
Esta expressão pode determinar Γ(n) para todo n > 0. Em particular, se n é um número inteiro
positivo, então:
Γ(n + 1) = nΓ(n) = n! (n = 1, 2, 3, · · · ).
B(m, n) = B(n, m)
2. Cálculo Direto
(n − 1)!
B(m, n) = n−1
Πi=0 (m + i)
Γ(m)Γ(n)
B(m, n) =
Γ(m + n)
Γ(1 − n)Γ(n) π
B(m, n) = B(1 − n, m) = = Γ(1 − n)Γ(n) =
Γ(1 − n + n) sen nπ