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Contrariedade ao libelo

EGRÉGIO TRIBUNAL DO JÚRI DE (cidade e Estado)

Por contrariedade ao libelo-crime acusatório de fls. 0007, diz o réu X, já


qualificado nos autos, por intermédio de seu defensor, contra a Justiça Pública, por
esta e na melhor forma de direito, E.S.N. (no lugar das abreviações E.S.N. pode-se
colocar também "o seguinte", embora seja mais utilizada a primeira):
X
Provará:
1) Que não foi o autor dos disparos que ocasionaram a morte de Y;
2) Que não é reincidente.
Isto posto, requer seja a presente contrariedade ao libelo recebida e o réu
absolvido, notificando-se, em caráter de imprescindibilidade, as testemunhas abaixo
arroladas.

Rol de testemunhas:
1. _________________ - fls.;
2. _________________ - fls.

Local e data.
Advogado

Observação 1: Em regra, na contrariedade a defesa se limita a arrolar testemunhas e a


requerer alguma prova que pretenda produzir em plenário, sendo totalmente
desnecessário dizer que pretende negar a tese acusatória ou postular pela absolvição
ou alguma diminuição de pena.
Observação 2: Do mesmo modo que no libelo, as testemunhas devem ser arroladas em
caráter de imprescindibilidade, a fim de que sua ausência provoque o adiamento do
Júri, pois sem o depoimento a defesa ou a acusação (no caso de testemunha arrolada
no libelo) não poderá ser feita.
Observação 3: As testemunhas "da terra", isto é, residentes na comarca, são as únicas
que estão obrigadas a comparecer, devendo as que residem fora da sede do juízo
processante comparecer independentemente de intimação e desde que assim
desejarem.

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