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2. FUNDAMENTAÇÃO
Não foram arguidas nulidades e não se encontram nos autos irregularidades
que devam ser declaradas de oficio. Também não vislumbro qualquer causa
extintiva da punibilidade relativa aos acusados, motivo pelo qual passo à análise do
conjunto probatório.
Estabelece o artigo 5°, inciso XXXVIII, alínea "d", da Constituição da
República, ser da competência exclusiva do Tribunal do Júri o julgamento dos crimes
dolosos contra a vida, consumados ou tentados.
Deste modo, cumpre dizer que na decisão de pronúncia não é dado ao Juiz a
análise aprofundada do mérito, sendo suficiente que, fundamentadamente, decline
as razões pelas quais deve o acusado ser submetido a julgamento pelo Juiz Natural,
no caso o Tribunal do Júri. É dizer: ao Magistrado cabe, neste momento
procedimental, o juizo de prelibação acerca da possibilidade da a sação perante o
indigitado Tribunal, o que corresponde, noutros termos, à questa averiguar se, in
casu, fazem-se presentes provas inequívocas da materialidad dicios suficientes
de autoria.
0461.14.007.794-6
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