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Legislação Aplicada à Regulação em Saúde Suplementar p/ ANS

Especialista e Técnico em Regulação e Analista Administrativo


Prof. Davi Sales – Aula 08

AULA 08 - PARTE 2:
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS (E-BOOK) SOBRE A
LEI Nº 9.961/00 E SOBRE O DECRETO Nº 3.327/00.
SUMÁRIO PÁG
1. Introdução 1
2. Gabarito para imprimir e fazer as questões 2
3. Objetivos da aula 3
4. Lista das questões da aula 3
5. Gabarito das questões 26
6. Lista das questões com comentários 27

1. INTRODUÇÃO

Olá, nobre turma!

Estamos de volta em mais uma aula preparatória para nosso grande


concurso da ANS.

Veremos nesta segunda parte as questões no formato e-book sobre o


Decreto nº 3.327/00. Na terceira parte veremos a parte teórica abordando o tema
aqui tratado. Percebam as semelhanças entre as questões aqui tratadas e
sobre as tratadas na parte anterior.

Grande abraço e uma ótima aula!

FÉ NA MISSÃO!!!

Profs. Davi Sales e Adriana Braga.

davisales@estrategiaconcursos.com.br / adriana@estrategiaconcursos.com.br

Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos
termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos
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2. GABARITO PARA IMPRIMIR E FAZER AS QUESTÕES

GABARITO – AULA 8 – PARTE 2


1. 11. 21. 31. 41. 51. 61. 71. 81. 91.
2. 12. 22. 32. 42. 52. 62. 72. 82. 92.
3. 13. 23. 33. 43. 53. 63. 73. 83. 93.
4. 14. 24. 34. 44. 54. 64. 74. 84. 94.
5. 15. 25. 35. 45. 55. 65. 75. 85. 95.
6. 16. 26. 36. 46. 56. 66. 76. 86. 96.
7. 17. 27. 37. 47. 57. 67. 77. 87. 97.
8. 18. 28. 38. 48. 58. 68. 78. 88. 98.
9. 19. 29. 39. 49. 59. 69. 79. 89. 99.
10. 20. 30. 40. 50. 60. 70. 80. 90. 100.

101. 111. 121. 131. 141. 151. 161. 171. 181. 191.
102. 112. 122. 132. 142. 152. 162. 172. 182. 192.
103. 113. 123. 133. 143. 153. 163. 173. 183. 193.
104. 114. 124. 134. 144. 154. 164. 174. 184. 194.
105. 115. 125. 135. 145. 155. 165. 175. 185. 195.
106. 116. 126. 136. 146. 156. 166. 176. 186. 196.
107. 117. 127. 137. 147. 157. 167. 177. 187. 197.
108. 118. 128. 138. 148. 158. 168. 178. 188. 198.
109. 119. 129. 139. 149. 159. 169. 179. 189. 199.
110. 120. 130. 140. 150. 160. 170. 180. 190. 200.

201. 211.
202. 212.
203.
E agora, como foi meu desempenho? Lembrai-vos da nossa meta: 90%.
204.
205.
Quantidade de acertos:
206.
207. Quantidade de erros:

208. Mais de 22 erros? Revisão urgente!


209.
210.

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3. OBJETIVOS DA AULA

OBJETIVOS DA AULA 08
Ler previamente Lei nº 9.961/00 e Decreto nº 3.327/00.
Fazer as questões 212.
Estudar para a
Esta aula.
próxima aula

4. LISTA DAS QUESTÕES DA AULA

DECRETO Nº 3.327, DE 5 DE JANEIRO DE 2000

Aprova o Regulamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, e dá


outras providências.

ANEXO I

REGULAMENTO DA AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR

CAPÍTULO I

DA NATUREZA E FINALIDADE

(___) 01. A Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, é uma fundação


pública sob regime especial, criada pelo art. 1o da Medida Provisória no 2.012-2, de
30 de dezembro de 1999, com personalidade jurídica de direito público, vinculada
ao Ministério da Saúde.

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(___) 02. A natureza de autarquia especial conferida à ANS é caracterizada apenas
por autonomia administrativa, financeira, técnica com mandato fixo de seus
dirigentes.

(___) 03. A ANS atuará como entidade administrativa independente, sendo-lhe


assegurado, nos termos de Medida Provisória, as prerrogativas necessárias ao
exercício adequado de suas atribuições.

(___) 04. A ANS tem sede e foro na cidade de Brasília - DF, podendo manter
unidade administrativa em outras localidades, com prazo de duração indeterminado
e atuação em todo território nacional.

(___) 05. A ANS é o órgão de regulação, normatização, controle e fiscalização de


atividades que garantam a assistência suplementar à saúde.

(___) 06. A ANS terá por finalidade institucional promover a defesa do interesse
público na assistência suplementar à saúde, regulando as operadoras setoriais,
exclusivamente quanto a suas relações com consumidores, contribuindo para o
desenvolvimento das ações de saúde no País.

CAPÍTULO II

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Seção I

Das Competências

Enunciado comum para as questões 07 a 45 – Compete à ANS:

(___) 07. propor normas relativas às políticas e diretrizes gerais ao Conselho


Nacional de Saúde Suplementar - CONSU para a regulação do setor de saúde
suplementar.

(___) 08. estabelecer as características específicas dos instrumentos contratuais


utilizados na atividade das operadoras.

(___) 09. elaborar o rol de procedimentos e eventos em saúde, que constituirão


referência básica para os fins do disposto em lei, e suas excepcionalidades.

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(___) 10. fixar critérios para os procedimentos de credenciamento e
descredenciamento de prestadores de serviço às operadoras.

(___) 11. estabelecer parâmetros e indicadores de qualidade e de cobertura em


assistência à saúde somente para os serviços próprios oferecidos pelas operadoras.

(___) 12. fazer cumprir as normas para ressarcimento ao Sistema Único de Saúde
criadas pelo Ministério da Saúde.

(___) 13. estabelecer normas relativas à adoção e utilização, pelas operadoras de


planos de assistência à saúde, de mecanismos de regulação do uso dos serviços de
saúde.

(___) 14. deliberar sobre a criação de câmaras técnicas, de caráter consultivo, de


forma a subsidiar suas decisões.

(___) 15. normatizar os conceitos de doença, mas não de lesão preexistentes.

(___) 16. definir, para fins de aplicação de lei, a segmentação das operadoras e
administradoras de planos privados de assistência à saúde, observando as suas
peculiaridades.

(___) 17. estabelecer critérios, responsabilidades, obrigações e normas de


procedimento para garantia dos direitos assegurados no Decreto nº 3.327/00.

(___) 18. estabelecer normas para registro dos produtos definidos como Plano
Privado de Assistência à Saúde e qualquer modalidade de produto, serviço e
contrato que apresente, além da garantia de cobertura financeira de riscos de
assistência médica, hospitalar e odontológica, outras características que o diferencie
de atividade exclusivamente financeira.

(___) 19. propor decisão sobre o estabelecimento de sub-segmentações aos tipos


de planos definidos em lei.

(___) 20. estabelecer critérios gerais para o exercício de cargos diretivos das
operadoras de planos privados de assistência à saúde.

(___) 21. estabelecer critérios de aferição e controle da qualidade dos serviços


oferecidos pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde, desde que
sejam eles próprios.

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(___) 22. estabelecer normas, rotinas e procedimentos para concessão,
manutenção e cancelamento de registro dos produtos das operadoras de planos
privados de assistência à saúde.

(___) 23. autorizar reajustes e revisões das contraprestações pecuniárias dos


planos privados de assistência à saúde, de acordo com parâmetros e diretrizes
gerais fixados conjuntamente pelos Ministérios da Fazenda e da Saúde.

(___) 24. expedir normas e padrões para o envio de informações de natureza


econômico-financeira pelas operadoras, com vistas à homologação de reajustes e
revisões.

(___) 25. regulamentar outras questões relativas à saúde suplementar.

(___) 26. proceder à integração de informações com os bancos de dados da saúde


complementar.

(___) 27. registrar os planos privados de assistência à saúde.

(___) 28. monitorar a evolução dos preços de planos de assistência à saúde, seus
prestadores de serviços, e respectivos componentes e insumos.

(___) 29. autorizar o registro e o funcionamento das operadoras de planos privados


de assistência à saúde, bem assim, ouvidos subsequentemente os órgãos do
sistema de defesa da concorrência, sua cisão, fusão, incorporação, alteração ou
transferência do controle societário.

(___) 30. fiscalizar as atividades das operadoras de planos privados de assistência


à saúde e zelar pelo cumprimento das normas atinentes ao seu funcionamento.

(___) 31. exercer o controle e a avaliação dos aspectos concernentes à garantia de


acesso, manutenção e qualidade dos serviços prestados, direta ou indiretamente,
pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde.

(___) 32. avaliar a capacidade financeira das operadoras de planos privados de


assistência à saúde para garantir a compatibilidade da cobertura oferecida com os
recursos disponíveis na área geográfica de abrangência.

(___) 33. fiscalizar a atuação das operadoras e prestadores de serviços de saúde


com relação à abrangência das coberturas de patologias e procedimentos.

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(___) 34. fiscalizar aspectos concernentes às coberturas e aos aspectos sanitários e
epidemiológicos, relativos à prestação de serviços médicos e hospitalares no âmbito
do SUS.

(___) 35. avaliar os mecanismos de regulação utilizados pelas operadoras de planos


privados de assistência à saúde.

(___) 36. fiscalizar o cumprimento das disposições da Lei n o 9.656, de 1998, e de


sua regulamentação.

(___) 37. aplicar as penalidades pelo descumprimento da Lei n o 9.656, de 1998, e


de sua regulamentação.

(___) 38. requisitar o fornecimento de quaisquer informações das operadoras de


planos privados de assistência à saúde, bem como da rede prestadora de serviços a
elas credenciadas, conforme dispuser resolução do Diretor-Presidente.

(___) 39. adotar as medidas necessárias para estimular a competição no setor de


planos privados e públicos de assistência à saúde.

(___) 40. instituir o regime de direção fiscal ou técnica nas operadoras.

(___) 41. proceder à liquidação das operadoras que tiverem suspensa a autorização
de funcionamento.

(___) 42. promover a alienação da carteira de planos privados de assistência à


saúde das operadoras.

(___) 43. articular-se com os órgãos de defesa do consumidor visando à eficácia da


proteção e defesa do consumidor de serviços privados de assistência à saúde,
observado o disposto na Lei.

(___) 44. zelar pela qualidade dos serviços de assistência à saúde no âmbito da
assistência à saúde suplementar.

(___) 45. administrar e arrecadar as taxas instituídas pela Medida Provisória


específica.

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(___) 46. A recusa, a omissão, a falsidade, ou o retardamento, ainda que justificado,
de informações ou documentos solicitados pela ANS constitui infração punível com
multa diária de cinco mil UFIR, podendo ser aumentada em até vinte vezes se
necessário, para garantir a sua eficácia em razão da situação econômica da
operadora ou prestadora de serviços.

(___) 47. As normas previstas com relação às competências da ANS obedecerão às


características específicas da operadora, especialmente no que concerne à
natureza jurídica de seus atos constitutivos.

(___) 48. Submetem-se à atuação da ANS as operadoras de plano de assistência à


saúde com definição legal, mas não as pessoas jurídicas que operem os produtos
de Plano Privado de Assistência à Saúde e qualquer modalidade de produto, serviço
e contrato que apresente, além da garantia de cobertura financeira de riscos de
assistência médica, hospitalar e odontológica, outras características que o diferencie
de atividade exclusivamente financeira.

(___) 49. A ANS, ao tomar conhecimento de fato que configure ou possa configurar
infração à ordem econômica, deverá comunicá-la ao Conselho Administrativo de
Defesa Econômica - CADE, à Secretaria de Direito Econômico do Ministério da
Justiça e à Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda,
conforme o caso.

Seção II

Da Estrutura Básica

(___) 50. A ANS terá a seguinte estrutura básica: uma Diretoria Colegiada por
Estado da Federação, Câmara de Saúde Suplementar, Procuradoria, Ouvidoria e
Corregedoria.

(___) 51. O regimento interno disporá sobre a estruturação, atribuições e vinculação


da Procuradoria, Ouvidoria, Corregedoria e das demais unidades organizacionais,
observado o disposto neste Regulamento.

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Seção III

Da Diretoria Colegiada

(___) 52. A ANS será dirigida por uma Diretoria Colegiada, composta por cinco
Diretores, sendo um dos quais o seu Diretor-Presidente.

(___) 53. Os Diretores serão brasileiros, nomeados pelo Presidente da República,


após aprovação da indicação pelo Senado Federal, para cumprir mandatos de dois
anos, não coincidentes, observado o disposto em Medida Provisória.

(___) 54. Os Diretores não poderão ser reconduzidos.

(___) 55. Na hipótese de vacância de cargo diretivo da Diretoria, o novo Diretor será
nomeado para cumprir período integral do respectivo mandato.

(___) 56. O Diretor-Presidente da ANS será designado pelo Presidente da


República, dentre os membros da Diretoria Colegiada, e investido na função por três
anos, ou pelo prazo que restar de seu mandato, admitida uma única recondução por
um ano.

Enunciado comum para as questões 57 a 60 – Após os primeiros quatro meses


de exercício, os dirigentes da ANS somente perderão o mandato, em virtude de:

(___) 57. condenação penal passível de recurso.

(___) 58. condenação em processo administrativo, a ser instaurado pela Presidência


da República, garantidos os direitos de contraditório e de ampla defesa.

(___) 59. acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas.

(___) 60. descumprimento ainda que justificado de objetivos e metas acordados no


contrato de gestão.

(___) 61. Instaurado processo administrativo para apuração de irregularidades,


poderá o Ministro de Estado da Saúde, por solicitação do Presidente da República,
no interesse da administração, determinar o afastamento provisório do dirigente, até
a conclusão.

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(___) 62. O afastamento de que trata a questão anterior não implica prorrogação ou
permanência no cargo além da data inicialmente prevista para o término do
mandato.

Enunciado comum para as questões 63 e 64 – Até doze meses após deixar o


cargo, é vedado a ex-dirigente da ANS:

(___) 63. representar qualquer pessoa ou interesse perante a ANS, ainda que os
interesses próprios.

(___) 64. deter participação, exercer cargo ou função em organização sujeita à


regulação estatal.

Enunciado comum para as questões 65 a 76 – Compete à Diretoria Colegiada, a


responsabilidade de analisar, discutir e decidir, em última instância administrativa,
sobre matérias de competência da autarquia, bem como:

(___) 65. exercer a administração da ANS.

(___) 66. desenvolver o planejamento estratégico e operacional da ANS.

(___) 67. editar normas sobre saúde.

(___) 68. aprovar o regimento interno e definir a área de atuação, a organização, a


competência e a estrutura de cada Diretoria, da Procuradoria, da Corregedoria, da
Ouvidoria e demais unidades organizacionais, bem como as atribuições de seus
dirigentes.

(___) 69. cumprir e fazer cumprir as normas relativas à saúde suplementar.

(___) 70. elaborar e divulgar relatórios periódicos sobre suas atividades.

(___) 71. julgar, em grau de recurso, as decisões dos Diretores, ex-officio.

(___) 72. elaborar e propor ao exclusivamente ao CONSU as políticas, diretrizes


gerais e normas, quando for o caso, do setor de saúde suplementar destinadas a
permitir à ANS o cumprimento de seus objetivos.

(___) 73. por delegação, autorizar o afastamento de funcionários do País para


desempenho de atividades técnicas e de desenvolvimento profissional.

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(___) 74. aprovar a cessão, requisição, promoção e afastamento de servidores para
participação em eventos de capacitação lato sensu e stricto sensu, na forma da
legislação em vigor.

(___) 75. delegar aos Diretores atribuições específicas relativas aos atos de gestão
da ANS.

(___) 76. encaminhar os demonstrativos contábeis da ANS aos órgãos


competentes.

(___) 77. A Diretoria reunir-se-á com a presença de pelo menos, cinco Diretores,
dentre eles o Diretor-Presidente ou seu substituto legal.

(___) 78. Dos atos praticados pelos Diretores da ANS caberá recurso à Diretoria
Colegiada.

(___) 79. O recurso à Diretoria Colegiada dos atos praticados pelos Diretores da
ANS não terá efeito suspensivo, salvo quando a matéria que lhe constituir o objeto
envolver risco à saúde dos consumidores.

(___) 80. Os atos decisórios da Diretoria Colegiada serão publicados no Diário


Oficial.

Enunciado comum para as questões 81 a 87 – São atribuições comuns aos


Diretores:

(___) 81. cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares no âmbito das


atribuições da ANS.

(___) 82. zelar pelo desenvolvimento e credibilidade interna e externa da ANS e


pela legitimidade de suas ações.

(___) 83. zelar pelo cumprimento dos planos e programas da ANS.

(___) 84. praticar e expedir os atos de gestão administrativa no âmbito de suas


atribuições.

(___) 85. cumprir e fazer cumprir as decisões tomadas pelo Diretor-Presidente.

(___) 86. contribuir com subsídios para propostas de ajustes e modificações na


legislação, necessários à modernização do ambiente econômico de atuação da
ANS.

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(___) 87. coordenar as atividades das unidades organizacionais sob sua
responsabilidade.

Enunciado comum para as questões 88 a 99 – Ao Diretor-Presidente incumbe:

(___) 88. representar legalmente a ANS.

(___) 89. presidir as reuniões da Diretoria Colegiada.

(___) 90. cumprir e fazer cumprir as decisões dos Diretores.

(___) 91. decidir nas questões de urgência ad referendum da Diretoria Colegiada.

(___) 92. em caso de empate, nas deliberações da Diretoria Colegiada, o voto de


qualidade é exercido pelo Diretor mais antigo.

(___) 93. praticar os atos de gestão de recursos humanos, submeter à aprovação da


Diretoria Colegiada, exclusivamente, edital e homologar resultados de concursos
públicos e processos seletivos, nomear ou exonerar servidores e empregados
públicos, provendo os cargos em comissão, comissionados e efetivos e contratar
pessoal temporário e exercer o poder disciplinar, nos termos da legislação em vigor.

(___) 94. assinar contratos, convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos legais
necessários ao alcance dos objetivos da ANS.

(___) 95. ordenar despesas e praticar atos de gestão de recursos orçamentários e


financeiros e de administração.

(___) 96. encaminhar ao Ministério da Saúde e ao CONSU os relatórios periódicos


elaborados pela Corregedoria.

(___) 97. supervisionar o funcionamento geral da ANS.

(___) 98. presidir o Conselho de Saúde Suplementar e a Câmara de Saúde


Suplementar.

(___) 99. É vedada a delegação de competências previstas.

(___) 100. O Presidente da República indicará um Diretor para substituir o Diretor-


Presidente em seus impedimentos.

(___) 101. A indicação para provimento do cargo de Procurador-Geral da ANS


deverá ser submetida Ministro de Estado da Saúde.

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Seção IV
Da Diretoria

(___) 102. A Diretoria Colegiada é composta pelas seguintes Diretorias, cujas


competências serão estabelecidas no regimento interno: de Normas e Habilitação
das Operadoras, de Normas e Habilitação dos Produtos, de Fiscalização, de
Desenvolvimento Setorial e de Gestão.

Seção V
Da Câmara de Saúde Suplementar

(___) 103. A ANS contará com um órgão de participação institucionalizada da


sociedade denominado Câmara de Saúde Suplementar, de caráter permanente e
deliberativo.
Enunciado comum para as questões 104 e 105 – A Câmara de Saúde
Suplementar será integrada:
(___) 104. pelo Diretor-Presidente da ANS, ou seu substituto, na qualidade de
Gestor.
(___) 105. por quatro diretores da ANS, na qualidade de Secretários.
(___) 106. A Câmara de Saúde Suplementar será integrada, também, por dois
representantes de cada Ministério a seguir indicado: da Fazenda, do Ministério da
Previdência e Assistência Social, do Trabalho e Emprego e do Ministério da Justiça.
(___) 107. A Câmara de Saúde Suplementar será integrada, também, por um
representante de cada órgão e entidade a seguir indicados: Conselho Nacional de
Saúde, Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde, Força Sindical,
Confederação Nacional da Indústria, Conselho Federal de Odontologia, Federação
Brasileira de Hospitais, Confederação Nacional do Comércio, Conselho Nacional
dos Secretários Municipais de Saúde, Central Única dos Trabalhadores, dois
representantes, Conselho Federal de Medicina Veterinária, Confederação das
Misericórdias do Brasil, Conselho Federal de Enfermagem e Confederação Nacional
de Saúde, Hospitais, Estabelecimentos e Serviços.

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(___) 108. A Câmara de Saúde Suplementar será integrada, também por um
representante das entidades a seguir indicadas: de defesa do consumidor, de
associações de consumidores de planos privados de assistência à saúde, do
Conselho Administrativo de Defesa Econômica, do segmento de auto-gestão de
assistência à saúde, das empresas de medicina de grupo, das cooperativas de
serviços médicos que atuem na saúde suplementar, das empresas de odontologia
de grupo, das cooperativas de serviços odontológicos que atuem na área de saúde
suplementar e das entidades de portadores de deficiência e de patologias especiais.

(___) 109. As entidades de que trata a questão anterior escolherão entre si dentro
de cada categoria o seu representante na Câmara de Saúde Suplementar.

(___) 110. Os membros da Câmara de Saúde Suplementar serão indicados pelas


entidades e designados pelo Ministro de Estado da Saúde.

(___) 111. A não indicação do representante por parte dos órgãos e entidades
ensejará a nomeação, de ofício, pelo Ministro de Estado da Saúde.

Seção VI

Da Procuradoria

(___) 112. A Procuradoria da ANS vincula-se à Defensoria Pública da União, para


fins de orientação normativa e supervisão técnica.

Enunciado comum para as questões 113 a 119 – Compete à Procuradoria:

(___) 113. representar judicialmente a ANS, com prerrogativas processuais de


Fazenda Pública e com poderes para receber citação, intimação e notificações
judiciais.

(___) 114. apurar a liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes
a suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa exclusivamente para fins de
cobrança judicial.

(___) 115. executar as atividades de consultoria e assessoramento jurídico.

(___) 116. emitir pareceres jurídicos.

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(___) 117. assistir às autoridades da ANS no controle interno e externo da
legalidade administrativa dos atos a serem praticados, inclusive examinando
previamente os textos de atos normativos, os editais de licitação, contratos e outros
atos dela decorrentes, bem assim os atos de dispensa e inexigibilidade de licitação.

(___) 118. no âmbito da sua competência, receber queixas ou denúncias que lhe
forem destinadas e orientar os procedimentos necessários sempre encaminhando
às autoridades competentes para providências.

(___) 119. executar os trabalhos de contencioso administrativo em decorrência da


aplicação da legislação.

Enunciado comum para as questões 120 a 123 – São atribuições do Procurador-


Geral:

(___) 120. coordenar as atividades de assessoramento jurídico da ANS.

(___) 121. elaborar os pareceres jurídicos da Autarquia.

(___) 122. representar ao Ministério Público para início de ação pública de interesse
da ANS.

(___) 123. desistir, transigir, firmar compromisso e confessar nas ações de interesse
da ANS, mediante autorização nos termos da Lei no 9.469, de 10 de julho de 1997.

Seção VII

Da Ouvidoria

(___) 124. A Ouvidoria atuará com independência, não tendo vinculação hierárquica
com a Diretoria Colegiada, o Câmara de Saúde Suplementar, ou quaisquer de seus
integrantes, bem assim com a Corregedoria, mas tal independência não se estende
a Procuradoria.

(___) 125. O Ouvidor terá mandato de dois anos, admitida uma recondução, e será
indicado pelo Ministro de Estado da Saúde e nomeado pelo Presidente da
República.

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(___) 126. É vedado ao Ouvidor ter interesse, direto ou indireto, em quaisquer
empresas ou pessoas sujeitas à área de atuação da ANS.

Enunciado comum para as questões 127 e 128 – À Ouvidoria compete:

(___) 127. formular e encaminhar as denúncias e queixas diretamente a Diretoria


Colegiada que as encaminhará aos órgãos competentes.

(___) 128. dar ciência das infringências de normas de assistência suplementar à


saúde à Diretoria Colegiada da ANS.

Enunciado comum para as questões 129 a 132 – Ao Ouvidor incumbe:

(___) 129. ouvir as reclamações de qualquer cidadão, relativas a infringências de


normas da assistência suplementar à saúde.

(___) 130. receber denúncias de quaisquer violações de direitos individuais ou


coletivos de ato legais relacionados à assistência suplementar à saúde, bem como
qualquer ato de improbidade administrativa, praticados por agentes ou servidores
públicos de qualquer natureza, vinculados apenas diretamente às atividades da
ANS.

(___) 131. promover as ações necessárias à apuração da veracidade das


reclamações e denúncia e, sendo o caso, tomar as providências necessárias ao
saneamento das irregularidades e ilegalidades constatadas.

(___) 132. produzir, semestralmente, ou quando oportuno, apreciações críticas


sobre a atuação da ANS, encaminhando-as à Diretoria Colegiada, ao CONSU e ao
Ministério da Saúde.

(___) 133. A Ouvidoria manterá o sigilo da fonte e a proteção do denunciante, em


todos os casos.

(___) 134. A Diretoria Colegiada da ANS providenciará os meios adequados ao


exercício das atividades da Ouvidoria.

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Seção VIII

Da Corregedoria

Enunciado comum para as questões 135 a 139 – À Corregedoria compete:

(___) 135. fiscalizar a legalidade das atividades funcionais dos servidores, dos
órgãos e das unidades da ANS.

(___) 136. apreciar as representações sobre a atuação dos servidores e emitir


parecer sobre o desempenho dos mesmos e opinar fundamentadamente quanto a
sua confirmação no cargo ou sua exoneração.

(___) 137. realizar correição nos órgãos e unidades, impondo as medidas


necessárias à racionalização e eficiência dos serviços.

(___) 138. instaurar de ofício ou por determinação superior, sindicâncias e processo


administrativos disciplinares, submetendo-os à decisão da Diretoria Colegiada da
ANS.

(___) 139. O Corregedor será nomeado pelo Diretor Presidente da ANS da Saúde
por indicação da Diretoria Colegiada.

CAPÍTULO III

DO CONTRATO DE GESTÃO

(___) 140. A administração da ANS será regida por um contrato de gestão,


negociado entre seu Diretor-Presidente e o Ministro de Estado da Saúde e aprovado
pelo Senado Federal, no prazo máximo de cento e vinte dias seguintes à
designação do Diretor-Presidente da ANS.

(___) 141. O contrato de gestão estabelecerá os parâmetros para a administração


interna da ANS, bem como os indicadores que permitam avaliar, objetivamente, a
atuação administrativa e o seu desempenho.

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(___) 142. O descumprimento ainda que justificado do contrato de gestão implicará
na dispensa do Diretor-Presidente, pelo Presidente da República, mediante
solicitação do Ministro de Estado da Saúde.

CAPÍTULO IV

DO PATRIMÔNIO, DAS RECEITAS E DA GESTÃO FINANCEIRA

(___) 143. Constituem o patrimônio da ANS os bens e direitos de sua propriedade,


os que lhe forem conferidos vedada a aquisição ou incorporação de novos bens e
direitos.

Enunciado comum para as questões 144 a 153 – Constituem receitas da ANS:

(___) 144. o produto resultante da arrecadação da Taxa de Saúde Suplementar de


que trata o art. 18 da Medida Provisória no 2.012-2, de 1999.

(___) 145. a retribuição por serviços de qualquer natureza prestados a terceiros.

(___) 146. o produto da arrecadação das multas resultantes das ações


fiscalizadoras repassados pelo Ministério da Saúde.

(___) 147. metade do produto da execução da sua dívida ativa.

(___) 148. as dotações consignadas no Orçamento Geral da União, créditos


especiais, créditos adicionais, transferências e repasses que lhe forem conferidos.

(___) 149. os recursos provenientes de convênios, acordos ou contratos celebrados


com entidades ou organismos nacionais e internacionais.

(___) 150. legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados, vedada
as doações.

(___) 151. os valores apurados na venda ou aluguel de bens móveis e imóveis de


sua propriedade.

(___) 152. o produto da venda de publicações, material técnico, dados e


informações.

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(___) 153. os valores apurados em aplicações no mercado financeiro das receitas
previstas, na forma definida pelo poder executivo.

(___) 154. Todas as receitas da ANS são repassadas pelo Ministério da Saúde
vedado o recebimento direto de valores pela Agência.

(___) 155. A Diretoria Colegiada estipulará a forma para recolhimento da Taxa de


Saúde Suplementar.

(___) 156. Os valores cuja cobrança seja atribuída por lei à ANS e apurados
administrativamente, não recolhidos no prazo estipulado, serão inscritos em dívida
ativa própria da ANS e servirão de título executivo para cobrança judicial na forma
da legislação em vigor.

(___) 157. A execução fiscal da dívida ativa será promovida pela Procuradoria da
Fazenda Nacional.

CAPÍTULO V

DA ATIVIDADE E DO CONTROLE

(___) 158. A atividade da ANS será eticamente condicionada pelos princípios da


legalidade, finalidade, razoabilidade, moralidade, impessoalidade, imparcialidade,
publicidade, celeridade e economia processual.

(___) 159. A ANS dará tratamento público às informações técnicas, operacionais,


econômico-financeiras e contábeis que solicitar às pessoas jurídicas que produzam
ou comercializem produtos ou prestem serviços compreendidos nas atividades
relativas à assistência suplementar à saúde, desde que sua divulgação não seja
diretamente necessária para impedir a discriminação do consumidor, prestador de
serviço e a livre concorrência e a competição no setor.

(___) 160. As sessões deliberativas, que se destinem a resolver pendências entre


agentes econômicos e entre estes e consumidores compreendidos na área de
atuação da ANS serão secretas.

(___) 161. A lei definirá os procedimentos para assegurar aos interessados o


contraditório e a ampla defesa.

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(___) 162. O processo de edição de normas, decisório e os procedimentos de
registros de operadoras e produtos poderão ser precedidos de audiência pública, a
critério da Diretoria Colegiada, conforme as características e a relevância dos
mesmos, sendo obrigatória, no caso de elaboração de anteprojeto de lei no âmbito
da ANS.

Enunciado comum para as questões 163 a 166 – A audiência pública será


realizada com os objetivos de:

(___) 163. recolher subsídios e informações para o processo decisório da ANS.

(___) 164. propiciar aos agentes e consumidores a possibilidade de


encaminhamento de seus pleitos, opiniões e sugestões.

(___) 165. identificar, da forma mais ampla possível, todos os aspectos relevantes à
matéria objeto de audiência pública.

(___) 166. dar publicidade à ação da ANS.

(___) 167. No caso de anteprojeto de lei, a audiência pública ocorrerá após a prévia
consulta ao Ministério da Saúde.

(___) 168. Os atos normativos de competência da ANS serão editados pela Diretoria
Colegiada, só produzindo efeitos após publicação no Diário Oficial.

(___) 169. Os atos de alcance particular só produzirão efeitos após a


correspondente notificação.

(___) 170. As minutas de atos normativos poderão ser submetidas à consulta


pública, formalizada por publicação em Jornal de grande circulação, devendo as
críticas e sugestões merecer exame e permanecer à disposição do público, nos
termos do regimento interno.

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CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

(___) 171. A Agência Nacional de Saúde Suplementar será constituída, entrará em


efetivo funcionamento, e ficará investida no exercício de suas atribuições, com a
publicação de Resolução de Regimento Interno pela Diretoria Colegiada.

(___) 172. Até a edição da Resolução de Regimento Interno pela Diretoria


Colegiada, o Diretor Presidente praticará os atos de competência da ANS.

(___) 173. Ficam mantidos, até a sua revisão, os atos normativos e operacionais em
vigor para o exercício das atividades de assistência suplementar à saúde quando da
implementação da ANS.

Enunciado comum para as questões 174 a 176 – Fica o Ministério da Saúde


autorizado a transferir, remanejar, sub-rogar ou utilizar, conforme o caso:

(___) 174. o acervo técnico e patrimonial, as obrigações, os direitos e as receitas


necessários ao desempenho das funções da Agência.

(___) 175. os saldos orçamentários do Ministério da Saúde, excluídos os do Fundo


Nacional de Saúde, para atender as despesas de estruturação e manutenção da
Agência, utilizando como recursos as dotações orçamentárias destinadas às
atividades finalísticas e administrativas, observados os mesmos subprojetos,
subatividades e grupos de despesas previstos na Lei Orçamentária em vigor.

(___) 176. os contratos ou parcelas destes relativos à manutenção, instalação e


funcionamento da Agência.

(___) 177. O Ministério da Saúde e a Fundação Nacional de Saúde prestarão o


apoio necessário à implementação e manutenção das atividades da ANS, enquanto
for necessário.

(___) 178. A ANS executará suas atividades direta e exclusivamente, por seus
servidores próprios requisitados ou contratados temporariamente..

(___) 179. O Departamento de Saúde Suplementar da Secretaria de Assistência à


Saúde, durante o período de transição a ser determinado pela Diretoria Colegiada,
executará suas atividades de acordo com as orientações da ANS.

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(___) 180. Os integrantes do quadro de pessoal da ANS, bem como os seus
contratados, os servidores e empregados a ela cedidos, e, ainda, os do Ministério
da Saúde, especialmente designados, poderão, durante o prazo máximo de três
anos, contado da data de instalação da ANS, atuar na fiscalização de operadora e
produtos de assistência suplementar à saúde, conforme definido em ato específico
da Diretoria Colegiada, que será específica, pelo prazo máximo de um ano,
podendo ser renovada.

(___) 181. A ANS poderá contratar especialistas para a execução de trabalhos nas
áreas técnica, científica, econômica, administrativa e jurídica, por projetos ou prazos
limitados, com dispensa de licitação nos casos previstos na legislação aplicável.

(___) 182. Fica a ANS autorizada a efetuar a contratação temporária, por prazo não
excedente a vinte e quatro meses, nos termos da Medida.

(___) 183. O quantitativo máximo das contratações temporárias, prevista será de


duzentos e setenta servidores, podendo ser ampliado em ato conjunto dos Ministros
de Estado da Saúde e do Planejamento, Orçamento e Gestão.

(___) 184. A remuneração do pessoal contratado temporariamente não poderá ser


superior ao valor da remuneração fixada para o final de carreira do respectivo nível,
superior ou médio, dos empregos públicos específicos dos órgãos reguladores.

(___) 185. Enquanto não forem criados os empregos públicos específicos para os
órgãos reguladores a remuneração do pessoal contratado temporariamente terá
como referência valores, definidos em ato conjunto da ANS com o órgão central do
Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC.

(___) 186. A contratação de obras e serviços de engenharia civil pela ANS não se
sujeita aos procedimentos das licitações, previstos em lei geral para a
Administração Pública, sendo regido por legislação específica para a ANS.

(___) 187. Para os casos de licitação não previstos em lei geral para a
Administração Pública, a ANS aplicará os procedimentos estabelecidos em
regulamento próprio, nas modalidades de consulta e pregão, conforme previsto na
Medida Provisória.

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Enunciado comum para as questões 188 a 197 – A regulamentação dos
procedimentos relativos à consulta e ao pregão observará, especialmente que:

(___) 188. a finalidade do procedimento seja a obtenção de um contrato econômico,


satisfatório e seguro para a ANS, por meio de disputa justa entre os interessados.

(___) 189. o instrumento convocatório identifique o objeto do certame,


circunscrevendo o universo de proponentes, estabelecendo critérios para a
aceitação e julgamento das propostas, regulando os procedimentos, não sendo
necessário identificar as sanções aplicáveis ou as cláusulas do contrato.

(___) 190. o objeto seja determinado de forma precisa, suficiente e clara, sem
especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a
competição.

(___) 191. a qualificação exigida indistintamente dos proponentes seja compatível e


proporcional ao objeto, visando à garantia do cumprimento das futuras obrigações.

(___) 192. como condição de aceitação da proposta, o interessado declare estar em


situação regular perante as Fazendas Públicas e a Seguridade Social, fornecendo
seus códigos de inscrição, sendo exigida a comprovação, como condição
indispensável à participação no certame.

(___) 193. o julgamento observe os princípios de vinculação ao instrumento


convocatório, comparação objetiva e justo preço, sendo o empate resolvido por
sorteio.

(___) 194. as regras procedimentais assegurem adequada divulgação do


instrumento convocatório, prazos razoáveis para o preparo das propostas e os
direitos ao contraditório e ao recurso, bem como a transparência e fiscalização.

(___) 195. a habilitação e o julgamento das propostas possam ser decididos em


uma única fase, podendo a habilitação, no caso de pregão, ser verificada apenas
em relação ao licitante vencedor.

(___) 196. quando o vencedor não celebrar o contrato, sejam chamados os demais
participantes, em ordem alfabética.

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(___) 197. somente sejam aceitos certificados de registro cadastral expedidos pela
ANS, que terão validade por dois anos, devendo o cadastro estar sempre aberto à
inscrição dos interessados.

(___) 198. A disputa pelo fornecimento de bens e serviços comuns, poderá ser
realizada em licitação na modalidade pregão, restrita aos previamente cadastrados,
que serão chamados a formular lances em sessão pública.

(___) 199. Encerrada a etapa competitiva, a comissão de licitação examinará a


melhor oferta, quanto ao objeto, forma e qualidade.

Enunciado comum para as questões 200 a 203 – Nas seguintes hipóteses, o


pregão será aberto a quaisquer interessados, independentemente de
cadastramento, verificando-se a um só tempo, após a etapa competitiva, a
qualificação subjetiva e a aceitabilidade da proposta:

(___) 200. para a contratação de bens e serviços comuns de baixo valor, na forma
que dispuser o regulamento próprio aprovado pela Diretoria Colegiada.

(___) 201. quanto o número de cadastrados na classe for inferior a cinco.

(___) 202. para o registro de preços, que terá validade por até dois anos.

(___) 203. quando a instância de deliberação superior da ANS assim o decidir.

(___) 204. A licitação na modalidade consulta tem por objeto o fornecimento de


bens e serviços não compreendidos nas hipóteses legais.

(___) 205. A decisão ponderará o custo e o benefício de cada proposta, sem


considerar a qualificação do proponente.

(___) 206. Aplica-se à ANS o disposto na legislação específica quando a dispensa


de licitação.

(___) 207. Fica a ANS proibida a custear as despesas com locomoção e estadia
para os profissionais que, em virtude de nomeação para Cargos em Comissão de
Natureza Especial e do Grupo Direção e Assessoramento Superiores, de nível 5 e
4, e os comissionados de saúde suplementar, de nível V e IV, vierem a ter exercício
em cidade diferente da de seu domicílio, a partir de sua posse.

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(___) 208. Nos casos em que o empregado ou servidor da ANS ou por ela
requisitado esteja enquadrado nos cargos previstos no caput deste artigo e
ocupando imóvel funcional administrado pelo Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão, nos termos da Lei no 8.025, de 12 de abril de 1990, poderá
optar pela permanência no referido imóvel.

(___) 209. A ANS promoverá, na forma da legislação federal específica, a defesa


judicial de seus agentes, em função de quaisquer atos praticados.

(___) 210. A Advocacia-Geral da União e o Ministério da Saúde, por intermédio de


sua Consultoria Jurídica mediante comissão conjunta, promoverão, no prazo de
cento e oitenta dias, levantamento das ações judiciais em curso, envolvendo matéria
cuja competência tenha sido transferida à ANS, a qual sucederá a União nesses
processos.

(___) 211. As transferências dos processos judiciais serão realizadas por petição da
Procuradoria-Geral da União, perante o Juízo ou Tribunal onde se encontrar o
processo, requerendo intimação da Procuradoria da ANS para assumir o feito.

(___) 212. Enquanto não operada a substituição dos processos judiciais, a


Procuradoria-Geral da União permanecerá no feito, praticando todos os atos
processuais necessários.

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5. GABARITO DAS QUESTÕES DA AULA

GABARITO – AULA 8 – PARTE 2


1. E 11. E 21. E 31. C 41. E 51. C 61. E 71. E 81. C 91. C
2. E 12. E 22. C 32. E 42. C 52. C 62. C 72. E 82. E 92. E
3. C 13. E 23. C 33. C 43. C 53. E 63. E 73. C 83. C 93. E
4. C 14. C 24. C 34. E 44. C 54. E 64. E 74. C 84. C 94. C
5. C 15. E 25. C 35. C 45. C 55. E 65. C 75. C 85. E 95. C
6. E 16. C 26. E 36. C 46. E 56. E 66. C 76. C 86. E 96. E
7. C 17. E 27. E 37. C 47. C 57. E 67. E 77. E 87. C 97. C
8. E 18. C 28. C 38. E 48. E 58. E 68. C 78. C 88. C 98. E
9. C 19. E 29. E 39. E 49. C 59. C 69. C 79. E 89. C 99. E
10. C 20. C 30. C 40. C 50. E 60. E 70. C 80. C 90. E 100. E

101. E 111. E 121. E 131. C 141. C 151. C 161. E 171. C 181. C 191. C
102. C 112. E 122. C 132. C 142. E 152. C 162. C 172. E 182. E 192. E
103. E 113. C 123. C 133. E 143. E 153. C 163. C 173. C 183. C 193. C
104. E 114. E 124. E 134. E 144. C 154. E 164. C 174. C 184. C 194. C
105. E 115. C 125. C 135. C 145. C 155. C 165. C 175. E 185. C 195. C
106. E 116. C 126. C 136. E 146. E 156. C 166. C 176. C 186. E 196. E
107. C 117. E 127. E 137. E 147. E 157. E 167. E 177. E 187. C 197. C
108. C 118. E 128. E 138. E 148. C 158. E 168. C 178. E 188. C 198. C
109. C 119. C 129. C 139. E 149. C 159. E 169. C 179. C 189. E 199. E
110. E 120. C 130. E 140. E 150. E 160. E 170. E 180. E 190. C 200. E

201. C 211. C
202. C 212. C
203. C
204. C
205. C
206. C
207. E
208. C
209. E
210. C

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6. LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS

DECRETO Nº 3.327, DE 5 DE JANEIRO DE 2000

Aprova o Regulamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, e dá


outras providências.

ANEXO I

REGULAMENTO DA AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR

CAPÍTULO I

DA NATUREZA E FINALIDADE

01. A Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, é uma fundação pública sob
regime especial, criada pelo art. 1o da Medida Provisória no 2.012-2, de 30 de
dezembro de 1999, com personalidade jurídica de direito público, vinculada ao
Ministério da Saúde.

ERRADA. A ANS é uma autarquia sob regime especial, não uma fundação pública.
Art. 1º, caput, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

02. A natureza de autarquia especial conferida à ANS é caracterizada apenas por


autonomia administrativa, financeira, técnica com mandato fixo de seus dirigentes.

ERRADA. A natureza de autarquia especial conferida à ANS é caracterizada por


autonomia administrativa, financeira, técnica, patrimonial e de gestão de recursos
humanos, com mandato fixo de seus dirigentes. Art. 1º, §1º, Anexo I, Decreto nº
3.327/00.

03. A ANS atuará como entidade administrativa independente, sendo-lhe


assegurado, nos termos de Medida Provisória, as prerrogativas necessárias ao
exercício adequado de suas atribuições.

CERTA. Art. 1º, §2º, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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04. A ANS tem sede e foro na cidade de Brasília - DF, podendo manter unidade
administrativa em outras localidades, com prazo de duração indeterminado e
atuação em todo território nacional.

CERTA. Art. 1º, §3º, Anexo I, Decreto nº 3.327/00. Aqui cabe uma ressalva muito
importante. A Lei nº 9.961/00, que é posterior a este Decreto agora estudado, nos
diz, em seu art. 1º que a ANS possui sede e foro na cidade do Rio de Janeiro - RJ.
Então, turma, cuidado com essa informação, OK? Ademais, consultando o site da
Agência, obtive as seguintes informações: A sede da ANS fica na cidade do Rio de
Janeiro, na Avenida Augusto Severo, n° 84, no bairro da Glória.

05. A ANS é o órgão de regulação, normatização, controle e fiscalização de


atividades que garantam a assistência suplementar à saúde.

CERTA. Art. 1º, §4º, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

06. A ANS terá por finalidade institucional promover a defesa do interesse público
na assistência suplementar à saúde, regulando as operadoras setoriais,
exclusivamente quanto a suas relações com consumidores, contribuindo para o
desenvolvimento das ações de saúde no País.

ERRADA. A regulação não se dá exclusivamente quanto às relações com


consumidores. Vejamos o texto do Decreto. A ANS terá por finalidade institucional
promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde,
regulando as operadoras setoriais, inclusive quanto a suas relações com
prestadores e consumidores, contribuindo para o desenvolvimento das ações de
saúde no País. Art. 2º, caput, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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CAPÍTULO II

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Seção I

Das Competências

Enunciado comum para as questões 07 a 45 – Compete à ANS:

07. propor normas relativas às políticas e diretrizes gerais ao Conselho Nacional de


Saúde Suplementar - CONSU para a regulação do setor de saúde suplementar.

CERTA. Art. 3º, I, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

08. estabelecer as características específicas dos instrumentos contratuais


utilizados na atividade das operadoras.

ERRADA. Estabelecer as características gerais dos instrumentos contratuais


utilizados na atividade das operadoras. Art. 3º, II, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

09. elaborar o rol de procedimentos e eventos em saúde, que constituirão referência


básica para os fins do disposto em lei, e suas excepcionalidades.

CERTA. Art. 3º, III, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

10. fixar critérios para os procedimentos de credenciamento e descredenciamento


de prestadores de serviço às operadoras.

CERTA. Art. 3º, IV, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

11. estabelecer parâmetros e indicadores de qualidade e de cobertura em


assistência à saúde somente para os serviços próprios oferecidos pelas operadoras.

ERRADA. Estabelecer parâmetros e indicadores de qualidade e de cobertura em


assistência à saúde para os serviços próprios e de terceiros oferecidos pelas
operadoras. Art. 3º, V, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

12. fazer cumprir as normas para ressarcimento ao Sistema Único de Saúde criadas
pelo Ministério da Saúde.

ERRADA. A ANS estabelecerá normas para ressarcimento ao Sistema Único de


Saúde. Art. 3º, VI, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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13. estabelecer normas relativas à adoção e utilização, pelas operadoras de planos
de assistência à saúde, de mecanismos de regulação do uso dos serviços de saúde.

ERRADA. Estabelecer normas relativas à adoção e utilização, pelas operadoras de


planos de assistência à saúde, de mecanismos de regulação do uso dos serviços de
saúde. Art. 3º, VII, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

14. deliberar sobre a criação de câmaras técnicas, de caráter consultivo, de forma a


subsidiar suas decisões.

CERTA. Art. 3º, VIII, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

15. normatizar os conceitos de doença, mas não de lesão preexistentes.

ERRADA. Normatizar os conceitos de doença e lesão preexistentes. Art. 3º, IX,


Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

16. definir, para fins de aplicação de lei, a segmentação das operadoras e


administradoras de planos privados de assistência à saúde, observando as suas
peculiaridades.

CERTA. Art. 3º, X, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

17. estabelecer critérios, responsabilidades, obrigações e normas de procedimento


para garantia dos direitos assegurados no Decreto nº 3.327/00.

ERRADA. Estabelecer critérios, responsabilidades, obrigações e normas de


procedimento para garantia dos direitos assegurados em lei. Art. 3º, XI, Anexo I,
Decreto nº 3.327/00.

18. estabelecer normas para registro dos produtos definidos como Plano Privado de
Assistência à Saúde e qualquer modalidade de produto, serviço e contrato que
apresente, além da garantia de cobertura financeira de riscos de assistência
médica, hospitalar e odontológica, outras características que o diferencie de
atividade exclusivamente financeira.

CERTA. Art. 3º, XII, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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19. propor decisão sobre o estabelecimento de sub-segmentações aos tipos de
planos definidos em lei.

ERRADA. Decidir sobre o estabelecimento de sub-segmentações aos tipos de


planos definidos em lei. Art. 3º, XIII, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

20. estabelecer critérios gerais para o exercício de cargos diretivos das operadoras
de planos privados de assistência à saúde.

CERTA. Art. 3º, XIV, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

21. estabelecer critérios de aferição e controle da qualidade dos serviços oferecidos


pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde, desde que sejam eles
próprios.

ERRADA. Estabelecer critérios de aferição e controle da qualidade dos serviços


oferecidos pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde, sejam eles
próprios, referenciados, contratados ou conveniados. Art. 3º, XV, Anexo I, Decreto
nº 3.327/00.

22. estabelecer normas, rotinas e procedimentos para concessão, manutenção e


cancelamento de registro dos produtos das operadoras de planos privados de
assistência à saúde.

CERTA. Art. 3º, XVI, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

23. autorizar reajustes e revisões das contraprestações pecuniárias dos planos


privados de assistência à saúde, de acordo com parâmetros e diretrizes gerais
fixados conjuntamente pelos Ministérios da Fazenda e da Saúde.

CERTA. Art. 3º, XVII, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

24. expedir normas e padrões para o envio de informações de natureza econômico-


financeira pelas operadoras, com vistas à homologação de reajustes e revisões.

CERTA. Art. 3º, XVIII, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

25. regulamentar outras questões relativas à saúde suplementar.

CERTA. Art. 3º, XIX, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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26. proceder à integração de informações com os bancos de dados da saúde
complementar.

ERRADA. Proceder à integração de informações com os bancos de dados do


Sistema Único de Saúde. Art. 3º, XX, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

27. registrar os planos privados de assistência à saúde.

ERRADA. Autorizar o registro dos planos privados de assistência à saúde. Art. 3º,
XXI, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

28. monitorar a evolução dos preços de planos de assistência à saúde, seus


prestadores de serviços, e respectivos componentes e insumos.

CERTA. Art. 3º, XXII, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

29. autorizar o registro e o funcionamento das operadoras de planos privados de


assistência à saúde, bem assim, ouvidos subsequentemente os órgãos do sistema
de defesa da concorrência, sua cisão, fusão, incorporação, alteração ou
transferência do controle societário.

ERRADA. Autorizar o registro e o funcionamento das operadoras de planos privados


de assistência à saúde, bem assim, ouvidos previamente os órgãos do sistema de
defesa da concorrência, sua cisão, fusão, incorporação, alteração ou transferência
do controle societário. Art. 3º, XXIII, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

30. fiscalizar as atividades das operadoras de planos privados de assistência à


saúde e zelar pelo cumprimento das normas atinentes ao seu funcionamento.

CERTA. Art. 3º, XXIV, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

31. exercer o controle e a avaliação dos aspectos concernentes à garantia de


acesso, manutenção e qualidade dos serviços prestados, direta ou indiretamente,
pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde.

CERTA. Art. 3º, XXV, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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32. avaliar a capacidade financeira das operadoras de planos privados de
assistência à saúde para garantir a compatibilidade da cobertura oferecida com os
recursos disponíveis na área geográfica de abrangência.

ERRADA. Avaliar a capacidade técnico-operacional das operadoras de planos


privados de assistência à saúde para garantir a compatibilidade da cobertura
oferecida com os recursos disponíveis na área geográfica de abrangência. Art. 3º,
XXVI, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

33. fiscalizar a atuação das operadoras e prestadores de serviços de saúde com


relação à abrangência das coberturas de patologias e procedimentos.

CERTA. Art. 3º, XXVII, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

34. fiscalizar aspectos concernentes às coberturas e aos aspectos sanitários e


epidemiológicos, relativos à prestação de serviços médicos e hospitalares no âmbito
do SUS.

ERRADA. Fiscalizar aspectos concernentes às coberturas e aos aspectos sanitários


e epidemiológicos, relativos à prestação de serviços médicos e hospitalares no
âmbito da saúde suplementar. Art. 3º, XXVIII, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

35. avaliar os mecanismos de regulação utilizados pelas operadoras de planos


privados de assistência à saúde.

CERTA. Art. 3º, XXIX, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

36. fiscalizar o cumprimento das disposições da Lei n o 9.656, de 1998, e de sua


regulamentação.

CERTA. Art. 3º, XXX, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

37. aplicar as penalidades pelo descumprimento da Lei n o 9.656, de 1998, e de sua


regulamentação.

CERTA. Art. 3º, XXXI, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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38. requisitar o fornecimento de quaisquer informações das operadoras de planos
privados de assistência à saúde, bem como da rede prestadora de serviços a elas
credenciadas, conforme dispuser resolução do Diretor-Presidente.

ERRADA. Requisitar o fornecimento de quaisquer informações das operadoras de


planos privados de assistência à saúde, bem como da rede prestadora de serviços a
elas credenciadas, conforme dispuser resolução da Diretoria Colegiada. Art. 3º,
XXVIII, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

39. adotar as medidas necessárias para estimular a competição no setor de planos


privados e públicos de assistência à saúde.

ERRADA. Adotar as medidas necessárias para estimular a competição no setor de


planos privados de assistência à saúde. Art. 3º, XXVIII, Anexo I, Decreto nº
3.327/00.

40. instituir o regime de direção fiscal ou técnica nas operadoras.

CERTA. Art. 3º, XXXIV, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

41. proceder à liquidação das operadoras que tiverem suspensa a autorização de


funcionamento.

ERRADA. Proceder à liquidação das operadoras que tiverem cassada a autorização


de funcionamento. Art. 3º, XXXV, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

42. promover a alienação da carteira de planos privados de assistência à saúde das


operadoras.

CERTA. Art. 3º, XXXVI, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

43. articular-se com os órgãos de defesa do consumidor visando à eficácia da


proteção e defesa do consumidor de serviços privados de assistência à saúde,
observado o disposto na Lei.

CERTA. Art. 3º, XXXVII, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

44. zelar pela qualidade dos serviços de assistência à saúde no âmbito da


assistência à saúde suplementar.

CERTA. Art. 3º, XXXVIII, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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45. administrar e arrecadar as taxas instituídas pela Medida Provisória específica.

CERTA. Art. 3º, XXXIX, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

46. A recusa, a omissão, a falsidade, ou o retardamento, ainda que justificado, de


informações ou documentos solicitados pela ANS constitui infração punível com
multa diária de cinco mil UFIR, podendo ser aumentada em até vinte vezes se
necessário, para garantir a sua eficácia em razão da situação econômica da
operadora ou prestadora de serviços.

ERRADA. A recusa, a omissão, a falsidade, ou o retardamento injustificado de


informações ou documentos solicitados pela ANS constitui infração punível com
multa diária de cinco mil UFIR, podendo ser aumentada em até vinte vezes se
necessário, para garantir a sua eficácia em razão da situação econômica da
operadora ou prestadora de serviços. Art. 3º, §1º, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

47. As normas previstas com relação às competências da ANS obedecerão às


características específicas da operadora, especialmente no que concerne à
natureza jurídica de seus atos constitutivos.

CERTA. Art. 3º, §2º, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

48. Submetem-se à atuação da ANS as operadoras de plano de assistência à saúde


com definição legal, mas não as pessoas jurídicas que operem os produtos de
Plano Privado de Assistência à Saúde e qualquer modalidade de produto, serviço e
contrato que apresente, além da garantia de cobertura financeira de riscos de
assistência médica, hospitalar e odontológica, outras características que o diferencie
de atividade exclusivamente financeira.

ERRADA. Submetem-se à atuação da ANS as operadoras de plano de assistência à


saúde com definição legal, bem como as pessoas jurídicas, no que couber, que
operem os produtos de Plano Privado de Assistência à Saúde e qualquer
modalidade de produto, serviço e contrato que apresente, além da garantia de
cobertura financeira de riscos de assistência médica, hospitalar e odontológica,
outras características que o diferencie de atividade exclusivamente financeira. Art.
3º, §3º, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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49. A ANS, ao tomar conhecimento de fato que configure ou possa configurar
infração à ordem econômica, deverá comunicá-la ao Conselho Administrativo de
Defesa Econômica - CADE, à Secretaria de Direito Econômico do Ministério da
Justiça e à Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda,
conforme o caso.

CERTA. Art. 3º, §4º, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

Seção II

Da Estrutura Básica

50. A ANS terá a seguinte estrutura básica: uma Diretoria Colegiada por Estado da
Federação, Câmara de Saúde Suplementar, Procuradoria, Ouvidoria e
Corregedoria.

ERRADA. A ANS possui uma Diretoria Colegiada. Não existe essa regra da questão
de ser uma por Estado. Art. 4º, I a V, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

51. O regimento interno disporá sobre a estruturação, atribuições e vinculação da


Procuradoria, Ouvidoria, Corregedoria e das demais unidades organizacionais,
observado o disposto neste Regulamento.

CERTA. Art. 4º, parágrafo único, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

Seção III

Da Diretoria Colegiada

52. A ANS será dirigida por uma Diretoria Colegiada, composta por cinco Diretores,
sendo um dos quais o seu Diretor-Presidente.

CERTA. Art. 5º, caput, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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53. Os Diretores serão brasileiros, nomeados pelo Presidente da República, após
aprovação da indicação pelo Senado Federal, para cumprir mandatos de dois anos,
não coincidentes, observado o disposto em Medida Provisória.

ERRADA. Os Diretores serão brasileiros, nomeados pelo Presidente da República,


após aprovação da indicação pelo Senado Federal, para cumprir mandatos de três
anos, não coincidentes, observado o disposto em Medida Provisória. Art. 5º, §1º,
Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

54. Os Diretores não poderão ser reconduzidos.

ERRADA. Os Diretores poderão ser reconduzidos, uma única vez, pelo prazo de
três anos, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de Estado da
Saúde. Art. 5º, §2º, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

55. Na hipótese de vacância de cargo diretivo da Diretoria, o novo Diretor será


nomeado para cumprir período integral do respectivo mandato.

ERRADA. Na hipótese de vacância de cargo diretivo da Diretoria, o novo Diretor


será nomeado para cumprir período remanescente do respectivo mandato, de
acordo com os procedimentos de nomeação. Art. 5º, §3º, Anexo I, Decreto nº
3.327/00.

56. O Diretor-Presidente da ANS será designado pelo Presidente da República,


dentre os membros da Diretoria Colegiada, e investido na função por três anos, ou
pelo prazo que restar de seu mandato, admitida uma única recondução por um ano.

ERRADA. A recondução poderá se dar por três anos, não apenas por um. Art. 6º,
caput, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

Enunciado comum para as questões 57 a 60 – Após os primeiros quatro meses


de exercício, os dirigentes da ANS somente perderão o mandato, em virtude de:

57. condenação penal passível de recurso.

ERRADA. Condenação penal transitada em julgado. Art. 7º, I, Anexo I, Decreto nº


3.327/00.

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58. condenação em processo administrativo, a ser instaurado pela Presidência da
República, garantidos os direitos de contraditório e de ampla defesa.
ERRADA. Condenação em processo administrativo, a ser instaurado pelo Ministro
de Estado da Saúde, garantidos os direitos de contraditório e de ampla defesa. Art.
7º, II, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.
59. acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas.
CERTA. Art. 7º, III, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.
60. descumprimento ainda que justificado de objetivos e metas acordados no
contrato de gestão.
ERRADA. Descumprimento injustificado de objetivos e metas acordados no contrato
de gestão. Art. 7º, IV, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.
61. Instaurado processo administrativo para apuração de irregularidades, poderá o
Ministro de Estado da Saúde, por solicitação do Presidente da República, no
interesse da administração, determinar o afastamento provisório do dirigente, até a
conclusão.
ERRADA. Instaurado processo administrativo para apuração de irregularidades,
poderá o Presidente da República, por solicitação do Ministro de Estado da Saúde,
no interesse da administração, determinar o afastamento provisório do dirigente, até
a conclusão. Art. 7º, §1º, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.
62. O afastamento de que trata a questão anterior não implica prorrogação ou
permanência no cargo além da data inicialmente prevista para o término do
mandato.
CERTA. Art. 7º, §2º, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.
Enunciado comum para as questões 63 e 64 – Até doze meses após deixar o
cargo, é vedado a ex-dirigente da ANS:
63. representar qualquer pessoa ou interesse perante a ANS, ainda que os
interesses próprios.
ERRADA. Representar qualquer pessoa ou interesse perante a ANS, excetuando-se
os interesses próprios relacionados a contrato particular de assistência à saúde
suplementar, na condição de contratante ou consumidor. Art. 8º, I, Anexo I, Decreto
nº 3.327/00.

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64. deter participação, exercer cargo ou função em organização sujeita à regulação
estatal.

ERRADA. Deter participação, exercer cargo ou função em organização sujeita à


regulação da ANS. Art. 8º, I, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

Enunciado comum para as questões 65 a 76 – Compete à Diretoria Colegiada, a


responsabilidade de analisar, discutir e decidir, em última instância administrativa,
sobre matérias de competência da autarquia, bem como:

65. exercer a administração da ANS.

CERTA. Art. 9º, I, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

66. desenvolver o planejamento estratégico e operacional da ANS.

CERTA. Art. 9º, II, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

67. editar normas sobre saúde.

ERRADA. Editar normas sobre matérias de competência da ANS. Art. 9º, III, Anexo
I, Decreto nº 3.327/00.

68. aprovar o regimento interno e definir a área de atuação, a organização, a


competência e a estrutura de cada Diretoria, da Procuradoria, da Corregedoria, da
Ouvidoria e demais unidades organizacionais, bem como as atribuições de seus
dirigentes.

CERTA. Art. 9º, IV, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

69. cumprir e fazer cumprir as normas relativas à saúde suplementar.

CERTA. Art. 9º, V, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

70. elaborar e divulgar relatórios periódicos sobre suas atividades.

CERTA. Art. 9º, VI, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

71. julgar, em grau de recurso, as decisões dos Diretores, ex-officio.

ERRADA. Julgar, em grau de recurso, as decisões dos Diretores, mediante


provocação dos interessados. Art. 9º, VII, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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72. elaborar e propor ao exclusivamente ao CONSU as políticas, diretrizes gerais e
normas, quando for o caso, do setor de saúde suplementar destinadas a permitir à
ANS o cumprimento de seus objetivos.

ERRADA. Elaborar e propor ao CONSU e ao Ministro de Estado da Saúde as


políticas, diretrizes gerais e normas, quando for o caso, do setor de saúde
suplementar destinadas a permitir à ANS o cumprimento de seus objetivos. Art. 9º,
VIII, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

73. por delegação, autorizar o afastamento de funcionários do País para


desempenho de atividades técnicas e de desenvolvimento profissional.

CERTA. Art. 9º, IX, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

74. aprovar a cessão, requisição, promoção e afastamento de servidores para


participação em eventos de capacitação lato sensu e stricto sensu, na forma da
legislação em vigor.

CERTA. Art. 9º, X, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

75. delegar aos Diretores atribuições específicas relativas aos atos de gestão da
ANS.

CERTA. Art. 9º, XI, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

76. encaminhar os demonstrativos contábeis da ANS aos órgãos competentes.

CERTA. Art. 9º, XII, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

77. A Diretoria reunir-se-á com a presença de pelo menos, cinco Diretores, dentre
eles o Diretor-Presidente ou seu substituto legal.

ERRADA. A Diretoria reunir-se-á com a presença de pelo menos, três Diretores,


dentre eles o Diretor-Presidente ou seu substituto legal. Art. 9º, §1º, Anexo I,
Decreto nº 3.327/00.

78. Dos atos praticados pelos Diretores da ANS caberá recurso à Diretoria
Colegiada.

CERTA. Art. 9º, §2º, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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79. O recurso à Diretoria Colegiada dos atos praticados pelos Diretores da ANS não
terá efeito suspensivo, salvo quando a matéria que lhe constituir o objeto envolver
risco à saúde dos consumidores.

ERRADA. O recurso à Diretoria Colegiada dos atos praticados pelos Diretores da


ANS terá efeito suspensivo, salvo quando a matéria que lhe constituir o objeto
envolver risco à saúde dos consumidores. Art. 9º, §3º, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

80. Os atos decisórios da Diretoria Colegiada serão publicados no Diário Oficial.

CERTA. Art. 9º, §4º, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

Enunciado comum para as questões 81 a 87 – São atribuições comuns aos


Diretores:

81. cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares no âmbito das


atribuições da ANS.

CERTA. Art. 10, I, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

82. zelar pelo desenvolvimento e credibilidade interna e externa da ANS e pela


legitimidade de suas ações.

ERRADA. Zelar pelo desenvolvimento e credibilidade interna e externa da ANS e


pela legitimidade de suas ações. Art. 10, II, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

83. zelar pelo cumprimento dos planos e programas da ANS.

CERTA. Art. 10, III, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

84. praticar e expedir os atos de gestão administrativa no âmbito de suas


atribuições.

CERTA. Art. 10, IV, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

85. cumprir e fazer cumprir as decisões tomadas pelo Diretor-Presidente.

ERRADA. Cumprir e fazer cumprir as decisões tomadas pela Diretoria Colegiada.


Art. 10, V, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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86. contribuir com subsídios para propostas de ajustes e modificações na legislação,
necessários à modernização do ambiente econômico de atuação da ANS.

ERRADA. Contribuir com subsídios para propostas de ajustes e modificações na


legislação, necessários à modernização do ambiente institucional de atuação da
ANS. Art. 10, VI, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

87. coordenar as atividades das unidades organizacionais sob sua


responsabilidade.

CERTA. Art. 10, VII, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

Enunciado comum para as questões 88 a 99 – Ao Diretor-Presidente incumbe:

88. representar legalmente a ANS.

CERTA. Art. 11, I, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

89. presidir as reuniões da Diretoria Colegiada.

CERTA. Art. 11, II, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

90. cumprir e fazer cumprir as decisões dos Diretores.

ERRADA. Cumprir e fazer cumprir as decisões da Diretoria Colegiada. Art. 11, III,
Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

91. decidir nas questões de urgência ad referendum da Diretoria Colegiada.

CERTA. Art. 11, IV, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

92. em caso de empate, nas deliberações da Diretoria Colegiada, o voto de


qualidade é exercido pelo Diretor mais antigo.

ERRADA. Decidir, em caso de empate, nas deliberações da Diretoria Colegiada.


Art. 11, V, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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93. praticar os atos de gestão de recursos humanos, submeter à aprovação da
Diretoria Colegiada, exclusivamente, edital e homologar resultados de concursos
públicos e processos seletivos, nomear ou exonerar servidores e empregados
públicos, provendo os cargos em comissão, comissionados e efetivos e contratar
pessoal temporário e exercer o poder disciplinar, nos termos da legislação em vigor.

ERRADA. Praticar os atos de gestão de recursos humanos, aprovar edital e


homologar resultados de concursos públicos e processos seletivos, nomear ou
exonerar servidores e empregados públicos, provendo os cargos em comissão,
comissionados e efetivos e contratar pessoal temporário e exercer o poder
disciplinar, nos termos da legislação em vigor. Art. 11, VI, Anexo I, Decreto nº
3.327/00.

94. assinar contratos, convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos legais


necessários ao alcance dos objetivos da ANS.

CERTA. Art. 11, VII, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

95. ordenar despesas e praticar atos de gestão de recursos orçamentários e


financeiros e de administração.

CERTA. Art. 11, VIII, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

96. encaminhar ao Ministério da Saúde e ao CONSU os relatórios periódicos


elaborados pela Corregedoria.

ERRADA. Encaminhar ao Ministério da Saúde e ao CONSU os relatórios periódicos


elaborados pela Diretoria Colegiada. Art. 11, IX, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

97. supervisionar o funcionamento geral da ANS.

CERTA. Art. 11, X, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

98. presidir o Conselho de Saúde Suplementar e a Câmara de Saúde Suplementar.

ERRADA. Secretariar o Conselho de Saúde Suplementar e presidir a Câmara de


Saúde Suplementar. Art. 11, XI, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

99. É vedada a delegação de competências previstas.

ERRADA. Delegar competências previstas. Art. 11, XII, Anexo I, Decreto nº


3.327/00.

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100. O Presidente da República indicará um Diretor para substituir o Diretor-
Presidente em seus impedimentos.

ERRADA. O Ministro de Estado da Saúde indicará um Diretor para substituir o


Diretor-Presidente em seus impedimentos. Art. 11, §1º, Anexo I, Decreto nº
3.327/00.

101. A indicação para provimento do cargo de Procurador-Geral da ANS deverá ser


submetida Ministro de Estado da Saúde.

ERRADA. A indicação para provimento do cargo de Procurador-Geral da ANS


deverá ser submetida ao Advogado-Geral da União. Art. 11, §1º, Anexo I, Decreto nº
3.327/00.

Seção IV

Da Diretoria

102. A Diretoria Colegiada é composta pelas seguintes Diretorias, cujas


competências serão estabelecidas no regimento interno: de Normas e Habilitação
das Operadoras, de Normas e Habilitação dos Produtos, de Fiscalização, de
Desenvolvimento Setorial e de Gestão.

CERTA. Art. 12, I a V, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

Seção V

Da Câmara de Saúde Suplementar

103. A ANS contará com um órgão de participação institucionalizada da sociedade


denominado Câmara de Saúde Suplementar, de caráter permanente e deliberativo.

ERRADA. A ANS contará com um órgão de participação institucionalizada da


sociedade denominado Câmara de Saúde Suplementar, de caráter permanente e
consultivo. Art. 12, III, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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Enunciado comum para as questões 104 e 105 – A Câmara de Saúde
Suplementar será integrada:

104. pelo Diretor-Presidente da ANS, ou seu substituto, na qualidade de Gestor.

ERRADA. Pelo Diretor-Presidente da ANS, ou seu substituto, na qualidade de


Presidente. Art. 14, I, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

105. por quatro diretores da ANS, na qualidade de Secretários.

ERRADA. Por um diretor da ANS, na qualidade de Secretário. Art. 14, II, Anexo I,
Decreto nº 3.327/00.

106. A Câmara de Saúde Suplementar será integrada, também, por dois


representantes de cada Ministério a seguir indicado: da Fazenda, do Ministério da
Previdência e Assistência Social, do Trabalho e Emprego e do Ministério da Justiça.

ERRADA. Apenas por um representante de cada Ministério indicado. Art. 14, III, “a”
a “d”, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

107. A Câmara de Saúde Suplementar será integrada, também, por um


representante de cada órgão e entidade a seguir indicados: Conselho Nacional de
Saúde, Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde, Força Sindical,
Confederação Nacional da Indústria, Conselho Federal de Odontologia, Federação
Brasileira de Hospitais, Confederação Nacional do Comércio, Conselho Nacional
dos Secretários Municipais de Saúde, Central Única dos Trabalhadores, dois
representantes, Conselho Federal de Medicina Veterinária, Confederação das
Misericórdias do Brasil, Conselho Federal de Enfermagem e Confederação Nacional
de Saúde, Hospitais, Estabelecimentos e Serviços.

CERTA. Art. 14, IV, “a” a “m”, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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108. A Câmara de Saúde Suplementar será integrada, também por um
representante das entidades a seguir indicadas: de defesa do consumidor, de
associações de consumidores de planos privados de assistência à saúde, do
Conselho Administrativo de Defesa Econômica, do segmento de auto-gestão de
assistência à saúde, das empresas de medicina de grupo, das cooperativas de
serviços médicos que atuem na saúde suplementar, das empresas de odontologia
de grupo, das cooperativas de serviços odontológicos que atuem na área de saúde
suplementar e das entidades de portadores de deficiência e de patologias especiais.

CERTA. Art. 14, V, “a” a “h”, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

109. As entidades de que trata a questão anterior escolherão entre si dentro de


cada categoria o seu representante na Câmara de Saúde Suplementar.

CERTA. Art. 14, §2º, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

110. Os membros da Câmara de Saúde Suplementar serão indicados pelas


entidades e designados pelo Ministro de Estado da Saúde.

ERRADA. Os membros da Câmara de Saúde Suplementar serão indicados pelas


entidades e designados pelo Diretor-Presidente da ANS. Art. 14, §1º, Anexo I,
Decreto nº 3.327/00.

111. A não indicação do representante por parte dos órgãos e entidades ensejará a
nomeação, de ofício, pelo Ministro de Estado da Saúde.

ERRADA. A não indicação do representante por parte dos órgãos e entidades


ensejará a nomeação, de ofício, pelo Diretor-Presidente da ANS. Art. 14, §3º, Anexo
I, Decreto nº 3.327/00.

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Seção VI
Da Procuradoria

112. A Procuradoria da ANS vincula-se à Defensoria Pública da União, para fins de


orientação normativa e supervisão técnica.
ERRADA. A Procuradoria da ANS vincula-se à Advocacia-Geral da União, para fins
de orientação normativa e supervisão técnica. Art. 15, caput, Anexo I, Decreto nº
3.327/00.
Enunciado comum para as questões 113 a 119 – Compete à Procuradoria:
113. representar judicialmente a ANS, com prerrogativas processuais de Fazenda
Pública e com poderes para receber citação, intimação e notificações judiciais.
CERTA. Art. 16, I, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.
114. apurar a liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes a suas
atividades, inscrevendo-os em dívida ativa exclusivamente para fins de cobrança
judicial.
ERRADA. Apurar a liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes
a suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança
extrajudicial ou judicial. Art. 16, II, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.
115. executar as atividades de consultoria e assessoramento jurídico.
CERTA. Art. 16, III, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.
116. emitir pareceres jurídicos.
CERTA. Art. 16, IV, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.
117. assistir às autoridades da ANS no controle interno e externo da legalidade
administrativa dos atos a serem praticados, inclusive examinando previamente os
textos de atos normativos, os editais de licitação, contratos e outros atos dela
decorrentes, bem assim os atos de dispensa e inexigibilidade de licitação.
ERRADA. Assistir às autoridades da ANS no controle interno da legalidade
administrativa dos atos a serem praticados, inclusive examinando previamente os
textos de atos normativos, os editais de licitação, contratos e outros atos dela
decorrentes, bem assim os atos de dispensa e inexigibilidade de licitação. Art. 16, V,
Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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118. no âmbito da sua competência, receber queixas ou denúncias que lhe forem
destinadas e orientar os procedimentos necessários sempre encaminhando às
autoridades competentes para providências.

ERRADA. No âmbito da sua competência, receber queixas ou denúncias que lhe


forem destinadas e orientar os procedimentos necessários, inclusive o seu
encaminhamento às autoridades competentes para providências, nos casos em que
couber. Art. 16, VI, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

119. executar os trabalhos de contencioso administrativo em decorrência da


aplicação da legislação.

CERTA. Art. 16, VII, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

Enunciado comum para as questões 120 a 123 – São atribuições do Procurador-


Geral:

120. coordenar as atividades de assessoramento jurídico da ANS.

CERTA. Art. 17, I, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

121. elaborar os pareceres jurídicos da Autarquia.

ERRADA. Aprovar os pareceres jurídicos dos procuradores da Autarquia. Art. 17, II,
Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

122. representar ao Ministério Público para início de ação pública de interesse da


ANS.

CERTA. Art. 17, III, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

123. desistir, transigir, firmar compromisso e confessar nas ações de interesse da


ANS, mediante autorização nos termos da Lei no 9.469, de 10 de julho de 1997.

CERTA. Art. 17, IV, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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Seção VII

Da Ouvidoria

124. A Ouvidoria atuará com independência, não tendo vinculação hierárquica com
a Diretoria Colegiada, o Câmara de Saúde Suplementar, ou quaisquer de seus
integrantes, bem assim com a Corregedoria, mas tal independência não se estende
a Procuradoria.

ERRADA. A Ouvidoria atuará com independência, não tendo vinculação hierárquica


com a Diretoria Colegiada, o Câmara de Saúde Suplementar, ou quaisquer de seus
integrantes, bem assim com a Corregedoria e a Procuradoria. Art. 18, caput, Anexo
I, Decreto nº 3.327/00.

125. O Ouvidor terá mandato de dois anos, admitida uma recondução, e será
indicado pelo Ministro de Estado da Saúde e nomeado pelo Presidente da
República.

CERTA. Art. 18, §1º, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

126. É vedado ao Ouvidor ter interesse, direto ou indireto, em quaisquer empresas


ou pessoas sujeitas à área de atuação da ANS.

CERTA. Art. 18, §2º, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

Enunciado comum para as questões 127 e 128 – À Ouvidoria compete:

127. formular e encaminhar as denúncias e queixas diretamente a Diretoria


Colegiada que as encaminhará aos órgãos competentes.

ERRADA. Formular e encaminhar as denúncias e queixas aos órgãos competentes,


em especial à Diretoria Colegiada, à Procuradoria e à Corregedoria da ANS, e ao
Ministério Público. Art. 19, I, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

128. dar ciência das infringências de normas de assistência suplementar à saúde à


Diretoria Colegiada da ANS.

ERRADA. Dar ciência das infringências de normas de assistência suplementar à


saúde ao Diretor-Presidente da ANS. Art. 19, II, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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Enunciado comum para as questões 129 a 132 – Ao Ouvidor incumbe:

129. ouvir as reclamações de qualquer cidadão, relativas a infringências de normas


da assistência suplementar à saúde.

CERTA. Art. 20, I, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

130. receber denúncias de quaisquer violações de direitos individuais ou coletivos


de ato legais relacionados à assistência suplementar à saúde, bem como qualquer
ato de improbidade administrativa, praticados por agentes ou servidores públicos de
qualquer natureza, vinculados apenas diretamente às atividades da ANS.

ERRADA. Receber denúncias de quaisquer violações de direitos individuais ou


coletivos de ato legais relacionados à assistência suplementar à saúde, bem como
qualquer ato de improbidade administrativa, praticados por agentes ou servidores
públicos de qualquer natureza, vinculados direta ou indiretamente às atividades da
ANS. Art. 20, II, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

131. promover as ações necessárias à apuração da veracidade das reclamações e


denúncia e, sendo o caso, tomar as providências necessárias ao saneamento das
irregularidades e ilegalidades constatadas.

CERTA. Art. 20, III, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

132. produzir, semestralmente, ou quando oportuno, apreciações críticas sobre a


atuação da ANS, encaminhando-as à Diretoria Colegiada, ao CONSU e ao
Ministério da Saúde.

CERTA. Art. 20, IV, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

133. A Ouvidoria manterá o sigilo da fonte e a proteção do denunciante, em todos


os casos.

ERRADA. A Ouvidoria manterá o sigilo da fonte e a proteção do denunciante


quando for o caso. Art. 20, parágrafo único, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

134. A Diretoria Colegiada da ANS providenciará os meios adequados ao exercício


das atividades da Ouvidoria.

ERRADA. O Diretor-Presidente da ANS providenciará os meios adequados ao


exercício das atividades da Ouvidoria. Art. 21, caput, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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Seção VIII

Da Corregedoria

Enunciado comum para as questões 135 a 139 – À Corregedoria compete:

135. fiscalizar a legalidade das atividades funcionais dos servidores, dos órgãos e
das unidades da ANS.

CERTA. Art. 22, I, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

136. apreciar as representações sobre a atuação dos servidores e emitir parecer


sobre o desempenho dos mesmos e opinar fundamentadamente quanto a sua
confirmação no cargo ou sua exoneração.

ERRADA. Apreciar as representações sobre a atuação dos servidores e emitir


parecer sobre o desempenho dos mesmos e opinar fundamentadamente quanto a
sua confirmação no cargo ou sua exoneração. Art. 22, II, Anexo I, Decreto nº
3.327/00.

137. realizar correição nos órgãos e unidades, impondo as medidas necessárias à


racionalização e eficiência dos serviços.

ERRADA. Realizar correição nos órgãos e unidades, sugerindo as medidas


necessárias à racionalização e eficiência dos serviços. Art. 22, III, Anexo I, Decreto
nº 3.327/00.

138. instaurar de ofício ou por determinação superior, sindicâncias e processo


administrativos disciplinares, submetendo-os à decisão da Diretoria Colegiada da
ANS.

ERRADA. Instaurar de ofício ou por determinação superior, sindicâncias e processo


administrativos disciplinares, submetendo-os à decisão do Diretor-Presidente da
ANS. Art. 22, IV, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

139. O Corregedor será nomeado pelo Diretor Presidente da ANS da Saúde por
indicação da Diretoria Colegiada.

ERRADA. O Corregedor será nomeado pelo Ministro de Estado da Saúde por


indicação da Diretoria Colegiada da ANS. Art. 22, IV, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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CAPÍTULO III

DO CONTRATO DE GESTÃO

140. A administração da ANS será regida por um contrato de gestão, negociado


entre seu Diretor-Presidente e o Ministro de Estado da Saúde e aprovado pelo
Senado Federal, no prazo máximo de cento e vinte dias seguintes à designação do
Diretor-Presidente da ANS.

ERRADA. A administração da ANS será regida por um contrato de gestão,


negociado entre seu Diretor-Presidente e o Ministro de Estado da Saúde e aprovado
pelo Conselho de Saúde Suplementar, no prazo máximo de cento e vinte dias
seguintes à designação do Diretor-Presidente da ANS. Art. 23, caput, Anexo I,
Decreto nº 3.327/00.

141. O contrato de gestão estabelecerá os parâmetros para a administração interna


da ANS, bem como os indicadores que permitam avaliar, objetivamente, a atuação
administrativa e o seu desempenho.

CERTA. Art. 22, parágrafo único, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

142. O descumprimento ainda que justificado do contrato de gestão implicará na


dispensa do Diretor-Presidente, pelo Presidente da República, mediante solicitação
do Ministro de Estado da Saúde.

ERRADA. O descumprimento injustificado do contrato de gestão implicará na


dispensa do Diretor-Presidente, pelo Presidente da República, mediante solicitação
do Ministro de Estado da Saúde. Art. 24, caput, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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CAPÍTULO IV

DO PATRIMÔNIO, DAS RECEITAS E DA GESTÃO FINANCEIRA

143. Constituem o patrimônio da ANS os bens e direitos de sua propriedade, os que


lhe forem conferidos vedada a aquisição ou incorporação de novos bens e direitos.

ERRADA. Constituem o patrimônio da ANS os bens e direitos de sua propriedade,


os que lhe forem conferidos ou os que venha a adquirir ou incorporar. Art. 25, caput,
Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

Enunciado comum para as questões 144 a 153 – Constituem receitas da ANS:

144. o produto resultante da arrecadação da Taxa de Saúde Suplementar de que


trata o art. 18 da Medida Provisória no 2.012-2, de 1999.

CERTA. Art. 26, I, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

145. a retribuição por serviços de qualquer natureza prestados a terceiros.

CERTA. Art. 26, II, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

146. o produto da arrecadação das multas resultantes das ações fiscalizadoras


repassados pelo Ministério da Saúde.

ERRADA. O produto da arrecadação das multas resultantes das ações


fiscalizadoras. Não há previsão de repasse do Ministério da Saúde. Art. 26, III,
Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

147. metade do produto da execução da sua dívida ativa.

ERRADA. O produto da execução da sua dívida ativa. Art. 26, IV, Anexo I, Decreto
nº 3.327/00.

148. as dotações consignadas no Orçamento Geral da União, créditos especiais,


créditos adicionais, transferências e repasses que lhe forem conferidos.

CERTA. Art. 26, V, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

149. os recursos provenientes de convênios, acordos ou contratos celebrados com


entidades ou organismos nacionais e internacionais.

CERTA. Art. 26, VI, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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150. legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados, vedada as
doações.

ERRADA. As doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem


destinados. Art. 26, VII, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

151. os valores apurados na venda ou aluguel de bens móveis e imóveis de sua


propriedade.

CERTA. Art. 26, VIII, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

152. o produto da venda de publicações, material técnico, dados e informações.

CERTA. Art. 26, IX, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

153. os valores apurados em aplicações no mercado financeiro das receitas


previstas, na forma definida pelo poder executivo.

CERTA. Art. 26, X, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

154. Todas as receitas da ANS são repassadas pelo Ministério da Saúde vedado o
recebimento direto de valores pela Agência.

ERRADA. Os recursos previstos serão recolhidos diretamente à ANS, em conta


própria e vinculada. Art. 26, §1º, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

155. A Diretoria Colegiada estipulará a forma para recolhimento da Taxa de Saúde


Suplementar.

CERTA. Art. 26, §2º, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

156. Os valores cuja cobrança seja atribuída por lei à ANS e apurados
administrativamente, não recolhidos no prazo estipulado, serão inscritos em dívida
ativa própria da ANS e servirão de título executivo para cobrança judicial na forma
da legislação em vigor.

CERTA. Art. 27, caput, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

157. A execução fiscal da dívida ativa será promovida pela Procuradoria da


Fazenda Nacional.

ERRADA. A execução fiscal da dívida ativa será promovida pela Procuradoria da


ANS. Art. 28, caput, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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CAPÍTULO V

DA ATIVIDADE E DO CONTROLE

158. A atividade da ANS será eticamente condicionada pelos princípios da


legalidade, finalidade, razoabilidade, moralidade, impessoalidade, imparcialidade,
publicidade, celeridade e economia processual.

ERRADA. A atividade da ANS será juridicamente condicionada pelos princípios da


legalidade, finalidade, razoabilidade, moralidade, impessoalidade, imparcialidade,
publicidade, celeridade e economia processual. Art. 29, caput, Anexo I, Decreto nº
3.327/00.

159. A ANS dará tratamento público às informações técnicas, operacionais,


econômico-financeiras e contábeis que solicitar às pessoas jurídicas que produzam
ou comercializem produtos ou prestem serviços compreendidos nas atividades
relativas à assistência suplementar à saúde, desde que sua divulgação não seja
diretamente necessária para impedir a discriminação do consumidor, prestador de
serviço e a livre concorrência e a competição no setor.

ERRADA. A ANS dará tratamento confidencial ao que foi tratado na questão, não
público. Art. 30, caput, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

160. As sessões deliberativas, que se destinem a resolver pendências entre agentes


econômicos e entre estes e consumidores compreendidos na área de atuação da
ANS serão secretas.

ERRADA. Tais sessões deliberativas serão públicas. Art. 31, caput, Anexo I,
Decreto nº 3.327/00.

161. A lei definirá os procedimentos para assegurar aos interessados o contraditório


e a ampla defesa.

ERRADA. A ANS definirá os procedimentos para assegurar aos interessados o


contraditório e a ampla defesa. Art. 31, parágrafo único, Anexo I, Decreto nº
3.327/00.

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162. O processo de edição de normas, decisório e os procedimentos de registros de
operadoras e produtos poderão ser precedidos de audiência pública, a critério da
Diretoria Colegiada, conforme as características e a relevância dos mesmos, sendo
obrigatória, no caso de elaboração de anteprojeto de lei no âmbito da ANS.

CERTA. Art. 32, caput, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

Enunciado comum para as questões 163 a 166 – A audiência pública será


realizada com os objetivos de:

163. recolher subsídios e informações para o processo decisório da ANS.

CERTA. Art. 32, caput, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

164. propiciar aos agentes e consumidores a possibilidade de encaminhamento de


seus pleitos, opiniões e sugestões.

CERTA. Art. 32, II, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

165. identificar, da forma mais ampla possível, todos os aspectos relevantes à


matéria objeto de audiência pública.

CERTA. Art. 32, III, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

166. dar publicidade à ação da ANS.

CERTA. Art. 32, IV, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

167. No caso de anteprojeto de lei, a audiência pública ocorrerá após a prévia


consulta ao Ministério da Saúde.

ERRADA. No caso de anteprojeto de lei, a audiência pública ocorrerá após a prévia


consulta à Casa Civil da Presidência da República. Art. 32, II, Anexo I, Decreto nº
3.327/00.

168. Os atos normativos de competência da ANS serão editados pela Diretoria


Colegiada, só produzindo efeitos após publicação no Diário Oficial.

CERTA. Art. 34, caput, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

169. Os atos de alcance particular só produzirão efeitos após a correspondente


notificação.

CERTA. Art. 32, parágrafo único, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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170. As minutas de atos normativos poderão ser submetidas à consulta pública,
formalizada por publicação em Jornal de grande circulação, devendo as críticas e
sugestões merecer exame e permanecer à disposição do público, nos termos do
regimento interno.

ERRADA. As minutas de atos normativos poderão ser submetidas à consulta


pública, formalizada por publicação no Diário Oficial, devendo as críticas e
sugestões merecer exame e permanecer à disposição do público, nos termos do
regimento interno. Art. 35, caput, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

171. A Agência Nacional de Saúde Suplementar será constituída, entrará em efetivo


funcionamento, e ficará investida no exercício de suas atribuições, com a publicação
de Resolução de Regimento Interno pela Diretoria Colegiada.

CERTA. Art. 36, caput, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

172. Até a edição da Resolução de Regimento Interno pela Diretoria Colegiada, o


Diretor Presidente praticará os atos de competência da ANS.

ERRADA. Até a edição da Resolução de Regimento Interno pela Diretoria


Colegiada, o Ministério da Saúde praticará os atos de competência da ANS. Art. 36,
parágrafo único, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

173. Ficam mantidos, até a sua revisão, os atos normativos e operacionais em vigor
para o exercício das atividades de assistência suplementar à saúde quando da
implementação da ANS.

CERTA. Art. 37, caput, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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Enunciado comum para as questões 174 a 176 – Fica o Ministério da Saúde
autorizado a transferir, remanejar, sub-rogar ou utilizar, conforme o caso:
174. o acervo técnico e patrimonial, as obrigações, os direitos e as receitas
necessários ao desempenho das funções da Agência.
CERTA. Art. 38, I, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.
175. os saldos orçamentários do Ministério da Saúde, excluídos os do Fundo
Nacional de Saúde, para atender as despesas de estruturação e manutenção da
Agência, utilizando como recursos as dotações orçamentárias destinadas às
atividades finalísticas e administrativas, observados os mesmos subprojetos,
subatividades e grupos de despesas previstos na Lei Orçamentária em vigor.
ERRADA. Os saldos orçamentários do Ministério da Saúde e do Fundo Nacional de
Saúde para atender as despesas de estruturação e manutenção da Agência,
utilizando como recursos as dotações orçamentárias destinadas às atividades
finalísticas e administrativas, observados os mesmos subprojetos, subatividades e
grupos de despesas previstos na Lei Orçamentária em vigor. Art. 38, II, Anexo I,
Decreto nº 3.327/00.
176. os contratos ou parcelas destes relativos à manutenção, instalação e
funcionamento da Agência.
CERTA. Art. 38, III, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.
177. O Ministério da Saúde e a Fundação Nacional de Saúde prestarão o apoio
necessário à implementação e manutenção das atividades da ANS, enquanto for
necessário.
ERRADA. O Ministério da Saúde e a Fundação Nacional de Saúde prestarão o
apoio necessário à implementação e manutenção das atividades da ANS, até a sua
completa organização. Art. 39, caput, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.
178. A ANS executará suas atividades direta e exclusivamente, por seus servidores
próprios requisitados ou contratados temporariamente..
ERRADA. A ANS executará suas atividades diretamente, por seus servidores
próprios requisitados ou contratados temporariamente, ou indiretamente por
intermédio de convênio ou contrato com pessoa jurídica. Art. 40, caput, Anexo I,
Decreto nº 3.327/00.

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179. O Departamento de Saúde Suplementar da Secretaria de Assistência à Saúde,
durante o período de transição a ser determinado pela Diretoria Colegiada,
executará suas atividades de acordo com as orientações da ANS.

CERTA. Art. 40, parágrafo único, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

180. Os integrantes do quadro de pessoal da ANS, bem como os seus contratados,


os servidores e empregados a ela cedidos, e, ainda, os do Ministério da Saúde,
especialmente designados, poderão, durante o prazo máximo de três anos, contado
da data de instalação da ANS, atuar na fiscalização de operadora e produtos de
assistência suplementar à saúde, conforme definido em ato específico da Diretoria
Colegiada, que será específica, pelo prazo máximo de um ano, podendo ser
renovada.

ERRADA. Os integrantes do quadro de pessoal da ANS, bem como os seus


contratados, os servidores e empregados a ela cedidos, e, ainda, os do Ministério
da Saúde, especialmente designados, poderão, durante o prazo máximo de cinco
anos, contado da data de instalação da ANS, atuar na fiscalização de operadora e
produtos de assistência suplementar à saúde, conforme definido em ato específico
da Diretoria Colegiada. Art. 41, caput e parágrafo único, Anexo I, Decreto nº
3.327/00.

181. A ANS poderá contratar especialistas para a execução de trabalhos nas áreas
técnica, científica, econômica, administrativa e jurídica, por projetos ou prazos
limitados, com dispensa de licitação nos casos previstos na legislação aplicável.

CERTA. Art. 42, caput, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

182. Fica a ANS autorizada a efetuar a contratação temporária, por prazo não
excedente a vinte e quatro meses, nos termos da Medida.

ERRADA. Fica a ANS autorizada a efetuar a contratação temporária, por prazo não
excedente a trinta e seis meses, nos termos da Medida. Art. 43, caput, Anexo I,
Decreto nº 3.327/00.

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183. O quantitativo máximo das contratações temporárias, prevista será de
duzentos e setenta servidores, podendo ser ampliado em ato conjunto dos Ministros
de Estado da Saúde e do Planejamento, Orçamento e Gestão.

CERTA. Art. 43, §1º, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

184. A remuneração do pessoal contratado temporariamente não poderá ser


superior ao valor da remuneração fixada para o final de carreira do respectivo nível,
superior ou médio, dos empregos públicos específicos dos órgãos reguladores.

CERTA. Art. 43, §2º, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

185. Enquanto não forem criados os empregos públicos específicos para os órgãos
reguladores a remuneração do pessoal contratado temporariamente terá como
referência valores, definidos em ato conjunto da ANS com o órgão central do
Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC.

CERTA. Art. 43, §3º, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

186. A contratação de obras e serviços de engenharia civil pela ANS não se sujeita
aos procedimentos das licitações, previstos em lei geral para a Administração
Pública, sendo regido por legislação específica para a ANS.

ERRADA. A contratação de obras e serviços de engenharia civil pela ANS sujeita-se


aos procedimentos das licitações, previstos em lei geral para a Administração
Pública. Art. 44, caput, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

187. Para os casos de licitação não previstos em lei geral para a Administração
Pública, a ANS aplicará os procedimentos estabelecidos em regulamento próprio,
nas modalidades de consulta e pregão, conforme previsto na Medida Provisória.

CERTA. Art. 44, parágrafo único, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

Enunciado comum para as questões 188 a 197 – A regulamentação dos


procedimentos relativos à consulta e ao pregão observará, especialmente que:

188. a finalidade do procedimento seja a obtenção de um contrato econômico,


satisfatório e seguro para a ANS, por meio de disputa justa entre os interessados.

CERTA. Art. 45, I, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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189. o instrumento convocatório identifique o objeto do certame, circunscrevendo o
universo de proponentes, estabelecendo critérios para a aceitação e julgamento das
propostas, regulando os procedimentos, não sendo necessário identificar as
sanções aplicáveis ou as cláusulas do contrato.

ERRADA. o instrumento convocatório identifique o objeto do certame,


circunscrevendo o universo de proponentes, estabelecendo critérios para a
aceitação e julgamento das propostas, regulando os procedimentos, indicando as
sanções aplicáveis e fixando as cláusulas do contrato. Art. 45, II, Anexo I, Decreto nº
3.327/00.

190. o objeto seja determinado de forma precisa, suficiente e clara, sem


especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a
competição.

CERTA. Art. 45, III, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

191. a qualificação exigida indistintamente dos proponentes seja compatível e


proporcional ao objeto, visando à garantia do cumprimento das futuras obrigações.

CERTA. Art. 45, IV, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

192. como condição de aceitação da proposta, o interessado declare estar em


situação regular perante as Fazendas Públicas e a Seguridade Social, fornecendo
seus códigos de inscrição, sendo exigida a comprovação, como condição
indispensável à participação no certame.

ERRADA. Como condição de aceitação da proposta, o interessado declare estar em


situação regular perante as Fazendas Públicas e a Seguridade Social, fornecendo
seus códigos de inscrição, sendo exigida a comprovação, como condição
indispensável à assinatura do contrato. Art. 45, V, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

193. o julgamento observe os princípios de vinculação ao instrumento convocatório,


comparação objetiva e justo preço, sendo o empate resolvido por sorteio.

CERTA. Art. 45, VI, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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194. as regras procedimentais assegurem adequada divulgação do instrumento
convocatório, prazos razoáveis para o preparo das propostas e os direitos ao
contraditório e ao recurso, bem como a transparência e fiscalização.

CERTA. Art. 45, VII, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

195. a habilitação e o julgamento das propostas possam ser decididos em uma


única fase, podendo a habilitação, no caso de pregão, ser verificada apenas em
relação ao licitante vencedor.

CERTA. Art. 45, VIII, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

196. quando o vencedor não celebrar o contrato, sejam chamados os demais


participantes, em ordem alfabética.

ERRADA. Quando o vencedor não celebrar o contrato, sejam chamados os demais


participantes, na ordem de classificação. Art. 45, IX, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

197. somente sejam aceitos certificados de registro cadastral expedidos pela ANS,
que terão validade por dois anos, devendo o cadastro estar sempre aberto à
inscrição dos interessados.

CERTA. Art. 45, X, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

198. A disputa pelo fornecimento de bens e serviços comuns, poderá ser realizada
em licitação na modalidade pregão, restrita aos previamente cadastrados, que serão
chamados a formular lances em sessão pública.

CERTA. Art. 46, caput, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

199. Encerrada a etapa competitiva, a comissão de licitação examinará a melhor


oferta, quanto ao objeto, forma e qualidade.

ERRADA. Encerrada a etapa competitiva, a comissão de licitação examinará a


melhor oferta, quanto ao objeto, forma e valor. Art. 46, parágrafo único, Anexo I,
Decreto nº 3.327/00.

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Enunciado comum para as questões 200 a 203 – Nas seguintes hipóteses, o
pregão será aberto a quaisquer interessados, independentemente de
cadastramento, verificando-se a um só tempo, após a etapa competitiva, a
qualificação subjetiva e a aceitabilidade da proposta:

200. para a contratação de bens e serviços comuns de baixo valor, na forma que
dispuser o regulamento próprio aprovado pela Diretoria Colegiada.

ERRADA. Para a contratação de bens e serviços comuns de alto valor, na forma


que dispuser o regulamento próprio aprovado pela Diretoria Colegiada. Art. 47, I,
Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

201. quanto o número de cadastrados na classe for inferior a cinco.

CERTA. Art. 47, II, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

202. para o registro de preços, que terá validade por até dois anos.

CERTA. Art. 47, III, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

203. quando a instância de deliberação superior da ANS assim o decidir.

CERTA. Art. 47, IV, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

204. A licitação na modalidade consulta tem por objeto o fornecimento de bens e


serviços não compreendidos nas hipóteses legais.

CERTA. Art. 48, caput, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

205. A decisão ponderará o custo e o benefício de cada proposta, sem considerar a


qualificação do proponente.

ERRADA. A decisão ponderará o custo e o benefício de cada proposta,


considerando a qualificação do proponente. Art. 48, parágrafo único, Anexo I,
Decreto nº 3.327/00.

206. Aplica-se à ANS o disposto na legislação específica quando a dispensa de


licitação.

CERTA. Art. 49, caput, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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207. Fica a ANS proibida a custear as despesas com locomoção e estadia para os
profissionais que, em virtude de nomeação para Cargos em Comissão de Natureza
Especial e do Grupo Direção e Assessoramento Superiores, de nível 5 e 4, e os
comissionados de saúde suplementar, de nível V e IV, vierem a ter exercício em
cidade diferente da de seu domicílio, a partir de sua posse.

ERRADA. Fica a ANS autorizada a custear as despesas com locomoção e estadia


para os profissionais que, em virtude de nomeação para Cargos em Comissão de
Natureza Especial e do Grupo Direção e Assessoramento Superiores, de nível 5 e
4, e os comissionados de saúde suplementar, de nível V e IV, vierem a ter exercício
em cidade diferente da de seu domicílio, a partir de sua posse, conforme disposto
em regulamento próprio da ANS. Art. 50, caput, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

208. Nos casos em que o empregado ou servidor da ANS ou por ela requisitado
esteja enquadrado nos cargos previstos no caput deste artigo e ocupando imóvel
funcional administrado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, nos
termos da Lei no 8.025, de 12 de abril de 1990, poderá optar pela permanência no
referido imóvel.

CERTA. Art. 50, parágrafo único, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

209. A ANS promoverá, na forma da legislação federal específica, a defesa judicial


de seus agentes, em função de quaisquer atos praticados.

ERRADA. A ANS promoverá, na forma da legislação federal específica, a defesa


judicial de seus agentes, em função de atos praticados no exercício de suas
competências. Art. 51, caput, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

210. A Advocacia-Geral da União e o Ministério da Saúde, por intermédio de sua


Consultoria Jurídica mediante comissão conjunta, promoverão, no prazo de cento e
oitenta dias, levantamento das ações judiciais em curso, envolvendo matéria cuja
competência tenha sido transferida à ANS, a qual sucederá a União nesses
processos.

CERTA. Art. 52, caput, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

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211. As transferências dos processos judiciais serão realizadas por petição da
Procuradoria-Geral da União, perante o Juízo ou Tribunal onde se encontrar o
processo, requerendo intimação da Procuradoria da ANS para assumir o feito.

CERTA. Art. 52, §1º, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

212. Enquanto não operada a substituição dos processos judiciais, a Procuradoria-


Geral da União permanecerá no feito, praticando todos os atos processuais
necessários.

CERTA. Art. 52, §2º, Anexo I, Decreto nº 3.327/00.

FIM DA PARTE 2 DA AULA 08.

ATÉ LOGO, PESSOAL! GRANDE ABRAÇO!

PROFS. DAVI SALES E ADRIANA BRAGA.

Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos
termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos
autorais e dá outras providências.

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