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Lista08 PDF
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Solução: De 4x2 + 25y 2 = 100, temos x2 /25 + y 2 /4 = 1. Então, γ(t) = (5 cos t, 2 sen t), com
0 ≤ t ≤ 2π, é uma parametrização da elipse no sentido anti-horário. O trabalho é dado por
Z Z
→ −
− →
W = F · d r = − 3y dx + 3x dy =
C C
Z 2π
= (−6 sen t)(−5 sen t) + (15 cos t)(2 cos t) dt =
0
Z 2π Z 2π
2 2
= (30 sen t + 30 cos t) dt = 30 dt = 60π .
0 0
I
−
→ −
→
Exercı́cio 2: Calcule F · d−
→
r para F (x, y) = (x2 , x + y) onde C é a fronteira do triângulo de
C+
vértices (0, 0), (1, 0) e (1, 1), orientada no sentido anti-horário.
y
C3 (1, 1)
C2
(0, 0) (1, 0) x
C1
Z
− −
→
Cálculo de F · d→
r
C1
Cálculo III-A Lista 8 114
Z
− −
→
Cálculo de F · d→
r
C2
y2 1
h i
3
= y+ = .
2 0 2
Z
− −
→
Cálculo de F · d→
r
C3
Temos que C3− é a curva C3 percorrida no sentido contrário. Logo, C3− : y = x, com 0 ≤ x ≤ 1,
portanto, dy = dx. Então,
Z Z Z
→ −
− → → −
− →
F ·dr =− F · d r = − x2 dx + (x + y) dy =
C3 C3− C3−
Z Z Z 1
2
=− x dx + (x + x) dx = − 2
(x + 2x) dx = − (x2 + 2x) dx =
0
C3− C3−
h i1 h i
x3 1 4
=− + x2 =− +1 =− .
3 0 3 3
Portanto, Z
− −
→ 1 3 4 1
F · d→
r = + − = .
3 2 3 2
C
Z
Exercı́cio 3: Calcule − 2y dx + 3z dy + x dz, sendo C a interseção das superfı́cies x2 + 4y 2 = 1
C
e x2 + z 2 = 1, com y ≥ 0 e z ≥ 0, percorrida uma vez do ponto (1, 0, 0) ao ponto (−1, 0, 0).
Solução: Esboçando os dois cilindros, vemos que A1 = (1, 0, 0), A2 = = (−1, 0, 0) e A3 = (0, 1/2, 1)
são pontos de interseção. Ligando esses pontos encontramos C.
z z
1 1 C
A3
1/2
−1 −1 A2
A1
1/2 1/2
x 1 y x 1 y
y Projeção de C no plano xy
1/2
x2 + 4y 2 = 1
−1 1 x
Logo, γ(t) = (cos t, (1/2) sen t, sen t), com 0 ≤ t ≤ π é uma parametrização de C, orientada de A1
para A2 . Portanto, dx = − sen t dt, dy = (1/2) cos t dt e dz = cos t dt. Então,
Z
− 2y dx + 3z dy + x dz =
C
Z π
1 1
= −2 · sen t (− sen t) + (3 sen t) · cos t + (cos t)(cos t) dt =
0 2 2
Z π Z π
2 3 2 3
= sen t + sen t cos t + cos t dt = 1 + sen t cos t dt =
0 2 0 2
3 sen2 t π
h i
= t+ · = π.
2 2 0
Exercı́cio 4: Achar o trabalho de uma força variável, dirigida para a origem das coordenadas, cuja
grandeza é proporcional ao afastamento do ponto em relação à origem das coordenadas, se o ponto
x2 y2
de aplicação desta força descreve, no sentido anti-horário, a parte da elipse + = 1 no primeiro
4 16
quadrante.
4 C
~ (x, y) (x, y)
F
2 x
→
−
Como a força F (x, y) está dirigida para a origem e seu módulo é proporcional à distância de (x, y)
→
− −
→
à origem, os vetores F (x, y) e (x, y) têm mesma direção e sentidos contrários, e F (x, y) =
p
k x2 + y 2, onde k > 0 é uma constante. Assim, temos
−
→
F (x, y) = −k (x, y) .
Z
− −
→
O trabalho W é dado por W = F · d→
r onde C é parametrizada por →
−
r (t) = = (2 cos t , 4 sen t),
C
−
→
com 0 ≤ t ≤ π/2, portanto r ′ (t) = (−2 sen t , 4 cos t). Logo,
Z Z π/2
− −
→ − −
→ →
−
W = F · d→
r = F (→
r (t)) · r ′ (t) dt =
0
C
Z π/2
−
→ →
−
= F (2 cos t, 4 sen t) · r ′ (t) dt =
0
Z π/2
= −k (2 cos t , 4 sen t) · (−2 sen t, 4 cos t) dt =
0
Z π/2
= −k (−4 sen t cos t + 16 sen t cos t) dt =
0
Z π/2
sen2 t π/2
h i
= −k 12 sen t cos t dt = −k 12 = −6k u.w.
0 2 0
→
−
Exercı́cio 5: O campo vetorial F (x, y, z) = (x − 2, y − 2, z − 4x − 4) atua sobre uma partı́cula
transladando-a ao longo da curva interseção das superfı́cies z = x2 + y 2 e z = 4x + 4y − 4, orientada
de modo que sua projeção no plano xy seja percorrida uma vez no sentido horário. Calcule o trabalho
→
−
realizado por F (x, y, z).
e
−
→
F (γ(t)) = (2 + 2 cos t − 2, 2 + 2 sen t − 2, 12 + 8 cos t + 8 sen t − 8 − 8 cos t − 4) =
= (2 cos t, 2 sen t, 8 sen t) .
Então, Z Z 2π
− −
→ −
→
F · d→
r = F (γ(t)) · γ ′ (t) dt =
0
C−
Z 2π
= (2 cos t, 2 sen t, 8 sen t) · (−2 sen t, 2 cos t, −8 sen t + 8 cos t) dt =
0
Z 2π
= −4 sen t cos t + 4 sen t cos t − 64 sen2 t + 64 sen t cos t dt =
0
Z 2π
= −64 sen2 t + 64 sen t cos t dt =
0
h i h 2 i2π
64 sen 2t 2π sen t
=− t− + 32 = −64π .
2 2 0 2 0
→
−
Exercı́cio 6: Verifique o Teorema de Green calculando as duas integrais do enunciado para F (x, y) =
→
− →
− 2 2
(x3 + xy 2 ) i + (yx2 + y 3 + 3x) j e C a fronteira da região D = (x, y); x + y ≤ 1 .
9 4
2 C = ∂D
D
−3 3 x
−2
I
− −
→
Cálculo de F · d→
r
C+
sen 2t 2π
h i
cos4 t sen4 t 18
= 45 · − 20 · + t+ = 0 − 0 + 18π = 18π (1)
4 4 2 2 0
com a = 3 e b = 2. Logo,
ZZ
∂Q ∂P
− dxdy = 18π (2)
∂x ∂y
D
I
Exercı́cio 7: Calcule x−1 ey dx + (ey ln x + 2x) dy, onde C é a fronteira da região limitada por
C
x = y 4 + 1 e x = 2 e orientada no sentido anti-horário.
1
x = y4 + 1
D C = ∂D
1 2 x
−1
y
→ e
Como F = (P, Q) = , ey ln x + 2x é de classe C 1 no aberto U = {(x, y) ∈ R2 ; x > 0} ,
x
contendo D e C = ∂D está orientada positivamente, podemos aplicar o teorema de Green. Temos,
então,
I ZZ ZZ y ZZ
→ → ∂Q ∂P e ey
F · dr = − dxdy =
∂x ∂y
+2− dxdy = 2 dxdy .
x x
C+ D D D
Z
Exercı́cio 8: Use a fórmula A(D) = x dy para calcular a área da região D limitada pelas
C + =∂D+
curvas y = 3x e y 2 = 9x.
Solução: De y = 3x e y 2 = 9x temos:
9x2 = 9x ⇔ 9x2 − 9x = 0 ⇔ 9x(x − 1) = 0 ⇔ x = 0 ou x = 1 .
Logo, (0, 0) e (1, 3) são pontos de interseção. Assim, o esboço de D está representado na figura que
se segue.
C2
D C1
1 x
Temos C = ∂D = C1 ∪ C2 . Logo,
Z Z
A(D) = x dy + x dy .
C1 C2
Z Z
Cálculo de x dy = 0 dx + x dy
C1 C1
Temos C1 : y = 3x, com 0 ≤ x ≤ 1, orientada de (0, 0) a (1, 3). Então, uma parametrização de C1 é
→
−
dada por C1 : γ(t) = (t, 3t), com 0 ≤ t ≤ 1, portanto γ ′ (t) = (1, 3). Logo, sendo F (x, y) = (0, x):
Z Z 1 Z 1 Z 1 h 2 i1
→
− ′ 3t 3
x dy = F (γ(t)) · γ (t) dt = (0, t) · (1, 3) dt = 3t dt = = .
0 0 0 2 0 2
C1
Z Z
Cálculo de x dy = 0 dx + x dy
C2 C2
→
−
onde F (x, y) = (0, x). Logo,
Z Z 3 Z 3 2 h i3
t2 2t t t3
x dy = − 0, · , 1 dt = − dt = − = −1 .
0 9 9 0 9 27 0
C2
Assim,
3 1
A(D) = −1 = u.a.
2 2
x2 y2
Exercı́cio 9: Se D é a região interior à elipse + = 1 e exterior à circunferência x2 + y 2 = 4,
25 9
calcule a integral de linha
Z
2
I= 2xy + ex dx + x2 + 2x + cos y 2 dy
C
3
11111111111111111111111111
00000000000000000000000000
00000000000000000000000000
11111111111111111111111111
00000000000000000000000000
11111111111111111111111111
2
00000000000000000000000000
11111111111111111111111111
00000000000000000000000000
11111111111111111111111111
D
00000000000000000000000000
11111111111111111111111111
00000000000000000000000000
11111111111111111111111111
00000000000000000000000000
11111111111111111111111111
−5 2
00000000000000000000000000
11111111111111111111111111 5 x
00000000000000000000000000
11111111111111111111111111
00000000000000000000000000
11111111111111111111111111
−2
00000000000000000000000000
11111111111111111111111111
00000000000000000000000000
11111111111111111111111111
−3
→
− 2
Como F = (P, Q) = 2xy + ex , x2 + 2x + cos y 2 é um campo de classe C 1 em R2 e ∂D está
orientada positivamente, podemos aplicar o Teorema de Green. Tem-se
∂Q
= 2x + 2
∂x
∂P
= 2x,
∂y
portanto
∂Q ∂P
− = 2.
∂x ∂y
Então, pelo Teorema de Green, tem-se:
ZZ ZZ
∂Q ∂P
I= − dxdy = 2 dxdy = 2A(D) =
∂x ∂y
D D
= 2 · (área da elipse - área do disco) = 2 πab − πr 2 =
= 2 π · 5 · 3 − π · 22 = 2 15π − 4π = 22π .
1 2 x
Solução:
−
→
−y x
a) O campo F = (P, Q) = 2 , é de classe C 1 em U = R2 − {(0, 0)}.
x + y2 x2 + y 2
11111111111
00000000000
y
00000000000
11111111111
00000000000
11111111111
U
00000000000
11111111111
00000000000
11111111111
00000000000
11111111111
00000000000
11111111111
x
00000000000
11111111111
00000000000
11111111111
00000000000
11111111111
Observe que
∂Q x2 + y 2 − 2x2 y 2 − x2
= =
∂x (x2 + y 2 )2 (x2 + y 2 )2
∂P −(x2 + y 2 ) + 2y 2 y 2 − x2
= =
∂y (x2 + y 2 )2 (x2 + y 2 )2
portanto
∂Q ∂P
− = 0.
∂x ∂y
y
a
C1
a x
→
−
Seja D a região limitada por C1 . Como D não está contida em U, domı́nio de F , pois (0, 0) ∈ D
e (0, 0) ∈
/ U, não podemos aplicar o Teorema de Green. Sendo assim, usaremos a definição.
x = a cos t dx = −a sen t dt
Parametrizando C1 , tem-se , com 0 ≤ t ≤ 2π portanto . Então,
y = a sen t dy = a cos t dt
Z Z 2π h i
→ −
− → −a sen t a cos t
F ·dr = 2
· (−a sen t) + 2
· a cos t dt =
0 a a
C1
Z 2π Z 2π Z 2π
a2 sen2 t a2 cos2 t 2
2
= + dt = sen t + cos t dt = dt = 2π .
0 a2 a2 0 0
1 C2
−1 1 x
−1
Aqui também não podemos usar o Teorema de Green, pois (0, 0) está no interior do quadrado. Usar a
definição é uma tarefa complicada. Então, o que fazer? A ideia é isolar (0, 0) por uma circunferência
C1 : x2 + y 2 = a2 , com a < 1, orientada no sentido horário.
1 C2
D
C1
−1 1 x
−1
ou I I
− −
→ − −
→
F · d→ F · d→
r = r = 2π por (a)
C2+ C1+
c)
C4
C5
1 2 x
Como a região limitada por C5 não contém (0, 0) podemos aplicar o Teorema de Green e temos
I
→ −
−
F · d→ r = 0,
C5+
portanto I
− −
→
F · d→
r = 0.
C5−
Logo, I
− −
→
F · d→
r = 2π + 0 = 2π .
C3+
onde C é formada por y = x e y = 0, 0 ≤ x ≤ 1, que vai do ponto (1, 1) ao ponto (1, 0).
→
− 3
Solução: O campo F (P, Q) = ex + y 2 , x + y 5 é de classe C 1 em R2 e
∂Q
=1
∂x
∂P
= 2y
∂y
portanto
∂Q ∂P
− = 1 − 2y .
∂x ∂y
1 (1, 1)
(1, 0) x
Calcular a integral I diretamente (através da definição) é uma tarefa ingrata. Será que podemos
aplicar o Teorema de Green? NÃO, pois C não é uma curva fechada. Mas podemos fechá-la através
de uma curva simples: segmento de reta C1 , que liga (1, 0) a (1, 1), e depois usar o teorema de
Green.
1 y=x (1, 1)
C1
D
(1, 0) x
y=0
Seja D ⊂ R2 a região limitada por C. Como C = ∂D está orientada positivamente, podemos aplicar
o teorema de Green. Tem-se então
I ZZ ZZ
→ −
− → ∂Q ∂P
F ·dr = − dxdy = (1 − 2y) dxdy,
∂x ∂y
∂D + D D
0≤x≤1
onde D é dado por D : . Logo,
0≤y≤x
I Z 1 Z x Z 1h ix
− −
→
F · d→
r = (1 − 2y) dydx = y−y 2
dx =
0 0 0 0
∂D +
Z 1 h 2 i1
x x3 1 1 1
= x − x2 dx = − = − = .
0 2 3 0 2 3 6
ou Z
− −
→ 1
I+ F · d→
r = .
6
C1
Z
− −
→
Cálculo de F · d→
r
C1
x=1
Tem-se C1 : , portanto dx = 0. Então,
0≤y≤1
Z Z Z
→ −
− → x3 2
5
F ·dr = e + y dx + x + y dy = 1 + y 5 dy.
C1 C1 C1
pois x = 1 e dx = 0. Logo,
Z Z 1 h i1
− −
→ y6 7
F · d→
r = 1 + y 5 dy = y + = .
0 6 0 6
C1
Assim,
7 1
I+ = ,
6 6
portanto I = −1.
→
−
Exercı́cio 12: Considere um campo vetorial F definido em R2 − {(−2, 0), (2,I 0)}, satisfazendo
→
− →
− → −
−
a relação ∇ × F (x, y) = 0 em todos os pontos do domı́nio. Suponha que F · d→r = 6 e
C1
I
−
→
F · d−
→
r = 9, onde C1 é o cı́rculo de raio 1 e centro (−2, 0) e C2 é o cı́rculo de raio 1 e centro
C2 Z
− −
→
(2, 0), orientados no sentido anti-horário. Calcule F · d→
r , onde C é o cı́rculo de raio 4 e centro
C
(0, 0), orientado no sentido anti-horário.
C
C1 C2
−4 −2 2 4 x
D
−4
C
C1− C2−
−4 −2 2 4 x
D
−4
Temos, então,
Z Z Z ZZ ZZ
→ −
− → − −
→ → −
→ − → ∂Q ∂P
F ·dr + F ·dr + F ·dr = − dxdy = 0 dxdy,
∂x ∂y
C C1− C2− D D
pois
−
→ ∂Q ∂P
∇ × F (x, y) = 0, 0, − = (0, 0, 0) .
∂x ∂y
Então, Z Z Z
− −
→ − −
→ − −
→
F · d→
r = F · d→
r + F · d→
r = 6 + 9 = 15 .
C C1 C2
Exercı́cio 13: Seja C uma curva simétrica em relação ao eixo y, que vai de (4, 0) a (−4, 0), como
mostrada na figura que se segue. Sabendo-se que a área da 2região delimitada
→ por C e pelo eixo x
→
− x 3 − →
−
vale 16, calcule o trabalho realizado pela força F (x, y) = + xy i + (2x + arctg y) j .
4
y
(−4,0) (4,0) x
Z
→ →
−
Solução: Sabemos que o trabalho é dado por W = F · d−
r . Mas é impossı́vel calcular diretamente
C
∂Q ∂P →
−
a integral pois não conhecemos a equação de C. Como − = 2 − 3xy 2 6= 0, F não é
∂x ∂y
conservativo. Assim, só nos resta aplicar o Teorema de Green. Para isso, devemos fechar a curva
por um segmento de reta sobre o eixo x, de (−4, 0) a (4, 0).
y y
C C
D
Como f (x, y) = 3xy 2 é uma função ı́mpar na variável x e D tem simetria em relação ao eixo y,
temos ZZ
3xy 2 dxdy = 0 .
D
Assim, Z Z
− −
→ −
→ −
F · d→
r + F · d→
r = 2 A(D) = 2 · 16 = 32 .
C C1
Z
− −
→
Cálculo de F · d→
r
C1
Logo, Z
− −
→ 32 64
W = F · d→
r = 32 − = .
3 3
C
Z
y
Exercı́cio 14: Calcule F~ · d~r, onde F~ (x, y) =
+ x, ln x + e é definido em U = (x, y) ∈ y
x
C
R2 ; x > 0 e C é a cicloide parametrizada por ~r(t) = (t − sen t, 1 − cos t), com t ∈ [π, 2π].
∂ϕ = ln x + ey (2)
∂y
Integrando (1) e (2) em relação a x e y, respectivamente, temos
2
ϕ(x, y) = y ln x + x + f (y)
2
ϕ(x, y) = y ln x + ey + g(x),
x2
ϕ(x, y) = y ln x + + ey ,
2
portanto (x, y) ∈ U é uma função potencial de F~ . Logo, pelo teorema fundamental do cálculo para
integrais de linha, temos Z
F~ · d~r = ϕ(~r(2π)) − ϕ(~r(π)),
C
Logo, Z 2
4π π2
F~ · d~r = ϕ(2π, 0) − ϕ(π, 2) = , e0 − 2 ln π + + e2 =
2 2
C
3π 2
= + 1 − 2 ln π − e2 .
2
Exercı́cio 15: Verifique que a seguinte integral de linha independe do caminho e calcule o seu valor.
Z (3,3)
x ey x
e y
I= e ln y − dx + − e ln x dy .
(1,1) x y
Solução: Seja
−
→ ey ex
F = (P, Q) = ex ln y − , − ey ln x ,
x y
2
para todo (x, y) ∈ D = {(x, y) ∈ R ; x > 0 , y > 0}, que é um conjunto simplesmente conexo.
Temos
∂Q ex ey ∂P
= − =
∂x y x ∂y
em D.
−
→
Logo, pelo Teorema das Equivalências, F é conservativo. Portanto, existe uma função potencial
→
−
ϕ(x, y) para F . Por inspeção, vemos que
ϕ(x, y) = ex ln y − ey ln x , ∀(x, y) ∈ D
I = ϕ(3, 3) − ϕ(1, 1) = e3 ln 3 − e3 ln 3 − 0 − 0 = 0 .
Outra solução:
Pelo Teorema das Equivalências, a integral I não depende do caminho que liga (1, 1) a (3, 3). Então,
considere C : σ(t) = (t, t), com 1 ≤ t ≤ 3. Temos
Z 3 Z 3
→
− ′ t et et t
I= F (σ(t)) · σ (t) dt = e ln t − , − e ln t · (1, 1) dt =
1 1 t t
Z 3 Z 3
t et et t
= e ln t − + − e ln t dt = 0 dt = 0 .
1 t t 1
Sugestão: Prove que a integral não depende do caminho e escolha um caminho adequado.
→
−
Solução: Como dom F = R2 (conjunto simplesmente conexo) e
∂Q ∂P
− = −4xy sen (xy 2 ) − 2x2 y 3 cos (xy 2 ) + 2xy sen (xy 2 ) +
∂x ∂y
→
−
pelo teorema das quatro equivalências, F é conservativo.
Z
− −
→
Também pelo teorema das equivalências temos que a integral F · d→
r não depende do caminho
C
que liga γ(−1) = (e−1 , 1) a γ(0) = (1, e). Então, considere a poligonal C = C1 ∪ C2 , conforme
figura que se segue:
C2
C1
1/e 1 x
Temos Z Z Z
− −
→ − −
→ − −
→
F · d→
r = F · d→
r + F · d→
r .
C C1 C2
Z
− −
→
Cálculo de F · d→
r
C1
Z
− −
→
Cálculo de F · d→
r
C2
Assim, Z
− −
→ 1 1
F · d→
r = cos e2 − cos .
e e
C
→
−
a) Calcule, caso exista, o potencial associado ao campo F .
Z
→ −
− n o
x2
b) Calcule F · d→r , onde C = (x, y) ∈ R2 ; + y 2 = 1 , x ≥ 0 , y ≥ 0 , orientada no sen-
4
C
tido horário.
Solução:
−
→ x y ∂Q −xy ∂P −xy
a) Fazendo F = (P, Q) = p ,p 2 temos == , = .
x2 + y 2 x + y2 ∂x (x2 + y2)
3/2 ∂y (x2 + y2)
3/2
∂Q ∂P →
−
Logo, − = 0. Como dom F = R2 − {(0, 0)} e R2 − {(0, 0)} não é um conjunto simplesmente
∂x ∂y
→
−
conexo, não podemos usar o teorema das equivalências. Mas isto não significa que F não seja
→
−
conservativo. Então, tentemos encontrar ϕ(x, y) definida em R2 − {(0, 0)}, tal que ∇ϕ = F ou
∂ϕ x
∂x = px2 + y 2 (1)
∂ϕ y
= p 2 (2)
∂y x + y2
Fazendo
du
u = x2 + y 2 ⇒ du = 2x dx ⇒ x dx = ,
2
temos
Z p
du 1
ϕ(x, y) = u−1/2 = · 2u1/2 + f (y) ⇒ ϕ(x, y) = x2 + y 2 + f (y) (3)
2 2
(0, 1)
(2, 0) x