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FORMAÇÃO DE ORVALHO,
GEADA, NEVOEIROS, TIPOS DE
NUVENS, TIPOS DE CHUVAS,
MASSAS DE AR E FRENTES
Aula 6
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Introdução
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Nevoeiro: é também conhecido como neblina e cerração,
constitui-se em uma nuvem muito baixa e/ou em contato com
o solo, sendo formada por gotículas d’água.
Os principais processos formadores de nevoeiros são
(lembrar em todos os casos da curva de UR):
•nevoeiro frontal: ocorre ao longo das frentes frias, onde as
condições de mistura do ar frio e quente podem conduzir à
condensação do vapor próximo à superfície (mais
homogeneamente distribuídas).
• nevoeiro de radiação: ocorre em noites de céu limpo
(perde-se energia por não haver nuvens para refleti-la ou
absorve-la) quando, ao se resfriar por perda da radiação
emitida e não refletida ou armazenada nas nuvens, a
umidade contida no ar se condensa, resultando em uma
nuvem próxima ao solo;
• nevoeiro por advecção: ocorre quando há a advecção de
ar frio sobre superfícies líquidas, de modo que o vapor
incorporado pelo ar frio o satura (a umidade relativa atinge
100%) e, ao se condensar, gera o nevoeiro;
• nevoeiro orográfico: ocorre nas vertentes de barlavento das
montanhas, onde o ar úmido é forçado a ascender e, por
resfriamento adiabático, há a condensação do vapor.
Barlavento:
lado onde sopra o vento
• nevoeiro de evaporação: ocorre quando a água evaporada
de uma superfície líquida quente ou local alagadiço e/ou
com vegetação evapotranspirando que se condensa ao
entrar em contato com a camada de ar sobrejacente
relativamente mais fria (relação com o aumento da UR);
Nuvens: resultam dos movimentos ascensionais do ar úmido,
que permitem que ele, resfriando-se adiabaticamente,
alcance seu ponto de saturação e atinja a temperatura do
ponto de orvalho, iniciando-se, assim, a condensação do
conteúdo de vapor existente no ar.
As nuvens são formadas por gotículas d’água em suspensão
no ar, com diâmetros variando de 10 a 100 micrômetros
(contendo aproximadamente 100 milhões de gotículas / m3)
e por cristais de gelo (tendem a ser um pouco maiores que
as gotículas d’água) e a proporção entre os dois depende do
tipo de nuvem.
As nuvens são classificadas em tipos
de acordo com a forma que apresentam.
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1. Cumulus humilis
2. Cumulus congestus
3. Cumulonimbus
Já quando ocorre uma
ascensão lenta e gradual
(também promovida pelo
aquecimento do ar)
desencadeia, pelo mesmo
processo de resfriamento
adiabático, a formação de
nuvens do tipo
estratificadas, conhecidas
como:
1.Stratus (St);
2.Altostratus; e,
3.as do tipo fibrosas ou
onduladas chamadas de
Cirrus (Ci).
1. Stratus (St)
2. Altostratus
3. as do tipo fibrosas ou
onduladas chamadas de
Cirrus (Ci).
Quando ocorre o deslocamento horizontal do ar e este
encontra um obstáculo de relevo (morros, montanhas,
planaltos, chapadas) a vertente ou lado do ar que está
voltado para o vento recebe o nome de barlavento e a que
está protegida de sotavento.
Assim, sob efeito orográfico, o ar úmido é forçado a subir a
barlavento, resfriando-se adiabaticamente e dando início ao
processo de formação de nuvens.
Perdendo umidade por condensação e recebendo calor
latente a barlavento, o ar, ao chegar a sotavento, não só
estará mais seco, como também não formará mais nuvens,
pois estará aquecendo-se adiabaticamente por descenso (por
isso áreas em sotavento são menos úmidas que aquelas a
barlavento).
Da mesma forma, ao longo da área de contato entre duas
massas de ar em movimento de características diferentes,
área chamada de zona frontal ou frente, o ar é forçado a
ascender, possibilitando o desencadeamento do processo
formador de nuvens (nesse caso da Figura a chegada de
uma massa quente, menos densa, as formações são mais
suaves).
Os processos frontais e orográficos podem gerar todos os
tipos de nuvens cumuliformes, estratiformes e cirrus (no caso
dessa Figura é a chegada de uma massa fria, mais densa, e
provoca a ascensão com maior energia das moléculas de
água, gerando maiores tempestades).
As nuvens são classificadas também em famílias de acordo
com a altura de suas bases em relação ao nível do solo:
• NUVENS ALTAS: as bases estão a mais de 7 km da
superfície.
Nuvens do tipo Cirrus são compostas por cristais de
gelo;
Nuvens com prefixo Cirrus são mistas, compostas de
cristais de gelo e água super-resfriada.
• NUVENS MÉDIAS: as bases estão entre 2 e 7 km de
altura, utilizam o prefixo Alto e são compostas
preferencialmente de água.
São comumente associadas a mau tempo.
• NUVENS BAIXAS: as bases estão abaixo de 2 km de
altitude e correspondem as do tipo Stratus,
Stratuscumulus e Cumulus.
Pertencem a esta família as nuvens Nimbostratus que são
nuvens de chuvas geradas a partir dos Stratus.
Veja o Vídeo 2
10 tipos de nuvens
http://www.climatempo.com.br/videos/video/4/sM52W25-IyY
Veja o Vídeo 3
Nuvens raras
http://www.climatempo.com.br/videos/video/4/WAbnflYzLyk
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Outra característica das nuvens de
desenvolvimento vertical, também
classificadas como nuvens baixas (no início
de sua formação), são aquelas geradas
pelos movimentos convectivos que formam
nuvens do tipo Cumulus (em forma de
couve-flor com uma média de 12 km de
altitude) e que nos trópicos podem
ultrapassar os 18 km de extensão.
Quando pequenas e isoladas, são chamada
apenas de Cumulus e indicam bom tempo.
Se evoluem de Cumulus Congestus, mais
crescidas e encorpadas, para
Cumulonimbus, que se formam comumente
a tarde, podem trazer chuvas pesadas,
com granizo e relâmpagos.
Além da chuva e da neve, pode haver a precipitação de
pelotas de gelo chamadas granizo.
Os granizos são gerados nas nuvens cumulonimbus, que por
terem grande desenvolvimento vertical e serem formadas por
correntes convectivas velozes (ascendentes e
descendentes) , permitem que as gotas de nuvem e de
chuva congelem-se ao serem levadas pelos movimentos
turbulentos a setores da nuvem onde as temperaturas
encontram-se abaixo de 0ºC.
O tamanho da pelota de granizo indica a capacidade de
transporte (força) dos movimentos de turbulência que as
sustentam dentro da nuvem: quanto maiores, mais fortes são
os movimentos verticais em seu interior.
Veja o Vídeo 4
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Processos de Precipitação
Nas cartas
meteorológicas
uma frente quente
é indicada por um
linha contendo
semicirculos,
voltada para o
lado em que se dá
o avanço da
massa de ar
quente.
Frentes Frias
FRENTE FRIA
Frentes Frias
Nas cartas
meteorológicas
as frentes frias
são indicadas
por uma linha
contendo na
base triângulos
equiláteros e
apontando na
direção do
deslocamento.
Frente Fria
É importante observar a formação de centros de alta e baixa
pressões (devido a compressão do fluído ou devido ao
formato funil gerado pelas nuvens de grande elevação vertical
– cumulus, ou ainda pelo movimento giratório das nuvens)
Altas pressões
Baixas pressões
que estarão
ocorrendo ao longo
de toda linha da
frente fria
Veja o Vídeo 5
Frente fria
http://www.climatempo.com.br/videos/video/4/8uE60fLUCgU
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RESUMINDO:
Tipos de Chuvas ou Precipitações
• Chuvas convectivas;
• Chuvas orográficas;
• Chuvas frontais.
Tipos de Chuvas
As convectivas ou convergentes (origem
térmica) são precipitações formadas pela
ascensão das massas de ar quente da
superfície, carregadas de vapor d'água.
Ao subir o ar sofre resfriamento provocando
a condensação do vapor de água
presente e, consequentemente, a
precipitação.
São características deste tipo de
precipitação a curta duração, alta
intensidade, frequentes descargas
elétricas e abrangência de pequenas
áreas.
• Ocasionada pela convecção térmica.
Tipos de Chuvas
Oceano Atlântico
Ciclones extratropicais
Os ciclones extratropicais, onde os ventos giram em torno de um centro
de baixa pressão, mas que os processos físicos de formação e
manutenção são muito distintos daqueles que atuam no furacão.
Normalmente, os ciclones extratropicais se formam quando um centro
de baixa pressão viajando sobre oceanos tropicais encontra águas
com temperaturas acima de 26°C.
Furacões
Um furacão é um ciclone extratropical que se tornou muito intenso com
ventos girando no sentido horário no Hemisfério Sul e em sentido anti-
horário no Hemisfério Norte ao redor de um centro de baixa pressão.
Normalmente, bem no centro do furacão há uma região sem nuvens e com
ventos calmos, chamada de olho do furacão.
Furacões
Neles ocorrem movimentos de ar descendentes, ao lado de uma grande
área circular de centenas de quilômetros com vigorosos movimentos
ascendentes do ar, o que provoca formação de nuvens e muita chuva.
Também causam grande destruição, porém por grandes áreas.
Veja o Vídeo 6
Veja o Vídeo 7
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Tornados
Tornado é um redemoinho de ventos girando com muita velocidade e
que se forma em condições especiais num ambiente de tempestade
muito forte.
Área lateral
Sentido não afetada
da passagem
Área lateral
não afetada
Veja o Vídeo 8
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Para enriquecer o seu conhecimento e estabelecer ligações entre
os conteúdos apresentados na disciplina
Veja o Vídeo 9
75
Veja a Lista 5 de exercícios que está no Moodle.