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Hidrologia

FORMAÇÃO DE ORVALHO,
GEADA, NEVOEIROS, TIPOS DE
NUVENS, TIPOS DE CHUVAS,
MASSAS DE AR E FRENTES

Aula 6
1
Introdução

A ocorrência de orvalho, nevoeiro e nuvens depende do


modo como o ar úmido se resfria e do modo como a
condensação ocorre.
Orvalho: ocorre quando a condensação do vapor se dá por
contato entre o ar quente e úmido com uma superfície fria.
É comum formar-se ao amanhecer, quando o ar registra sua
temperatura mínima, deixando as superfícies frias recobertas
por uma película de pequenas gotas de água.
Pode ocorrer ao anoitecer, em noites de acentuado
resfriamento (céu claro ou sem nuvens).
Geada: ocorre quando há o resfriamento mais intenso do ar,
com temperaturas mínimas alcançando 0ºC ou negativas.
Notadamente ocorrem em noites de céu limpo, sob a
atuação de massas frias, quando ocorre a sublimação do
conteúdo de vapor em contato com as superfícies frias e/ou
a solidificação do orvalho.
Veja o Vídeo 1

Geada branca e negra


http://www.climatempo.com.br/videos/video/4/XD9UV-wueV8

5
Nevoeiro: é também conhecido como neblina e cerração,
constitui-se em uma nuvem muito baixa e/ou em contato com
o solo, sendo formada por gotículas d’água.
Os principais processos formadores de nevoeiros são
(lembrar em todos os casos da curva de UR):
•nevoeiro frontal: ocorre ao longo das frentes frias, onde as
condições de mistura do ar frio e quente podem conduzir à
condensação do vapor próximo à superfície (mais
homogeneamente distribuídas).
• nevoeiro de radiação: ocorre em noites de céu limpo
(perde-se energia por não haver nuvens para refleti-la ou
absorve-la) quando, ao se resfriar por perda da radiação
emitida e não refletida ou armazenada nas nuvens, a
umidade contida no ar se condensa, resultando em uma
nuvem próxima ao solo;
• nevoeiro por advecção: ocorre quando há a advecção de
ar frio sobre superfícies líquidas, de modo que o vapor
incorporado pelo ar frio o satura (a umidade relativa atinge
100%) e, ao se condensar, gera o nevoeiro;
• nevoeiro orográfico: ocorre nas vertentes de barlavento das
montanhas, onde o ar úmido é forçado a ascender e, por
resfriamento adiabático, há a condensação do vapor.

Barlavento:
lado onde sopra o vento
• nevoeiro de evaporação: ocorre quando a água evaporada
de uma superfície líquida quente ou local alagadiço e/ou
com vegetação evapotranspirando que se condensa ao
entrar em contato com a camada de ar sobrejacente
relativamente mais fria (relação com o aumento da UR);
Nuvens: resultam dos movimentos ascensionais do ar úmido,
que permitem que ele, resfriando-se adiabaticamente,
alcance seu ponto de saturação e atinja a temperatura do
ponto de orvalho, iniciando-se, assim, a condensação do
conteúdo de vapor existente no ar.
As nuvens são formadas por gotículas d’água em suspensão
no ar, com diâmetros variando de 10 a 100 micrômetros
(contendo aproximadamente 100 milhões de gotículas / m3)
e por cristais de gelo (tendem a ser um pouco maiores que
as gotículas d’água) e a proporção entre os dois depende do
tipo de nuvem.
As nuvens são classificadas em tipos
de acordo com a forma que apresentam.

A forma é determinada pela intensidade


com que ocorrem os movimentos
ascensionais, bem como o seu alcance
vertical.

Os movimentos ascensionais que


desencadeiam os processos de
formação das nuvens correspondem à
ascensão do ar por convecção,
radiação, ação orográfica e
sistemas dinâmicos, tal como
frontal, que somados às condições da
dinâmica da Troposfera, permitem a
condensação do vapor do ar.
Portanto, pode-se concluir que a condensação do vapor de
ar é a resultante de um desencadeamento de processos.
Podemos classificar as nuvens conforme a sua textura em:
•Círrus;
•Cumulus; e,
•Stratus.

Em ambos os casos, o movimento convectivo é o fator que


define as características de altitude, conforme a energia
disponível para a verticalização.
A convecção ocorre devido a um intenso
aquecimento do ar em contato com
superfícies quentes.
Os movimentos ascensionais que assim
são gerados caracterizam-se pelo vigor,
podendo atingir mais de 18 km de altitude
na zona equatorial.
As nuvens geradas apresentam aspecto
granuloso ou empilhado do tipo “couve-
flor”.
Essas nuvens pertencem a
família dos Cumulus
(representadas pelo Cu), tais
3
como apresentadas
conforme seu
desenvolvimento vertical:
1. Cumulus humilis;
2. Cumulus congestus;
3. Cumulonimbus. 2

1
1. Cumulus humilis
2. Cumulus congestus
3. Cumulonimbus
Já quando ocorre uma
ascensão lenta e gradual
(também promovida pelo
aquecimento do ar)
desencadeia, pelo mesmo
processo de resfriamento
adiabático, a formação de
nuvens do tipo
estratificadas, conhecidas
como:
1.Stratus (St);
2.Altostratus; e,
3.as do tipo fibrosas ou
onduladas chamadas de
Cirrus (Ci).
1. Stratus (St)
2. Altostratus
3. as do tipo fibrosas ou
onduladas chamadas de
Cirrus (Ci).
Quando ocorre o deslocamento horizontal do ar e este
encontra um obstáculo de relevo (morros, montanhas,
planaltos, chapadas) a vertente ou lado do ar que está
voltado para o vento recebe o nome de barlavento e a que
está protegida de sotavento.
Assim, sob efeito orográfico, o ar úmido é forçado a subir a
barlavento, resfriando-se adiabaticamente e dando início ao
processo de formação de nuvens.
Perdendo umidade por condensação e recebendo calor
latente a barlavento, o ar, ao chegar a sotavento, não só
estará mais seco, como também não formará mais nuvens,
pois estará aquecendo-se adiabaticamente por descenso (por
isso áreas em sotavento são menos úmidas que aquelas a
barlavento).
Da mesma forma, ao longo da área de contato entre duas
massas de ar em movimento de características diferentes,
área chamada de zona frontal ou frente, o ar é forçado a
ascender, possibilitando o desencadeamento do processo
formador de nuvens (nesse caso da Figura a chegada de
uma massa quente, menos densa, as formações são mais
suaves).
Os processos frontais e orográficos podem gerar todos os
tipos de nuvens cumuliformes, estratiformes e cirrus (no caso
dessa Figura é a chegada de uma massa fria, mais densa, e
provoca a ascensão com maior energia das moléculas de
água, gerando maiores tempestades).
As nuvens são classificadas também em famílias de acordo
com a altura de suas bases em relação ao nível do solo:
• NUVENS ALTAS: as bases estão a mais de 7 km da
superfície.
 Nuvens do tipo Cirrus são compostas por cristais de
gelo;
 Nuvens com prefixo Cirrus são mistas, compostas de
cristais de gelo e água super-resfriada.
• NUVENS MÉDIAS: as bases estão entre 2 e 7 km de
altura, utilizam o prefixo Alto e são compostas
preferencialmente de água.
São comumente associadas a mau tempo.
• NUVENS BAIXAS: as bases estão abaixo de 2 km de
altitude e correspondem as do tipo Stratus,
Stratuscumulus e Cumulus.
Pertencem a esta família as nuvens Nimbostratus que são
nuvens de chuvas geradas a partir dos Stratus.
Veja o Vídeo 2

10 tipos de nuvens
http://www.climatempo.com.br/videos/video/4/sM52W25-IyY

Veja o Vídeo 3

Nuvens raras
http://www.climatempo.com.br/videos/video/4/WAbnflYzLyk

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Outra característica das nuvens de
desenvolvimento vertical, também
classificadas como nuvens baixas (no início
de sua formação), são aquelas geradas
pelos movimentos convectivos que formam
nuvens do tipo Cumulus (em forma de
couve-flor com uma média de 12 km de
altitude) e que nos trópicos podem
ultrapassar os 18 km de extensão.
Quando pequenas e isoladas, são chamada
apenas de Cumulus e indicam bom tempo.
Se evoluem de Cumulus Congestus, mais
crescidas e encorpadas, para
Cumulonimbus, que se formam comumente
a tarde, podem trazer chuvas pesadas,
com granizo e relâmpagos.
Além da chuva e da neve, pode haver a precipitação de
pelotas de gelo chamadas granizo.
Os granizos são gerados nas nuvens cumulonimbus, que por
terem grande desenvolvimento vertical e serem formadas por
correntes convectivas velozes (ascendentes e
descendentes) , permitem que as gotas de nuvem e de
chuva congelem-se ao serem levadas pelos movimentos
turbulentos a setores da nuvem onde as temperaturas
encontram-se abaixo de 0ºC.
O tamanho da pelota de granizo indica a capacidade de
transporte (força) dos movimentos de turbulência que as
sustentam dentro da nuvem: quanto maiores, mais fortes são
os movimentos verticais em seu interior.
Veja o Vídeo 4

Como se forma o granizo?


http://www.climatempo.com.br/videos/video/4/hq5LLe-_kJ8

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Processos de Precipitação

A formação de nuvens não é suficiente para que ocorra a


precipitação.
A condensação e a sublimação que geram as nuvens
marcam apenas o início do processo de precipitação.
A maioria das gotas são muito pequenas para vencer a
barreira das correntes ascendentes de ar que produzem as
nuvens e precipitarem-se além delas. As que conseguem
cair a alguma distância da base da nuvem, logo acabem
evaporando-se.
Assim, as gotas de chuva precisam crescer o suficiente para
não serem carregadas pelas correntes do interior das nuvens
e para atingirem a superfície sem antes evaporarem
completamente.
Na formação da nuvem, pequeninas gotas e diminutos
cristais de gelo rapidamente condensam-se e sublimam-
se ao redor dos núcleos de condensação e sublimação,
crescendo molécula por molécula, sem atingirem o
tamanho adequado para se precipitarem.

Contudo, algumas das gotas e cristais crescem o suficiente


para começarem uma queda apreciável.

Em suas quedas, vão agregando


as moléculas que encontram no
caminho, o que permite que elas
rapidamente cresçam para gotas
maiores, conseguindo atingir a
superfície terrestre na forma de
chuva.
A diferença entre a gota de chuva e a gota d’água/nuvem
decorre da diferença de tamanho entre elas:
•Gota de chuva: 500 a 5.000 µm de diâmetro;
•Gota d’água na nuvem: < 500 µm.
Massas de Ar

A expressão massa de ar é usada especificamente para


designar uma grande porção da atmosfera, cobrindo
milhares de quilômetros da superfície terrestre e que
apresenta uma distribuição vertical aproximadamente
uniforme, tanto da temperatura, como da umidade
(T aproximadamente igual em qualquer ponto no interior da
massa).
As massas de ar somente podem se formar quando uma grande
extensão da atmosfera se encontra em repouso ou se
desloca lentamente acima de uma região com características
de temperatura e de umidade mais ou menos uniformes
(oceanos, grandes florestas, extensos desertos, amplos
campos de gelo).
Massas de Ar

De um modo geral, as áreas mais favoráveis à formação de


massas de ar situam-se nas cercanias dos pólos e nas faixas
anticiclônicas centradas em torno de 30°C de latitude, em
ambos os hemisférios.
Na zona equatorial, embora existam grandes florestas e extensas
áreas oceânicas, não se verifica a condição dinâmica exigida à
gênese de massas de ar, exatamente por se tratar de uma
zona de baixa pressão à superfície, com forte convergência de
ventos e, consequentemente, intensa convecção.
Massas de Ar

De acordo com a região da Terra em que se originam, as massas


de ar podem ser basicamente classificadas em:
• Polares (P) pois surgem nas proximidades dos pólos (em ambos
os hemisférios);
• Tropicais (T) quando se formam nas zonas tropicais de altas
pressões.
É comum subclassificar as massas de ar em continentais e
marítimas conforme tenham sido formadas sobre o continente ou
o oceano.
Em geral, continentais são relativamente secas quando
comparadas as de origem marítima (formadas na mesma latitude
e época do ano).
Massas de Ar

Do ponto de vista termodinâmico podem ser classificadas em


quentes e frias.

Os termos quentes e frias é relativo e exige comparações com a


temperatura da superfície na qual ela se desloca ou com a de
uma outra massa vizinha.
Massas de Ar

No que tange a umidade, as massas de ar são subdivididas em


secas e úmidas.

Essa distinção é feita com base na temperatura e na temperatura


do Ponto de Orvalho que o ar apresenta (UR com coleta na
superfície). Quanto maior a diferença entre as temperaturas,
menos úmida será a massa de ar.
Massas de Ar

Devido as condições relacionadas a circulação geral da atmosfera,


as massas de ar frequentemente abandonam a região de
origem, conduzindo consigo as propriedades lá adquiridas e
podem causar profundas alterações climáticas nas áreas
aonde chegam.
Massas de Ar FRIAS

Quando uma massa de ar se desloca sobre uma região mais


quente (sendo portanto classificada como fria), a camada
atmosférica está em contato direto com a superfície que foi
aquecida, gerando instabilidades.
O movimento convectivo resultante transfere o ar aquecido para
níveis mais elevados.
A ascensão vertical forçada do ar quente e depois o seu
resfriamento causado pela expansão é responsável pelas
núvens cúmulos e cumulonimbos, gerando precipitações
intensas (havendo umidade).
Massas de Ar QUENTES

Uma massa de ar é dita quente quando se desloca sobre uma


área relativamente mais fria.
O ar quente vai perdendo gradualmente o calor, por condução,
devido ao contato com a superfície terrestre subjacente que
está mais fria.
Esse resfriamento paulatino provoca tendência à estratificação
do ar e faz aumentar a estabilidade atmosférica na camada
vizinha à superfície e acaba inibindo os movimentos
convectivos que poderiam causar instabilidades.
Quando o ar quente é umido, o resfriamento favorece a
formação de nevoeiros, sendo que a espessura dependerá da
turbulência e velocidade do vento.
Massas de Ar QUENTES

Sendo menor a umidade do ar e havendo vento, haverá uma


tendência a formação de nuvens baixas, em geral estratos e
estratocúmulos.
As precipitações serão contínuas (chuva e chuvisco), típicas de
nuvens estratiformes.
Devido a inexistência de convecção, os ventos serão
relativamente fracos e sem rajadas.
Frentes

Existem zonas de transição (quase sempre geladas) entre duas


massas de ar (diferentes entre si: de ar quente e de ar frio),
sendo que a frente é a linha de interseção da superfície
frontal com o solo.
Basicamente se classificam com as características térmicas da
massa de ar que as seguem, em quentes e frias.
Frentes Quentes

Na frente quente o deslocamento se dá da massa de ar mais


quente para a mais fria.
Essa passagem acarreta na substituição de ar frio por ar mais
quente.
A massa de ar quente situa-se por cima do ar frio e tende a se
justapor a superfície terrestre e tendendo a estabilidade.
Frente Quente

Nas cartas
meteorológicas
uma frente quente
é indicada por um
linha contendo
semicirculos,
voltada para o
lado em que se dá
o avanço da
massa de ar
quente.
Frentes Frias

Na frente fria corresponde a ação de uma cunha de ar


relativamente frio sob uma massa de ar quente que é assim
levantada.
Considera-se frente fria quando sua passagem por um
determinado local da superfície terrestre provoca a
substituição do ar quente que ali existia por ar frio.

FRENTE FRIA
Frentes Frias

Como o ar frio é mais denso, a superfície frontal fria tende a


permanecer justaposto sobre a superfície terrrestre e
apresentar uma inclinação da ordem de 1:50 a 1:100.
Frente Fria

Nas cartas
meteorológicas
as frentes frias
são indicadas
por uma linha
contendo na
base triângulos
equiláteros e
apontando na
direção do
deslocamento.
Frente Fria
É importante observar a formação de centros de alta e baixa
pressões (devido a compressão do fluído ou devido ao
formato funil gerado pelas nuvens de grande elevação vertical
– cumulus, ou ainda pelo movimento giratório das nuvens)

Altas pressões

Baixas pressões
que estarão
ocorrendo ao longo
de toda linha da
frente fria
Veja o Vídeo 5

Frente fria
http://www.climatempo.com.br/videos/video/4/8uE60fLUCgU

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RESUMINDO:
Tipos de Chuvas ou Precipitações

São três os tipos de chuvas para a Hidrologia:

• Chuvas convectivas;
• Chuvas orográficas;
• Chuvas frontais.
Tipos de Chuvas
As convectivas ou convergentes (origem
térmica) são precipitações formadas pela
ascensão das massas de ar quente da
superfície, carregadas de vapor d'água.
Ao subir o ar sofre resfriamento provocando
a condensação do vapor de água
presente e, consequentemente, a
precipitação.
São características deste tipo de
precipitação a curta duração, alta
intensidade, frequentes descargas
elétricas e abrangência de pequenas
áreas.
• Ocasionada pela convecção térmica.
Tipos de Chuvas

As chuvas orográficas ou de relevo


são normalmente provocadas
pelo deslocamento de camadas
de ar úmido para cima devido a
existência de elevação natural
do terreno por longas
extensões.
Caracterizam-se pela longa
duração e baixa intensidade,
abrangendo grandes áreas por
várias horas continuamente e
sem descargas elétricas.
Observar que isso pode ocorrer em qualquer elevação do terreno,
tais como planaltos.
O ar mais seco é dependente da altura da barreira e das condições de
umidade anteriores.

Precipitações ocorre sempre no mesmo local e podem causar deslizamentos.


Tipos de Chuvas

As chuvas frontais originam-se do deslocamento de frentes frias


ou quentes contra frentes contrárias termicamente, são mais
fortes que as orográficas abrangendo, porém, como aquelas,
grandes áreas, precipitando-se intermitentemente com breves
intervalos de estiagem e com presença de violentas descargas
elétricas.
Faixas de largura menores Faixas de largura maiores
de interferência, porém de interferência e,
ocorrendo por quilômetros também, ocorrendo por
de extensão da linha frontal quilômetros de extensão
da linha frontal 65
Temos ainda outras ocorrências:
• Frente estacionária: é uma frente que oscila lentamente em
torno de uma posição média, deixando de se mover.
Portanto, uma frente estacionária é uma fronteira entre ar quente
e ar frio que resulta quando uma frente fria ou quente deixa de se
mover. Porém, quando ela volta a se mover, volta a ser fria ou
quente.
• Perturbações: é resultante da interação entre as massas de ar
frio que se dirigem para os trópicos (com ar quente), dando
origem a imensos vértices achatados (ciclones extratropicais).

Oceano Atlântico
Ciclones extratropicais
Os ciclones extratropicais, onde os ventos giram em torno de um centro
de baixa pressão, mas que os processos físicos de formação e
manutenção são muito distintos daqueles que atuam no furacão.
Normalmente, os ciclones extratropicais se formam quando um centro
de baixa pressão viajando sobre oceanos tropicais encontra águas
com temperaturas acima de 26°C.
Furacões
Um furacão é um ciclone extratropical que se tornou muito intenso com
ventos girando no sentido horário no Hemisfério Sul e em sentido anti-
horário no Hemisfério Norte ao redor de um centro de baixa pressão.
Normalmente, bem no centro do furacão há uma região sem nuvens e com
ventos calmos, chamada de olho do furacão.
Furacões
Neles ocorrem movimentos de ar descendentes, ao lado de uma grande
área circular de centenas de quilômetros com vigorosos movimentos
ascendentes do ar, o que provoca formação de nuvens e muita chuva.
Também causam grande destruição, porém por grandes áreas.
Veja o Vídeo 6

Diferença entre furacão, tufão e ciclone


tropical
http://www.climatempo.com.br/videos/video/4/B2zSWZGJTdc

Veja o Vídeo 7

Ciclone extratropical no Brasil


http://www.climatempo.com.br/videos/video/4/0jLVusRrPPs

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Tornados
Tornado é um redemoinho de ventos girando com muita velocidade e
que se forma em condições especiais num ambiente de tempestade
muito forte.

Este redemoinho descende de uma nuvem de tempestade


(cumulunimbus) muitas vezes, atinge o chão (tem que tocar o chão
para ser considerado um tornado), causando destruição por onde
passa.
Tornados
A dimensão espacial do tornado é de centenas de metros e ele,
normalmente, tem uma vida média de poucos minutos e percorre uma
extensão de 500 a 1500 metros, ainda que na sua trajetória os ventos
passem comumente de 200 km/h.

A maioria deles giram em sentido ciclônico quando observados de cima,


mas alguns foram vistos girando em sentido anticiclônico, ou seja, em
sentido horário, quando observados de cima.

Área lateral
Sentido não afetada
da passagem
Área lateral
não afetada
Veja o Vídeo 8

Como se formam os tornados


http://www.climatempo.com.br/videos/video/4/vtSEowa6Wi8

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Para enriquecer o seu conhecimento e estabelecer ligações entre
os conteúdos apresentados na disciplina
Veja o Vídeo 9

Floresta Amazônica e sua relação com


Furacões, Chuvas e Desertificações URL
https://www.youtube.com/watch?v=jde5Nhp6VH0

75
Veja a Lista 5 de exercícios que está no Moodle.

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