Você está na página 1de 10

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA – LICENCIATURA – EAD


Município: São Roque
Estado: São Paulo
Turma:490
Pólo:Expoente São Roque
Tutor (a): Marisol Garcia Cavalheiro Campos
Semestre/Ano: 2009

A IMPORTÂNCIA DO JOGO E DA BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL


Flavio Mendes Lopes de Queiróz e Suzana Mendes de Queiróz

RESUMO
Este estudo apresenta uma reflexão sobre a importância dos jogos e brincadeiras para o
desenvolvimento integral das crianças do ensino infantil. O objetivo deste trabalho é analisar
as características das atividades propostas na pré-escola, e de que maneira estas se
relacionam com as preferências das crianças, representadas pelos estilos de aprendizagem.
PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem; Jogos educativos; Pré-escola

1. INTRODUÇAÕ
Etimologicamente a palavra JOGO vem do latim LOCUS, que significa gracejo, zombaria e
que foi empregada no lugar de ludus: brinquedo, jogo, divertimento, passatempo. Segundo a
Enciclopédia Barsa (1997, p.338 – v.8) “A denominação jogo é dada a diversas formas de
atividades físicas ou mentais que têm por fim a recreação embora às vezes envolva também
interesse financeiro.”.
Afirma ainda que jogos se pratiquem segundo regras estabelecidas ao espírito lúdico e a
necessidade humana de comunicação da qual as brincadeiras infantis são a primeira
manifestação. Quanto à sua importância todos os tipos de jogos desempenham importante
papel no desenvolvimento físico e espiritual do indivíduo.
Já no Dicionário Michais (1998, p.3350, v.14) cita o jogo como ação de jogar, folguedo,
brincadeira, divertimento sujeito a certas regras. Almeida (1978), afirma que os jogos não
devem ser fins, mas meios para atingir objetivos. Estes devem ser aplicados para o benefício
2
educativo. Deve se aplicar os jogos de uma forma correta, planejada, de modo que leve
realmente o aluno a aprender brincando. O bom êxito de toda atividade lúdica pedagógica
depende exclusivamente do bom preparo e liderança do professor.
Os jogos que por muito tempo fizeram parte da didática de grandes educadores do passado,
hoje surgem como necessidade absoluta e indispensável no processo educativo.
Brenelli (1996) afirma que o jogo é uma atividade poderosa que estimula a atividade
construtiva da criança, criando assim, um espaço para pensar, abrindo lugar para a
criatividade, a afirmação da personalidade e a valorização do eu.
“A infância é um conjunto de possibilidades criativas que não devem
ser abafadas. Todo ser humano tem necessidade vital de saber, de
pesquisar, de trabalhar. Essas necessidades se manifestam nas
brincadeiras, que não são apenas uma diversão, mas um verdadeiro
trabalho”. (GADOTTI, 1994, p.53)

2. OS JOGOS
Para Piaget (1975), os jogos caracterizam-se no primeiro período de desenvolvimento da
criança, pelo jogo do exercício. Este reaparece mais tarde em outras fases do desenvolvimento
da criança e também na vida adulta e quando abrangem mais indivíduos necessitam de regras
que permitam o jogo regulando as situações. Outra característica dos jogos infantis são os
jogos simbólicos, neles originam-se a imitação e representação. No jogo simbólico existe uma
verdade subjetiva, este jogo constitui uma transposição simbólica que submete às coisas a
atividade própria, sem regras ou limitações.
Para tudo isso que os jogos e brinquedos são usados nos mais diversos segmentos da
convivência humana. São usados por famílias para estimularem suas crianças; em psicologia
(ludoterapia) e psicopedagogia, como recurso terapêutico em sala de aula na condição de
estratégia do trabalho docente.
“Hoje, a maioria dos filósofos, sociólogos, etólogos e antropólogos
concordam em compreender o jogo como uma atividade que contém
em si mesma o objetivo de desafiar os enigmas da vida e de construir
um momento de entusiasmo e alegria na ridez da aprendizagem e da
caminhada humana pela evolução biológica. Assim, brincar significa
extrair da vida nenhuma outra finalidade que não seja ela mesma. Em
síntese, o jogo é o melhor caminho de iniciação ao prazer estético, à
descoberta da individualidade e a meditação individual “(ANTUNES,
apud SANTOS, 2000, p.38).
3
Os jogos podem exercer funções cognitivas, afetivas e sociais (acompanham o
desenvolvimento da humanidade). Cada jogo contém e exercita todos os aspectos (cognitivos,
afetivo e social) e, de acordo com a predominância, pode ser classificado como:
• Jogos lógicos: desenvolvem o raciocínio
• Jogos afetivos: estimulam as emoções
• Jogos sociais: facilitam a aquisição de conhecimentos, atitudes e destrezas
próprias de um determinado meio.
Geralmente, em cada uma dessas três categorias existe o que pode se chamar de três
categorias existe o que poderia se chamar “uma família de jogos” cujos distintos membros
representam um grau variado de complexidade crescente, que permite elaborar uma hierarquia
e, também, estabelecer uma correspondência tanto com jogos de uma mesma família quanto
de famílias diferentes, de tal forma que um jogo mais simples pode preparar para outro mais
complexo, facilitando a construção de esquemas requeridos por este último.
Os jogos lógicos põem em exercício operações cognitivos como a classificação, a seriação, a
antecipação, a conservação, a compensação etc. De uma forma amena, porque unem as
operações à emoção. É notório como as mesmas operações que se praticam com grau
entusiasmo em um jogo, frequentemente, são rechaçadas, quando se são realizadas com mera
prática de treinamento, em que a emoção está ausente ou reprimida.
De acordo com Piaget (1978), os fatores do desenvolvimento mental-cognitivo são quatro:
• O crescimento orgânico;
• O exercício e a experiência adquirida na ação efetuada sobre o objeto;
• As interações e transmissões sociais;
• O equilíbrio, no sentido da auto-regulação retroativa à antecipatória.
Cunha (1988) reafirma que o brinquedo é oportunidade de desenvolvimento. É um convite ao
brincar, facilita e enriquece a brincadeira, proporciona a motivação.
Ele traduz o mundo real para a realidade infantil. É o alimento para a fome de conhecimento
da criança.

o Desenvolvimento e aprendizagem

o Inteligência e concentração
BRINQUEDO:
o Desenvolvimento da linguagem
4

o Desenvolvimento da sociabilidade

O brinquedo estimula a inteligência porque faz com que a criança solte a sua imaginação e
desenvolva a sua criatividade. Ao mesmo tempo, possibilita o exercício da concentração, da
atenção e engajamento.
Os jogos oferecem excelentes oportunidades para nutrir a linguagem da criança. O contato
com diferentes objetos e situações estimula a linguagem interna e o aumento do vocabulário.
É por meio da brincadeira que a criança desenvolve o seu senso de companheirismo; aprende
a conviver, ganhando ou perdendo; procura entender regras e conseguir participação
satisfatória. Brincar é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança.
Segundo a mesma autora, é possível estabelecer, frente ao desenvolvimento proposto por
Piaget, as condutas, ações e, consequentemente, os tipos de brinquedos e jogos para a
aprendizagem e o desenvolvimento infantil.

3. O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL


Com relação ao jogo, Piaget (1998) acredita que ele é essencial na vida da criança. De início
tem-se o jogo de exercício que é aquele em que a criança repete uma determinada situação por
puro prazer, por ter apreciado seus efeitos.
Em torno dos dois e três e cinco e seis anos nota-se a ocorrência dos jogos simbólicos, que
satisfazem à necessidade da criança de não somente relembrar o mentalmente o acontecido,
mas de executar a representação. Em período posterior surgem os jogos de regras, que são
transmitidas socialmente de criança para criança e por conseqüência vão aumentando de
importância de acordo com o progresso de seu desenvolvimento social. Para Piaget, o jogo
constitui-se em expressão e condição para o desenvolvimento infantil, já que as crianças
quando jogam assimilam e podem transformar a realidade.
Piaget (1998) diz que a atividade lúdica, é o berço obrigatório das atividades intelectuais da
criança, sendo, por isso, indispensável à prática educativa (AGUIAR, 1977:58).No processo
da educação infantil o papel do professor é de suma importância, pois é ele quem cria os
espaços, disponibiliza materiais, participa das brincadeiras, ou seja, faz a mediação da
construção do conhecimento.
A desvalorização do movimento natural e espontâneo da criança em favor do conhecimento
estruturado e formalizado ignora as dimensões educativas da brincadeira e do jogo como
forma rica e poderosa de estimular a atividade construtiva da criança. É urgente e necessário
5
que o professor procure ampliar cada vez mais as vivências da criança com o ambiente físico,
com brinquedos, brincadeiras e com outras crianças.
O jogo, compreendido sob a ótica do brinquedo e da criatividade, deverá encontrar maior
espaço para ser entendido como educação, na medida em que os professores compreenderem
melhor toda sua capacidade potencial de construir para com o desenvolvimento da criança.
NEGRINE (1994:20), em estudos realizados sobre aprendizagem e desenvolvimento infantil,
afirma que “quando a criança chega à escola, traz consigo toda uma pré-história, construída a
partir das suas vivências, grande parte delas através da atividade lúdica”.
Segundo esse autor, é fundamental que os professores tenham conhecimento do saber que a
criança construiu na interação com o ambiente familiar e sociocultural, para formular sua
proposta pedagógica.
Entendemos, a partir dos princípios aqui expostos, que o professor deverá contemplar a
brincadeira como princípio norteador das atividades didático-pedagógicas, possibilitando às
manifestações corporais encontrarem significado pela ludicidade presente na relação que as
crianças mantêm com o mundo.
Porém essa perspectiva não é tão fácil de ser adotada na prática. Podemos nos perguntar:
como colocar em prática uma proposta de educação infantil em que as crianças desenvolvam,
construam/adquiram conhecimentos e se tornem autônomas e cooperativas? Como os
professores favorecerão a construção de conhecimentos se não forem desafiados a
construírem os seus?
O caminho que parece possível implica pensar a formação permanente dos profissionais que
nela atuam.
“É preciso que os profissionais de educação infantil tenham acesso ao
conhecimento produzido na área da educação infantil e da cultura em
geral, para repensarem sua prática, se reconstruir enquanto cidadãos e
atuarem enquanto sujeitos da produção de conhecimento. E para que
possam, mais do que “implantar” currículos ou” aplicar” propostas à
realidade da creche/pré-escola em que atuam, efetivamente participar
da sua concepção, construção e consolidação.” (KRAMER apud
MEC/SEF/COEDI, 1996. p.19)

4. ALGUMAS DIFERENÇAS NA ESCOLA


6
Não se pode esquecer que o ser humano é um ser biológico que sente prazer e raiva, assim
sendo, se algum aspecto não está bem este refletirá nos demais. Por exemplo, quando uma
criança sempre é humilhada por seu professor, pelos pais ou até mesmo pelos colegas ela
passa a não acreditar em seu potencial podendo assim afetar seu organismo e sua
aprendizagem (Araújo, 1998). Segundo Araújo (1998), algumas crianças possuem déficit
cognitivos, que pode ser real ou circunstancial. O real é aquele que limita as trocas das
crianças com o objeto, devido a lesões orgânicas (ex: deficientes mentais) enquanto que o
circunstancial ocorre quando o indivíduo está com uma deficiência, porém esta pode ser
superada. Este decorre da história de vida de cada pessoa, dos comprometimentos das trocas
com o meio (é mais encontrado nas escolas). Mantoan (1991 apud Araújo 1998) defende a
inclusão de deficientes em escolas regulares, pois acredita que o convívio com crianças de
mesma idade e que tenham histórias de vida distintas favorecerá tanto a criança portadora de
deficiência quanto a criança "normal". Freitag (1984 apud Araújo 1998) concluiu em sua
pesquisa que os sujeitos que não freqüentam a escola entre 6-8 e 13-16 apresentam um alto
grau de déficit lingüístico, moral e cognitivo comparando com crianças escolarizadas de
várias classes sociais. Crianças que não conversam com os pais sobre o seu dia-a-dia, o
passado, o presente e o futuro acabam não conseguindo reorganizar, no plano da consciência,
suas ações (Montoya 1996 apud Araújo 1998). Com o conteúdo, mas não podem deixar de
lado o cotidiano da criança (sexualidade, saúde, meio ambiente, ética - temas transversais)
Não podemos deixar que as escolas continuem homogeneizando nossas crianças, pois é a
homogeneização que leva a discriminação e ao preconceito (Araújo, 1998). A escola deve dar
oportunidade para que as crianças se expressem, façam escolhas, tomem decisões...
Como podemos perceber, Araújo acredita que devemos observar cada criança, sua história de
vida, pois só assim conseguiremos entendê-la e não rotulá-la de melhor ou pior que as demais.
Cada criança, cada pessoa é única precisamos respeitar suas diferenças, é necessário
principalmente ensinar aos alunos a respeitar as pessoas.
"Tirar proveito dos conhecimentos sobre estilos pode se tornar um objetivo explícito da
educação, tanto no sentido de tirar vantagens dos potenciais identificados como no
enfrentamento de seus limites. A educação deve se preocupar não somente com a aquisição do
conhecimento, mas também com o modo de pensar do estudante. O conhecimento sobre os
estilos pode favorecer o desenvolvimento de pensamento estratégico, o enriquecimento do
repertório de alternativas processuais do estudante e o desenvolvimento da flexibilidade na
utilização de múltiplas maneiras de pensar" (Santos op. cit, p.55).
7
Wechesler (1993) acredita que as escolas brasileiras são capazes de atender os estilos dos
alunos desde que os professores conheçam sobre o assunto e não se esqueçam que precisam
respeitar sua característica, mas isso não implica em liberdade total, o professor precisa ter o
controle das atividades.
Quanto mais atenção os professores tiverem às diferenças, mais facilmente se eliminarão os
rótulos a alunos, que em muitos casos possuem estilos de aprendizagem diferentes do que a
escola estimula. A criança busca a sua maneira de aprender. Assim sendo, o jogo pode ser
encarado como sendo um "método" de aprendizagem para algumas crianças. "Pero el niño
que nunca há sabido lo que es descubrir su próprio potencial es um niño que há sido aplastado
demasiado temprano" (Cottle, 1975, p.51).

5. CONCLUSÃO

Tanto Pedrosa (1995) quanto Seber (1995) acreditam que o adulto deve estar presente no
momento em que as crianças estão brincando, mas valorizam também a interação criança-
criança. Pois será com o contato com crianças e com adultos que ela poderá viver e reviver
experiências e assim poderá assimilá-las se desenvolver. Também Montoya (1996 apud
Araújo 1998) afirma que crianças que não conversam com os pais, não falam sobre seu
passado, seu presente e sobre o futuro acabam não conseguindo reorganizar, no plano da
consciência suas ações. Como Seber (1995), Wechsler (1993) percebeu que a relação
emocional professor-aluno é importante, assim como a relação com os pais. Coltte (1975)
questionava a liberdade de crianças de pré-escola, pois salienta que quando estas crianças
forem para a primeira série não terão tanta liberdade. Já Araújo (1998) diz que devemos
observar todas as crianças, sua história para não rotulá-la, ou seja, devemos proporcionar
atividades que favoreçam a liberdade de escolha das crianças. Wechsler (1993), por sua vez,
diz que as escolas brasileiras são capazes de propiciar este tipo de educação desde que os
professores tenham conhecimento sobre o aluno e não os deixem totalmente livres, deve-se
propiciar liberdade com moderação, ou seja, os estudantes não podem se esquecer que quem
detém o controle das atividades é o professor.
A partir das premissas levantadas neste estudo, constatou-se que, o sucesso da aprendizagem
infantil se estabelece através de uma “praxis” pedagógica que leve em consideração a criança
como um ser com características e ritmos próprios, os quais podem ser trabalhados através de
atividades lúdicas, as quais contribuem para a vida afetiva pela satisfação encontrada nas
atividades, e pelo alívio de tensões que permitem um clima de satisfação para o aluno, assim
8
como encorajam o desenvolvimento intelectual por meio de exercício da atenção e da
imaginação, e também pelo uso progressivo de processos mentais mais complexos
(comparação e discriminação) e pelo estímulo imaginativo.
Por conseguinte este empreendimento representa também, adoção de uma postura, por parte
do educador, comprometido com a educação da criança no contexto de uma compreensão
crítica e reflexiva da sua prática pedagógica. Assim, faz-se necessário um repensar por parte
dos educadores em: “como se analisa a criança”, compreendendo-a como um ser capaz de
construir os seus próprios conhecimentos, ser criativo e autônomo, para isso deve-se utilizar
os jogos e brincadeiras como recursos fundamentais para o trabalho no ensino fundamental,
pois desta forma, entende-se à necessidade de ação, de movimentos e de aprendizagem do
aluno.
A valorização pelo educador, do caráter lúdico e educativo dos jogos e brincadeiras torna o
espaço de sala de aula adequado ao desenvolvimento da criança, assim como a aprendizagem
dos conhecimentos escolares.
Na atual sociedade contemporânea o aluno precisa ser estimulado a se envolver no processo
ensino- aprendizagem, levando-se em consideração de acordo com Piaget suas fases
de desenvolvimento, e de acordo com Vygotsky seu contexto sócio- cultural. Levando-se em
consideração que o lúdico é inerente a criança, as escolas brasileiras deveriam utilizá-lo como
ponto estratégico no desenvolvimento físico e intelectual do aluno.
Nota-se que a ausência de uma prática compromissada com a aprendizagem infantil, está
explicita no ensino público, em função de fatores como a falta de estímulo decorrente dos baixos
salários, ausência de capacitação de pessoal, falta de identidade da escola pública, de uma
filosofia e metodologia de trabalho além da observável “falta de tempo” necessária a mesma,
perpetuando assim a escola como mero transmissora de conhecimentos, marcada por uma ação
castradora e diretiva, que não se ajusta à vida dos alunos, não lhes despertando o prazer de
descobrir o conhecimento e não possibilitando a satisfação de criar. Entende-se, que não convém
fazer um pré-julgamento e / ou condenar tais profissionais, mas também o que não é permissivo é
o conformismo com esse desinteresse e descaso.
Em suma, deve-se trabalhar a criança, tomando como ponto de partida que esta é um ser com
características individuais e que precisa de estímulos para o seu crescimento e desenvolvimento,
de forma a possibilitar-lhes fatores fundamentais como, a criatividade, a capacidade inventiva, a
iniciativa e, acima de tudo, o desenvolvimento de um senso crítico, objetivando o favorecimento
da aprendizagem infantil. Isto significa redimensionar as práticas pedagógicas na aprendizagem
infantil, onde o lúdico representa a plena libertação do homem.
9

6. REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Paulo Nunes. Dinâmica lúdica jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola. 1978.
ANTUNES, C. Jogos para a estimulação das múltiplas Inteligências. 8. ED. Rio de Janeiro:
Vozes, 2000.
BRUNELLI, Rosely Palermo. O jogo como espaço para pensar. São Paulo: Papirus, 1996.
CUNHA, N.H.S. Brinquedo, desafio e descoberta – Subsídios para a utilização e confecção
de brinquedos. Rio de Janeiro: FAE, 1988.
Dicionário Michaelis. São Paulo: Melhoramentos. P. 1204. 1998.
Enciclopédia Larousse Cultural. Porto Alegre. Nova Cultura, u. 14p. 3350, 1994.
GADOTTI, Moacir. Histórias de idéias pedagógicas. 2. Ed. São Paulo: Ática, 1994.
NEWCOMBE, N. Desenvolvimento Infantil: abordagem de Mussen. 8. Ed. Porto Alegre:
Artes Médicas Sul, 1999.
PIAGET, J.O. Nascimento da inteligência na criança. 3. Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
PIAGET, Jean. A formação do símbolo da criança. Imitação, jogo, sonho, imagem e
representação. Rio de Janeiro: Zahar. 1975.
AGUIAR, J.S.de. Elaboração e avaliação de um programa de jogos recreativos infantis para o
ensino de conceitos a crianças pré-escolares.
Revista Estudos de Psicologia, 14(2): 57-70, 1997.
ALMEIDA, L.S. Inteligência e Aprendizagem: Dos seus Relacionacionamentos à sua
Promoção.
Psicologia: Teoria e Pesquisa, 8(3): 277-292 1992.
ARAÚJO, U.F.de. O Déficit cognitivo e a realidade brasileira. Diferenças e Preconceitos na
Escola: Alternativas
Teóricas e Práticas. São Paulo: Summus, 1998.
ASSIS, Orly Zucatto Mantovani de. (1999). Aspecto Afetivo. PROEPRE (Programa de
Educação Pré-escolar):Prática Pedagógica. Campinas, Unicamp.
BARIANI, I.. Estilos Cognitivos de Universitários e Iniciação Científica.
Tese (Doutorado). Unicamp: Faculdade de Educação, 1998.
COTTLE, T.C.. Descubriendose a si mismo a traves del juego. In: JEAN, Piaget (org.). Los
Años Postergados: A Primeira Infância. Buenos Aires: Paidós -UNICEF, 1975.
DUNN, K. & DUNN, R. Dispelling Outmodel Beliefs About Students Learning. Educacional
Leadership,44(6): 55-61, 1987.
10
MELLO, C.O. (et al).. A Interação Social na Brincadeira de Faz-de-conta: Uma Análise da
Dimensão Metacomunicativa. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 13(1): 119-130 1997.
MONARCA, C. Arquitetura escolar Republicana: a Escola Normal da Praça e a Construção
de uma imagem de criança.
In: FREITAS, M. C.(org.) História Social da Infância no Brasil. São Paulo: Cortez, 1997,
2ªed., p. 97-136.
OLIVEIRA, M. K..Vygotsky: Aprendizado e desenvolvimento: Um processo sócio-
histórico. 4ªed. São Paulo:
Scipione, 1997 - (Coleção Pensamento e Ação no Magistério).
PEDROSA, M.I. & CARVALHO, A. MA Interação Social e a Construção da Brincadeira.
Caderno de Pesquisa, São Paulo, nº 93, maio, p. 60-65. 1995.
PIAGET, J. A psicologia da criança. 15ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
SANTOS, A A. A. dos. Leituras de Psicologia Para Formação de Professores: estilos
Cognitivos e Estilos de Aprendizagem São Paulo: Vozes, 2000.
SEBER, M.daG. Psicologia do Pré-Escolar: uma visão construtivista. São Paulo: Moderna,
1995.
SOLIGO, Â.F. Crianças Negras: Estilos de Aprender e Interação com a Professora.
Campinas, 1995 (mimeo)
TORRES, P.L. (1992). Identificação dos estilos de Aprendizagem de Crianças em
Processo de Alfabetização. Dissertação. (Mestrado). UNB: Instituto de Psicologia
VIGOTSKI, L.S. A Formação Social da Mente. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
WECHSLER, S.M. Criatividade: Descobrindo e encorajando. São Paulo: Editorial Psy,

1995. P. 126-136. O

Você também pode gostar