Você está na página 1de 111

APLICAÇÕES DA ENGENHARIA DAS ROCHAS

Campos da aplicação Tipo de estruturas e problemas

Mineração: Escavacação a céu aberto: Estabilidade de taludes (taludes de grande altura),


escavação de maciços rochosos, sondagens e desmonte a fogo (plano de fogo).
Escavação subterrânea: Shaft, pilares, escavação mecanizada, rockbursts,
recuperação das condições naturais.

Energia: Estações subterrâneas (hidrelétricas e nucleares), estocagem subterrânea de


óleo, gás, fundação de barragens, túneis de pressão, deposição de lixo nuclear,
exploração de energia geotermal, exploração de petróleo, fraturamento
hidráulico, estabilidade de furo de produção óleo.

Transporte: Taludes de auto-estradas e de ferrovias, túneis e fundação de pontes, canais,


dutos.

Construção: Fundações, estabilidade de fundações profundas, obras subterrâneas, plantas de


tratamento municipal e industrial.

Militar: Câmaras subterrâneas para proteção de cíveis e instalações militares, explosões


nucleares.
Sílica > 66% Sílica < 45%
 - Pressão hidrostática/litoestática
Tr
an
s RU
Alta
ress p iç
ão P TI
L
ão e
Baix :d
pera
a tem uc
t ur a SÓ til
PL IDL /ru
pt
ÁS O il
Tr TI
an CO
siç
ão
:v
Baix

isc
a

LÍ os
QU o/p
ID lás
T - Temperatura

O
pr es s

tic
VI o
ão e

SC
OS
O
Alta
t em p
eratu
ra
PROPRIEDADES DA ROCHA INTATA

Propriedades  Medidas diretas


Índices  Medidas indiretas
Coeficiente de Poisson:
Porosidade:

Rocha Idade Profundidade (m) Porosidade (%)


Arenito Cambriano (500 – 540 Ma) 3.960 0,7
Arenito Cambriano Superfície 11,0
Arenito Cretáceo (65 – 135 Ma) Superfície 34,0
Dolomito Ordoviciano (435-500 Ma) 3.200 0,4
Folhelho Cretáceo 1.860 7,6
Folhelho Cretáceo 762 25,4
Granito Superfície 0,0 ~ 1,0
Granito alter. 20,0
Mármore 0,3 ~ 1,1
Permeabilidade:

Rocha k (cm/s) (água a 20o C)


Laboratório Campo
Arenito 3,0E-3~ 8,0E-8 1,0E-3 ~ 3,0E10-8
Folhelho 1,0E-9 ~ 5,0E-13 1,0E-7 ~ 1,0E-10
Basalto 1,0E-11 0,1 ~1,0E-6
Granito 1,0E-7 ~ 1,0E-11 1,0E-4 ~ 1,0E-9
Xisto fissurado ~ 3,0E-4
Relação tensão x deformação:

Relação base : altura

1 : 0,5

1:1

1:2
Relação tensão – deformação – tempo:

Constant
Strain rate

Tensão controlada Deformação controlada

Comportamento frágil x dúctil:


ENSAIOS RECOMENDADOS PARA CARACTERIZAÇÃO DE ROCHAS ORNAMENTAIS
Fase Resistência à Módulo de Dilatação
Análise Índices Resistência Resistência Resistência à
compressão deformabilidade térmica Alterabilidade
petrográfica físicos ao desgaste ao impacto flexão
Uso uniaxial estático linear

Extração

Beneficiamento

Revestimento
externo
Revestimento
interno
Pisos

Colunas e pilares

Pedestais
Balcões e tampos
de mesas

Pias

Soleiras
Cilindros
p/industria de
papel
Mesas e
aparelhos de
desempeno

Esculturas
MACIÇO ROCHOSO
CARACTERIZAÇÃO DE MACIÇOS ROCHOSOS

MODELO: Geométrico – Estrutural – Mecânico

PROCESSO: Indutivo – dedutivo

MAPEAMENTO/AVALIAÇÃO:Preliminar – durante – posterior

INSTRUMENTAÇÃO (Ensaio a escala real).

LEVANTAMENTO GEOLOGICO:
- Estudos preliminares
- Estudos para projeto
- Estudos durante a construção

PROPRIEDADES DE INTERESSE DO MACIÇO:Grande variabilidade (Ferramentas estatísticas e


geoestatisticas)
CARACTERIZAÇÃO QUANTITATIVA DAS DESCONTINUIDADES
(ABGE/CBMR, 1983)
I Intensidade de Fraturamento
- Tamanho dos blocos
- RQD
- Forma dos blocos
- Número das famílias de descontinuidades

II Características Individuais das Famílias das Descontinuidades


- Orientação
- Espaçamento
- Persistência
- Rugosidade
- Resistencia das paredes
- Abertura
- Preenchimento
- Percolação
ROCK QUALITY DESIGNATION INDEX (RQD):

Core D = 2,125 in = 54.7 mm (NX-size core)


OBS: ASTM International indicates core sizes from BX (1.44 in. (36.6 mm)) to PX (3.35 in. (85.1 mm)) are normally acceptable for measuring RQD

RQD = 115 – 3,3 Jv : valor estimado


ORIENTAÇÃO:
REPRESENTAÇÃOGRÁFICA (ESTEREOGRAMA):
IDENTIFICAÇÃO DE MECANISMOS DE RUPTURA:

ANÁLISE CINEMÁTICA DE TALUDES ROCHOSOS


S1: (190º /65º) ; S2: ( 090º/53º) ; j = 30º

Direção de RUPTURA PLANAR CUNHA RUP. TOMBAMENTO MERGULHO


o o Observações
Mergulho ( ) S1 S2 I12 Tb1 Tb2 ()
000 90 90 90 55 90 55 Rupt. Tombamento S1
020 90 90 90 55 90 55 Rupt. Tombamento S1
040 90 90 90 58 90 58 Rupt. Tombamento S1
060 90 56 90 90 90 56 Rupt. Planar S2
080 90 53 90 90 90 53 Rupt. Planar S2
100 90 53 49 90 90 49 Rupt. Cunha I12
.
.
220 68 90 90 90 90 68 Rupt. Planar S1
240 73 90 90 90 71 71 Rupt. Tombamento S2
260 80 90 90 90 67 67 Rupt. Tombamento S2
280 89 90 90 90 67 67 Rupt. Tombamento S2
.
.
300 90 90 90 90 71 71 Rupt. Tombamento S2
320 90 90 90 90 90 90 Estável
340 90 90 90 58 90 58 Rupt. Tombamento S1
ANALISECINEMATICA DE UMA ESCAVAÇÃO:
TI: (180º/70º)

TII: (230º/70º)

TIII: (270º/70º)

TIV: (310º/70º)
SISTEMAS DA CLASSIFICAÇÃO DE MACIÇOS ROCHOSOS

Características:
- Simples
- Claro
- Objetivo
- Bases de classificação
- Parâmetros de fácil determinação
- Terminologia comum

Sistema de MENÇÃO
quantificação:
Pesos individuais  Indices 
caracteristicoshierarquizados
numa estrutura lógica
FINAL
CLASSIFICAÇÃODE MACIÇOS ROCHOSOS (TERZAGHI, 1946):

Condiçãodo maciço Carga de rocha (Hp) Tipo de revestimento


Classe I: Hp = 0 Proteção - localizada
Rocha intacta
Classe II: Hp = (0 ~ 0,5 ) B Resistente
Maciço Estratificado
Classe III: Hp = (0 ~ 0,25) B Resistente - localizado
Maciço Fissurado
Classe IV: Hp = 0,25B ~ Resistente sem pressão
Moderadamente Fratr. 0,35(B + Ht) lateral
Classe V: Hp = 0,35(B + Ht) ~ Resistente com ou sem
Maciço Fraturado 1,10(B + Ht) pressão lateral
Classe VI: Hp = 1,10(B + Ht) Resistente com
Maciço triturado pressões laterais
Classe VII: Maciço Hp = 1,10(B + Ht) ~ Resistente com altas
esmagado - pouco 2,10(B + Ht) pressões laterais –
profundas cambotas circulares
Classe VIII:Maciço Hp = 2,10(B + Ht) ~ Cambotascirculares
esmagado- profundas. 4,50(B + Ht)
Classe IX: Hp 75 metros Cambotas circulares
Rochas expansivas

P = Hp H

B ≤ 9,00 metros
CLASSIFICAÇÃO DE MACIÇOS ROCHOSOS (LAUFFER, 1958): Tempo de auto-sustentação

In designing support for hard rock excavations it is prudent to assume that the stability of the rock mass surrounding the excavation is not time-dependent.
Hence, if a structurally defined wedge is exposed in the roof of an excavation, it will fall as soon as the rock supporting it is removed (Hoek, 2007).
ROCK STRUCTURE RATING (RSR) (WICKHAM et al, 1972):
Parâmetro A: Geologia

Parâmetro B: Geometria

Parâmetro C: Efeito da água e condições das descontinuidades

RockStrutcture Rating = A + B + C
CLASSIFICAÇÃO DE TERZAGHI MODIFICADO POR DEERE
et al (1970):
RECOMENDAÇÕES PARA ESCAVAÇÃO E SUPORTE DE
TUNEIS EM ROCHA PARA UM VÃO LIVRE DE10 metros
SEGUNDO O SISTEMA RMR

Flysch - termo originado na Suíça, aplicado inicialmente aos sedimentos alpinos posteriormente
usados, por analogia, para os hercínicos portugueses, por exemplo. Trata-se de sedimentos
produzidos pela erosão de estruturas dobradas em formação, que são, posteriormente, dobrados
por novas fases de dobramento. Na Suíça, correspondem a rochas argilosas, arenitos impuros e
conglomerados sintectónicos, ao contrário dos molassos. Segundo "The
PenguinDictionaryofGeology", trata-se de um termo que não deve ser exportado.
CATEGORIAS DE REFORÇO SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO
GEOMECÂNICA DE BARTON (Q)

;
QUESTION: A mudstone rock mass at a depth of 200 m contains three fracture sets. One set comprises bedding
planes; these are highly weathered, slightly rough surfaces, and are continuous with an orientation of 180/10. Another
set is jointing; these joints are slightly weathered, slightly rough, and have an orientation of 185/75. The third set is
also jointing; again, the joints are slightly weathered and slightly rough, and have an orientation of 090/80. The
strength of the intact rock has been assessed as 55 MPa, and values for the RQD and mean fracture spacing are
reported as 60% and 0.4 m, respectively.
Use the RMR system to classify this rock mass, and assess the stability of a 10 m wide excavation being driven from
east to west. (ENGINEERING ROCK MECHANICS – J.P. Harrison & J. A. Hudson)

Família 1 Família 2 Família 3


7
Resistencia da
1 rocha intata
(c = 55 MPa)
13
2 RQD
(60 %)
10
3 Espaçamento
(400 mm)
Condição das
4 descontinuidades
0 + 6 + 3 + 6 + 1 = 16 0 + 6 + 3 + 6 + 5 = 20 0 + 6 + 3 + 6 + 5 = 20

7 ~ 10
5 Água subterrânea
(molhado para úmido)
RMR (PROJETO) = 7 + 13 + 10 + (16 ~ 20) + (7 ~ 10) = (53 ~ 60)

RMR (ANALISE) = 7 + 13 + 10 + (16 ~ 20) + (15 – 5) = (56 ~ 60)

-0 - 12 -5
41 ~ 48
RMR (projeto) 53 ~ 60 48 ~ 55
Maciço tipo III
9
Jn
(Três famílias)
1,5
Jr
(Superfícies planares rugosas a irregulares)
4
Ja
(Superfícies com pouco atrito devido ao maciço ser de argilito)
1
Jw
(Maciço seco ou com fluxo menor a 5,0 l/m)
1
SRF 𝜎𝑐 55
= = 11 (tensões médias)
𝜎1 5
𝟔𝟎 𝟏,𝟓 𝟏
( ) ( ) ( ) = 2,50
Q 𝟗 𝟒 𝟏
(Maciço pobre)

RMR ≈ 9 ln(Q) + 44 (Bieniawski, 1989)

RMR ≈ 15 log(Q) + 50 (Barton, 1995)

GSI ≈ RMR1976 = ( RMR1989 – 5 )


TENSÕES NATURAIS:
335º/35º : 085º/27º : 217º/43º
TENSÕES NATURAIS:
TENSÃO HORIZONTAL / TENSÃO VERTICAL
(Sheorey, 1994)
 1
k = 0,25 + 7 Eh  0,001  
 z
Teoria da elasticidade
x = 0 ; y = 0

  x = (y + z ) ; y = (x + z )

y (1 - 2) = z (1+ )


𝜎𝑦 
= Ko =
𝜎𝑧 (1− )

Carregamento / descarregamento:

1º Estágio: Tensões naturais

Tensão vertical: vo= Zo

Tensão horizontal: ho= Kovo

2o Estágio: Descarregamento

v = vo – v ; v =  Z



h = ho – h ;  h =
(1− )
v

𝜎ℎ
Se: Z = ( Zo – Z ) e K(Z) =
𝜎𝑣


∆𝑍 
 K(Z) = Ko + [𝐾𝑜 − ]
𝑍 (1− )
∆𝑍 
K(Z) = Ko + [𝐾𝑜 − ]
𝑍 (1− )

K (z) K (z)
0 0,5 1 1,5 2 1 1,5 2 2,5 3
0 0

Poisson 

0,35
200 0,20
200
0,10
z (m)

z (m)
Ko = 0,70 Ko = 1,20
Z = 30 m Z = 30 m
400 400

600 600

Na ruptura (Mohr-Coulomb):
Ka ≤ K ≤ Kp

𝜑 𝜎 𝜑 1
Ka = cot2 (45 + ) - [ 𝑐 𝑐𝑜𝑡 2 (45 + )]
2 𝛾 2 𝑍

𝜑 𝜎𝑐 1
Kp= tan2(45 + ) +
2 𝛾 𝑍
Meio contínuo homogêneo:

Meio descontínuo (não-homogêneo):


MÉTODOS DE MEDIÇÃO DE TENSÕES IN-SITU

O maciço é perturbado para criar uma reação. As tensões in-situ

são determinadas através da medição desta reação.

1) Por alívio de tensões

Overcore (USBM, LNEC, CSIRO)

2) Por alívio parcial de tensões

Flat jackmethod

3) Fraturamento

Jack fracturing, hydraulicfracturing

4) Correlações

Resistividade, velocidade onda, raios X, etc


OVERCORING
FLACK JACK

Horz = 𝟏𝟖W+ 𝟑𝟖R


𝛔𝛉𝐖 −𝟏 𝟑 𝛔𝐇𝐨𝐫𝐳
{ 𝛔 }=[ ]{ }  Vert = 𝟑𝟖W+ 𝟏𝟖R
𝛉𝐑 𝟑 −𝟏 𝛔𝐕𝐞𝐫𝐭


V

=0
R

H  = 90

W
Question: Three flatjack tests have been made close to each other in the wall of a long, straight tunnel, the axis of
which dips at 7o. The measurement position is approximately 250 m below the ground surface and it is assumed that
the flatjacks are in the same stress field. The slots for the flatjacks were cut normal to the wall of the tunnel, and were
oriented relative to the tunnel axis as shown.
The cancellation pressure for each of the flatjacks A, B and C was 7.56 MPa, 6.72 MPa and 7.50 MPa, respectively.
Compute the principal stresses and their directions, and ascertain whether they accord with worldwide trends.
(ENGINEERING ROCK MECHANICS – J.P. Harrison & J. A. Hudson)

A = 15 MPa

B = 12 MPa

C = 8 MPa
FRATURAMENTO HIDRAULICO
Solução de Kirsch (meio elástico):  = 3min – max
 = 3 h – H
1º Estágio (ruptura atingida):

- To = 3 h – H – Pc1
2º Estágio (pressão estabilizada com bombeamento constante):

h= Ps
3º Estágio (novo carregamento e novo pico Pc2)

0 = 3 h– H – Pc2
 To = Pc1 – Pc2
TRAJETÓRIA DE TENSÕES EM ENSAIOS CONVENCIONAIS
q

Ko

p'

Tensão de ruptura:
Criterios de ruptura:
Compressão + Tração +
CRITERIOS
Tração – Compressão –

𝝈𝟏 [1 − 𝑠𝑒𝑛(𝜑)] − 𝝈𝟑 [1 + 𝑠𝑒𝑛(𝜑)]  𝝈𝟏 [1 + 𝑠𝑒𝑛(𝜑)] − 𝝈𝟑 [1 − 𝑠𝑒𝑛(𝜑)] 


2 𝑐 cos(𝜑) 2 𝑐 cos(𝜑)

MOHR-COULOMB
2 𝑐 cos(𝜑) 2 𝑐 cos(𝜑)
𝜎3 = 0  𝜎1 =  c 𝜎1 = 0  𝜎3 = − [1−𝑠𝑒𝑛(𝜑)]
 c
[1−𝑠𝑒𝑛(𝜑)]

2 𝑐 cos(𝜑) 2 𝑐 cos(𝜑)
𝜎1 = 0  𝜎3 = −  t 𝜎3 = 0  𝜎1 = [1+ 𝑠𝑒𝑛(𝜑)]
 t
[1+ 𝑠𝑒𝑛(𝜑)]

( 𝝈𝟏 − 𝝈𝟑 )𝟐 − (𝑠 𝜎𝑐2 + 𝑚 𝜎𝑐 𝝈𝟑 )  0 ( 𝝈𝟏 − 𝝈𝟑 )𝟐 − (𝑠 𝜎𝑐2 − 𝑚 𝜎𝑐 𝝈𝟏 )  0

HOEK-BROWN
𝜎3 = 0  𝜎12 = 𝑠 𝜎𝑐2  cm 𝜎1 = 0  𝜎32 = − 𝑠 𝜎𝑐2  cm

𝜎𝑐 𝜎𝑐
𝜎1 = 0  𝜎3 = [𝑚 − √𝑚2 + 4𝑠]  t 𝜎3 = 0  𝜎1 = [−𝑚 + √𝑚2 + 4𝑠]  t
2 2

𝑮𝑺𝑰−𝟏𝟎𝟎 𝑮𝑺𝑰−𝟏𝟎𝟎
( ) ( )
𝒎𝒃 = 𝒎𝒊 𝒆 𝟐𝟖 ; 𝒔= 𝒆 𝟗 ; a = 0,5

𝑮𝑺𝑰
GSI < 25  a = 0,65 –
𝟐𝟎𝟎

For better quality rock masses (GSI > 25), the value of GSI can be estimated directly from
the 1976 version of Bieniawski’s Rock Mass Rating, with the Groundwater rating set to 10
(dry) and the Adjustment for Joint Orientation set to 0 (very favourable) (Bieniawski 1976).

GSI = RMR(1976)
Tensão de ruptura:
Tensão de ruptura:
Maciço fraturado - Tensão de ruptura confinada:
𝟐(𝒄 + 𝝈𝟑 𝒕𝒂𝒏(𝝋))
𝝈𝟏 ≥ 𝝈𝟑 +
(𝟏 − 𝒕𝒂𝒏(𝝋)𝒕𝒂𝒏(𝜷)) 𝒔𝒆𝒏(𝟐𝜷)
Tensão no plano n:
m n
y
𝜎𝑛𝑛 = 𝒏𝑻 𝝈 𝒏 𝝉 = 𝒏𝑻 𝝈 𝒎

cos(𝛽) − sen(𝛽)  x
𝑛⃗ = [𝑠𝑒𝑛(𝛽)] ⃗⃗ = [ cos(𝛽) ]
;𝑚
0 0  = 90 - 

𝜎𝑛𝑛 = =

𝜎𝑛𝑚 = 𝝉 =

cos(2) = [cos(𝛼)2 − sen(𝛼)2 ] = 2 cos(𝛼)2 − 1

sen(2) = 2 sen() cos()

𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 𝜎𝑦 − 𝜎𝑥 𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 𝜎𝑦 − 𝜎𝑥
𝜎𝑛𝑛 = − cos(2𝛽) = + cos(2𝛼)
2 2 2 2

sen(2𝛽)
𝝉𝒂 = [𝜎𝑦 − 𝜎𝑥 ] ; 𝝉𝒓 = 𝜎𝑛𝑛 tan(𝜑)
2
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DE
DESCONTINUIDADES
Resistência ao cisalhamento de superfícies rugosas:

Patton (1966):

Barton (1990):
Field estimates of JRC (Barton and Choubey, 1977):
Alternative method for estimating JRC (Barton 1982):
Field estimates of JCS (ISRM, 1978):

Influencia da Escala na determinação do JRC e JCS:


Determinação da coesão e atrito instantâneos:

Resistência ao cisalhamento de descontinuidades preenchidas e


materiais de preenchimento (Barton, 1974):
DEFORMABILIDADE E CRITÉRIO DE RUPTURA

d
E  = ()
d
 d
Esec = ; Etan =
 d

Comportamento elasto-plástico:

Tensão de escoamento: o = y
Resistência à compressão simples: Co = c

Coeficiente de Poisson:  =  3 (0  0,50)
1
Dilatância das rochas:
Efeito da tensão de confinamento e da temperatura no comportamento
dúctil/frágil:
Tensão-deformação na ruptura:
ESCAVAÇÕES SUBTERRÂNEAS

SOLUÇÃO ELASTICA DE KIRSCH

Distribuição das Tensões:

𝝈𝒗 𝒂𝟐 𝒂𝟐 𝒂𝟒 𝝈𝒉
rr = [(𝟏 + 𝑲) (𝟏 − 𝟐
) − (𝟏 − 𝑲) (𝟏 − 𝟒 𝟐
+ 𝟑 𝟒 ) 𝒄𝒐𝒔(𝟐)] ; K=
𝟐 𝒓 𝒓 𝒓 𝝈𝒗

𝒗 𝒂𝟐 𝒂𝟒
 = [(𝟏 + 𝑲) (𝟏 + 𝟐
) + (𝟏 − 𝑲) (𝟏 + 𝟑 𝟒 ) 𝒄𝒐𝒔(𝟐)]
𝟐 𝒓 𝒓

𝒗 𝒂𝟐 𝒂𝟒
r = [(𝟏 − 𝑲) (𝟏 + 𝟐 𝟐
− 𝟑 𝟒 ) 𝒔𝒆𝒏(𝟐)]
𝟐 𝒓 𝒓

 r       r   
2
max = 1 =     r
2
2  2 

 r       r   
2
min=3=     r
2
2  2 
Deslocamentos elásticos:

𝝈𝒗 𝒂𝟐 𝒂𝟐 𝝈𝒉
ur = − [(𝟏 + 𝑲) − (𝟏 − 𝑲) {𝟒(𝟏 − ) − } 𝒄𝒐𝒔(𝟐)] ; K=
𝟒𝑮 𝒓 𝒓𝟐 𝝈𝒗

𝝈𝒗 𝒂𝟐 𝒂𝟐
u = − [(𝟏 − 𝑲) {𝟐(𝟏 − 𝟐 ) + } 𝒔𝒆𝒏(𝟐)]
𝟒𝑮 𝒓 𝒓𝟐

Distribuição da tensão no contorno da escavação:


EXEMPLO:Solução Elástica de Kirsch

K = 1,00 ;  = 0,30 ; G = 20000 MPa ; c = 40,0 MPa ;  = 36o

K = 0,20 ;  = 0,30 ; G = 20000 MPa ; c = 40,0MPa; = 36o


o o o
θ=0 θ = 30 θ = 60 θ = 90o

K = 2,00 ;  = 0,30 ; G = 20000 MPa ; c = 40,0 MPa ; = 36o


θ = 0o θ = 30o θ = 60o θ = 90o
Zona de influencia de escavações:

D I,II ≥ 6 a

EFEITO DAS TENSÕES ELÁSTICAS NAS DESCONTINUIDADES


R= ntan(j)

Descontinuidade horizontal ( = 0o):

Tensão cisalhante atuante:r =  = 0,0 (r= a)


Descontinuidade vertical ( = 90o):

h

Tensão cisalhante atuante:r =  = 0,0 (r= a)

𝟏−𝟑𝑲
Quando K <1/3  Tensões de tração no teto  h = 𝒂 ( )
𝟐𝑲

Descontinuidade horizontal ( 0o):

n =  cos2
 = sen cos

tan = tanj   = j
Descontinuidade radialmente inclinada: n = θθ ;  = rθ

K = 0,50
mob = 19,6o (r/a = 2,50)

K = 0,20 K = 2,0
mob = 35,5o (r/a = 2,60) mob = 19,7o (r/a = 2,60)

K = 0,20(r/a = 2,60)
K = 2,0(r/a = 2,60)
Descontinuidade horizontal acima do teto:

n = cos2(α) rr + sen2(α) θθ + 2 sen(α)cos(α) rθ

𝐬𝐞𝐧(𝟐 𝛂) 𝐬𝐞𝐧(𝟐 𝛂)
=− rr + θθ + cos(2α) rθ
𝟐 𝟐

K = 0,2(a = 2,50) K = 2,0(a = 2,50)


mob = 33o mob = 25o
Escavação Eliptica:

Tensões tangenciais na parede e no teto do túnel:


𝟐𝐖 2𝐾 𝟐𝐇
A = p (1 – K + 2q) =𝒑 (𝟏 − 𝐊 + √ ) ;B = p (𝐾 − 1 + )= 𝒑 (𝐊 − 𝟏 + √ )
𝛒 𝐀 𝑞 𝛒
𝐁
𝑾 𝟐𝒂
q= =
𝑯 𝟐𝒃

𝒃𝟐 𝒂𝟐
Raio de curvatura: A = ; B =
𝒂 𝒃
K = 0,5
𝐖 𝐚 𝟏
q= = 3,0 = ;A = H ; B = 4,50 H
𝐇 𝐛 𝟐

A = 3,96 p~ (sol. numérica = 3,60 p )

B = – 0,17 p~ (sol. numérica = – 0,15 p )

K = 1,0
 = 0,2 B ; W = B [𝟐𝟏/𝟐 − 𝟎, 𝟒𝟎(𝟐𝟏/𝟐 − 𝟏)] = 1,25 B
A = 3,53 p~ (sol. numérica = 3,14 p )
K = 0,3
𝐖 𝟒 𝐖 𝟒
q= = = 0,89; A =0,56 H ; B~2,0 ; q= = = 0,62; A =0,81 H ; B~2,0
𝐇 𝟒,𝟓 𝐇 𝟔,𝟓

A = 2,48p ; B = – 0,06p ; A = 1,93 p ; B = 0,06p


𝐖 𝟒
q= = = 0,50;A = H ; B~ 2,0  A = 1,70 p ; B = 0,55 p
𝐇 𝟖

K = 0,50
𝐖 𝟐
=
𝐇 𝟑

A = 1,83 p ; B = 0,72 p
𝒗 𝒂𝟐 𝒂𝟒
 = [(𝟏 + 𝑲) (𝟏 + 𝟐
) + (𝟏 − 𝑲) (𝟏 + 𝟑 ) 𝒄𝒐𝒔(𝟐)]
𝟐 𝒓 𝒓𝟒

Se: r = a  = 𝒗 [(𝟏 + 𝑲) + 𝟐(𝟏 − 𝑲)𝒄𝒐𝒔(𝟐)]

c = 16 MPa ; t = 0,0

Zona da ruptura por compressão:

 ≥c

– 26o ≤≤26º e 154o ≤≤ 206º

Zona da ruptura por tração :

 ≤t

79o ≤≤101º e 259o ≤≤ 281º


EFEITO DA PRESSÃO DO SUPORTE
Escavação elíptica:
𝟐
K==
𝟓

𝐖 𝐚 𝟏
q= = 4,0 = ;A = H ; B = 8,0 H  A = 172 MPa ; B = – 8,0 MPa
𝐇 𝐛 𝟖

Se: Pressão de suporte pi = 1,0 MPa


𝟖
A1 =A2+ A3= 1 + 19 (𝟏 − + 𝟖) = 164,0 MPa
𝟏𝟗
𝟖 𝟖 𝟏
B1 = B2 + B3 = 0 + 19 ( −𝟏+ ) = –7,0 MPa
𝟏𝟗 𝟏𝟗 𝟐

8 MPa
+

𝟖
Se: pi = 5,0 MPa  A1 = 5 + 15 (𝟏 − + 𝟖) = 132,0 MPa
𝟏𝟓
𝟖 𝟖 𝟏
B1 = 0 + 15 ( −𝟏+ ) = –3,0 MPa
𝟏𝟓 𝟏𝟓 𝟐
Escavação circular sob pressão hidrostática:

𝜕𝜎𝑟𝑟 𝜎𝑟𝑟 −𝜎𝜃𝜃


Equação de equilíbrio: + =0
𝜕𝑟 𝑟

Condição de contorno:
rr(r=a) = pi ; rr(r=∞) = θθ(r=∞) = po

Relação de compatibilidade:
𝜕𝑢𝑟 𝑢𝑟
rr = ; θθ =
𝜕𝑟 𝑟

Solução elástica (K = 1,0):


𝑎 2 𝑎 2
rr = (𝑝𝑖 − 𝑝𝑜 ) ( ) + 𝑝𝑜 ; θθ = −(𝑝𝑖 − 𝑝𝑜 ) ( ) + 𝑝𝑜
𝑟 𝑟

(𝑝𝑖 −𝑝𝑜 )𝑎2 (𝑝𝑖 −𝑝𝑜 ) 𝑎 2


ur = − ; rr = ( ) = – θθ
2 𝐺𝑟 2𝐺 𝑟
No domínio plástico:
𝟏+𝒔𝒆𝒏(𝛗𝐟 )
f()M-C : 1 – Nf3= 0 ; Nf =
𝟏−𝒔𝒆𝒏(𝛗𝐟 )

𝐟 𝐟
𝒓 𝐍 −𝟏 𝒓 𝐍 −𝟏
rr =pi( ) ;  =N pi( ) f
𝒂 𝒂

𝐟 𝟏
𝒓𝒆 𝐍 −𝟏 𝝈𝒓𝒆 𝐍 𝐟 −𝟏
re = pi( ) re = a ( ) , ( r = re )
𝒂 𝒑𝒊

𝒖 (𝒑𝒐 − 𝝈𝒓𝒆 ) (𝒇 − 𝟏) 𝒓𝒆 𝟏+𝒇


= − [ + ( ) ]
𝒓 𝑮(𝟏 + 𝒇) 𝟐 𝒓

No domínio elástico (r = re ;rr =re ;  =e = 2p – re ):

𝒓𝟐 𝒓𝟐 𝒓𝟐𝒆 𝒓𝟐
rr = po(𝟏 − 𝒆𝟐 ) + 𝝈𝒓𝒆 ( 𝒆𝟐 ) ;  = po(𝟏 + 𝟐
) − 𝝈𝒓𝒆 ( 𝒆𝟐 )
𝒓 𝒓 𝒓 𝒓

𝟏+𝒔𝒆𝒏(𝝋) 𝟐𝒄𝐜𝐨𝐬(𝝋)
f()M-C : 1 – N 3= Co ; N= ; Co =
𝟏−𝒔𝒆𝒏(𝝋) 𝟏−𝒔𝒆𝒏(𝝋)

𝐟
𝟐𝒑𝒐 −𝑪𝒐 𝟐𝒑𝒐 −𝑪𝒐 𝟏⁄(𝐍 −𝟏)
re =  re = 𝒂 [(𝟏+𝐍)𝐩 ]
𝟏+𝐍 𝐢

picr= re re = 𝒂

(𝜎𝑟𝑒 −𝑝𝑜 )𝑟𝑒2 (𝜎𝑟𝑒 −𝑃𝑜 ) 𝑟𝑒 2


ur = − ; rr = ( ) = – θθ , (r ≥ re)
2 𝐺𝑟 2𝐺 𝑟
Ex:
a = 3 m ; po = 10,0 MPa ; pi = 0,20 MPa;  = 45º ; c = 2,414 MPa ; f = 30º ; G = 600
MPa

re = 7,415 m (r/a = 2,47)

pi (MPa) 4 2 1,22 1,0 0,5 0,2 0,1


re (m) ––– ––– ––– 3,316 4,690 7,415 10,487
i (m) 0,009 0,014 0,022 0,027 0,063 0,228 0,632
Parede: 0 0 0 0,008 0,042 0,110 0,187
(re – a) MPa
Teto: 4 2 1,22 1,008 0,542 0,310 0,287
pi +  (re – a) MPa
Piso: 4 2 1,22 0,992 0,458 0,090 –––
pi –  (re – a) MPa
Função de escoamento Hoek-Brown:
1
Rocha intacta: (𝜎1 − 𝜎3 ) = (𝑚𝑖 𝜎𝑐 𝜎3 + 𝜎𝑐2 )2
1
Maciço rochoso: (𝜎1 − 𝜎3 ) = (𝑚𝑏 𝜎𝑐 𝜎3 + 𝑠 𝜎𝑐2 )2

No domínio plástico:
𝟏
f()H-B : 𝝈𝜽𝜽 = 𝝈𝒓𝒓 + (𝒎𝒃 𝝈𝒄 𝝈𝒓𝒓 + 𝒔 𝝈𝟐𝒄 )𝟐

𝒎𝒃 𝝈𝒄 𝒓 𝟐 𝒓 𝟏
rr = [𝒍𝒏 ( )] + 𝒍𝒏 ( ) (𝒎𝒃 𝝈𝒄 𝒑𝒊 + 𝒔𝝈𝟐𝒄 )𝟐 + 𝒑𝒊
𝟒 𝒂 𝒂

𝒎𝒃 𝝈𝒄 𝒓 𝟐 𝒓 𝟏
r = rere = [𝒍𝒏 ( 𝒆 )] + 𝒍𝒏 ( 𝒆 ) (𝒎𝒃 𝝈𝒄 𝒑𝒊 + 𝒔𝝈𝟐𝒄 )𝟐 + 𝒑𝒊
𝟒 𝒂 𝒂

No domínio elástico:

𝒓𝟐 𝒓𝟐 𝒓𝟐𝒆 𝒓𝟐
rr = po(𝟏 − 𝒆𝟐 ) + 𝝈𝒓𝒆 ( 𝒆𝟐 ) ;  = po(𝟏 + 𝟐
) − 𝝈𝒓𝒆 ( 𝒆𝟐 )
𝒓 𝒓 𝒓 𝒓

r = re rr =re ;  =e = 2po – re


1
(e- re) = 2(po – re ) = (𝑚𝑖 𝜎𝑐 𝜎𝑟𝑒 + 𝜎𝑐2 )2
𝟏
𝟏 𝒎𝒊 𝟐 𝒎𝒊 𝒑𝒐 𝟐 𝒎𝒊
re = po - M c , M = [( ) + + 𝒔] −
𝟐 𝟒 𝝈𝒄 𝟖

𝟏
𝟐
[𝑵− 𝒎 𝝈 (𝒎𝒃 𝝈𝒄 𝒑𝒊 + 𝒔 𝝈𝟐𝒄 )𝟐 ]
re = 𝒂 𝒆 𝒃 𝒄

𝟏
𝟐
N= (𝒎𝒃𝝈𝒄 𝒑𝒐 + 𝒔 𝝈𝟐𝒄 − 𝒎𝒃 𝝈𝟐𝒄 𝑴)𝟐
𝒎𝒃 𝝈𝒄

picr= re  re = 𝒂

(𝜎𝑟𝑒 −𝑝𝑜 )𝑟𝑒2 (𝜎𝑟𝑒 −𝑃𝑜 ) 𝑟𝑒 2


ur = − ; rr = ( ) = – θθ , (r ≥ re)
2 𝐺𝑟 2𝐺 𝑟
Step 1

Step 2

TETO
Step 4

Step 5
PAREDE

Step 3
TÚNEIS

Você também pode gostar