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93 346002802-Cartilha-Sst-Metalmecanico PDF
93 346002802-Cartilha-Sst-Metalmecanico PDF
INDÚ S T RI A C OMPE T I T I VA
As estatísticas sobre Segurança e Saúde no Trabalho explicam a prioridade conferida ao
tema pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais: todos os anos ocorrem
4,9 milhões de acidentes do trabalho no país – o dado do Ministério do Trabalho é de
700 mil notificações, mas o IBGE e o Ministério da Previdência indicam sete vezes mais,
considerando ocorrências não registradas.
Cada um desses acidentes resulta em mais de três dias de falta ao trabalho, governo e
empresas gastam R$ 14 bilhões anuais em razão direta dos acidentes no trabalho e o
Brasil ocupa o 4º lugar no ranking mundial de acidentes no trabalho em todo o mundo.
É este cenário, verdadeiramente preocupante, que nos levou a eleger a questão da SST
como prioridade.
Uma das ações desenvolvidas pelo Sistema FIEMG, por intermédio do SESI/Gerência
de Saúde Empresarial, é a elaboração de cartilhas informativas e educativas sobre o
tema. Neste documento, contemplamos a indústria mecânica e o objetivo é propiciar
as empresas do setor esclarecimentos legais e práticos que lhes permita aprimorar a
gestão no campo da saúde e segurança do trabalho.
Nosso objetivo é apoiar as empresas industriais de Minas Gerais, sobretudo as de
pequeno e médio porte, a se prepararem para entender e cumprir a legislação que rege
a questão da segurança e saúde no trabalho, adequando-se, dessa forma, às exigências
dos órgãos normatizadores e fiscalizadores.
Este é o ponto de partida para também entendermos que boas práticas no campo da
segurança e saúde no trabalho constituem poderosos instrumentos de estímulo à
produtividade, revisão e modernização dos processos produtivos por meio da inovação e
do desenvolvimento tecnológico. Entendemos que este é o caminho que nos conduzirá a
produtos de maior valor agregado, à competitividade e, via de consequência, à conquista
de novos mercados.
Nas páginas seguintes são apresentadas informações essenciais ao desenvolvimento de
programas na área da SST, abordando ações, projetos e programas desenvolvidos pelo
SESI e pelo SENAI, instituições integrantes do Sistema FIEMG. Também entendemos que
o efetivo engajamento da indústria mineira em um amplo programa de segurança e saúde
no trabalho representa ganhos importantes para Minas Gerais, para a indústria mineira,
para as nossas empresas e para os nossos trabalhadores.
Abrace esta causa. É bom para sua empresa. É bom para o trabalhador. É bom para
a indústria mineira.
FEVEREIRO DE 2016
SUM Á RIO
Introdução................................................................................................................................................6
NR.4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho...............7
NR.5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA.............................................................10
NR.6 - Equipamento de Proteção Individual – EPI...............................................................................17
NR.7 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO..........................................18
NR.8 - Edificações.................................................................................................................................21
NR.9 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.........................................................22
NR.10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade..........................................................24
NR.11 - Transporte, Movimentação e Manuseio de Materiais...........................................................26
NR.12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos..........................................................28
-- Prazos.......................................................................................................................................28
-- Arranjos físicos e instalações.................................................................................................29
-- Instalações e dispositivos elétricos........................................................................................30
-- Dispositivos de parada de emergência...................................................................................31
-- Manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos.........................................................32
-- Sinalização...............................................................................................................................34
-- Manuais....................................................................................................................................35
-- Capacitação..............................................................................................................................36
-- Inventário das Máquinas.........................................................................................................39
-- Anexo VIII da NR.12..................................................................................................................40
-- Algumas Não Conformidades Encontradas Durante as Visitas do SESI...............................51
-- Exemplos de Máquinas e Equipamentos do Setor
Mecânico Adequadas com Objetivo de Atender a NR.12...................................................... 59
CAT ....................................................................................................................................................................65
NR.17 - Ergonomia.................................................................................................................................66
NR.23 - Proteção Contra Incêndios .....................................................................................................75
Regras Básicas de Segurança para soldagem e corte a quente ........................................................80
NR.24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho.................................................82
Anexos - Quadro I do Anexo I da NR.12................................................................................................85
Glossário................................................................................................................................................87
Referências Bibliográficas ...................................................................................................................91
IN T RODUÇ ÃO
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Orientações de Segurança e Saúde no Trabalho para a Indústria Mecânica - Fevereiro / 2016
QUADRO I
Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE (Versão 2.0),
com correspondente Grau de Risco - GR para fins de dimensionamento do SESMT
QUADRO II
Dimensionamento do SESMT, baseado no grau de risco e o número de empregados
Nº de Empregados no
Acima de 5.000
Estabelecimento
Grau 50 101 251 501 1.001 2.001 3.501 para cada grupo
Técnicos
de a a a a a a a de 4.000 ou
Risco 100 250 500 1.000 2.000 3.500 5.000 fração acima de
2.000**
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Orientações de Segurança e Saúde no Trabalho para a Indústria Mecânica - Fevereiro / 2016
ATENÇÃO :
As empresas de fabricação de produtos de metal, com grau de risco 4, com menos de 50
(cinquenta) empregados, e aquelas com grau de risco 3 com menos de 100 (cem) empre-
gados estão isentas de compor do SESMT.
Porém as ações de segurança e medicina do trabalho se darão, em regra geral, pela
prestação de serviços por parte de empresas especializadas em saúde e Segurança do
Trabalho. Quando da contratação desses serviços, é imprescindível que o empresário
esteja alerta para as seguintes questões:
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DO OBJETIVO
DA CONSTITUIÇÃO
DA ORGANIZAÇÃO
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Comentário: A empresa não pode mudar a atividade do membro da CIPA sem que
este concorde.
DO TREINAMENTO
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DAS ATRIBUIÇÕES
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ATENÇÃO :
Sobre a elaboração do Mapa de Riscos, consultar a portaria nº 25, de 29/12/1994.
Cabe ao Vice-Presidente:
• Executar atribuições que lhe forem delegadas e substituir o Presidente nos seus
impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos temporários.
DO FUNCIONAMENTO
25.31-4 Produção de forjados de aço e de metais não ferrosos e suas ligas C-13
Dimensionamento de CIPA
QUADRO I
Acima de
Nº de Empregados 10.000
0 20 30 51 81 101 121 141 301 501 1.001 2.501 5.001
Grupos
Efetivos 1 1 3 3 3 3 4 5 6 9 11 13 2
C-13
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 5 7 8 10 2
Efetivos 1 1 2 2 3 4 4 5 6 9 11 11 2
C-13
Suplentes 1 1 2 2 3 3 4 4 5 7 9 9 2
Efetivos 1 1 3 3 4 4 4 5 6 8 10 12 2
C-13
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 4 6 8 10 2
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ATENÇÃO :
DESIGNADO DA CIPA
Quando o dimensionamento da NR.5 não obrigar a constituição de CIPA, como indicado
no quadro I, (0 a 19 funcionários), a empresa deverá designar uma pessoa para fazer o
trabalho da CIPA. Designado da CIPA não tem estabilidade válida como Cipeiros eleitos
pelos funcionários segundo a NR.5 item 5.8.
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ATENÇÃO :
A princípio, os ambientes de trabalho não deveriam oferecer ris-
cos aos empregados. Quando isso ocorre e medidas de proteção
coletiva não são possíveis no momento, é necessário o uso dos
EPIs, os quais somente deverão ser disponibilizados caso não
haja, ainda, controle efetivo dos riscos inerentes ao ambiente de
trabalho. Os EPIs são fornecidos gratuitamente aos empregados;
logo, não podem ser descontados em seu salário e devem ser
substituídos sempre que necessário. A relação dos EPIs adequa-
dos a cada função, deve constar do PPRA da empresa, em razão
dos riscos aos quais cada uma está submetida.
Para cada exame médico realizado, previsto no item 7.4.1 da NR.7, o médico emi-
tirá o Atestado de Saúde Ocupacional - ASO, em 2 (duas) vias.
RELATÓRIO ANUAL
RUÍDO OCUPACIONAL
A Perda Auditiva Induzida por Ruído é uma lesão de caráter irreversível, não exis-
tindo nenhum tipo de tratamento clínico ou cirúrgico para recuperação dos limia-
res auditivos, sendo, portanto a prevenção a principal medida a ser tomada. De
acordo com a NR.9 da Portaria nº 3.214 do Ministério do Trabalho, toda empresa
deve ter um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA. Havendo um
nível de pressão sonora elevado como um dos agentes de risco levantados por
este programa, a empresa deve organizar sob sua responsabilidade um Progra-
ma de Conservação Auditiva - PCA.
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Orientações de Segurança e Saúde no Trabalho para a Indústria Mecânica - Fevereiro / 2016
NR.8 – EDIFICAÇÕES
Figura 1 Figura 2
As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que impe-
çam a queda de pessoas ou objetos.
Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depres-
sões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais.
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OBJETIVO
Para efeito desta NR.9, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, quí-
micos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua
natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de
causar danos à saúde do trabalhador.
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Todo Programa, PPRA, tem vigência de 1 (um) ano e as ações previstas no plano
de ação devem ser executadas neste período. Sempre que houver mudanças
importantes no ambiente de trabalho da empresa, o PPRA deve ser revisado.
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QUADRO ELÉTRICO
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Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma
distância de pelo menos 0,50m (cinquenta centímetros).
ATENÇÃO :
Art. 390 da CLT diz: Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que
demande o emprego de força muscular superior a 20 (vinte) quilos para o trabalho
contínuo, ou 25 (vinte e cinco) quilos para o trabalho ocasional.
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PRINCÍPIOS GERAIS
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SISTEMAS DE SEGURANÇA
As transmissões de força e os
componentes móveis a elas
interligados, acessíveis ou ex-
postos, devem possuir proteções
fixas, ou móveis com dispositivos
de intertravamento, que impeçam
o acesso por todos os lados.
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SINALIZAÇÃO
ATENÇÃO :
As inscrições devem indicar claramente o risco e a parte da máquina ou equipamento a
que se referem, e não deve ser utilizada somente a inscrição de “PERIGO”.
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a) AMARELO:
1. Proteções fixas e móveis - exceto quando os movimentos perigosos estiverem
enclausurados na própria carenagem ou estrutura da máquina ou equipamento,
ou quando tecnicamente inviável.
2. Componentes mecânicos de retenção, dispositivos e outras partes destinadas
à segurança.
3. Gaiolas das escadas, corrimãos e sistemas de guarda-corpo e rodapé.
b) AZUL:
Comunicação de paralisação e bloqueio de segurança para manutenção.
MANUAIS
CAPACITAÇÃO
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A capacitação deve:
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ATENÇÃO :
O item 12.153 da NR.12 não se aplica:
Prazo:
Posição na planta
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PRENSAS E SIMILARES
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*Os sistemas de segurança referidos acima na alínea “c”, devem ser classifica-
dos como categoria 4, conforme a NBR 14153.
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Cortina de luz com redundância e autoteste, monitorada por interface de segurança, adequada-
mente dimensionada e instalada, conforme item B, do Anexo I, desta Norma e normas técnicas
oficiais vigentes, conjugada com comando bimanual.
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Os sinais elétricos devem ser gerados por chaves de segurança com duplo canal
e ruptura positiva, monitoradas por interface de segurança classificada como
categoria 4 conforme a norma ABNT NBR 14153.
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Para prensas em que não seja possível garantir a parada segura do martelo em
função de sua velocidade e do tempo de resposta da máquina, não é permitido
o uso de cortinas de luz para proteção da zona de prensagem, ficando dispen-
sada a exigência do subitem 6.1 deste Anexo, devendo a zona de prensagem ser
protegida com proteções fixas ou móveis com intertravamento com bloqueio, de
acordo com os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma.
PEDAIS DE ACIONAMENTO
Os pedais de acionamento devem permitir o acesso somente por uma única dire-
ção e por um pé, devendo ser protegidos para evitar seu acionamento acidental.
Nas operações com dobradeiras podem ser utilizados os pedais sem a exigência
de enclausuramento da zona de prensagem, desde que adotadas medidas ade-
quadas de proteção contra os riscos existentes.
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Nas situações em que não seja possível o uso do sistema de retenção mecânica,
devem ser adotadas medidas alternativas que garantam o mesmo resultado.
Nas prensas excêntricas mecânicas deve haver proteção fixa das bielas e das
pontas de seus eixos que resistam aos esforços de solicitação em caso de rup-
tura.
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CALÇO DE SEGURANÇA
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As dobradeiras operadas unicamente por robôs podem ser dispensadas das exi-
gências dos subitens 13.1 e 13.2 deste Anexo, desde que possuam sistema de
proteção para impedir o acesso de trabalhadores em todo o perímetro da máqui-
na e de movimentação do robô.
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Orientações de Segurança e Saúde no Trabalho para a Indústria Mecânica - Fevereiro / 2016
OUTRAS DISPOSIÇÕES
ATENÇÃO
É proibida a importação, a fabricação, comercialização, leilão, locação, cessão a qual-
quer título e exposição de prensas mecânicas excêntricas e similares com acoplamento
para descida do martelo por meio de engate por chaveta ou similar e dobradeiras mecâ-
nicas com freio de cinta, novas ou usadas, em todo o território nacional.
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TORNOS: Torno 1
Torno 2
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PRENSA DE CHAVETA:
Prensa 1 Prensa 2
PRENSA 1
PRENSA 2
• Projeto de proteção ineficiente permitindo acesso à zona de perigo por todos os lados.
• Porta de acesso frontal sem dispositivo de intertravamento, permitindo o aceso direto à zona de perigo.
• Não é permitido o uso de pedais ou alavancas com atuação mecânica em prensas.
• A zona de prensagem tem que ser enclausurada de modo que frestas ou passagens não permitam o
ingresso dos dedos e mãos nas áreas de risco, conforme as NBRNM-ISO 13852 e 13854.
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DOBRADEIRAS E GUILHOTINAS:
DOBRADEIRA
GUILHOTINA
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DOBRADEIRA:
Barreira
Ótica
Ferramenta
zona de Perigo
ATENÇÃO :
As prensas e similares devem dispor de dispositivos de parada de emergência que ga-
rantam a interrupção imediata do movimento da máquina, conforme a NBR 13759:1996.
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PERFILADEIRA DE TELHAS:
ATENÇÃO :
As perfiladeiras, desbobinadeiras e endireitadeiras, devem possuir proteção física ou
eletrônica de forma que impeça o acesso de pessoas área de operação, podem ser
usados barreiras físicas, scarnners, tapetes ou grades conjugadas com chaves de se-
gurança intertravadas.
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CALANDRA:
• Devem ter seus cilindros e outras partes móveis protegidas, de forma a não permitir o acesso às
áreas de risco.
• Devem possuir dispositivos de parada de emergência, acessíveis de qualquer ponto do posto de
trabalho, são obrigatórios, mas não eliminam a necessidade de proteção obrigatória e eficaz dos
cilindros.
• Devem possuir sistemas de emergências como botões e/ou cabos de emergência em todo seu ponto
de acesso à zona de perigo especialmente nos desbobinadores.
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EQUIPAMENTO HIDRÁULICO:
ATENÇÃO :
Os sistemas de segurança devem ser selecionados e instalados de modo a atender aos
seguintes requisitos:
a) ter categoria de segurança conforme prévia análise de riscos prevista nas normas
técnicas oficiais vigentes;
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TORNO
GUILHOTINA/DOBRADEIRA
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ESMERIL
PERFILADEIRA
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CALANDRA
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OUTROS EXEMPLOS
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SCANNER
• Os scanners também são chamados de monitores de área a laser.
• São equipamentos que podem ser utilizados em sistemas de segurança que
monitoram a presença em uma área determinada. A área a ser monitorada
pelo scanner é programada. O scanner é uma opção de proteção periférica
para identificar o ingresso inadvertido de pessoas em uma área em que o
scanner foi programado para fazer uma varredura. Quando a área de var-
redura é invadida, o scanner envia um sinal ao sistema de comando para a
parada da máquina.
ATENÇÃO :
As proteções apresentadas nesta cartilha, não podem ser utilizadas e ou adotadas como
padrão, pois são apenas exemplos ilustrativos pesquisados. Para definir qual a melhor
proteção para uma máquina, é necessário fazer uma ANÁLISE DE RISCO, onde se identi-
fica os perigos e estima os riscos baseado no tipo de máquina e no processo utilizado. Só
após a análise de risco, será selecionada o sistema de proteção mais adequado. Por fim,
é feito o projeto de segurança e a instalação do sistema. Este trabalho deve ser feito por
um profissional legalmente habilitado.
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COMPRESSORES
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A empresa que não informar o acidente de trabalho dentro do prazo legal estará
sujeita à aplicação de multa (conforme disposto nos Artigos 286 e 336 do De-
creto 3.048/99).
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Orientações de Segurança e Saúde no Trabalho para a Indústria Mecânica - Fevereiro / 2016
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
A palavra ergonomia, com origem grega ergon (trabalho) nomos (normas, leis),
aborda um conceito que em 2000 foi definido pela Associação Internacional de
Ergonomia (IEA) como “uma disciplina relacionada ao entendimento das intera-
ções entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de
teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem-estar hu-
mano e o desempenho global do sistema”. É importante ressaltar essa interação
entre os seres humanos, no caso desta cartilha os trabalhadores, e o sistema,
neste caso o trabalho e/ou a empresa, com o objetivo de aperfeiçoar o desempe-
nho da empresa e o bem-estar dos trabalhadores.
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O item 17.3 da NR.17 aborda o mobiliário dos postos de trabalho e, de acordo com
Nota Técnica 060/2001 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a postura
mais adequada ao trabalhador é aquela que ele escolhe livremente e que pode
ser variada ao longo do tempo. Nos subitens 17.3.1, 17.3.3 e 17.3.5 da NR.17, a
postura de trabalho entra em destaque, como nos trechos a seguir:
17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de
trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição.
17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes
requisitos mínimos de conforto: a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à
natureza da função exercida; b) características de pouca ou nenhuma conformação
na base do assento; c) borda frontal arredondada; d) encosto com forma levemente
adaptada ao corpo para proteção da região lombar.
Figura 7 – Assento
inadequado
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Orientações de Segurança e Saúde no Trabalho para a Indústria Mecânica - Fevereiro / 2016
17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser
colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos
os trabalhadores durante as pausas.
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RECOMENDAÇÕES
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USO DE EXTINTORES
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CLASSIFICAÇÃO
Edificações Brancas:
Edificações Verdes:
Edificações com área menor que 200m², que são de baixo risco de incêndio e
pânico (grupos A, B, C, D e divisão F-8) e que não possuam os requisitos para
Projeto Técnico. Exemplos: salão de beleza, açougue, sacolão, etc.
Edificações Amarelas:
Edificações com área entre 200 e 750m², que são de baixo risco de incêndio e pâ-
nico e que não possuam os requisitos para Projeto Técnico. Exemplos: Depósito
de material de construção, loja de roupas, call centers, etc.
Edificações Vermelhas:
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Orientações de Segurança e Saúde no Trabalho para a Indústria Mecânica - Fevereiro / 2016
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:
• Formulário de Atendimento Técnico (anexo da Instrução Técnica nº 01) devi-
damente preenchido digitado ou datilografado e assinado.
• Laudo técnico atualizado, atestando as condições de funcionamento e ma-
nutenção das medidas de segurança contra incêndio e pânico e a conformi-
dade da edificação com o projeto aprovado (Circular nº 07/2009-DAT).
• Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do Laudo Técnico Atualizado.
• Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de manutenção das medidas
de segurança.
• ART relativa aos riscos especiais da edificação, caso houver.
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EPIs
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ATENÇÃO :
Não se deve soldar, cortar ou realizar qualquer operação a quente numa peça que não
tenha sido adequadamente limpa. Os produtos da decomposição dessas substâncias
pelo calor do arco podem produzir vapores inflamáveis ou tóxicos. Todos os fumos e ga-
ses desprendidos devem ser considerados como potencialmente nocivos. Remover toda
e qualquer pintura ou revestimento de zinco de uma peça antes de soldá-la ou cortá-la.
Para soldar e cortar é recomendado retirar anéis, relógios, colares e outros itens metáli-
cos. Contatos acidentais de tais objetos com algum circuito elétrico podem aquecê-los,
derretê-los e provocar choques elétricos.
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Orientações de Segurança e Saúde no Trabalho para a Indústria Mecânica - Fevereiro / 2016
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
VESTIÁRIOS
Será exigido 1 (um) chuveiro para cada 10 (dez) trabalhadores nas atividades ou
operações insalubres, ou nos trabalhos com exposição a substâncias tóxicas,
irritantes, infectantes, alergizantes, poeiras ou substâncias que provoquem suji-
dade, e nos casos em que estejam expostos a calor intenso.
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Orientações de Segurança e Saúde no Trabalho para a Indústria Mecânica - Fevereiro / 2016
REFEITÓRIOS
Nos estabelecimentos em que não seja exigido o refeitório, deverão ser assegu-
radas aos trabalhadores condições suficientes de conforto para a ocasião das
refeições.
Deverá ser fornecida água potável, em condições higiênicas, por meio de copos
individuais, ou bebedouros de jato inclinado e guarda-protetora, proibindo-se
sua instalação em pias e lavatórios, e o uso de copos coletivos.
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Orientações de Segurança e Saúde no Trabalho para a Indústria Mecânica - Fevereiro / 2016
ATENÇÃO :
A existência de local para refeições é obrigatória para qualquer estabelecimen-
to, independente do número de empregados. O que varia são as exigências, que
aumentam à medida que o número de trabalhadores supera 30 (trinta).
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GLOSSÁ RIO
BURLA: ato de anular de maneira simples o funcionamento normal e seguro de
dispositivos ou sistemas da máquina, utilizando para acionamento quaisquer
objetos disponíveis, tais como parafusos, agulhas, peças de chapa de metal e
objetos de uso diário, como chaves e moedas ou ferramentas necessárias à
utilização normal da máquina.
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SIGL AS
ASO – Atestado de Saúde Ocupacional
AVCB – Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiro
CA – Certificado de Aprovação
CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
CNAE – Organização Internacional do Trabalho
EPC – Equipamento de Proteção Coletiva
EPI – Equipamento de Proteção Individual
FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos
GSE – Gerência de Saúde Empresarial
IEC – International Electrotechnical Commission
ISO – International Organization for Standardization (Norma Internacional)
MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
NBR – Norma Técnica Brasileira (Norma técnica aprovada pela ABNT)
NBR ISO – Norma Técnica Internacional (Traduzida e adotada pelo Brasil)
NBR NM – Norma Técnica MERCOSUL (Traduzida e adotada pelo Brasil)
NR – Norma Regulamentadora
PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PPP – Perfil Profissiográfico Profissional
PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
SIPAT– Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho
SST – Segurança e Saúde do Trabalho
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RE F E RÊ NC I AS
BIBL IOGR Á F IC AS
Manual de segurança e saúde no trabalho. / Gerência de Segurança e Saúde no
Trabalho. – São Paulo: SESI, 2006. (Coleção: Manuais; Indústria Gráfica).
NR-12/2010 Princípios básicos de sua aplicação na segurança do trabalho em
prensa e similares.
Grupo Saúde e Segurança do Trabalho e Meio Ambiente da ABIMAQ-RS.
Abrahão, Julia. et al. – Introdução à ergonomia: da prática à teoria. São Paulo:
Blucher, 2009.
Ministério do Trabalho e Emprego – FUNDACENTRO. Pontos de Verificação Ergonômica.
São Paulo, 2001.
Ministério do Trabalho e Emprego – Manual de Aplicação da Norma Regulamentadora
N° 17 – Ergonomia. Brasília, 2002.
ABNT NBR ISO 23125: 2013 – Máquinas Ferramentas – Segurança – Tornos.
Apostila Regras para Segurança em soldagem, goivagem e corte ao arco elétrico ESAB.
Ministério do Trabalho e Emprego – Normas regulamentadoras da portaria 3214/78
Brasília, 1978.
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A POIO
SINDMEC – Sindicato da Indústria da Mecânica do Estado de Minas Gerais
Presidente – Petrônio Machado Zica (Em memória)
ESPECIALISTAS
SESI – Serviço Social da Indústria
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