Você está na página 1de 10

TEMA: ESTRATÉGIAS DISCURSIVAS DE PERSUASÃO EM UM DISCURSO

RELIGIOSO PROPAGADO POR UM VÍDEO DO YOUTUBE

PROBLEMÁTICA

Observou-se que os líderes das igrejas, por meio de estratégias


discursivas exercem grande influência no comportamento dos fies, para os
convencer a agir de acordo com o direcionamento dos seus discursos. Na qual
percebeu-se que as pessoas não estão indo às igrejas com o objetivo de
agradecer a Deus, mas sim, em busca de prosperar e ser bem sucedido
financeiramente ou emocionalmente, tornando-se pessoas alienadas,
esperando do divino uma mudança de vida.

Os líderes religiosos persuadem os fies com argumentos de imposição,


em relação ao dizimo, fazendo com que a religião seja usada como um
mecanismo racial, podendo de certa forma, ser um campo antiético. Nesse
sentido, a pratica ideológica é movida pelo desejo de mostrar que o grupo que a
professa tem razão de ser o que é, pois modela e dita as regras de um modo de
vida.

Diante da veracidade dos fatos, despertou-se assim, o interesse de


investigar as estratégias de persuasão existentes no discurso religioso, em
contrapartida à pratica do capitalismo. Por meio do ocorrido, a pergunta de
pesquisa é: Como ocorre as estratégias discursivas de persuasão no discurso
religioso propagado por um vídeo do YouTube?

OBJETIVO GERAL:

 Analisar as estratégias discursivas de persuasão no discurso religioso


propagado por um vídeo no YouTube.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

 Identificar as caraterísticas de persuasão presentes em um vídeo do


YouTube
 Mostrar o poder que a persuasão exerce sobre as pessoas;
 Analisar os meios utilizados para convencer os fiéis.
JUSTIFICATIVA

Este projeto de pesquisa é de suma importância por adquirir tributos


relacionados ao contexto social. Tem como justificativa esclarecer acerca das
estratégias de persuasão existentes nos discursos religiosos. Através de um
vídeo extraído do YouTube, pode-se perceber os recursos linguísticos utilizados
no discurso do pastor da Igreja Batista Betânia RJ. Diante desta realidade, surgiu
a necessidade de fazer-se uma análise, procurando apresentar as estratégias
utilizadas por líderes religiosos para convencer os fiéis a agir de acordo com o
direcionamento dos seus discursos.

O presente tema (Estratégias discursivas de persuasão no discurso


religioso propagado por um vídeo do YouTube) apresenta grande relevância
para a comunidade em geral, pois nos dar a possibilidade de mudar a concepção
de mundo, ou seja, ter uma visão crítica, em analisar os discursos que são
proferidos pelos líderes religiosos e por outros, e desta forma saber qual a sua
real intenção. Proporcionando ao indivíduo um olhar investigativo e cientifico,
deixando assim, a ingenuidade.

É interessante para o leitor e o ouvinte saber que quem discursa


apresenta inúmeras possibilidades de convencer o outro de que o que ele está
falando é “verdade”. A persuasão dar-se por meio dos discursos: publicitários,
políticos, religiosos e outras formas de falas que afetam diretamente em nossas
decisões.

É importante que toda a comunidade reconheça e saiba diferenciar os


tipos de discursos, tendo em vista que os discursos persuasivos tem o poder de
transformar e substituir valores, pensamentos, condutas e ações, ou seja,
ultrapassa os limites de convencimento, pois é um ato relacionado a um discurso
ideológico capaz de modificar um determinado modo de vida.

Possivelmente o persuasor não trabalhe com a “verdade”, mas com algo


aproximativo, isto é, a “verossimilhança”. Imagine a seguinte cena: você está
andando na rua e recebe um folheto (de alguma igreja) propagando o uso de
linguagem conotativa, esse folheto retrata sobre o “culto dos milagres”, na qual
diz que se você for à este culto, automaticamente será curado, isto trata de uma
verossimilhança, que é justamente essa relação de camuflagem da realidade ou
da verdade, que submete a pessoa a iludir-se e até mesmo torna-se alienada.

Portanto, o presente projeto busca mostrar para a comunidade em geral


os meios de manifestações ideológicas, as estratégias discursivas e os modos
de persuasão que são proferidos pelos líderes religiosos, buscando aprimorar os
conhecimentos dos cidadãos sobre o que é de fato a análise do discurso e qual
a sua importância para a sociedade, formando assim, seres reflexivos e críticos
de sua própria realidade.

METODOLOGIA

A presente pesquisa retrata acerca da análise do discurso e as diversas


formas de persuasão. Na visão de Foucault, 1969, p.146 “um discurso é um
conjunto de enunciados que tem seus princípios de regularidade em uma mesma
formação discursiva”, desta forma, pode-se dizer que o enunciado dentro da
análise do discurso é considerado uma unidade linguística básica, deixando
assim, a noção de sentença ou frase gramatical.

No ato de comunicação tanto oral, quanto escrito, o discurso tende a ser


permeado por uma função da linguagem, responsável por manifestar suas
verdadeiras intenções. Existem inúmeros tipos de discursos inseridos na
sociedade, nas quais estão expostas constantemente para o público-alvo. Entre
eles: político, publicitário, religiosos e outros tipos de textos que interferem na
vida social do indivíduo.

Todo discurso tem o poder de convencer e persuadir alguém em relação


a sua verdade. Cabe ressaltar que a persuasão ultrapassa os limites de
convencimento, pois não está sendo apenas convencido de algo, mas sim
transformando e substituindo seus valores, costumes, conduta e etc. A
persuasão é um ato associada a uma manifestação ideológica e subjetiva,
baseada em argumentos capazes de restringir a percepção de valores,
pensamentos, ações, visões e conceitos, não sendo apenas um recurso para
comprar algo ou alguma ideia.

Esta pesquisa deu-se por meio do levantamento bibliográfico. Para seu


aprofundamento recorremos a diversos livros e autores que retratam do tema em
questão (análise do discurso), logo foi realizada a técnica de análise documental,
na qual fundamenta-se em materiais que não passaram por nenhum
procedimento analítico ou que podem renovar-se através dos objetivos da
pesquisa.

Como objeto de análise utilizamos um vídeo extraído do YouTube, com


duração de 4 minutos, afim de perceber e coletar os recursos linguísticos
utilizados no discurso do pastor da Igreja Batista Betânia RJ. Depois da coleta
dos dados, transcrevemos sua fala, com o objetivo de analisar cada detalhe no
ato de comunicação com os fies desta igreja.

Para embasamento e construção da fundamentação teórica encontrou-se


relevância nas teorias de Max Weber (1864-1920), na qual contribuiu para nossa
percepção a respeito da Ética Protestante e o Espirito do Capitalismo, utilizamos
a teoria de Brandão (2006) que aborda acerca da Introdução à análise do
discurso. As observações obtidas foram de grande relevância para o método de
pesquisa qualitativa, nas ideias de Mario Cardano (2017). E em relação às
estratégias do discurso utilizou-se as concepções de Citelli (2002), na qual trata
da Linguagem e Persuasão.
Esta pesquisa é de cunho qualitativo, pois é um campo de estudo
investigativo que focaliza-se no objeto que será analisado ou no próprio caráter
subjetivo, isto é, compreender o que de fato o objeto quer repassar:
comportamentos, intensões e sentimentos, podendo ser viabilizado tanto na
forma “intensiva” sobre um pequeno número de fatos específicos, quanto
“extensiva” quando faz-se estudo sobre um grande número de fenômenos
sociais, na qual busca aprofundar-se em determinada área de conhecimento.
Seu propósito não intervém à contabilizar quantidades, mas examinar a
qualidade, entendendo assim, o comportamento e visões de dado grupo-alvo.
Essa escolha metodológica mantem-se interligada aos fenômenos da sociedade,
pois evidencia dada área de estudo, ao qual propõe-se a individualizar e
representar detalhes.

Esse método de estudo é em parte complexa, pela proximidade social


entre o pesquisador e objeto de pesquisa, delimitando o objeto, isto é, o
pesquisador é a ferramenta principal da análise.
A abordagem qualitativa procede como uma possibilidade de gerar
conhecimento cientifico, pois vivencia a realidade do objeto em estudo de acordo
com o contexto histórico e social.

1 REFERENCIAL TEÓRICO

1.1 RELIGIÃO X RELIGIOSIDADE?

A palavra religião é de origem Latina que tem como significado “religação”, ou


seja apresenta uma conexão com o divino (Deus). Existem inúmeras religiões no
mundo, nas quais cada indivíduo é livre para escolher qual deseja seguir, entre eles:
Cristianismo, Islamismo, Budismo, Candomblé, Hinduísmo e etc. Desde o princípio do
mundo o homem sempre buscou acreditar numa força superior, que seria capaz de
mudar seu modo de vida, comportamento e atitudes, transformando-o o em um ser
virtuoso. Para a maior parte da população esse ser reverenciado chama-se Deus.
Desde os tempos primórdios, até os dias de hoje, os homens construíram (constroem)
templos para fazer exaltação aos deuses. É também o conjunto de princípios, crenças
e doutrinas seguida por grupos de pessoas que consideram-se devotos da fé.
Religiosidade é a qualidade de alguém que respeita, reflete e pratica a
doutrina determinada pelo dado grupo, independentemente de qualquer religião ou
crença. Normalmente estabelece uma série de ações, que consistem-se na pratica do
bem, formando assim, o caráter moral de cada indivíduo. Na visão psicológica, a
religiosidade influencia tanto nos valores éticos, como no modo de agir, de viver, e
compreender o mundo, diferenciando o certo e o errado.

1.2 ESTRATÉGIAS, FORMAÇÃO E PRÁTICA DISCURSIVA

Nota-se que “estratégia” é a ferramenta utilizada para objetivar-se algo, por


meio da linguagem, estabelecendo relações com os indivíduos na sociedade, ou seja,
para que haja um discurso de convencimento é necessário que exista comunicação
entre o interlocutor e o ouvinte. As estratégias discursivas são as diversas formas de
envolver e convencer as pessoas, tanto na forma verbal, como escrita, por está ligada
à uma função da linguagem, responsável por manifestar as verdadeiras intenções.
A formação discursiva é a manifestação ideológica de um determinado grupo,
que tenham as mesmas ideias de costumes e valores. O discurso são guiados por
formações ideológicas. Para Brandão, 1998, p. 38: “são as formações discursivas que,
em uma formação ideológica especifica levando em conta uma relação de classe,
determinam o que pode e deve ser dito a partir de uma posição dada em uma
conjuntura dada”. É possível reconhecer a manifestação de uma posição ideológica
numa brincadeira, piada e etc.
A prática discursiva é a ação do sujeito praticar a ideologia, os costumes, as
regras, os valores de um dado grupo.

1.3 O CONCEITO DE IDEOLOGIA


Nota-se que a ideologia interpassa por diversas teorias conceituais, na
qual abrange acerca de um conjunto de ideias que expressam: valores, opiniões
e crenças de um dado grupo social. Para Ricoeur (1977), a definição de ideologia
está associada: “às funções de dominação e de justificação é que nos leva a
aceitar, sem crítica, a identificação da ideologia com as noções, mentira, ilusão”.
Isto é, desperta um sentido amplo sobre aquilo que seria ideal, contendo em
seus tributos: visões sobre o mundo, ideias, doutrinas e etc, tanto
individualmente, quanto de um determinado grupo.

Ele analisa o conceito de ideologia em cinco traços, na qual


abordaremos dois deles:

A ideologia é dinâmica e motivadora. Ela impulsiona a práxis social,


motivando-a, e “um motivo é ao mesmo tempo aquilo que justifica e que
compromete”. Por isso, “a ideologia argumenta”, estimula uma práxis social que
a concretiza. Nesse sentido, ela é mais do que um simples reflexo de uma
formação social, ela é também justificação (porque sua práxis “é movida pelo
desejo de demonstrar que o grupo que a professa tem razão de ser o que é”) e
projeta (porque modela, dita as regras de um modo de vida).

A ideologia mantém-se conservada e sólida às mudanças, pois o


novo pode apresentar perigo às bases ideológicas que já haviam sido
determinadas. Causando certa ameaça ao grupo, cujos indivíduos já obtém uma
percepção formada sobre as mesmas ideias e práxis sociais.

Sabe- se que ela é planejada, ou seja, torna-se estável enquanto


os acontecimentos e as circunstancias reformam-se. Estabilidade essa que pode
levar o indivíduo ao afastamento do convívio social, e até à alienação ideológica.
Para Brandão, 2006, p. 9: “A linguagem não pode ser encarada como uma
entidade abstrata, mais como o lugar em que a ideologia se manifesta
concretamente, em que o ideológico, para se objetivar, precisa de uma
materialidade”. O homem desde sua existência histórico-social, vem tentando
organizar, conceituar e representar o conjunto de experiências materiais e
imateriais que o identificam no mundo. Essas representações ideológicas
concretizam-se por meio de uma materialidade, a língua.

1.4 ENTRE E A LÍNGUA E A FALA: O DISCURSO


Por meio dos estudos linguísticos, foi-se entendido que tanto o fenômeno
da linguagem, quanto os processos ideológicos, por sua vez, não obtinham como
foco principal a “língua” (sistema ideológico, na qual é abordada a dicotomia
Saussuriana), mas sim que viabilizasse outras radiações e que pudessem servir
como ponto de articulação à outros meios, sendo este o: “discurso”, isto é, um
conjunto de pensamentos organizados, que através da linguagem pode influir
fisicamente e psicologicamente o ouvinte.

Na concepção de Brandão, 2006, p.11: “A linguagem enquanto discurso


é interação, e um modo de produção social; ela não é neutra, inocente e nem
natural, por isso o lugar privilegiado de manifestação da ideologia”, ou seja,
encaixa-se sob uma dada formação discursiva, que apresenta uma grande
interação na regularidade da dispersão dos enunciados propostos. Sendo que
ela não é neutra pelo fato de serem existentes várias posições ideológicas, não
é inocente por denotar uma intenção de convencer alguém e não é natural
porque foi planejada antes de ser transmitida.

Em Brandão, 2006, p. 11, diz que: “a linguagem é lugar de conflito, de


confronto ideológico, não podendo ser estudado fora da sociedade, uma vez que
os processos que a constituem são históricos sociais”, isto é, o discurso de certa
forma sustenta e é sustentado pela ideologia de uma determinada instituição
social, na qual procura basear-se em um conjunto de visões e ideias expressas,
em relação à sua posição dentro da sociedade, legitimando assim suas
ideologias recorrente aos seus interesses.

Na concepção de Foucault, 1969, p.146: “tais regras, chamadas por


Foucault de “regras de formação”, possibilitariam a determinação dos elementos
que compõem o discurso, a saber: os objetos que aparecem coexistem e se
transformam num “espaço comum” discursivo; os diferentes tipos de enunciação
que podem permear o discurso; os conceitos em suas formas de aparecimento
e transformação em um campo discursivo, relacionados em um sistema comum;
os temas e teorias”. Através desse ponto de vista, fica evidente perceber-se que
o discurso em um contexto amplo faz relevância com as regras de formação,
regras essas que dão ênfase aos conceitos, tipos enunciativos, objetos e
estratégias.

1.5 LINGUAGEM E PERSUASÃO


Sabe-se que a linguagem está totalmente relacionada ao ato de
persuasão. Essa persuasão ocorre quando o certo indivíduo, através do
discurso, procura modificar a justificação ideológica do ouvinte, transformando
seu inconsciente e depositando nele uma “verdade”, na qual torna-se de alguma
forma alienado ou persuadido. Adilson Citellie aborda acerca disto:

De certo modo, o ponto de vista do receptor é dirigido por um


emissor que, mais ou menos oculto, e falando quase impessoalmente,
constrói sob a sutil forma da negação uma afirmação cujo propósito é
o de persuadir alguém acerca da verdade de outrem.[...] Generalizando
a questão, é possível afirmar que o elemento persuasivo está colocado
ao discurso como a pele ao corpo. (CITELLIE, 2002, p.05)

Observa-se que a linguagem de forma geral, apresenta inúmeras


ratificações em sua estrutura, uma delas é o fato de estudar não apenas a
“língua” em si, como também, o próprio discurso. Através do tributo analisado,
pode-se perceber que o ato de “convencer” alguém em quaisquer situações
forem, interpassa pela autenticidade da “retórica”. Retórica é a forma como usa-
se as palavras para expressar-se, mediante a utilização de recursos linguísticos,
isto é, o persuasor ao comunicar-se com o ouvinte, de uma maneira ou de outra,
acaba construindo e provocando uma dada ideia, sendo esta, de certa forma,
modificada. Na visão de Citellie, a retórica:

A retórica foi, porém, transformando-se em mero sinônimo de


recursos embelezadores do discurso, ganhando até um certo tom
pejorativo. Um pouco desta postura se deve a certas visões da retorica,
como as desenvolvidas no século XVIII e XIX, para quem já não se
tratava mais de uma questão de método compositivo, mas sim de
buscar o melhor enfeite, a palavra mais bela, a figura inusual, a
expressão inusitada, à moda do ideário estético dos parnasianos.
É evidente notar-se que por meio do discurso verbalizado, a retórica foi
adquirindo seu espaço com o passar do tempo, podendo ser utilizada em vários
contextos. Contextos esses que de alguma forma encaixavam a retórica em seu
meio para impor um certo “ideário” no dado ouvinte, através de palavras
conservadoras, adaptadas, visionárias, tocantes e consequentes. Com a
utilização da retórica tornou-se mais fácil convencer o indivíduo, a mudar suas
formulações e concepções.

1.6 VERDADE E VEROSSIMILHANÇA


Ao abordar acerca do que é de fato o termo “persuasão”, pode-se
perceber que de uma forma ou de outra mantém-se totalmente interligada com
o ato de “submeter”, pois ambas palavras possuem a mesma significação e a
mesma ideologia, sem contar que consistem-se em uma visão hierárquica
(autoritária). Geralmente, o indivíduo que remete uma certa convicção, acaba
mudando de alguma maneira a concepção de outrem, isto é, uma certa
receptividade (aceitação) na ideia transmitida. É cabível ressaltar que o termo
“persuadere” tem como significado: “aconselhar”, ou seja, estimula o
convencimento de dada vertente, de acordo com o enunciado que está sendo
empregado. Para Adilson Citellie:

Persuadir, antes de mais nada é sinônimo de submeter, daí


sua vertente autoritária. Quem persuade leva o outro à aceitação de
uma dada ideia. [...] Essa exortação possui um conteúdo que deseja
ser verdadeiro: alguém “aconselha”, outra pessoa acerca da
procedência daquilo que está sendo enunciado.

Para Citellie “é possível que o persuasor não esteja trabalhando com


uma verdade, mas tão-somente com algo que se aproxime de uma certa
verossimilhança ou simplesmente a esteja manuseando”, isto é, o indivíduo que
persuade procura em inúmeras possibilidades convencer o outro em relação a
aquilo que está sendo abordado, ou seja, que tenha uma certa aproximação com
a verdade. A verossimilhança é justamente essa relação de camuflagem da
realidade ou da verdade, que submete a pessoa a iludir-se ou a torna-se
alienada.
CRONOGRAMA

Atividades/ meses Fev Mar Abr Mai Jun Ago Set Out Nov Dez
1 Levantamento de X X
pesquisa
2 Montagem do X X
projeto
3 Qualificação do X
projeto de
pesquisa
4 Analise X X
5 Revisão do X X
trabalho
6 Entrega do X
trabalho

REFERENCIAS

BRANDÃO, Helena Hathsue Nagamine. Introdução à análise do discurso/


Helena H. Nagamine Brandão.- 2ª ed.rev.-Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2004.

CITELLI, Adilson. Linguagem e persuasão/ Adilson Citelli.- 15ª.ed.-São Paulo, SP:


Editora Ática, 2002.

CARDANO, Mario. Manual de pesquisa qualitativa: a contribuição da teoria de


argumentação / Mario Cardano; tradução de Elisabeth da Rosa Conill.- Petrópolis, RJ:
Vozes, 2017.- (Coleção Sociologia)

RICOUER, P. Interpretação e ideologia. Trad. H. Japiassu. Rio de Janeiro: Francisco


Alves, 1977.

FOUCAULT, M. Arqueologia do saber. Trad. L. F. Baeta Neves. Petrópolis: Vozes,


1971 (titulo original: L’arcbéologie do savoir, 1969)

Você também pode gostar