Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DIR. CONST. II - UNIDADE V. Administração Pública
DIR. CONST. II - UNIDADE V. Administração Pública
1
3. Administração Pública e Governo: Funções do Estado: legislativa,
administrativa, judiciária.
1
legalmente e justificadamente sigilosos. A publicação deve ser em órgão
oficial para alcançar os efeitos desejados;
e) Eficiência: “dever de boa administração”. O princípio impõe que o serviço
público deve ser realizado com rapidez, perfeição e rendimento. Com a
EC n. 19/98 o princípio ganhou status constitucional;
5.1) Funções:
1
Compõem a Administração Pública, em sentido subjetivo, todos os
órgãos integrantes das pessoas jurídicas políticas (União, Estados, Distrito
Federal e Municípios). Essas entidades e seus órgãos compõem a Administração
Direta do Estado brasileiro.
7.1) Entidades estatais: “são pessoas jurídicas de Direito Público que integram
a estrutura constitucional do Estado e têm poderes políticos e administrativos”.
(Hely Lopes Meirelles)
1
7.2) Os Órgãos Públicos: “são centros de competência instituídos para o
desempenho de funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é
imputada à pessoa jurídica a que pertencem”. (Hely Lopes Meirelles)
a) cargo: lugar criado no órgão para ser preenchido (provido) por um agente.
“O cargo [e lotado no órgão e o agente e investido no cargo].” Os órgãos, as
funções e os cargos são criações da lei; o agente e a pessoa humana;
1
b) função: e o encargo atribuído ao órgão, cargo e agente. Toda função e
atribuída e delimitada por norma legal e essa atribuição e delimitação funcional
configuram a competência do órgão, do cargo e do agente.
Obs.: todo cargo tem função, mas nem toda função possui um cargo.
1
Contas, os representantes diplomáticos e outras autoridades que
atuem com independência funcional no desempenho de
atribuições governamentais, judiciais e quase-judiciais.
b) agentes administrativos: “são todos aqueles que se vinculam ao Estado ou
as suas entidades autárquicas e fundacionais por relações profissionais, sujeitos
a hierarquia funcional e ao regime jurídico determinado pela entidade estatal a
que servem”.
1
c) agentes honoríficos: “são cidadãos convocados, designados ou
nomeados para prestar, transitoriamente, determinados serviços ao
Estado.” (Hely Lopes Meirelles: 2006, p.80).
1
Como exemplo: os concessionários e permissionários de obras e serviços
públicos, os serventuários de ofícios ou cartórios não estatais, os
leiloeiros, os tradutores e interpretes públicos.
Esses agentes devem responder civil e criminalmente sob as mesmas
normas da Administração Publica de que são delegados
(responsabilidade objetiva – art. 37, parágrafo sexto, CF./88), quando, no
exercício de suas atividades, lesam direito de terceiros.
A Lei 1533/51, em seu art. primeiro, parágrafo primeiro (Lei de Mandado
de Segurança) considera esses agentes como “autoridade”, para fins de
impetração da medida processual.
O Estado tem responsabilidade subsidiaria (responsabilidade supletiva e
não, solidária) quanto à conduta dos agentes delegados, desde que se
comprove a insolvência destes.
9
Nenhuma responsabilidade terá o delegante pelos atos negociais do
delegado para a execução da obra ou do serviço, pois “quem com o
agente delegado contrata, o faz em termos particulares, sem qualquer
vinculação com o Poder Publico delegante”.
e) agentes credenciados: “são os que recebem a incumbência da Administração
para representá-la em determinado ato ou praticar certa atividade especifica,
mediante remuneração do Poder Publico credenciante”. Ex.: os hospitais da
rede particular que prestam serviços à coletividade sob credenciamento do
Poder Publico.
1
entidades compõem a Administração Indireta. São vinculadas a um Ministério,
mas são autônomas administrativa e financeiramente.
_____________________________________________________________
BIBIIOGRAFIA
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 17 ed. RJ:
Lumen Juris. 2007.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 19 ed. SP: Atlas. 2006
1
11