Você está na página 1de 7

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Nº C/001/2014

Entre

Instituto Nacional da Propriedade Industrial, IP, pessoa coletiva nº 600017583, com sede em
Campo das Cebolas, 1149-035 Lisboa, aqui representado por Maria Leonor Mendes da Trindade
e Marco Paulo Gonçalves Dinis, respetivamente, Presidente e Vogal do Conselho Diretivo do
INPI, IP, os quais têm poderes para outorgar o presente contrato, por delegação de competências
publicada no Diário da República, 2ª Série, nº 79, de 23 de Abril de 2013, através da Deliberação
nº 962/2013, adiante designado por Primeiro Outorgante;

Citação – Livraria & Papelaria, Lda., pessoa coletiva nº 500637067, com sede na Rua dos
Fanqueiros, 102, em Lisboa, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa nº
50194/19770303, 4ª Secção, adiante designada por SEGUNDO CONTRAENTE e neste ato
representada por Sandra Tadeu Marques Lopes Magalhães, portadora do B.I. nº 8534501 de
06/05/2008, Arquivo de Identificação de Lisboa, na qualidade de representante legal, com
poderes para outorgar o presente contrato, adiante designada por SEGUNDO CONTRAENTE.

 Considerando que o presente contrato de fornecimento de bens se encontra


condicionado ao integral cumprimento da Lei nº 8/2012, de 21 de fevereiro, quanto ao
inerente compromisso;

 Considerando que a atribuição do nº de compromisso, relativo ao presente fornecimento


de bens, apenas se encontrará disponível, aquando da aprovação do orçamento de
Estado para o ano de 2014;

É celebrado o presente Contrato, cuja execução se encontra condicionada pelo acima


referenciado e o qual fica a reger-se pelas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA
(Objeto do Contrato)
Pelo presente contrato, o segundo outorgante obriga-se, perante o primeiro outorgante ao
fornecimento de Assinaturas de Publicações periódicas para o ano 2014.
CLÁUSULA SEGUNDA
(Local de Prestação do serviço)
Todos os bens objeto deste contrato são entregues nas instalações do primeiro outorgante.

CLÁUSULA TERCEIRA
(Prazo de prestação dos serviços)
A Segunda Outorgante obriga-se a fornecedor os bens na Cláusula Primeira no período
compreendido entre 1 de janeiro a 31 de Dezembro de 2014.

CLÁUSULA QUARTA
(Preço e Condições de Pagamento)

1 ― Pela prestação dos serviços referidos na cláusula anterior, a Primeira Outorgante obriga-se
a pagar à Segunda Outorgante o preço de 11.312,10 € (onze mil trezentos e doze euros e dez
cêntimos, a que acresce o IVA no montante de 678,73 € (seiscentos e setenta e oito euros e
setenta e três cêntimos), o que totaliza o valor de 11.990,83 € (onze mil novecentos e noventa
euros e oitenta e três cêntimos).

2 ― As quantias devidas pelo INPI, nos termos da cláusula anterior, devem ser pagas no prazo
de 30 dias após a receção pelo primeiro outorgante das respetivas faturas, as quais só podem
ser emitidas após o vencimento das obrigações respetivas.

3 ― Em caso de discordância por parte do primeiro outorgante, quanto ao valor indicado na


fatura, deve esta comunicar ao fornecedor de bens, por escrito, os respetivos fundamentos,
ficando o fornecedor de bens obrigado a prestar os esclarecimentos necessários ou proceder à
emissão de nova fatura corrigida.
4 ― Desde que devidamente emitidas e observado o disposto no n.º 2, as faturas serão pagas
através de transferência bancária para conta a indicar pelo adjudicatário.
5 - Em caso de atraso por parte do Primeiro Outorgante no cumprimento das obrigações
pecuniárias a que estão vinculados, tem o Segundo Outorgante, nos termos do artigo 1.º da Lei
nº 3/2010, de 27 de abril, direito aos juros de mora sobre o montante em dívida à taxa legalmente
fixada para o efeito.

CLÁUSULA QUINTA
(Obrigações)
Obrigações principais do fornecedor de bens
1 ― Sem prejuízo de outras obrigações previstas na legislação aplicável, no Caderno de
Encargos ou nas cláusulas contratuais, da celebração do contrato decorrem para o fornecedor
de bens as seguintes obrigações principais:
a) Cumprimento na íntegra ao longo da vigência do contrato, de todos os critérios que
estiveram subjacentes à adjudicação do procedimento, na sequência da aprovação da
proposta a apresentar, nos termos e condições identificados;
b) Fornecimento de todas as informações necessárias sobre o desenvolvimento do serviço;
2 ― A título acessório, o fornecimento de bens fica ainda obrigado, designadamente, a recorrer
a todos os meios humanos, materiais e tecnológicos que sejam necessários e adequados à
prestação do serviço, bem como ao estabelecimento do sistema de organização necessário à
perfeita e completa execução das tarefas a seu cargo.

CLÁUSULA SEXTA
(Objeto do dever de sigilo)
1 ― O fornecedor de bens deve guardar sigilo sobre toda a informação e documentação, técnica
e não técnica, comercial ou outra, relativa ao primeiro outorgante, de que possa ter conhecimento
ao abrigo ou em relação com a execução do contrato.
2 ― A informação e a documentação cobertas pelo dever de sigilo não podem ser transmitidas
a terceiros, nem objeto de qualquer uso ou modo de aproveitamento que não o destinado direta
e exclusivamente à execução do contrato.
3 ― Exclui-se do dever de sigilo previsto, a informação e a documentação que fossem
comprovadamente do domínio público à data da respetiva obtenção pelo fornecedor de bens ou
que este seja legalmente obrigado a revelar, por força da lei, de processo judicial ou a pedido de
autoridades reguladoras ou outras entidades administrativas competentes.
4 ― O dever de sigilo mantém-se em vigor até ao termo do prazo de 25 anos a contar do
cumprimento ou cessação, por qualquer causa, do contrato, sem prejuízo da sujeição
subsequente a quaisquer deveres legais relativos, designadamente, à proteção de segredos
comerciais ou da credibilidade, do prestígio ou da confiança devidos às pessoas coletivas.

CLÁUSULA SÉTIMA
(Cessão da posição contratual)
1 – O segundo outorgante não poderá ceder a sua posição contratual ou qualquer dos direitos e
obrigações decorrentes do presente contrato, sem autorização do primeiro outorgante.
2 – Para efeitos da autorização prevista no número anterior, deve ser observado as disposições
mencionadas no Código de Contratos Públicos, adiante designado CCP.

CLÁUSULA OITAVA
(Penalidades contratuais)
1 ― Pelo incumprimento de obrigações emergentes do contrato, nomeadamente pelo
incumprimento de data e prazos de entrega dos elementos a produzir ao abrigo do contrato, bem
como, pela prestação do serviço nos termos contratados, o primeiro outorgante pode exigir do
fornecedor de bens o pagamento de uma pena pecuniária, por cada dia de atraso ou de
funcionamento irregular, em valor correspondente a 1 ‰ do total do preço contratual.
2 ― Em caso de resolução do contrato por incumprimento do fornecedor de bens, o primeiro
outorgante pode exigir-lhe uma pena pecuniária, por cada dia de incumprimento até ao termo do
contrato, em valor correspondente a 1 ‰ do total do preço contratual.
3 ― Ao valor da pena pecuniária prevista no número anterior são deduzidas as importâncias
pagas pelo fornecedor de bens do n.º 1, relativamente aos serviços cujo atraso na respetiva
conclusão tenha determinado a resolução do contrato.
4 ― Na determinação da gravidade do incumprimento, o INPI tem em conta, nomeadamente, a
duração da infração, a sua eventual reiteração, o grau de culpa do fornecedor de bens e as
consequências do incumprimento.
5 ― O primeiro outorgante pode compensar os pagamentos devidos ao abrigo do contrato com
as penas pecuniárias devidas nos termos da presente cláusula.
6 ― As penas pecuniárias previstas na presente cláusula não obstam a que o primeiro outorgante
exija uma indemnização pelo dano excedente.

CLÁUSULA NONA
(Caso Fortuito ou de Força Maior)
1 ― Não podem ser impostas penalidades ao fornecedor de bens, nem é havida como
incumprimento, a não realização pontual das prestações contratuais a cargo de qualquer das
partes que resulte de caso de força maior, entendendo-se como tal, as circunstâncias que
impossibilitem a respetiva realização, alheias à vontade da parte afetada, que ela não pudesse
conhecer ou prever à data da celebração do contrato e cujos efeitos não lhe fosse razoavelmente
exigível contornar ou evitar.
2 ― Podem constituir força maior, se se verificarem os requisitos do número anterior,
designadamente, tremores de terra, inundações, incêndios, epidemias, sabotagens, greves,
embargos ou bloqueios internacionais, atos de guerra ou terrorismo, motins e determinações
governamentais ou administrativas injuntivas.
3 ― Não constituem força maior, designadamente:
a) Circunstâncias que não constituam força maior para os subcontratados do fornecedor de bens,
na parte em que intervenham;
b) Greves ou conflitos laborais limitados às sociedades do fornecedor de bens ou a grupos de
sociedades em que este se integre, bem como a sociedades ou grupos de sociedades dos seus
subcontratados;
c) Determinações governamentais, administrativas, ou judiciais de natureza sancionatória ou de
outra forma resultantes do incumprimento pelo fornecedor de bens de deveres ou ónus que sobre
ele recaiam;
d) Manifestações populares devidas ao incumprimento pelo fornecedor de bens de normas
legais;
e) Incêndios ou inundações com origem nas instalações do fornecedor de bens cuja causa,
propagação ou proporções se devam a culpa ou negligência sua ou ao incumprimento de normas
de segurança;
f) Avarias nos sistemas informáticos ou mecânicos do fornecedor de bens não devidas a
sabotagem;
g) Eventos que estejam ou devam estar cobertos por seguros.
4 ― A ocorrência de circunstâncias que possam consubstanciar casos de força maior deve ser
imediatamente comunicada à outra parte.
5 ― A força maior determina a prorrogação dos prazos de cumprimento das obrigações
contratuais afetadas pelo período de tempo comprovadamente correspondente ao impedimento
resultante da força maior.

CLÁUSULA DÉCIMA
(Resolução por parte do primeiro outorgante)
1 ― Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução previstos na lei, o primeiro outorgante
pode resolver o contrato, a título sancionatório, no caso de o fornecedor de bens violar de forma
grave ou reiterada qualquer das obrigações que lhe incumbem, designadamente pelo atraso na
entrega dos elementos a produzir ao abrigo do contrato superior a dois meses ou declaração
escrita do fornecedor de bens de que o atraso respetivo excederá esse prazo.
2 ― O direito de resolução referido no número anterior exerce-se mediante declaração enviada
ao fornecedor de bens e não determina a repetição das prestações já realizadas, a menos que
tal seja determinado pelo primeiro outorgante.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA


(Resolução por parte do segundo outorgante)
1 ― Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução previstos na lei, o fornecedor de bens
pode resolver o contrato quando qualquer montante que lhe seja devido esteja em dívida há mais
de 90 dias ou o montante em dívida exceda 7,5 % do preço contratual, excluindo juros.
2 ― O direito de resolução é exercido por via judicial.
3 ― Nos casos previstos na parte final do n.º 1, o direito de resolução pode ser exercido mediante
declaração enviada ao INPI, que produz efeitos 30 dias após a receção dessa declaração, salvo
se este último cumprir as obrigações em atraso nesse prazo, acrescidas dos juros de mora a que
houver lugar.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA


(Foro Competente)
Para resolução de todos os litígios decorrentes do contrato fica estipulada a competência do
tribunal administrativo de círculo de Lisboa, com expressa renúncia a qualquer outro.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA


(Subcontratação e cessão da posição contratual)
A subcontratação pelo fornecedor de bens e a cessão da respetiva posição contratual depende,
em qualquer causa, da autorização escrita do primeiro outorgante.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA


(Comunicações e notificações)
1 ― Sem prejuízo de poderem ser acordadas outras regras quanto às notificações e
comunicações entre as partes do contrato, estas devem ser dirigidas, nos termos do CCP, para
o domicílio ou sede contratual das partes, identificados no contrato.
2 ― Qualquer alteração das informações de contacto constantes do contrato deve ser
comunicada à outra parte.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA


(Contagem dos prazos)
Os prazos previstos no contrato são contínuos, correndo em sábados, domingos e dias feriados.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA


(Legislação aplicável)
O contrato é regulado pela legislação portuguesa em vigor.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA


(Disposições Finais)
1 – Os pagamentos ao abrigo do presente contrato serão efetuados após a verificação dos
formalismos legais em vigor para o processamento das despesas públicas.
2 – O Procedimento por Ajuste Direto relativo ao presente contrato foi autorizado em 17 de
dezembro de 2013, pelo Presidente do Conselho Diretivo do INPI, IP, o qual tem poderes para
outorgar o presente contrato, por delegação de competências publicada no Diário da
República, 2ª Série, nº 79, de 23 de Abril de 2013, através da Deliberação nº 962/2013.
3 – O fornecimento de bens objeto do presente contrato foi adjudicado em 20 de dezembro de
2013, pelo Presidente do Conselho Diretivo do INPI, IP, o qual tem poderes para outorgar o
presente contrato, por delegação de competências publicada no Diário da República, 2ª
Série, nº 79, de 23 de Abril de 2013, através da Deliberação nº 962/2013.
4 – A Minuta relativa ao presente contrato foi aprovada em 20 de dezembro de 2013, pelo
Presidente do Conselho Diretivo do INPI, IP, o qual tem poderes para outorgar o presente
contrato, por delegação de competências publicada no Diário da República, 2ª Série, nº
79, de 23 de Abril de 2013, através da Deliberação nº 962/2013.
5 – A celebração do presente contrato foi também autorizada pelo Presidente do Conselho
Diretivo do INPI, IP, o qual tem poderes para outorgar o presente contrato, por delegação
de competências publicada no Diário da República, 2ª Série, nº 79, de 23 de Abril de
2013, através da Deliberação nº 962/2013
6 – O encargo total, resultante do presente contrato é de 11.312,10 € (onze mil trezentos e doze
euros e dez cêntimos, a que acresce o IVA no montante de 678,73 € (seiscentos e setenta e oito
euros e setenta e três cêntimos), o que totaliza o valor de 11.990,83 € (onze mil novecentos e
noventa euros e oitenta e três cêntimos).
7 – O presente contrato será suportado por conta das verbas inscritas no orçamento privativo do
primeiro outorgante, sob a rubrica orçamental com a classificação económica 02.01.18.00.00 –
livros e documentação técnica.
11 – Este contrato é celebrado em duplicado, sendo um exemplar para cada um dos contraentes.

CLÁUSULA OITAVA
(Elementos contratuais)
1 - Fazem parte integrante do contrato os documentos previstos no n.º 2 do artigo 96.º do Código
dos Contratos Públicos.
2 - Em caso de divergência entre os documentos referidos no número anterior, a prevalência é
determinada pela ordem pela qual são indicados no referido preceito legal.
3 - Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 1 e o clausulado do presente
contrato, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos propostos de acordo com o
disposto no artigo 99.º do Código dos Contratos Públicos e aceites pelo Segundo Outorgante
nos termos do disposto no artigo 101.º do mesmo código.

Lisboa, 31 de dezembro de 2014

PRIMEIRO OUTORGANTE SEGUNDO OUTORGANTE

Você também pode gostar