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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

Preparação, Planejamento e Programação da


Manutenção

Aula 6
Professor:
Dr. Edilson Giffhorn, PMP, IPMA

25/04/2019
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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

Sumário
1. Estrutura Organizacional da Manutenção

2. Preparação, Planejamento e Programação da Manutenção

3. Estrutura do Sistemas de Controle

4. Questionário

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1. Estrutura Organizacional da
Manutenção

 Estrutura Organizacional:

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 A subordinação da manutenção nas empresas varia de acordo com:

 O tamanho das empresas;

 A política organizacional;

 O impacto das atividades de manutenção nos resultados.

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 Interfaces da Engenharia de Manutenção:

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 Atividades proativas:

 Avaliação e certificação de fornecedores;

 Identificação de áreas a melhorar;

 Identificação de áreas de custo elevado;

 Criação de indicadores para a análise de desempenho;

 Utilização de novas metodologias.

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 A organização da manutenção busca o máximo retorno financeiro sobre os


ativos das instalações industriais, por meio do aumento da disponibilidade
para a produção e com adequados custos de manutenção;

 Todas as etapas de execução das tarefas devem ser planejadas,


programadas e avaliadas;

 Gerência da manutenção define metas e objetivos por meio de normas de


procedimento e de trabalho envolvendo pessoal, máquinas e materiais.

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 Estratégia: arte de aplicar os meios disponíveis para a consecução de


objetivos específicos;

 Planejamento: processo que leva ao estabelecimento de um conjunto


coordenado de ações visando à consecução de determinados objetivos;

 Programação: o plano de trabalho de uma organização para ser cumprido


dentro de um determinado tempo;

 Controle: fiscalização exercida sobre pessoas ou departamentos para que


não se desviem das normas, incluindo atividades de correção.

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Planejamento e controle da manutenção: conjunto de ações


para preparar, programar, verificar a execução das tarefas e
adotar medidas de correção.

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 Manual de Organização da Manutenção:

 Forma de documentar os procedimentos;

 Descreve os modos como as tarefas devem ser executadas,


documentadas e registradas;

 Envolve como a manutenção deverá se organizar; estratégias; avaliações;


indicadores de capacitação e de desempenho; documentos diários.

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 Tipos de manuais:

 De Treinamento: detalha como uma tarefa deve ser executada,


quando e por quem;

 De procedimentos: descrevem os métodos para execução de uma


tarefa específica;

 De políticas da empresa;

 Técnicos;

 Organizacionais: interação entre funções.

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 Sintomas de um gerenciamento inadequado da manutenção:

 Tempo de parada de equipamento muito grande: falta de programas


de manutenção, falta de manutenção preventiva, falta de ferramentas
adequadas;

 Níveis de produção fracos devido à falhas: sobressalentes, mão de


obra da manutenção e produção, falta de conhecimento técnico;

 Baixa confiabilidade dos equipamentos: inclui funcionamento acima


das possibilidades;

 Aumento dos custos da manutenção.

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Forma de Atuação

 Depende do tamanho e dos produtos da planta;

 Pode ser:

 Centralizada;

 Descentralizada;

 Mista.

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Centralizada

 Utilizado na grande maioria das pequenas e médias empresas, grandes


edifícios e hospitais: questão “geográfica”;

 Utilizado em grande parte das indústrias de processamento (cimento,


refinaria, petroquímica): característica do layout com grande concentração de
equipamentos.

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 Vantagens:

 Eficiência global maior pela maior flexibilidade na alocação da mão de


obra em vários locais da planta;

 O efetivo da manutenção tende a ser menor;

 A utilização dos equipamentos e instrumentos é maior e podem ser


adquiridos em menor quantidade;

 Favorece a polivalência;

 Estrutura de supervisão menor.

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 Desvantagens:

 A supervisão dos trabalhos costuma ser mais difícil (distância e


deslocamento);

 O desenvolvimento de especialistas que entendam os equipamentos


com maior profundidade tende a ser mais demorado;

 Maiores custos com transportes;

 Menor cooperação entre operação e manutenção.

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Descentralizada

 Utilizado em indústrias cujas características do processo envolvam grandes


distâncias entre as diversas linhas de produção: usina siderúrgica.

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 Uma quarta forma que pode ser considerada é a tendência de formação


de times multifuncionais alocados por unidades para fazer um pronto
atendimento em plantas muito complexas;

 Vantagens:

 Entrosamento das diversas especialidades (manutenção e operação);

 Aumento da produtividade e qualidade;

 Maior conhecimento da unidade industrial;

 Atuação multifuncional;

 Maior integração entre as pessoas e as unidades industriais.

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2. Preparação, Planejamento e
Programação

Preparação

 Função da empresa encarregada de prever, definir e realizar as condições


de execução de um trabalho;

 Consiste em definir as necessidades e em editar os documentos


operacionais.

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 Objetivos:
 Facilitar o trabalho, definindo métodos, organização dos postos e
distribuição das tarefas;
 Reduzir custos diretos e tempo de parada;
 Prever necessidades de peças (gestão de estoques);
 Estabelecer ferramentas e equipamentos necessários.

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 Documentos operacionais:

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Planejamento
 Função responsável pela gestão dos tempos de atividade da empresa;

 Coordenação e condução dos trabalhos de manutenção, ou seja:


 Estabelecer a sequência das tarefas a realizar;
 Identificar o caminho crítico;
 Prever e aperfeiçoar as ferramentas e meios necessários à realização
das tarefas;
 Otimizar os efetivos profissionais ou equipes funcionais;
 Lançar a realização dos trabalhos nos tempos adequados;
 Controlar a evolução dos trabalhos e registrar os desvios ocorridos;
 Analisar os desvios ocorridos e tomar decisões corretivas;
 Efetuar a análise de risco.
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Programação

 Estabelece o cronograma para a execução;

 Depende dos dados do planejamento, da disponibilidade de recursos e do


plano de manutenção.

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3. Estrutura do Sistemas de Controle

1) Processamento das solicitações de serviço:

É a entrada em relação aos serviços do dia-a-dia;

As solicitações de serviço geram as Ordens de Trabalho (OT).

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2) Planejamento dos serviços:

Pode ser feito em um tempo muito curto quando existe padrão definido pela
repetição dos serviços rotineiros;

Pode demorar meses para planejamento de um parada ou revamp (reforma)


de unidade.

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 Normalmente executa a seguintes atividades:

 Detalhamento do serviço;

 Microdetalhamento;

 Orçamentação dos serviços;

 Facilitação dos serviços –

• Ferramentas necessárias;

• Local de serviço;

• Segurança;

• Dados sobre o equipamento;

• Recomendações especiais.
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3) Programação dos serviços:

Define quais são os serviços para o dia seguinte;

Considera prioridades, data de recebimento da solicitação de serviço,


recursos disponíveis e liberação pela produção.

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4) Gerenciamento da execução dos serviços:

Está voltado para:

 Acompanhamento das causas de bloqueio;

 Controle de back-log;

 Acompanhamento da execução no tocante ao cumprimento da


programação;

 Acompanhamento dos desvios.

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5) Registro dos serviços e recursos:

Objetiva informar ao sistema:

 Quais recursos foram utilizados;

 Que materiais foram aplicados;

 Gastos com serviços de terceiros.

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6) Gerenciamento dos equipamentos:

Fornece informações relevantes para o histórico dos equipamentos;

Dados relativos ao serviço e dados para análise da falha devem ser


registrados.

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7) Administração da carteira de serviços:


 Acompanhamento e análise visando a:
 Acompanhamento orçamentário;
 Cumprimento da programação;
 Cálculo do tempo médio de execução dos serviços;
 Cálculo de índices de atendimento;
 Administração do back-log;
 Composição da carteira de serviços (percentual de especialidade, de
prioridades, por área, por unidade);
 Cálculo do índice de ocupação da mão de obra;
 Cálculo do índice de bloqueio de programação.

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8) Gerenciamento dos padrões de serviço:

É a interligação entre a manutenção preventiva e a preditiva;

Depende do detalhamento-padrão para a execução.

9) Gerenciamento dos recursos:

Consequência do registro de recursos.

10) Administração dos estoques:

Consequência da interface manutenção-suprimentos.

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4. Questionário

1. O que são atitudes proativas de manutenção?


2. Quais os tipos de manuais que podem auxiliar na organização da
manutenção?
3. Quando atuar na manutenção de forma centralizada e descentralizada? Quais
as vantagens de cada uma?
4. Explique o que é a preparação, o planejamento e a programação da
manutenção.
5. Para que serve a administração da carteira de serviços da manutenção?
6. O que é back-log da manutenção?

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Referências:
SALLES, J. C. L. Manutenção centrada na confiabilidade – MCC, sd.
KARDEC, A.; NASCIF, J. Manutenção: função estratégica. Quality Mark Editora – Rio de
Janeiro, 4ed., 2017.

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