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São Paulo
2011
Celeste do Rosário Santos
São Paulo
2011
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der ou puder ou quiser...
(Gonzaguinha)
Dedico esta monografia a Andréia Albuquerque,
minha grande companheira de todas as horas e
Celina do Rosário Santos, irmã e amiga, pessoas
queridas que me incentivaram a compor este
trabalho.
AGRADECIMENTOS
Finalizo mais uma etapa de minha formação com esta monografia, uma
fase cheia de desafios e incertezas que trouxe muita riqueza para minha
vida e meu trabalho, diante de tantos ganhos só me resta agradecer a todos
aqueles que me proporcionaram a oportunidade de realizá-la:
A minha orientadora Cristiane Gonçalves pelo incentivo, paciência e a
contribuição com sugestões valiosas sem as quais este trabalho não seria
possível.
As monitoras do curso, especialmente a Bruna Lara e Gabriela Calazans
pela dedicação e carinho com que aplacaram minhas ansiedades e
angustias nos momentos mais difíceis.
A todos os professores pela dedicação e incentivo, por compartilharem
conhecimento e experiência provocando discussões e reflexões importantes
que de diversas formas vieram contribuir para elaboração deste trabalho, em
especial a Vera Paiva que com sua atenção, carinho e respeito me fez sentir
acolhida e estimulada a seguir em frente.
A Universidade de São Paulo pela oportunidade de poder cumprir mais
uma etapa da minha formação em um ambiente tão acolhedor.
Meus colegas de classe com os quais tive a honra de conviver nesse
curto período de tempo mas que ficarão na minha memória e no meu
coração para sempre pelas discussões acaloradas, pelas experiências
compartilhadas, pelas risadas e cantorias no bar.
Minha amada e companheira Andréia Albuquerque pela paciência,
carinho e contribuição na organização de idéias e materiais para este
trabalho, a Celina R. Santos irmã e amiga pelo incentivo e revisão desta
monografia.
RESUMO
Santos CR. A invisibilidade das mulheres que fazem sexo com mulheres
(MSM), lésbicas e bissexuais dentro dos serviços de saúde. [Monografia]
São Paulo: Faculdade de Medicina – Departamento de Medicina
Preventiva/Núcleo de Estudos e Prevenção da Aids (NEPAIDS),
Universidade de São Paulo; 2011.
Resumo
1 INTRODUÇÃO................................................................................... 1
2 OBJETIVOS....................................................................................... 4
2.1 Objetivo Geral.................................................................................. 4
2.2 Objetivos Específicos....................................................................... 4
3 MÉTODOLOGIA................................................................................. 5
4 RESULTADOS .................................................................................. 7
5 DISCUSSÃO....................................................................................... 17
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................... 20
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................. 22
8 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA........................................................ 25
1
1 INTRODUÇÃO
orientação sexual, e para o médico, que por não saber manejar a informação
heterossexuais.
não discrimine sua orientação sexual, com profissionais que conheçam suas
2 OBJETIVOS
consulta ginecológica;
3 METODOLOGIA
DST, Mulheres que fazem sexo com mulheres, Lésbicas, AIDS, Brasil.
sexo com mulheres” (MSM), “Lésbicas” e “Bissexuais”, uma vez que estas
homogênea.
lidos e analisados na íntegra, uma vez que eram os únicos que focavam
1
Somente esta obra tratou da prevalência de DST entre MSM no Brasil.
7
4 RESULTADOS
feminina até pela falsa crença de que a relação sexual entre duas mulheres
não oferece risco de infecção ao HIV. Porém, outro estudo explica que há
transmissível é uma porta de entrada para outras DST, inclusive para o HIV.
HIV. De acordo com o autor, essa crença se deu porque não se tinha
(PINTO, 2004, p. 6). Este fato não quer dizer que ela não possa vir a se
De acordo com essa noção é preciso cuidar para que essa população
bem estar físico, mental e social, o que embasa a noção de “saúde sexual”
não se tem garantia dos direitos sexuais é possível que haja mais
vulnerabilidade.
equidade nos serviços de saúde e segundo Lionço (2008) que cita em seu
2
Disponível em:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/cartilha_direitos_sexuais_2006.pdf.
Acesso em 9 out. 2011.
10
favorecendo o adoecimento.
mulheres que fazem sexo com mulheres, 49% das usuárias entrevistadas
reagiram com surpresa, 29,6% não deram atenção ao fato e 21,1% tiveram
reações negativas para com a usuária. Pinto (2004, p. 86) sugere que:
os direitos à saúde.
12
(ALMEIDA, 2009).
2006).
para a saúde sexual das MSM, mas a ampliação do olhar médico para a
(2006, p. 22), no Dossiê de Saúde das Mulheres Lésbicas, “não foi possível
3
Disponível em: http://senale.files.wordpress.com/2010/05/carta-porto-
velho2.pdf. Acesso em 15 out. 2011.
15
4
Disponível em:
<http://bsvms.saude.gov.br/bvs/publicações/plano_feminização_final.pdf>. Acesso em 1 out.
de 2011.
16
5 DISCUSSÃO
lésbicas e bissexuais que chegam aos serviços, têm dificuldade para revelar
vez, não pergunta a orientação sexual, orientado por uma formação que
qualidade e grau de informação que a pessoa tem sobre fatores que a expõe
2010).
5
Ayres JRCM e colaboradores. O conceito de vulnerabilidade e as práticas de
saúde: novos desafios e perspectivas. In: Czeresneia, D. e Machado Freitas, C., orgs.
Promoção da saúde – conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro, Fiocruz, 2003. p.
116-138.
19
pelo HIV através da relação sexual, e sim de ter lugar garantido nos
para que possam ser olhadas como o “ser integral” que são, com
lutas marcadas por conquistas importantes, mas que não respondem todas
direitos, o que vem demonstrar que muito ainda se tem a fazer em busca da
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
preconceito nas suas mais diversas formas para que as MSM, lésbicas e
de saúde.
população.
22
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
mulheres que fazem sexo com mulheres em São Paulo, Brasil. Caderno de
Paulo; 2004.
Humanos. 2007.
Sites:
http://bsvms.saude.gov.br/bvs/publicações/plano_feminização_final.pdf.
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/cartilha_direitos_sexuais_2006.
15 out. 2011.
25
8 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Ativistas Brasileiras. Gênero, Niterói, v.9 n.1 , p.225 - 249, 2008. 2. sem.
Janeiro-RJ; 2006.
DST/Aids entre mulheres (p. 45a 57). Brasilia - DF: Ministério da Saúde -