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Idosos ativos destacam-se não apenas financeiramente por sua atividade

econômica, mas também profissionalmente para com as organizações, por


experiências profissionais e intelectuais que enriquecem seu capital intelectual,
contribuindo para a as relações de trabalho e rotinas dentro da empresa.
(VANZELLA et al. 2011).
Observando-se que “[...] até 2025, o Brasil será o sexto país do mundo em
número de idosos” (OMS, 2005, p. 4), é considerável o aproveitamento deste perfil e
suas habilidades desenvolvidas ao longo de anos de experiências sociais,
profissionais e acadêmicas em diferentes níveis, fatores que favorecem a atribuição
do idoso a variadas possibilidades de cargos, do menor ao maior nível de confiança.
O trabalho oferece atividades intelectuais e físicas contribuintes à qualidade
de vida do idoso, mas também contrárias, dependendo do ambiente de trabalho,
como observado por MOREIRA (2010). Então torna-se estratégica a recolocação
deste profissional em áreas que não exijam demasiado esforço físico, como
recepção e rotinas administrativas. Estes tipos de atividades oportunizam a
avaliação de desempenho do idoso, que terá seu perfil revelado no dia a dia através
das incumbências a ele confiadas.
A apresentação de um plano de carreira com níveis alcançados mediante o
cumprimento de responsabilidades pode influenciar no desempenho e facilitar a
gestão deste profissional, que verá por si só a forma como seu papel está sendo
executado.
Além das atividades operacionais estará o relacionamento individual (entre
colegas) e coletivo (entre áreas) do idoso. A rotina profissional com seus pares é
outro fator determinante para uma devida qualificação, onde seu repertório longevo,
postura e conhecimento estarão em contato recorrente com as pessoas e projetos
em seu redor, colaborando para o desenvolvimento destes, corroborando a ideia de
MOREIRA (2010).
Contratar a terceira idade, atentando-se para as necessidades de cada
indivíduo, é agir em favor de sua saúde, para o amadurecimento da empresa com os
atuais funcionários e para a economia geral.
REFERÊNCIAS

MOREIRA, Marilda Maria da Silva. Trabalho, qualidade de vida e envelhecimento.


2010. 91 f. Dissertação (Mestrado em Ciências, Saúde Pública) – Escola Nacional
de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, 2010.

VANZELLA, Elídio et al. A terceira idade e o mercado de trabalho. Revista


Brasileira de Ciências da Saúde – RBCS, v. 14, n. 4, p. 97-100, 2011. Disponível
em: <http://www.periodicos.ufpb.br/index.php/rbcs/article/view/7199/5692>. Acesso
em: 10 mar. 2019.

World Health Organization. Envelhecimento: uma política de saúde, Brasília, p. 4,


2005. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/envelhecimento_ativo.pdf>. Acesso em:
10 mar. 2019.

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