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Abdala Amade Abudo

Apostila de Física I:

Aulas de Oscilações Mecânica

21/ 08/ 2017


2

Movimento Harmónico Simples (MHS)

Aula 1: Introdução ao Estudo das Oscilações Mecânicas

Movimentos periódicos

Existem movimentos que se repetem a intervalos de tempo regulares e sucessivos. Tais


movimentos são ditos periódicos. Dizemos que o movimento de um ponto material se repetiu
se depois de decorrido o intervalo de tempo de um período (T), ele está na mesma posição
anterior e com a mesma velocidade. Não basta, portanto, estar na mesma posição. Assim,
dizemos que um movimento é periódico se decorrido um intervalo de tempo T conhecido como
o período, valem as seguintes relações:

𝑟⃗ = (𝑡 + 𝑇) = 𝑟⃗(𝑡)

𝑣⃗ = (𝑡 + 𝑇) = 𝑣⃗(𝑡)

EXEMPLOS:

 Movimento de rotação da terra em relação ao sol;


 Movimento que ponteiro de um relógio executa;
 Amanhecer;
 Por e nascer do sol;

Movimento Oscilatório

O movimento oscilatório é um caso especial de movimento periódico; isso porque o movimento


oscilatório é definido como aquele no qual, em algum momento, o movimento do corpo muda
de sentido. Essa inversão se dá quando a velocidade do corpo se anula mudando em seguida de
sentido. Dizemos que o movimento é oscilatório se ele for periódico e se o sentido do
movimento, determinado, no caso unidimensional pelo sinal da velocidade, for invertido a
intervalos de tempos regulares (relacionado ao período do movimento).

EXEMPLOS:

 O movimento de um pêndulo simples é o melhor.

Nos pontos de máxima amplitude, o pêndulo atinge a velocidade nula, retornando em seguida.

 Movimento de uma massa presa numa mala.


3

Aula 2: Sistema Massa-Mola: Equação do Movimento

Figura 1: sistema Massa-Mola

Considerando-se uma força elástica agindo sobre um corpo de massa m, a lei de Newton se
escreve:

𝑚𝑎 = −𝑘𝑥

Lembrando a definição da aceleração como taxa de variação dupla em relação ao tempo, a


equação 4 se escreve:

𝑑2 𝑥(𝑡)
𝑚 = −𝑘𝑥(𝑡)
𝑑𝑡2

𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑘
=− 𝑥
2
𝑑𝑡 𝑚 (𝑡)

𝑘
Por definição: 𝜔2 = 𝑚, substituído na expressão anterior fica:

𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑘
+ 𝑥(𝑡) = 0
𝑑𝑡2 𝑚

𝑑2 𝑥(𝑡)
+ 𝜔2 𝑥(𝑡) = 0
𝑑𝑡2

NB: todo movimento para qual alguma coordenada (𝑥, 𝜃, 𝑦, 𝑒. 𝑡. 𝑐) obedece essa equação
𝑑2 𝑥(𝑡)
+ 𝜔2 𝑥(𝑡) = 0, disse que esse movimento é um Movimento Harmónico Simples.
𝑑𝑡2
4

𝑑2 𝑥(𝑡)
2
+ 𝜔2 𝑥(𝑡) = 0
𝑑𝑡
Equação do Movimento Harmónico Simples na forma diferencial

 Como achar a solução desta equação?

𝑑2 𝑥(𝑡)
Observando a expressão + 𝜔2 𝑥(𝑡) = 0, nota-se que é uma Equação diferencial
𝑑𝑡2

Homogenia (E.D.H) do Primeiro grau e da Segunda ordem.

 A solução deste tipo de equação é dada por: 𝑥(𝑡) = 𝐴 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 .onde 𝛼 e 𝐴 são constantes a
ser determinada.

Para isso procura-se a segunda derivada da expressão: 𝑥(𝑡) = 𝐴 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 .

𝑑𝑥(𝑡)
= 𝐴 ∙ 𝛼 ∙ 𝑒𝛼𝑡
𝑑𝑡

𝑑2 𝑥(𝑡)
= 𝐴 ∙ 𝛼2 ∙ 𝑒𝛼𝑡
𝑑𝑡2

𝑑2 𝑥(𝑡)
Substituindo na expressão: + 𝜔2 𝑥(𝑡) = 0, tem-se:
𝑑𝑡2

𝐴 ∙ 𝛼 2 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 + 𝜔2 ∙ 𝐴 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 = 0, isolando o termo 𝐴 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 , pode-se obter 𝛼:

𝐴 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 (𝛼 2 + 𝜔2 ) = 0

0
Isolando o termo (𝛼2 + 𝜔2 ) a equação fica: (𝛼2 + 𝜔2 ) = 𝐴∙𝑒𝛼𝑡, rescrevendo tem-se:

(𝛼2 + 𝜔2 ) = 0

Isolando a 𝛼 fica: 𝛼 2 = −𝜔2 → 𝛼 = ∓√−𝜔 2 → 𝛼 = ∓√−1 ∙ √𝜔 2, como 𝑖 = √−1, então:

𝛼 = ∓𝑖𝜔

Substituído 𝛼 na expressão: 𝑥(𝑡) = 𝐴 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 , e aplicando as regras de potenciação tem-se:

𝑥(𝑡) = 𝐴 ∙ 𝑒 ∓𝑖𝜔𝑡

𝑥(𝑡) = 𝐴1 ∙ 𝑒 𝑖𝜔𝑡 + 𝐴2 ∙ 𝑒 −𝑖𝜔𝑡

 Um outras forma de definir os coeficientes 𝐴1 𝑒 𝐴2 : por definição tem-se:


5

1
𝐴1 = 𝑥 ∙ 𝑒 𝑖𝜃
2 𝑚
1
𝐴2 = 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −𝑖𝜃
2

Por definição: 𝑒 𝑖𝜑 = cos 𝜑 + 𝑖 sin 𝜑 e 𝑒 −𝑖𝜑 = cos 𝜑 − 𝑖 sin 𝜑 (propriedade trigonométrica)

Substituído 𝐴1 𝑒 𝐴2 na expressão: 𝑥(𝑡) = 𝐴1 ∙ 𝑒 𝑖𝜔𝑡 + 𝐴2 ∙ 𝑒 −𝑖𝜔𝑡 , considerando a propriedade


trigonométrica e aplicando as regras de potenciação tem-se:

1 1
𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 𝑖𝜃 ∙ 𝑒 𝑖𝜔𝑡 + 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −𝑖𝜃 ∙ 𝑒 −𝑖𝜔𝑡
2 2

1 1
𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 𝑖(𝜔𝑡+𝜃) + 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −𝑖(𝜔𝑡+𝜃)
2 2

1 1
𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 ∙ cos(𝜔𝑡 + 𝜃) + 𝑖 sin(𝜔𝑡 + 𝜃) + 𝑥𝑚 ∙ cos(𝜔𝑡 + 𝜃) − 𝑖 sin(𝜔𝑡 + 𝜃)
2 2

1
𝑥(𝑡) = 𝑥 ⌊cos(𝜔𝑡 + 𝜃) + 𝑖 sin(𝜔𝑡 + 𝜃) + cos(𝜔𝑡 + 𝜃) − 𝑖 sin(𝜔𝑡 + 𝜃)⌋
2 𝑚

1
𝑥(𝑡) = 𝑥 ⌊2 ∙ cos(𝜔𝑡 + 𝜃)⌋
2 𝑚

𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 cos(𝜔𝑡 + 𝜃)

𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 cos(𝜔𝑡 + 𝜃)
Equação do Movimento Harmónico Simples linear.

Velocidade no movimento Harmónico Simples


A velocidade no MHS é obtida fazendo a primeira derivada da posição, assim fica:
𝑑𝑥(𝑡)
𝑣= = −𝜔𝑥𝑚 sin(𝜔𝑡 + 𝜃)
𝑑𝑡

Velocidade no Movimento Harmónico Simples


A aceleração no MHS é obtida fazendo a segunda derivada da posição:
𝑑𝑣(𝑡) 𝑑 2 𝑥(𝑡)
𝑎= = = −𝜔2 𝑥𝑚 cos(𝜔𝑡 + 𝜃) = −𝜔2 ∙ 𝑥(𝑡)
𝑑𝑡 𝑑𝑡 2
6

𝐀𝐮𝐥𝐚 𝟑: Movimento Harmónico Simples e Movimento Circular Uniforme


Um corpo descreve uma trajetória circular de raio 𝑟 = 𝐴.

Figura 2: relação entre MHS e MCU

O movimento harmónico simples pode ser visto como uma projeção do movimento circular
uniforme.

 No MCU a equação do deslocamento angular () é dada por:


𝜃 = 𝜃0 + 𝜔 ∙ 𝑡

Sendo 𝜃0 a posição angular inicial, olhando para a figura observa-se que 𝜃0 = 𝛿, então
substituído a equação 𝜃 = 𝜃0 + 𝜔 ∙ 𝑡 tem-se:

𝜃 =𝛿+𝜔∙𝑡
𝑥
Pela relação pitagórica, a elongação 𝐴 = cos 𝜃. Como 𝜃 = 𝜃0 + 𝜔 ∙ 𝑡, substituído na
𝑥
expressão 𝐴 = cos 𝜃 e isolando 𝑥 tem-se:

𝑥(𝑡) = 𝐴 ∙ cos(𝜔 ∙ 𝑡 + 𝛿)
Deslocamento no Movimento Harmónico Simples

Velocidade no Movimento Harmónico Simples:

A primeira derivada da posição, forneci-nos-e a velocidade: é

𝑑𝑥(𝑡)
Velocidade: 𝑣= = −𝜔𝐴 sin(𝜔𝑡 + 𝛿)
𝑑𝑡
7

Aceleração no Movimento Harmónico Simples:

A segunda da posição, forneci-nos-e a aceleração:


𝑑𝑣(𝑡) 𝑑2 𝑥(𝑡)
Aceleração: 𝑎= = = −𝜔2 𝐴 ∙ cos(𝜔𝑡 + 𝛿) = −𝜔2 ∙ 𝑥(𝑡)
𝑑𝑡 𝑑𝑡 2

Condições do Movimento Harmónico Simples

 A velocidade é máxima quando a fase, sin(𝜔𝑡 + 𝛿) = ∓1, isto é:

𝜋 3𝜋 5𝜋 7𝜋
|sin(𝜔𝑡 + 𝛿)| = 1 ⟺ 𝜃 = ; ; ; ….
2 2 2 2
𝜋 3𝜋 5𝜋 7𝜋
Se 𝛿 = 0, 𝜔 ∙ 𝑡 = 2 ; ; ; …
2 2 2

 A velocidade é mínima quando a fase, sin(𝜔𝑡 + 𝛿) = 0, isto é:

|sin(𝜔𝑡 + 𝛿)| = 0 ⟺ 𝜃 = 0 ∙ 𝜋; 2𝜋; 4𝜋; 6𝜋 …


𝜋 3𝜋 5𝜋 7𝜋
Se 𝛿 = 0, 𝜔 ∙ 𝑡 = 2 ; ; ; …
2 2 2

 A aceleração é máxima quando a fase, cos(𝜔𝑡 + 𝛿) = ∓1, isto é:

|cos(𝜔𝑡 + 𝛿)| = 1 ⟺ 𝜃 = 0 ∙ 𝜋; 2𝜋; 4𝜋; 6𝜋

𝜋 3𝜋 5𝜋 7𝜋
se 𝛿 = 0, 𝜔 ∙ 𝑡 = 2 ; ; ; …
2 2 2

Propriedades do MHS

O estudo anterior permiti-nos concluir o seguinte:

1. O deslocamento, a velocidade e a aceleração variam sinusoidalmente com o empo, mas


não estão em fase;
2. A aceleração da partícula e proporcional ao deslocamento, mas dirigem-se em sentido
opostos;
3. A frequência e o período do movimento são independentes da amplitude.
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𝐀𝐮𝐥𝐚 𝟒: Energia no Movimento Harmónico Simples

Quando um corpo realiza o MHS, a energia potencia 𝑈 e energia cinética 𝑘 variam com o
tempo. No entanto sua soma (energia total) 𝐸 = 𝑈 + 𝑘, é constante.

Seja um cormo num MHS sobe ação de uma força 𝐹 = −𝑘𝑥

Como: 𝑈 = − ∫ 𝐹 ∙ 𝑑𝑥, então:

𝑈 = − ∫(−𝑘 ∙ 𝑥) ∙ 𝑑𝑥

𝑈 = 𝑘 ∫ 𝑥 ∙ 𝑑𝑥

1
𝑈= 𝑘 ∙ 𝑥2
2

Sendo: 𝑥(𝑡) = 𝐴 ∙ cos(𝜔 ∙ 𝑡 + 𝛿),substituído fica:

𝟏
Energia Potencia: 𝑼 = 𝟐 𝒌 ∙ 𝑨𝟐 ∙ 𝐜𝐨𝐬𝟐 (𝝎 ∙ 𝒕 + 𝜹)

1
Como: 𝐾 = 2 𝑚 ∙ 𝑣 2 e 𝑣 = −𝜔𝐴 sin(𝜔𝑡 + 𝛿), substituído fica:

1
𝐾 = 𝑚 ∙ 𝐴2 ∙ 𝜔2 ∙ sin2(𝜔𝑡 + 𝛿)
2
𝑘
Sabendo 𝜔2 = 𝑚, e substituído tem-se:

1 𝑘
𝐾 = 𝑚 ∙ ∙ 𝐴2 ∙ sin2 (𝜔𝑡 + 𝛿)
2 𝑚
𝟏
Energia Cinética: 𝑲 = 𝟐 𝒌 ∙ 𝑨𝟐 ∙ 𝐬𝐢𝐧𝟐 (𝝎𝒕 + 𝜹)

Como a energia total: 𝐸 = 𝑈 + 𝑘, subustituindo as expressões 𝑈 𝑒 𝑘 , evidenciando os termos


semelhante e aplicando as identidades trigonométricas fica:

1
𝐸 = 𝑘 ∙ 𝐴2 [cos 2 (𝜔 ∙ 𝑡 + 𝛿) + sin2 (𝜔𝑡 + 𝛿)]
2

Pela identidades trigonométricas: cos 2 (𝜔 ∙ 𝑡 + 𝛿) + sin2 (𝜔𝑡 + 𝛿) = 1

𝟏
Energia Mecânica Total do MHS: 𝑬 = 𝟐 𝒌 ∙ 𝑨𝟐
9

Aula 5: Pendulo Simples

Figura 3: Pendulo Simpes

Pela lei de Newton, a força resultante 𝐹𝑥 = 𝑚𝑎𝑥 é dada pelo somatório das forças que atua no
sistema assim as forcas que atuam no sistema são força do movimento e peso no eixo do
movimento: 𝐹𝑥 = 𝑚𝑎𝑥

𝑚𝑎𝑥 = −𝑚𝑔 sin 𝜃

Como aceleração no MHS é dada na forma: 𝑎𝑥 = −𝜔2 ∙ 𝑥 substituído fica expressão fica:

−𝑚 ∙ 𝜔2 ∙ 𝑥 = −𝑚𝑔 sin 𝜃

pela relação trigonométrica no triangulo o angulo 𝜃 é dado pela seguinte relação:


𝑥
Sendo peso uma força restauradora tem-se: sin 𝜃 = 𝑙

𝑥 𝑥
Para ângulos menores, 𝜃 ≪ 10°, sin 𝜃 ≅ 𝜃, neste caso a relação sin 𝜃 = 𝑙 , fica: 𝜃 = 𝑙

Substituindo a expressão 𝑚 ∙ 𝜔2 ∙ 𝑥 = 𝑚𝑔 sin 𝜃, e simplificando tem-se:

𝑥
𝑚 ∙ 𝜔2 ∙ 𝑥 = 𝑚𝑔 ∙
𝑙

𝑔 𝑔
𝜔2 = →𝜔=√
𝑙 𝑙

2𝜋 2𝜋 𝑔
Por definição: 𝜔 = , substituindo fica: = √𝑙
𝑇 𝑇

𝒍
Período no Pendulo Simples: 𝑻 = 𝟐𝝅√𝒈
10

Aula 𝟓′: Pendulo Físico

Figura 4: Pendulo Fisico

Como pendulo físico, tratando-se de um corpo rígido, nota-se que a massa do corpo é
relacionada á Centro de massa, isto é, inercia rotacional num dado ponto. E como trata-se de
movimento angular as forças serão relacionadas a torque (momento angular). Assim tem-se:

Inercia rotacional: 𝐼 e Momento Angular: 𝜏

Nota-se que a força peso relacionado com o deslocamento angular fica:

𝜏⃗ = 𝑟⃗ ∙ 𝑚𝑔
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗

|𝜏⃗| = 𝑟⃗ ∙ 𝑚𝑔
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ∙ sin 𝜃

𝜏 = 𝑚𝑔 ∙ 𝑑 ∙ sin 𝜃

Como: 𝑟 = 𝑑, para pequenas oscilações:sin 𝜃 = 𝜃substituído fica: 𝜏 = 𝑚𝑔 ∙ 𝑑 ∙ 𝜃

Força de Huck no movimento angular:

Como, 𝐹 = −𝑘𝑥, considerando o movimento angular, o deslocamento linear é substituído por


deslocamento angular, isto é, 𝑥 = 𝜃, e 𝐹 = 𝜏, substituindo no expressão ficam:

Lei de Huck no momento angular: 𝝉 = −𝒌𝜽

Para o pendulo simples: 𝐹 = −𝑥𝑘, como pela relação Newtoniana 𝐹 = 𝑚𝑎, então:
11

𝑚𝑎 = −𝑘𝑥

𝑑2 𝑥
Escrevendo na forma diferencial fica: 𝑚 ∙ 𝑑𝑡 2 = −𝑘𝑥, e com essa obtém-se a equação do
𝑑2 𝑥 𝑘
movimento. 𝑑𝑡 2 + 𝑚 𝑥 = 0

Da forma análoga, a relação 𝐹 = −𝑥𝑘, no movimento angular fica: 𝜏 = −𝑘𝜃, onde 𝜏, é a


forca peso que neste caso tem função restauradora então fica: 𝜏 = −𝑚𝑔 ∙ 𝑑 ∙ sin 𝜃, então fica:

−𝑘𝜃 = −𝑚𝑔 ∙ 𝑑 ∙ sin 𝜃

Para a equação do movimento partimos da relação: ∑ 𝐹 = 𝑚𝑎para o movimento angular fica:


∑𝜏 = 𝐼 ∙ 𝛼

Onde 𝛼 é aceleração angular. No entanto relacionando coma forca de Huck fica:

𝐼 ∙ 𝛼 = −𝑘𝜃

Na forma diferencia a expressão fica:

𝑑2𝜃 𝑘
+ 𝜃=0
𝑑𝑡 2 𝐼

Equação diferencia angular do M.H.S para Pendulo Físico

𝜽(𝒕) = 𝜽𝒎𝒂𝒙 ∙ 𝐜𝐨𝐬(𝝎 ∙ 𝒕 − 𝜽)

Período no Pendulo Físico

2𝜋 𝑚
Como: 𝑇 = ∙ √ 𝑘 , sabendo que no movimento angular, . 𝑚 = 𝐼 substituído fica:
𝜔

2𝜋 𝐼
𝑇= = 2𝜋 ∙ √
𝜔 𝑘

Lembrando que: −𝑘𝜃 = −𝑚𝑔 ∙ 𝑑 ∙ 𝜃, então 𝑘 = 𝑚𝑔 ∙ 𝑑, substituindo no período tem-se:

𝐼
𝑇 = 2𝜋 ∙ √
𝑚𝑔 ∙ 𝑑

Para o momento inercial fica:

𝑻𝟐
𝑰= ∙ 𝒎𝒈 ∙ 𝒅
(𝟐𝝅)𝟐
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Aula 6: Movimento Harmónico Simples Amortecido

Quando o movimento de um oscilador é reduzido por uma forca externa diz-se que o
oscilador e o seu movimento são amortecidos.

EXEMPLO: um pendulo oscilando na água ou no ar. Pois a água e o ar exercem uma força
sobre o movimento do pendulo levando a sua paragem.

Figura 5:Um oscilador amortecido suspenso num liquido viscoso

Seja: 𝐹⃗ = −𝑏𝑣
⃗⃗, força do amortecimento dependente do liquido, pela lei de Newton tem-se:

𝐹 = 𝑚𝑎

𝑚𝑎 = −𝑘𝑥 − 𝑏𝑣

Lembrando a definição da aceleração como taxa de variação dupla em relação ao tempo, a


equação 𝑚𝑎 = −𝑘𝑥 − 𝑏𝑣 se escreve:

𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑑𝑥(𝑡)
𝑚 2
= −𝑘𝑥(𝑡) − 𝑏
𝑑𝑡 𝑑𝑡

Rescrevendo tem-se:
13

𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑘 𝑏 𝑑𝑥(𝑡)
2
= − 𝑥(𝑡) −
𝑑𝑡 𝑚 𝑚 𝑑𝑡

𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑏 𝑑𝑥(𝑡) 𝑘
+ + 𝑥(𝑡) = 0
𝑑𝑡2 𝑚 𝑑𝑡 𝑚

Nota-se que essa é uma equação diferencia homogenia da segunda ordem com coeficientes
constantes.

A solução para esta equação é dada por: 𝑥(𝑡) = 𝐴 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 , derivando ase equações tem-se:

𝑑𝑥(𝑡)
= 𝐴 ∙ 𝛼 ∙ 𝑒𝛼𝑡
𝑑𝑡

𝑑2 𝑥(𝑡)
2
= 𝐴 ∙ 𝛼2 ∙ 𝑒𝛼𝑡
𝑑𝑡

𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑏 𝑑𝑥(𝑡) 𝑘
Substituídos os derivadas na expressão 𝑑𝑡2
+𝑚 𝑑𝑡
+ 𝑚 𝑥(𝑡) = 0, tem-se:

𝑏
𝐴 ∙ 𝛼 2 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 + ∙ 𝐴 ∙ 𝛼 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 + 𝜔2 ∙ 𝐴 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 = 0
𝑚

𝑑2 𝑥(𝑡)
Substituindo na expressão: + 𝜔2 𝑥(𝑡) = 0, tem-se:
𝑑𝑡2

𝑏
𝐴 ∙ 𝛼 2 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 + 𝑚 ∙ 𝐴 ∙ 𝛼 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 + 𝜔2 ∙ 𝐴 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 = 0, isolando o termo 𝐴 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 , pode-se obter 𝛼:

𝑏
𝐴 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 (𝛼 2 + 𝛼 ∙ + 𝜔2 ) = 0
𝑚

𝑏 𝑘
𝛼2 + ∙𝛼+ =0
𝑚 𝑚

Nota-se que se está diante de uma equação de segundo grau resolvendo a expressão fica:

∆= 𝑏 2 − 4𝑎 ∙ 𝑐

𝑏 2 𝑘
∆= ( ) − 4 ∙ 1 ∙
𝑚 𝑚

𝑏 2 4𝑘
∆= ( ) −
𝑚 𝑚

𝑏 2 4𝑘
∆= −
𝑚2 𝑚
14

−𝑏 ∓ √∆
𝛼1⁄ =
2 2𝑎

𝑏 𝑏2 4𝑘
−𝑚 ∓ √ −
𝑚2 𝑚
𝛼1⁄ =
2 2

𝑏2 4𝑘
Multiplicando − por (-1) fica:
𝑚2 𝑚

𝑏 𝑘 𝑏2
𝛼1⁄ = − ∓𝑖 √ −
2 2𝑚 𝑚 4𝑚2

𝑏
𝛼1⁄ = − ∓ 𝑖 ∙ 𝜔′
2 2𝑚

𝑏
𝛼=− ∓ 𝑖 ∙ 𝜔′
2𝑚

Substituído 𝛼 na expressão: 𝑥(𝑡) = 𝐴 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 , e aplicando as regras de potenciação tem-se:

𝑏𝑡
𝑥(𝑡) = 𝐴 ∙ 𝑒 −2𝑚∓𝑖∙𝜔′𝑡

𝑏 𝑏𝑡
𝑥(𝑡) = 𝐴1 ∙ 𝑒 −2𝑚𝑡+𝑖∙𝜔′𝑡 + 𝐴2 ∙ 𝑒 −2𝑚−𝑖∙𝜔′𝑡

 Uma outras forma de definir os coeficientes 𝐴1 𝑒 𝐴2 : por definição tem-se:


1
𝐴1 = 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 𝑖𝜃
2
1
𝐴2 = 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −𝑖𝜃
2

Por definição pela propriedade trigonométrica tem-se:

𝑒 𝑖𝜑 = cos 𝜑 + 𝑖 sin 𝜑 e

𝑒 −𝑖𝜑 = cos 𝜑 − 𝑖 sin 𝜑

𝑏𝑟 𝑏𝑟
Substituído 𝐴1 𝑒 𝐴2 na expressão: 𝑥(𝑡) = 𝐴1 ∙ 𝑒 −2𝑚+𝑖∙𝜔′𝑡 + 𝐴2 ∙ 𝑒 −2𝑚−𝑖∙𝜔′𝑡 , considerando a
propriedade trigonométrica e aplicando as regras de potenciação tem-se:

1 𝑏𝑟 1 𝑏𝑟
𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 𝑖𝜃 ∙ 𝑒 −2𝑚+𝑖∙𝜔′𝑡 + 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −𝑖𝜃 ∙ 𝑒 −2𝑚−𝑖∙𝜔′𝑡
2 2

1 𝑏𝑟 1 𝑏𝑡
𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −2𝑚 ∙ 𝑒 𝑖𝜃+𝑖∙𝜔′𝑡 + 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −2𝑚 ∙ 𝑒 −𝑖𝜃−𝑖∙𝜔′𝑡
2 2
15

1 𝑏𝑡 1 𝑏𝑡
𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −2𝑚 ∙ 𝑒 𝑖(𝜔′𝑡+𝜃) + 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −2𝑚 ∙ 𝑒 −𝑖(𝜔′𝑡+𝜃)
2 2

1 𝑏𝑡 1 𝑏𝑡
𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −2𝑚 ∙ cos(𝜔′𝑡 + 𝜃) + 𝑖 sin(𝜔′𝑡 + 𝜃) + 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −2𝑚 ∙ cos(𝜔′𝑡 + 𝜃)
2 2
− 𝑖 sin(𝜔′𝑡 + 𝜃)

1 𝑏𝑡
𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −2𝑚 ⌊cos(𝜔′𝑡 + 𝜃) + 𝑖 sin(𝜔′𝑡 + 𝜃) + cos(𝜔′𝑡 + 𝜃) − 𝑖 sin(𝜔′𝑡 + 𝜃)⌋
2

1 𝑏𝑡
𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −2𝑚 ⌊2 ∙ cos(𝜔′𝑡 + 𝜃)⌋
2
𝑏𝑡
𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −2𝑚 ∙ cos(𝜔′𝑡 + 𝜃)

Classificação do movimento:

𝑏 𝑘 𝑏2
𝛼1⁄ = − ∓ 𝑖√ −
2 2𝑚 𝑚 4𝑚2

𝑘 𝑏2 𝑘
Sendo: 𝜔′ = √𝑚 − , como 𝜔0 2 = 𝑚
4𝑚2

𝑏2
𝜔 = √𝜔0 −

4𝑚2

𝜔 2
Por equivalência multiplica-se o segundo subtrativo por 1= (𝜔0 2 )
0

𝑏2 𝜔0 2
𝜔′ = √𝜔0 2 − 2

4𝑚 𝜔0 2

2
𝑏
𝜔′ = √𝜔0 2 (1 − ( ) )
2𝑚𝜔0

2
𝑏
𝜔′ = √1 − ( )
2𝑚𝜔0

𝒃
Amortecimento fraco 𝟐𝒎𝝎𝟎
≪𝟏
16

Aula 7: Oscilações forçadas e Ressonância

Figura 6: Um corpo preso numa mola pode ser forcado e continuar o movimento.

𝑚𝑎 = −𝑏𝑣 − 𝑘𝑥 + 𝐹(𝑡)

Sendo: 𝐹(𝑡) = 𝐹(0) ∙ cos(𝜔 ∙ 𝑡) Substituindo fica:

𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑑𝑥(𝑡) 𝑘
𝑚 2
+𝑏 + 𝑥(𝑡) = 𝐹0 ∙ cos(𝜔 ∙ 𝑡)
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑚

Reescrevendo a expressão:

𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑏 𝑑𝑥(𝑡) 𝑘 𝐹0
2
+ + 𝑥(𝑡) = ∙ cos(𝜔 ∙ 𝑡)
𝑑𝑡 𝑚 𝑑𝑡 𝑚 𝑚

𝑘
Sendo: 𝜔0 2 = 𝑚 e substituído tem-se:

𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑏 𝑑𝑥(𝑡) 𝐹0
2
+ + 𝜔0 2 𝑥(𝑡) = ∙ cos(𝜔 ∙ 𝑡)
𝑑𝑡 𝑚 𝑑𝑡 𝑚

Observando a é equação nota-se que é uma equação diferencia não homogenia da segunda ordem.

Normalmente a solução deste tipo de equação é achada particularmente, isto é:

𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑏 𝑑𝑥(𝑡)
1º: acha-se a solução da (EDO) +𝑚 + 𝜔0 2 𝑥(𝑡) = 0, sendo do tipo : 𝑥(𝑡) = 𝐴 ∙ 𝑒 𝑖𝜔∙𝑡
𝑑𝑡2 𝑑𝑡

𝐹 𝐹0
2º: acha-se a solução da (ED’O) 𝑚0 ∙ cos(𝜔 ∙ 𝑡) = 0, sendo do tipo : 𝑥(𝑡) = ∙ 𝑒 𝑖𝜔∙𝑡
𝑚

3º: soma-se as duas soluções: das duas équas.

𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑏 𝑑𝑥(𝑡) 𝐹0
No entanto nota-se que: +𝑚 + 𝜔0 2 𝑥(𝑡) = ∙ cos(𝜔 ∙ 𝑡) é uma função complexa isto é, tem
𝑑𝑡2 𝑑𝑡 𝑚

parte Real e Imaginaria.

Para este caso a solução real é solução da equação então rescrevendo a equação na forma real tem-se:

𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑏 𝑑𝑥(𝑡) 2
𝐹0 𝑖𝜔∙𝑡
+ + 𝜔 0 𝑥( 𝑡) = ∙𝑒
𝑑𝑡2 𝑚 𝑑𝑡 𝑚
17

𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑏 𝑑𝑥(𝑡)
Sendo: 𝑥(𝑡) = 𝐴 ∙ 𝑒 𝑖𝜔∙𝑡 a solução da equação 𝑑𝑡2
+𝑚 𝑑𝑡
+ 𝜔0 2 𝑥(𝑡) = 0, derivando e

substituindo na mesma equação, pode-se achar-se o A.

𝑑𝑥(𝑡)
= 𝐴 ∙ 𝑖𝜔 ∙ 𝑒𝑖𝜔𝑡
𝑑𝑡

𝑑2 𝑥(𝑡)
2
= −𝐴 ∙ 𝜔2 ∙ 𝑒𝑖𝜔𝑡
𝑑𝑡

𝑏 𝐹0
−𝐴 ∙ 𝜔2 ∙ 𝑒𝑖𝜔𝑡 + 𝐴 ∙ 𝑖𝜔 ∙ 𝑒𝑖𝜔𝑡 + 𝜔0 2 ∙ 𝑒𝑖𝜔∙𝑡 = ∙ 𝑒𝑖𝜔∙𝑡
𝑚 𝑚

Evidenciando o termo: 𝐴 ∙ 𝑒 𝑖𝜔∙𝑡 rescrevendo a equação fica:

𝑏 𝐹0
𝐴 ∙ 𝑒 𝑖𝜔𝑡 [−𝜔2 + ∙ 𝑖𝜔 + 𝜔0 2 ] + = ∙ 𝑒 𝑖𝜔∙𝑡
𝑚 𝑚

1 𝐹0
𝐴=
𝑏
(−𝜔 2 + 𝑚 ∙ 𝑖𝜔 + 𝜔0 2 ) 𝑚

𝑏
Nota-se que o termo: −𝜔2 + ∙ 𝑖𝜔 + 𝜔0 2 , é uma número complexo.
𝑚

2 2
Sabe-se que: 𝑥 = 𝑎 + 𝑖𝑏 = √𝑎2 + 𝑏 ∙ 𝑒𝑖𝛼 ↔ √𝑎2 + 𝑏 ∙ [cos(𝛼) + 𝑖 sin(𝛼)],
consequentemente: 𝑅𝑒𝑎𝑙(𝑥) = 𝑎 e 𝐼𝑚(𝑥) = 𝑏

𝑎 = √𝑎2 + 𝑏 2 ∙ cos(𝛼) e 𝑏 = √𝑎2 + 𝑏 2 ∙ sin(𝛼), como isso: a argumento calcula-se da


𝑏 √𝑎2 +𝑏2 ∙sin(𝛼) 𝑏 𝑏
seguinte maneira: 𝛼 = 𝑎 = √𝑎2 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑎𝑔(𝑎), portanto o termo: −𝜔2 + 𝑚 ∙ 𝑖𝜔 +
+𝑏2 ∙cos(𝛼)
𝑏
𝜔0 2 , pode ser escrito da seguinte forma: (𝜔0 2 − 𝜔2 ) + 𝑖( ∙ 𝜔)
𝑚

𝑏
Sendo: 𝑎 = (𝜔0 2 − 𝜔2 ) e 𝑏 = (𝑚 ∙ 𝜔), então rescrevendo tem-se:

2
𝑏 𝑏
(𝜔0 2 − 𝜔2 ) + 𝑖 ( ∙ 𝜔) = √(𝜔0 2 − 𝜔 2 )2 + ( ∙ 𝜔) ∙ 𝑒 𝑖𝛼
𝑚 𝑚

1 𝐹0
Substituindo na expressão, 𝐴 = 𝑏 , tem-se:
(−𝜔 2 + ∙𝑖𝜔+𝜔0 2 ) 𝑚
𝑚

𝑒 −𝑖𝛼 𝐹0
𝐴=
2 𝑚
√(𝜔0 2 − 𝜔 2 )2 + ( 𝑏 ∙ 𝜔)
𝑚
18

Rescrevendo ainda e expressão, pode-se colocar em evidencia o termo 𝑚:

𝑒 −𝑖𝛼 𝐹0
𝐴=
√𝑚2 [(𝜔0 2 − 𝜔 2 )2 + (𝑏 ∙ 𝜔)2 ] 𝑚

Achado o coeficiente 𝐴, substitui-se na solução: 𝑥(𝑡) = 𝐴 ∙ 𝑒 𝑖𝜔∙𝑡, dicando:

𝑒 −𝑖𝛼 𝐹0
𝑥(𝑡) = ∙ 𝑒 𝑖𝜔∙𝑡
√𝑚2 [(𝜔 2 0 − 𝜔 2 )2 + (𝑏 ∙ 𝜔)2 ] 𝑚

Pela regra de potenciação tem-se:

1 𝐹0
𝑥(𝑡) = ∙ 𝑒 𝑖𝜔∙𝑡 ∙ 𝑒 −𝑖𝛼
√𝑚2 [(𝜔 2 0 − 𝜔 2 )2 + (𝑏 ∙ 𝜔)2 ] 𝑚

1 𝐹0
𝑥(𝑡) = ∙ 𝑒 𝑖(𝜔∙𝑡−𝛼)
√𝑚2 [(𝜔 2 0 − 𝜔 2 )2 + (𝑏 ∙ 𝜔)2 ] 𝑚

1 𝐹0
Seja: 𝑡 = , substituído na expressão tem-se:
√𝑚2 [(𝜔0 2 −𝜔2 )2 +(𝑏∙𝜔)2 ] 𝑚

𝑥(𝑡) = 𝑡 ∙ 𝑒 𝑖(𝜔∙𝑡−𝛼)

𝑥(𝑡) = 𝑡 ∙ [cos(𝜔 ∙ 𝑡 − 𝛼) sin(𝜔 ∙ 𝑡 − 𝛼)]

Sendo:

𝑅𝑒𝑎𝑙(𝑥) = 𝑡 ∙ cos(𝜔 ∙ 𝑡 − 𝛼) e 𝐼𝑚(𝑥) = 𝑡 ∙ sin(𝜔 ∙ 𝑡 − 𝛼)

Como a solução da equação é a solução 𝑅𝑒𝑎𝑙(𝑥) então: 𝑅𝑒𝑎𝑙(𝑥) = 𝑥(𝑡)

𝒙(𝒕) = 𝒕 ∙ 𝐜𝐨𝐬(𝝎 ∙ 𝒕 − 𝜶)

Equação da posição para o movimento Forcado

𝑏∙𝜔
Sendo 𝛼 = 𝑎𝑟𝑐 tan(𝑚∙(𝜔 )
2 −𝜔2 )
0

Ressonância

Ressonância acontece quando 𝝎𝟎 = 𝝎


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Referencial Bibliográfica
1. TIPLER, Paulo & MOSCA, Gene. Física Para Cientistas e Engenheiros. Volume 1, 6ª
Edição, TTG Editora, 1978, Pág.466-490;
2. HALIDAY & RESNICK. Fundamentos de Física. Volume 2, 8ª Edição, TTG Editora,
2007, Pág.100-120;
3. PINHEIRO, Mario J. Mecanica e Ondas: Curso e Problemas Resolvidos. Springer,
2016; Pág. 377-383;

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