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Aulas Oscilacao Abdala Amade Abudo
Aulas Oscilacao Abdala Amade Abudo
Apostila de Física I:
Movimentos periódicos
𝑟⃗ = (𝑡 + 𝑇) = 𝑟⃗(𝑡)
𝑣⃗ = (𝑡 + 𝑇) = 𝑣⃗(𝑡)
EXEMPLOS:
Movimento Oscilatório
EXEMPLOS:
Nos pontos de máxima amplitude, o pêndulo atinge a velocidade nula, retornando em seguida.
Considerando-se uma força elástica agindo sobre um corpo de massa m, a lei de Newton se
escreve:
𝑚𝑎 = −𝑘𝑥
𝑑2 𝑥(𝑡)
𝑚 = −𝑘𝑥(𝑡)
𝑑𝑡2
𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑘
=− 𝑥
2
𝑑𝑡 𝑚 (𝑡)
𝑘
Por definição: 𝜔2 = 𝑚, substituído na expressão anterior fica:
𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑘
+ 𝑥(𝑡) = 0
𝑑𝑡2 𝑚
𝑑2 𝑥(𝑡)
+ 𝜔2 𝑥(𝑡) = 0
𝑑𝑡2
NB: todo movimento para qual alguma coordenada (𝑥, 𝜃, 𝑦, 𝑒. 𝑡. 𝑐) obedece essa equação
𝑑2 𝑥(𝑡)
+ 𝜔2 𝑥(𝑡) = 0, disse que esse movimento é um Movimento Harmónico Simples.
𝑑𝑡2
4
𝑑2 𝑥(𝑡)
2
+ 𝜔2 𝑥(𝑡) = 0
𝑑𝑡
Equação do Movimento Harmónico Simples na forma diferencial
𝑑2 𝑥(𝑡)
Observando a expressão + 𝜔2 𝑥(𝑡) = 0, nota-se que é uma Equação diferencial
𝑑𝑡2
A solução deste tipo de equação é dada por: 𝑥(𝑡) = 𝐴 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 .onde 𝛼 e 𝐴 são constantes a
ser determinada.
𝑑𝑥(𝑡)
= 𝐴 ∙ 𝛼 ∙ 𝑒𝛼𝑡
𝑑𝑡
𝑑2 𝑥(𝑡)
= 𝐴 ∙ 𝛼2 ∙ 𝑒𝛼𝑡
𝑑𝑡2
𝑑2 𝑥(𝑡)
Substituindo na expressão: + 𝜔2 𝑥(𝑡) = 0, tem-se:
𝑑𝑡2
𝐴 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 (𝛼 2 + 𝜔2 ) = 0
0
Isolando o termo (𝛼2 + 𝜔2 ) a equação fica: (𝛼2 + 𝜔2 ) = 𝐴∙𝑒𝛼𝑡, rescrevendo tem-se:
(𝛼2 + 𝜔2 ) = 0
𝛼 = ∓𝑖𝜔
𝑥(𝑡) = 𝐴 ∙ 𝑒 ∓𝑖𝜔𝑡
1
𝐴1 = 𝑥 ∙ 𝑒 𝑖𝜃
2 𝑚
1
𝐴2 = 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −𝑖𝜃
2
1 1
𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 𝑖𝜃 ∙ 𝑒 𝑖𝜔𝑡 + 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −𝑖𝜃 ∙ 𝑒 −𝑖𝜔𝑡
2 2
1 1
𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 𝑖(𝜔𝑡+𝜃) + 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −𝑖(𝜔𝑡+𝜃)
2 2
1 1
𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 ∙ cos(𝜔𝑡 + 𝜃) + 𝑖 sin(𝜔𝑡 + 𝜃) + 𝑥𝑚 ∙ cos(𝜔𝑡 + 𝜃) − 𝑖 sin(𝜔𝑡 + 𝜃)
2 2
1
𝑥(𝑡) = 𝑥 ⌊cos(𝜔𝑡 + 𝜃) + 𝑖 sin(𝜔𝑡 + 𝜃) + cos(𝜔𝑡 + 𝜃) − 𝑖 sin(𝜔𝑡 + 𝜃)⌋
2 𝑚
1
𝑥(𝑡) = 𝑥 ⌊2 ∙ cos(𝜔𝑡 + 𝜃)⌋
2 𝑚
𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 cos(𝜔𝑡 + 𝜃)
𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 cos(𝜔𝑡 + 𝜃)
Equação do Movimento Harmónico Simples linear.
O movimento harmónico simples pode ser visto como uma projeção do movimento circular
uniforme.
Sendo 𝜃0 a posição angular inicial, olhando para a figura observa-se que 𝜃0 = 𝛿, então
substituído a equação 𝜃 = 𝜃0 + 𝜔 ∙ 𝑡 tem-se:
𝜃 =𝛿+𝜔∙𝑡
𝑥
Pela relação pitagórica, a elongação 𝐴 = cos 𝜃. Como 𝜃 = 𝜃0 + 𝜔 ∙ 𝑡, substituído na
𝑥
expressão 𝐴 = cos 𝜃 e isolando 𝑥 tem-se:
𝑥(𝑡) = 𝐴 ∙ cos(𝜔 ∙ 𝑡 + 𝛿)
Deslocamento no Movimento Harmónico Simples
𝑑𝑥(𝑡)
Velocidade: 𝑣= = −𝜔𝐴 sin(𝜔𝑡 + 𝛿)
𝑑𝑡
7
𝜋 3𝜋 5𝜋 7𝜋
|sin(𝜔𝑡 + 𝛿)| = 1 ⟺ 𝜃 = ; ; ; ….
2 2 2 2
𝜋 3𝜋 5𝜋 7𝜋
Se 𝛿 = 0, 𝜔 ∙ 𝑡 = 2 ; ; ; …
2 2 2
𝜋 3𝜋 5𝜋 7𝜋
se 𝛿 = 0, 𝜔 ∙ 𝑡 = 2 ; ; ; …
2 2 2
Propriedades do MHS
Quando um corpo realiza o MHS, a energia potencia 𝑈 e energia cinética 𝑘 variam com o
tempo. No entanto sua soma (energia total) 𝐸 = 𝑈 + 𝑘, é constante.
𝑈 = − ∫(−𝑘 ∙ 𝑥) ∙ 𝑑𝑥
𝑈 = 𝑘 ∫ 𝑥 ∙ 𝑑𝑥
1
𝑈= 𝑘 ∙ 𝑥2
2
𝟏
Energia Potencia: 𝑼 = 𝟐 𝒌 ∙ 𝑨𝟐 ∙ 𝐜𝐨𝐬𝟐 (𝝎 ∙ 𝒕 + 𝜹)
1
Como: 𝐾 = 2 𝑚 ∙ 𝑣 2 e 𝑣 = −𝜔𝐴 sin(𝜔𝑡 + 𝛿), substituído fica:
1
𝐾 = 𝑚 ∙ 𝐴2 ∙ 𝜔2 ∙ sin2(𝜔𝑡 + 𝛿)
2
𝑘
Sabendo 𝜔2 = 𝑚, e substituído tem-se:
1 𝑘
𝐾 = 𝑚 ∙ ∙ 𝐴2 ∙ sin2 (𝜔𝑡 + 𝛿)
2 𝑚
𝟏
Energia Cinética: 𝑲 = 𝟐 𝒌 ∙ 𝑨𝟐 ∙ 𝐬𝐢𝐧𝟐 (𝝎𝒕 + 𝜹)
1
𝐸 = 𝑘 ∙ 𝐴2 [cos 2 (𝜔 ∙ 𝑡 + 𝛿) + sin2 (𝜔𝑡 + 𝛿)]
2
𝟏
Energia Mecânica Total do MHS: 𝑬 = 𝟐 𝒌 ∙ 𝑨𝟐
9
Pela lei de Newton, a força resultante 𝐹𝑥 = 𝑚𝑎𝑥 é dada pelo somatório das forças que atua no
sistema assim as forcas que atuam no sistema são força do movimento e peso no eixo do
movimento: 𝐹𝑥 = 𝑚𝑎𝑥
Como aceleração no MHS é dada na forma: 𝑎𝑥 = −𝜔2 ∙ 𝑥 substituído fica expressão fica:
−𝑚 ∙ 𝜔2 ∙ 𝑥 = −𝑚𝑔 sin 𝜃
𝑥 𝑥
Para ângulos menores, 𝜃 ≪ 10°, sin 𝜃 ≅ 𝜃, neste caso a relação sin 𝜃 = 𝑙 , fica: 𝜃 = 𝑙
𝑥
𝑚 ∙ 𝜔2 ∙ 𝑥 = 𝑚𝑔 ∙
𝑙
𝑔 𝑔
𝜔2 = →𝜔=√
𝑙 𝑙
2𝜋 2𝜋 𝑔
Por definição: 𝜔 = , substituindo fica: = √𝑙
𝑇 𝑇
𝒍
Período no Pendulo Simples: 𝑻 = 𝟐𝝅√𝒈
10
Como pendulo físico, tratando-se de um corpo rígido, nota-se que a massa do corpo é
relacionada á Centro de massa, isto é, inercia rotacional num dado ponto. E como trata-se de
movimento angular as forças serão relacionadas a torque (momento angular). Assim tem-se:
𝜏⃗ = 𝑟⃗ ∙ 𝑚𝑔
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
|𝜏⃗| = 𝑟⃗ ∙ 𝑚𝑔
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ∙ sin 𝜃
𝜏 = 𝑚𝑔 ∙ 𝑑 ∙ sin 𝜃
Para o pendulo simples: 𝐹 = −𝑥𝑘, como pela relação Newtoniana 𝐹 = 𝑚𝑎, então:
11
𝑚𝑎 = −𝑘𝑥
𝑑2 𝑥
Escrevendo na forma diferencial fica: 𝑚 ∙ 𝑑𝑡 2 = −𝑘𝑥, e com essa obtém-se a equação do
𝑑2 𝑥 𝑘
movimento. 𝑑𝑡 2 + 𝑚 𝑥 = 0
𝐼 ∙ 𝛼 = −𝑘𝜃
𝑑2𝜃 𝑘
+ 𝜃=0
𝑑𝑡 2 𝐼
2𝜋 𝑚
Como: 𝑇 = ∙ √ 𝑘 , sabendo que no movimento angular, . 𝑚 = 𝐼 substituído fica:
𝜔
2𝜋 𝐼
𝑇= = 2𝜋 ∙ √
𝜔 𝑘
𝐼
𝑇 = 2𝜋 ∙ √
𝑚𝑔 ∙ 𝑑
𝑻𝟐
𝑰= ∙ 𝒎𝒈 ∙ 𝒅
(𝟐𝝅)𝟐
12
Quando o movimento de um oscilador é reduzido por uma forca externa diz-se que o
oscilador e o seu movimento são amortecidos.
EXEMPLO: um pendulo oscilando na água ou no ar. Pois a água e o ar exercem uma força
sobre o movimento do pendulo levando a sua paragem.
Seja: 𝐹⃗ = −𝑏𝑣
⃗⃗, força do amortecimento dependente do liquido, pela lei de Newton tem-se:
𝐹 = 𝑚𝑎
𝑚𝑎 = −𝑘𝑥 − 𝑏𝑣
𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑑𝑥(𝑡)
𝑚 2
= −𝑘𝑥(𝑡) − 𝑏
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Rescrevendo tem-se:
13
𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑘 𝑏 𝑑𝑥(𝑡)
2
= − 𝑥(𝑡) −
𝑑𝑡 𝑚 𝑚 𝑑𝑡
𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑏 𝑑𝑥(𝑡) 𝑘
+ + 𝑥(𝑡) = 0
𝑑𝑡2 𝑚 𝑑𝑡 𝑚
Nota-se que essa é uma equação diferencia homogenia da segunda ordem com coeficientes
constantes.
A solução para esta equação é dada por: 𝑥(𝑡) = 𝐴 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 , derivando ase equações tem-se:
𝑑𝑥(𝑡)
= 𝐴 ∙ 𝛼 ∙ 𝑒𝛼𝑡
𝑑𝑡
𝑑2 𝑥(𝑡)
2
= 𝐴 ∙ 𝛼2 ∙ 𝑒𝛼𝑡
𝑑𝑡
𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑏 𝑑𝑥(𝑡) 𝑘
Substituídos os derivadas na expressão 𝑑𝑡2
+𝑚 𝑑𝑡
+ 𝑚 𝑥(𝑡) = 0, tem-se:
𝑏
𝐴 ∙ 𝛼 2 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 + ∙ 𝐴 ∙ 𝛼 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 + 𝜔2 ∙ 𝐴 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 = 0
𝑚
𝑑2 𝑥(𝑡)
Substituindo na expressão: + 𝜔2 𝑥(𝑡) = 0, tem-se:
𝑑𝑡2
𝑏
𝐴 ∙ 𝛼 2 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 + 𝑚 ∙ 𝐴 ∙ 𝛼 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 + 𝜔2 ∙ 𝐴 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 = 0, isolando o termo 𝐴 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 , pode-se obter 𝛼:
𝑏
𝐴 ∙ 𝑒 𝛼𝑡 (𝛼 2 + 𝛼 ∙ + 𝜔2 ) = 0
𝑚
𝑏 𝑘
𝛼2 + ∙𝛼+ =0
𝑚 𝑚
Nota-se que se está diante de uma equação de segundo grau resolvendo a expressão fica:
∆= 𝑏 2 − 4𝑎 ∙ 𝑐
𝑏 2 𝑘
∆= ( ) − 4 ∙ 1 ∙
𝑚 𝑚
𝑏 2 4𝑘
∆= ( ) −
𝑚 𝑚
𝑏 2 4𝑘
∆= −
𝑚2 𝑚
14
−𝑏 ∓ √∆
𝛼1⁄ =
2 2𝑎
𝑏 𝑏2 4𝑘
−𝑚 ∓ √ −
𝑚2 𝑚
𝛼1⁄ =
2 2
𝑏2 4𝑘
Multiplicando − por (-1) fica:
𝑚2 𝑚
𝑏 𝑘 𝑏2
𝛼1⁄ = − ∓𝑖 √ −
2 2𝑚 𝑚 4𝑚2
𝑏
𝛼1⁄ = − ∓ 𝑖 ∙ 𝜔′
2 2𝑚
𝑏
𝛼=− ∓ 𝑖 ∙ 𝜔′
2𝑚
𝑏𝑡
𝑥(𝑡) = 𝐴 ∙ 𝑒 −2𝑚∓𝑖∙𝜔′𝑡
𝑏 𝑏𝑡
𝑥(𝑡) = 𝐴1 ∙ 𝑒 −2𝑚𝑡+𝑖∙𝜔′𝑡 + 𝐴2 ∙ 𝑒 −2𝑚−𝑖∙𝜔′𝑡
𝑒 𝑖𝜑 = cos 𝜑 + 𝑖 sin 𝜑 e
𝑏𝑟 𝑏𝑟
Substituído 𝐴1 𝑒 𝐴2 na expressão: 𝑥(𝑡) = 𝐴1 ∙ 𝑒 −2𝑚+𝑖∙𝜔′𝑡 + 𝐴2 ∙ 𝑒 −2𝑚−𝑖∙𝜔′𝑡 , considerando a
propriedade trigonométrica e aplicando as regras de potenciação tem-se:
1 𝑏𝑟 1 𝑏𝑟
𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 𝑖𝜃 ∙ 𝑒 −2𝑚+𝑖∙𝜔′𝑡 + 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −𝑖𝜃 ∙ 𝑒 −2𝑚−𝑖∙𝜔′𝑡
2 2
1 𝑏𝑟 1 𝑏𝑡
𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −2𝑚 ∙ 𝑒 𝑖𝜃+𝑖∙𝜔′𝑡 + 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −2𝑚 ∙ 𝑒 −𝑖𝜃−𝑖∙𝜔′𝑡
2 2
15
1 𝑏𝑡 1 𝑏𝑡
𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −2𝑚 ∙ 𝑒 𝑖(𝜔′𝑡+𝜃) + 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −2𝑚 ∙ 𝑒 −𝑖(𝜔′𝑡+𝜃)
2 2
1 𝑏𝑡 1 𝑏𝑡
𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −2𝑚 ∙ cos(𝜔′𝑡 + 𝜃) + 𝑖 sin(𝜔′𝑡 + 𝜃) + 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −2𝑚 ∙ cos(𝜔′𝑡 + 𝜃)
2 2
− 𝑖 sin(𝜔′𝑡 + 𝜃)
1 𝑏𝑡
𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −2𝑚 ⌊cos(𝜔′𝑡 + 𝜃) + 𝑖 sin(𝜔′𝑡 + 𝜃) + cos(𝜔′𝑡 + 𝜃) − 𝑖 sin(𝜔′𝑡 + 𝜃)⌋
2
1 𝑏𝑡
𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −2𝑚 ⌊2 ∙ cos(𝜔′𝑡 + 𝜃)⌋
2
𝑏𝑡
𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 ∙ 𝑒 −2𝑚 ∙ cos(𝜔′𝑡 + 𝜃)
Classificação do movimento:
𝑏 𝑘 𝑏2
𝛼1⁄ = − ∓ 𝑖√ −
2 2𝑚 𝑚 4𝑚2
𝑘 𝑏2 𝑘
Sendo: 𝜔′ = √𝑚 − , como 𝜔0 2 = 𝑚
4𝑚2
𝑏2
𝜔 = √𝜔0 −
′
4𝑚2
𝜔 2
Por equivalência multiplica-se o segundo subtrativo por 1= (𝜔0 2 )
0
𝑏2 𝜔0 2
𝜔′ = √𝜔0 2 − 2
∙
4𝑚 𝜔0 2
2
𝑏
𝜔′ = √𝜔0 2 (1 − ( ) )
2𝑚𝜔0
2
𝑏
𝜔′ = √1 − ( )
2𝑚𝜔0
𝒃
Amortecimento fraco 𝟐𝒎𝝎𝟎
≪𝟏
16
Figura 6: Um corpo preso numa mola pode ser forcado e continuar o movimento.
𝑚𝑎 = −𝑏𝑣 − 𝑘𝑥 + 𝐹(𝑡)
𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑑𝑥(𝑡) 𝑘
𝑚 2
+𝑏 + 𝑥(𝑡) = 𝐹0 ∙ cos(𝜔 ∙ 𝑡)
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑚
Reescrevendo a expressão:
𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑏 𝑑𝑥(𝑡) 𝑘 𝐹0
2
+ + 𝑥(𝑡) = ∙ cos(𝜔 ∙ 𝑡)
𝑑𝑡 𝑚 𝑑𝑡 𝑚 𝑚
𝑘
Sendo: 𝜔0 2 = 𝑚 e substituído tem-se:
𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑏 𝑑𝑥(𝑡) 𝐹0
2
+ + 𝜔0 2 𝑥(𝑡) = ∙ cos(𝜔 ∙ 𝑡)
𝑑𝑡 𝑚 𝑑𝑡 𝑚
Observando a é equação nota-se que é uma equação diferencia não homogenia da segunda ordem.
𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑏 𝑑𝑥(𝑡)
1º: acha-se a solução da (EDO) +𝑚 + 𝜔0 2 𝑥(𝑡) = 0, sendo do tipo : 𝑥(𝑡) = 𝐴 ∙ 𝑒 𝑖𝜔∙𝑡
𝑑𝑡2 𝑑𝑡
𝐹 𝐹0
2º: acha-se a solução da (ED’O) 𝑚0 ∙ cos(𝜔 ∙ 𝑡) = 0, sendo do tipo : 𝑥(𝑡) = ∙ 𝑒 𝑖𝜔∙𝑡
𝑚
𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑏 𝑑𝑥(𝑡) 𝐹0
No entanto nota-se que: +𝑚 + 𝜔0 2 𝑥(𝑡) = ∙ cos(𝜔 ∙ 𝑡) é uma função complexa isto é, tem
𝑑𝑡2 𝑑𝑡 𝑚
Para este caso a solução real é solução da equação então rescrevendo a equação na forma real tem-se:
𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑏 𝑑𝑥(𝑡) 2
𝐹0 𝑖𝜔∙𝑡
+ + 𝜔 0 𝑥( 𝑡) = ∙𝑒
𝑑𝑡2 𝑚 𝑑𝑡 𝑚
17
𝑑2 𝑥(𝑡) 𝑏 𝑑𝑥(𝑡)
Sendo: 𝑥(𝑡) = 𝐴 ∙ 𝑒 𝑖𝜔∙𝑡 a solução da equação 𝑑𝑡2
+𝑚 𝑑𝑡
+ 𝜔0 2 𝑥(𝑡) = 0, derivando e
𝑑𝑥(𝑡)
= 𝐴 ∙ 𝑖𝜔 ∙ 𝑒𝑖𝜔𝑡
𝑑𝑡
𝑑2 𝑥(𝑡)
2
= −𝐴 ∙ 𝜔2 ∙ 𝑒𝑖𝜔𝑡
𝑑𝑡
𝑏 𝐹0
−𝐴 ∙ 𝜔2 ∙ 𝑒𝑖𝜔𝑡 + 𝐴 ∙ 𝑖𝜔 ∙ 𝑒𝑖𝜔𝑡 + 𝜔0 2 ∙ 𝑒𝑖𝜔∙𝑡 = ∙ 𝑒𝑖𝜔∙𝑡
𝑚 𝑚
𝑏 𝐹0
𝐴 ∙ 𝑒 𝑖𝜔𝑡 [−𝜔2 + ∙ 𝑖𝜔 + 𝜔0 2 ] + = ∙ 𝑒 𝑖𝜔∙𝑡
𝑚 𝑚
1 𝐹0
𝐴=
𝑏
(−𝜔 2 + 𝑚 ∙ 𝑖𝜔 + 𝜔0 2 ) 𝑚
𝑏
Nota-se que o termo: −𝜔2 + ∙ 𝑖𝜔 + 𝜔0 2 , é uma número complexo.
𝑚
2 2
Sabe-se que: 𝑥 = 𝑎 + 𝑖𝑏 = √𝑎2 + 𝑏 ∙ 𝑒𝑖𝛼 ↔ √𝑎2 + 𝑏 ∙ [cos(𝛼) + 𝑖 sin(𝛼)],
consequentemente: 𝑅𝑒𝑎𝑙(𝑥) = 𝑎 e 𝐼𝑚(𝑥) = 𝑏
𝑏
Sendo: 𝑎 = (𝜔0 2 − 𝜔2 ) e 𝑏 = (𝑚 ∙ 𝜔), então rescrevendo tem-se:
2
𝑏 𝑏
(𝜔0 2 − 𝜔2 ) + 𝑖 ( ∙ 𝜔) = √(𝜔0 2 − 𝜔 2 )2 + ( ∙ 𝜔) ∙ 𝑒 𝑖𝛼
𝑚 𝑚
1 𝐹0
Substituindo na expressão, 𝐴 = 𝑏 , tem-se:
(−𝜔 2 + ∙𝑖𝜔+𝜔0 2 ) 𝑚
𝑚
𝑒 −𝑖𝛼 𝐹0
𝐴=
2 𝑚
√(𝜔0 2 − 𝜔 2 )2 + ( 𝑏 ∙ 𝜔)
𝑚
18
𝑒 −𝑖𝛼 𝐹0
𝐴=
√𝑚2 [(𝜔0 2 − 𝜔 2 )2 + (𝑏 ∙ 𝜔)2 ] 𝑚
𝑒 −𝑖𝛼 𝐹0
𝑥(𝑡) = ∙ 𝑒 𝑖𝜔∙𝑡
√𝑚2 [(𝜔 2 0 − 𝜔 2 )2 + (𝑏 ∙ 𝜔)2 ] 𝑚
1 𝐹0
𝑥(𝑡) = ∙ 𝑒 𝑖𝜔∙𝑡 ∙ 𝑒 −𝑖𝛼
√𝑚2 [(𝜔 2 0 − 𝜔 2 )2 + (𝑏 ∙ 𝜔)2 ] 𝑚
1 𝐹0
𝑥(𝑡) = ∙ 𝑒 𝑖(𝜔∙𝑡−𝛼)
√𝑚2 [(𝜔 2 0 − 𝜔 2 )2 + (𝑏 ∙ 𝜔)2 ] 𝑚
1 𝐹0
Seja: 𝑡 = , substituído na expressão tem-se:
√𝑚2 [(𝜔0 2 −𝜔2 )2 +(𝑏∙𝜔)2 ] 𝑚
𝑥(𝑡) = 𝑡 ∙ 𝑒 𝑖(𝜔∙𝑡−𝛼)
Sendo:
𝒙(𝒕) = 𝒕 ∙ 𝐜𝐨𝐬(𝝎 ∙ 𝒕 − 𝜶)
𝑏∙𝜔
Sendo 𝛼 = 𝑎𝑟𝑐 tan(𝑚∙(𝜔 )
2 −𝜔2 )
0
Ressonância
Referencial Bibliográfica
1. TIPLER, Paulo & MOSCA, Gene. Física Para Cientistas e Engenheiros. Volume 1, 6ª
Edição, TTG Editora, 1978, Pág.466-490;
2. HALIDAY & RESNICK. Fundamentos de Física. Volume 2, 8ª Edição, TTG Editora,
2007, Pág.100-120;
3. PINHEIRO, Mario J. Mecanica e Ondas: Curso e Problemas Resolvidos. Springer,
2016; Pág. 377-383;