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Reprodução
São monogâmicos e o mesmo ninho pode ser aproveitado pelo casal nos anos
posteriores. Faz o ninho sobre árvores em pequenas colônias, às vezes dentre
colônias de garças e biguás. O ninho é confeccionado pela fêmea, mas é o macho
quem escolhe e trás o material. A fêmea constrói o ninho tecendo gravetos trazidos
pelo macho, preenchendo com galhos vivos e folhas verdes. O ninho é geralmente
construído em um ramo pendendo sobre a água ou em áreas abertas nas copas das
árvores. A cópula é realizada no ninho e a fêmea põe geralmente 3 a 4 ovos
azulados ou brancos, com um intervalo de 1 a 3 dias entre uma postura e outra. O
macho auxilia na incubação que dura entre 25 e 30 dias. Chocam colocando os pés
por cima dos ovos. Normalmente, os machos são altamente territoriais e defendem
quaisquer ameaças ao território de nidificação com extensas exposições e até
mesmo lutando. Quando ameaçados, os filhotes de plumagem alva podem se lançar
à água abaixo do ninho ( a uma altura de 4 a 6 metros ), fugindo em mergulho. O
filhote é alimentado por ambos os pais. Geralmente encontrados aos casais na
época reprodutiva e em bandos ou misturados aos biguás, em outros períodos.
Casal de biguatinga
Ninho de biguatinga
Ovo de biguatinga
Filhote de biguatinga
Hábitos
Vive à beira de rios e lagos orlados de matas. Prefere águas interiores com farta
vegetação marginal e árvores com troncos secos, sendo mais raro na orla marítima.
Quando não pescam, nadam devagar, deixando emerso apenas um pouco do
pescoço e a cabeça, ou somente a cabeça, que é tão estreita que parece
continuação do pescoço, dando a impressão de ser uma cobra d’água; quando
nadam nessa posição mantém o bico levantado quase na vertical. Foge do perigo
mergulhando. Empoleirado permanece frequentemente de asas abertas,
impressionando então o tamanho e a forma côncava das mesmas. A razão para
esticar as asas provavelmente é tripla: (1) secar as asas, (2) acumular calor em
horas de temperatura baixa e (3) se livrar de um excesso de calor. Pousa sobre as
árvores secas. Voa alternando batidas de asas com planeio. Paira a grande altura,
sua silhueta então assemelha-se a uma delgada cruz negra, impressionando a
longa cauda. Grasna de pescoço esticado exibindo seu saco gular amarelo.
Ocorrem migrações locais dentro da Amazônia. Fora da época da reprodução
encontram-se em bandos ou esparsos entre os biguás.
Vocalização: um grasnado.
Bando de biguatinga
Distribuição Geográfica
● ( Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos ) Presente em todo o Brasil.
Encontrado também desde o sul dos Estados Unidos até o sul da América do
Sul. Realiza migrações locais na Amazônia.
Reprodução
Acasala-se apenas com um companheiro. Seu ninho é pequeno. Após 30 dias de
incubação dos ovos, nascem 2 ou 3 filhotes, de olhos abertos, já emplumados e
sabendo saltar e mover-se livremente.
Casal de mutum-poranga
Filhote de mutum-poranga
Hábitos
Habita o interior e as bordas de florestas densas, florestas de galeria e capoeiras
altas. Vive solitário ou aos pares, caminhando no chão. Empoleira-se em árvores
para dormir, permanecendo à altura do estrato inferior ou médio da vegetação. Na
mata é muito difícil ouvir o seu canto, emitido principalmente durante a época do
acasalamento e à noite. Voa entre os galhos mais altos das árvores.
Bando de mutum-poranga
Distribuição Geográfica
Presente no Brasil apenas ao norte do Rio Amazonas, do Amapá ao Rio Negro.
Encontrado também na Colômbia, Venezuela e Guianas.
Ocorrências registradas no WikiAves