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TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS
TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS
Definição:
De acordo com o autor Cyrino (2016), a terceirização se trata do processo no
qual uma empresa transfere à outra a execução de determinado serviço, por meio da
contratação da sua mão-de-obra. Neste tipo de situação, não há vínculo empregatício
com o funcionário, e sim um contrato de prestação de serviço entre a empresa
contratante e a companhia prestadora de serviço.
Legislação:
Segundo Cruz (2018), antes da aprovação da Lei da Terceirização, a legislação
desse tipo de atividade ocorria por meio da Súmula 331 do Tribunal Superior do
Trabalho (TST).
O texto dizia que só seria permitido a terceirização de atividades-meio1 da
empresa, tais como serviço de manutenção e limpeza. A terceirização de atividades-
fim2 era tida como ilícita e caso constatada judicialmente era reconhecido o vínculo
empregatício entre o funcionário e a empresa contratante. Ademais, caso o
funcionário estivesse exercendo uma atividade-fim e entrasse com uma ação judicial,
ambas as empresas eram responsabilizadas pelas verbas não pagas, e caso julgado
procedente, ambas teriam que arcas com o pagamento (CRUZ, 2018).
Entretanto, com a criação da Lei nº 13.429/2017, que regulamenta a
terceirização, e com a reforma trabalhista (Lei nº 13.467/2017) que fez algumas
complementações, houveram consideráveis mudanças (CRUZ, 2018).
Com a criação desta lei passa a ser permitido, também, a terceirização de
atividades-fim. Quando a remuneração, a contratante será responsabilizada pelo
pagamento do funcionário apenas no caso em que judicialmente for esgotado os
meios para quitação da verba por parte da prestadora de serviço (CRUZ, 2018).
A lei também define um capital social mínimo de acordo com a quantidade de
funcionários para que a empresa prestadora de serviços terceirizados possa atuar no
mercado (CRUZ, 2018).
1
De acordo com Cyrino (2015), atividades-meio se tratam de serviços necessários para o funcionamento de uma
empresa, mas que não tem influência direta com a atividade principal da mesma.
2
Atividades-fim consistem nos serviços ao qual evidenciam o objetivo principal de atuação da empresa (CYRINO,
2015).
Quanto a reforma trabalhista, ela também apresenta algumas considerações a
respeito da terceirização. Como no caso de um trabalho regular que após ser demitido
não poderá ser readmitido como terceirizado por até 18 meses após sua demissão
(CRUZ, 2018). Este tipo de restrição protege o funcionário visto que impede que o
empregador o demita em vista de readmiti-lo como terceirizado e reduzindo assim
seus direitos.
Ademais, tanto a reforma trabalhista quanto a lei da terceirização definiu que
os trabalhadores terceirizados, bem como os regulares, deveriam ter o mesmo
tratamento no que compete a questões como atendimento ambulatorial, médico e
alimentação.
Vantagens X desvantagens
A página Manutenção eficaz traz alguns pontos de vantagens e desvantagens
quanto a terceirização. Os mesmos podem ser conferidos a seguir:
Vantagens
Melhor administração do tempo para gestão do negócio;
Aumento de serviços especializados;
Flexibilidade organizacional;
Melhor atendimento.
Desvantagens
Redução da especialização própria;
Aumento do risco de acidentes;
Problemas trabalhistas devido a escolha errada de contratação;
Aumento da dependência de terceiros.
TERCEIRIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO
Vantagens x Desvantagens
A página da Fersiltec traz um artigo interessante a respeito de algumas das
vantagens na contratação do serviço terceirizado da manutenção industrial. Apesar
da especificação do tipo de manutenção, os pontos a seguir podem ser expandidos
para as mais diversas áreas da manutenção. Estas vantagens são:
1. Suporte especializado;
2. Treinamentos de funcionário são promovidos pela empresa prestadora de
serviço;
3. Suporte de serviço que busca sanar problemas com equipamentos com maior
velocidade e destreza;
4. Manutenção preventiva nos equipamentos realizada sob os cuidados da
empresa prestadora de serviço;
5. Monitoramento de máquinas e equipamentos;
6. Reposição de peças e componentes sob os cuidados da empresa prestadora
de serviço.
TERCEIRIZAÇÃO LOGÍSTICA
Definição
Qualidade é toda execução de produtos ou serviços executados de maneira
condizente com as necessidades do consumidor sob aspectos econômicos e de
usuabilidade. Apoiado na teoria de Feigenbaum (1994), Gozzi (2015), define
qualidade como uma série de reparações de problemas que interferem na satisfação
do consumidor, bem como das suas causas, efetuadas em todos os ciclos de
produção.
O aumento da qualidade está diretamente associado aos investimentos que
são feitos na execução dos serviços e produtos, de modo que os custos de
investimento são remanejados na forma de aumento de satisfação dos clientes, sendo
esta uma influência significativa no crescimento e reconhecimento da prestação dos
serviços. Segundo Gozzi (2015), a qualidade depende do ponto de vista do
consumidor e por isso se torna um fator subjetivo.
A gestão financeira dos serviços, com a compra de insumos de qualidade e uso
de procedimentos e técnicas adequadas, acarreta em produtos de melhor qualidade
e consequentemente em um maior grau de satisfação dos clientes.
De acordo com Menezes (2009) a qualidade possui algumas dimensões, sendo
a qualidade intrínseca, ou seja, específica de cada estabelecimento; segurança, que
é de extrema importância para garantir a integridade física dos consumidores e da
equipe de trabalho; moral, o ambiente deve respeitar a legislação vigente, os
consumidores e os seus funcionários; custo compatível com o serviço ou produto
oferecido; e por fim, o atendimento, que é o fator crucial, pois em meio a tanta
competitividade, um diferencial competitivo importante é o tratamento diferenciado ao
consumidor. Atender com cordialidade, atenção e simpatia, pode parecer subjetivo,
mas é algo que interfere muito na escolha do cliente.
A satisfação dos clientes com o atendimento motiva a aquisição de novos
produtos bem como a divulgação da marca para outros clientes e em alguns casos
para outros mercados consumidores expandindo com isso, o mercado consumidor.
Satisfação do cliente
A satisfação do cliente consiste basicamente no atendimento ou não das
expectativas em comparação com os produtos e serviços adquiridos. Cadotte et al.
(1987) e Oliver (1980), a definem como um estado afetivo que é causado pela maneira
como reage emocionalmente à experiência de aquisição de um produto ou serviço.
O valor agregado ao produto está diretamente relacionado ao nível de
satisfação dos clientes, valendo ressaltar que este valor não se refere a financeiro,
mas sim a avaliação feita pelo cliente por meio de uma comparação entre os custos e
os benefícios oferecidos (JOHNSTON; CLARK, 2014).
A fidelização dos clientes e consequentemente a lucratividade da empresa
estão diretamente relacionadas ao grau de satisfação dos clientes, podendo esta,
portanto, ser considerada como um papel importante na gestão dos negócios,
agregando valor ao produto e manutenção na qualidade do mercado consumidor.
Outro fator que influencia na qualidade dos serviços é a competitividade, onde
as empresas concorrentes são agentes motivadores na aquisição de novas técnicas
e serviços de modo a maximizar a potencialidade dos serviços, podendo com isso,
além de fidelizar clientes ampliar os mercados. O grau de exigência dos clientes está
associado ao aumento da concorrência. Segundo Menezes (2009), a competitividade
no mercado de serviços faz com que satisfazer expectativas não seja mais um
diferencial, tornando crescente o nível de exigência dos clientes, de modo levar-se e
consideração que prestar um atendimento de qualidade não se resume apenas em
tratar bem o cliente, sendo necessário oferecer benefícios adicionais e,
continuamente, elevar os padrões de atendimento.
De forma análoga, a não satisfação do cliente se torna um agente negativo ao
crescimento de uma empresa de modo que a divulgação negativa associa a imagem
desta a insatisfação de todo um mercado consumidor, pulverizando em mídias sociais
a insatisfação obtida na prestação do serviço adquirido. O potencial construtivo do
cliente satisfeito é muito menor que o potencial de destruição de um cliente insatisfeito
(CORRÊA; CAON, 2011).
Segundo Freitas (2005), captar informações sobre a satisfação dos clientes é
importante para avaliar a qualidade do serviço. Para que essa captação obtenha
informações representativas, é preciso que seja feita por meio de um instrumento de
medição preciso e eficaz.
A avaliação da qualidade dos serviços é construída a longo prazo e durante
todo o ciclo de vida do processo, ou seja, desde a abordagem do cliente, até a entrega
do serviço ou produto finalizado o cliente acumula análises acerca da satisfação, de
modo que este quando tem expectativas superadas amplia a rede de clientes,
maximizando o potencial da empresa, impulsionando o crescimento e sucesso.
A confiabilidade dos clientes, associada a satisfação dos mesmos é o principal
agente de crescimento de uma empresa. Grönroos (2003) salienta que no setor de
serviços, o mais importante é a diferenciação em relação à qualidade, pois os serviços
bem feitos geram satisfação aos clientes que em função disto voltam a comprar e
ainda indicam a empresa para outras pessoas.
CONSULTORIA
No geral o consultor deve ter uma visão macro do mercado, dos concorrentes,
clientes, sistema de gestão organizacional e comportamental, tecnologia e processos,
uma vez que o seu trabalho irá interagir com os diversos setores da empresa. De
acordo com GINARDI (2006) o trabalho do consultor é 70% estratégia e 30% técnica,
o que reforça a ideia de que esse profissional é contratado para pensar e apresentar
meios de crescimento e solução de problemas para as empresas contratantes.
SERVIÇO DE ENGENHARIA
RECURSOS HUMANOS
Desvantagens:
1. Controle reduzido sobre o setor: apesar da contratação, os funcionários
terceirizados não respondem totalmente a empresa contratante, a terceirizada
possui um maior controle sobre os serviços. Isso se pode apresentar como
problema para algumas empresas;
2. Menor integração com a equipe: as equipes terceirizadas costumam ter uma
rotatividade, que está fora do controle da empresa contratante, isso pode
causar uma sensação de não integração entre o time do RH e o time da
empresa.
REFERÊNCIAS
Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292p. BRASIL. Constituição
(1988). Constituição da República Federativa do Brasil.