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agenda
Programação cultural da
cidade de São Paulo
04
na rua
Pichação: Uma nova
estética urbana?
06 Direção
Juliana La Bella
Edição de texto
Juliana La Bella
na capa
08 A escola alemã que
revolucionou a história
Edição de Fotografia
Juliana La Bella
do design.
Jornalistas
Juliana La Bella
Juliana La Bella
Juliana La Bella
entrevista
Paulo Bruscky: Um
Criador de Circuitos
14 Revisão
Juliana La Bella
Coordenação Executiva
Juliana La Bella
Coordenação Editorial
Juliana La Bella
Marketing
Juliana La Bella
Supervisão Gráfica
Juliana La Bella
reportagem
18 Ernesto Neto expõe na
Pinacoteca de São Paulo
Finalização
Juliana La Bella
Novos artistas
Felipe Pantone e o
Computador no
20
Mundo Real
Catálogo
22 Indicações de conteúdos
para aprofundar o
conhecimento
Abril | 3
agenda
Tarsila Popular
Tarsila do Amaral (Capivari, SP,
1886-São Paulo, 1973) é uma das
maiores artistas brasileiras do sé-
culo 20 e figura central do moder-
nismo. Esta é a mais ampla exposi-
ção já dedicada à artista, reunindo
92 obras a partir de novas perspec-
tivas, leituras e contextualizações.
MASP
Av. Paulista, 1578
De 05.04 a 28.7
Visitação gratuita às terças-feiras
Foto: Divulgação
4 | Abril
Maurício Nogueira
Lima: contribuições à
arte brasileira
Centro de Pesquisa e Formação
do Sesc
R. Dr. Plínio Barreto, 285
De 17.04 a 15.05
Ter das 14h às 17h
Foto: Divulgação
Abril | 5
na rua
“A pichação é
Na percepção estética da cidade, extremamente específica. O sujeito
tudo o que se está fora dos padrões que busca entender o ato criativo
6 | Abril
Pichação:
Uma nova
estética Para muitos, o julgamento estéti-
co é fortemente influenciado pelo
poder legislativo, de forma que,
se tal ação é julgada por lei como
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na capa
8 | Abril
100 anos
da escola
alemã
Conheça a história de uma
das mais inovadores escolas
de arquitetura e design:
a Bauhaus.
Autor: Nexo Jornal Foto: Arquivo histórico
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a instituição, sua filosofia e suas Mies van der Rohe e Marianne
criações por parte de políticos, ci- Brandt. Entretanto, ego e culto à
dadãos e mídia conservadores que personalidade estavam em opo-
ocorria desde a sua fundação. O sição às crenças de Gropius, para
manifesto da Bauhaus, lançado por quem o artista deveria ser colocado
Gropius em 1919, falava na constru- no mesmo patamar que o artesão,
ção do futuro e na importância da um especialista técnico em um
colaboração coletiva. Opositores ofício que eventualmente, em mo-
atacavam-na como antro de “mar- mentos inspirados, poderia produ-
xistas culturais” e “Bolcheviques”. zir trabalhos artísticos. Ninguém
estava acima de ninguém. Entre os
Entre alunos e professores havia traços desejáveis para se fazer par-
uma diversidade de tipos, inclu- te do quadro docente da Bauhaus,
sive comunistas. A característica Gropius enfatizava, segundo suas
mais comum, entretanto, era um palavras, “bom caráter mais do
gosto pelo novo, pela vanguarda. que talento”. O que se desenvolveu
Estudantes de toda a Alemanha, e na escola foi uma abordagem e um
de outros países europeus, foram trabalho que influenciou profunda-
atraídos pela perspectiva de um lo- mente a estética e os modos de fazer
cal onde se encorajava experimen- do século 20. Arranha-céus, casas
tação e a metodologia era diferente residenciais, móveis, utensílios de
do que era oferecido pelas escolas cozinha, arte abstrata, escultura,
de arte e arquitetura tradicionais. automóveis: o legado da Bauhaus
“Havia revolução por toda parte”, se faz presente na vida cotidiana do
afirmou Gunta St’olz, artista têxtil mundo até hoje, um século depois. Artistas da vanguarda russa pu-
e figura de destaque no início da es- Walter Gropius funda a escola blicam “O manifesto realista”, em
cola. “Eu vi o panfleto da Bauhaus Bauhaus em 1919, em Weimar, para que usam o termo “construtivismo”
na Faculdade de Artes de Munique o ensino das artes e da arquitetura. para qualificar sua abordagem. O
e disse para meus pais que tinha Na mesma cidade, uma assembleia filme “O Gabinete do Doutor Ca-
de ir para Weimar”. Artistas, de- nacional redige a nova constituição ligari”, marco do movimento ex-
signers e arquitetos inovadores do alemã, inaugurando a República de pressionista, chega aos cinemas.
início do século 20 foram alunos e/ Weimar. O Tratado de Versalhes é A Alemanha vive convulsão so-
ou professores da Bauhaus, entre assinado, forçando a Alemanha a cial, com facções ideológicas, da
eles Paul Klee, Wassily Kandinsky, se desarmar, indenizar as forças esquerda à direita, em disputa. O
László Moholy-Nagy, Josef Albers, aliadas e ceder partes de seu ter- industrial vale do Ruhr é ocupado
ritório, após a derrota na Primeira pelo Exército Vermelho do Ruhr,
“De repente, eu me
Guerra Mundial. Na Rússia, o ar- formado por agremiações sindicais
tista gráfico El Lissitzky conclui e comunistas.
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Abajour desenvolvido por
Walter Gropius.
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Diversas peças de design
desenvolvida pelos alunos
e professores da Bauhaus.
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a escola. Pela Alemanha, partidos em seu topo. O texto aparece com- formas tornaram-se um elemen-
e agremiações são encerrados. O posto em uma tipografia serifada, to visual recorrente do material
Reichstag, o parlamento alemão, ou seja, com pequenos traços e gráfico da Bauhaus, podendo ser
é incendiado. Em poucos anos, to- prolongamentos que ocorrem no encontrado em outras peças como
dos os nomes importantes ligados fim das hastes das letras. E em- a papelaria institucional da escola,
à Bauhaus saem da Alemanha para bora esteja alinhado à esquerda, é cartazes como o da exposição de
o exílio. alinhado de modo “justificado”, ou Wassily Kandinsky, e em materiais
seja, de maneira a ocupar de forma editoriais como a revista publicada
Comumente associada com ideais equivalente todas as linhas. pela escola. Ora como elementos
de racionalismo e minimalismo, que conferem ritmo ou organização
a Bauhaus teve na sua primeira O primeiro símbolo da escola tam- às composições, ora destacando
peça do design gráfico um item cujo bém trazia uma perspectiva mais informações, essas barras eram na
leiaute pode ser associado muito “artesanal”, com uma figura hu- verdade “fios” de impressão — ti-
mais às ideias do Expressionismo, mana carregando uma pirâmide. ras de madeira que eram utilizadas
movimento artístico de vanguarda Utilizado de 1919 até 1922, foi apo- na gráfica para preencher espaços
surgido na Alemanha do início do sentado e substituído pelo rosto de nas páginas, e que nesses leiautes
século 20. Uma ilustração preta perfil criado por Oskar Schlemmer: eram ressignificadas.
feita em xilogravura de extremos formas geométricas, círculos per-
contrastes e linhas brutas, o folhe- feitos, quadrados e barras verticais
to de abertura da escola divulga- e horizontais compõem uma figura
do em 1919 traz a imagem de uma humana que buscava represen-
catedral com estrelas brilhando tar um homem universal. Essas
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entrevista
um criador
de circuitos
O artista pernambucano
fala sobre seu processo
de criação, sua trajetória e
próximas exposições.
A presente entrevista faz parte da Paola Fabres: Como se deu tua começa a se comunicar de uma for-
pesquisa de mestrado de Paola Fa- entrada na atividade postal, ma mais intensa.
bres, em andamento, que analisa a como participante da rede?
produção de periódicos de artistas Tu auxiliaste também no processo
no Brasil durante os anos 1970. Paulo Brusky: Foi a partir da cor- de incorporação de novas pessoas
Sendo Paulo Bruscky uma figura rente que estava se estruturando nessa rede?
tão representativa na produção de na época. Como eu participava já
publicações alternativas nesse pe- do Poema Processo, que era uma Sim, mas de uma forma simultâ-
ríodo, ele integra o estudo a partir atividade interligada à América La- nea. Foi tudo meio junto. Logo Vigo
de seus trabalhos de impressos em tina, cheguei a publicar em 1969 e e Padin entram também. E, quando
série. O texto a seguir representa 1970 nos jornais daqui, eu já tinha se vê, tem um grupo grande tro-
um recorte da conversa e enfoca, contato com [Clemente] Padin, com cando por todo o mundo. Era tudo
principalmente, a atuação de Brus- [Edgardo Antonio] Vigo. O Poema muito espontâneo. Foi um movi-
cky como participante do circuito Processo ainda não era arte cor- mento que não teve nacionalidade.
da rede de Arte Postal ao longo reio, mas ele criou muito contato Porque antes disso era tudo muito
dos anos de repressão política na- entre os artistas latino-america- segmentado. Se formos pensar nos
cional. Para o artista, esses mate- nos, publicando trabalhos do Da- movimentos anteriores, na Pop Art,
riais marginais criaram canais de daísmo, do Surrealismo. Entrei em por exemplo, o grupo Cobra, o Sur-
comunicação e troca, auxiliando contato, também com Julien Blai- realismo, todos eram localizados,
na liberdade de expressão e crian- ne, da França, que inclusive esteve em regiões específicas onde acon-
do diálogos entre países e artistas aqui em 1970 e eu acabei entrando teciam as coisas. O próprio Fluxus
nunca antes conectados. com a corrente que vinha do Fluxus começa em locais específicos na
alemão. A partir de 1973, quando eu Europa e nos Estados Unidos. Mas
entro, estoura essa rede subterrâ- é com a Arte Correio que isso es-
nea pelo mundo todo, todo mundo toura no mundo todo. Essa questão
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sobre o Individual Coletivo, a exposição de
artista arte correio, entre vários outros. O
pessoal do Gutai, do Fluxus e John
Nome completo: Cage, também me chamaram mui-
Paulo Roberto to a atenção. O Falves Silva tinha
Barbosa Bruscky feito uma exposição internacional,
chamada Olho Mágico, em que ele
Nacionalidade: mandou um postal para as pessoas
brasileiro. interferirem. Eu convidei ele para
vir à Recife, ele era de Natal, e eu
Idade: trouxe a exposição. Aquele eu achei
70 anos. um trabalho muito bacana. Teve
( 21.03.1949). uma coletiva, também, do Instituto
de Artes de Porto Alegre que gostei
Movimentos bastante, e trouxe aqui para o nor-
artísticos: deste, com Karin Lambrecht, Ma-
arte conceitual. ria Lucia Cattani, Mário Röhnelt e
Milton Kurtz. Isso já nos anos 1980,
Linguagem: mas desde os 1970 esses intercâm-
poesias visuais, li- bios entre os artistas começaram a
vros de artista, per- acontecer de forma mais evidente.
O artista em seu ateliê com formances, interven-
uma de suas obras. ções urbanas, filmes Tu concebeste, ao longo dos anos
em Super-8, obras 1970, muitas publicações periódi-
em novas mídias, cas como é o caso da Punho, Mul-
arte postal. tipostais, Individual Coletivo, entre
de nacionalidade perde a importân- outras. Comente um pouco sobre
cia. Uma proliferação total, sem Coletivos artísticos: essas produções.
conceito de seleção ou premiação, Grupo Gutai e Grupo
sem análise de qualidade. Não ti- Fluxus. A Punho aconteceu no início dos
nha nada disso. Era uma prática anos 1970, com mimeógrafo a
inclusiva e coletiva. Prêmios: álcool. Nós saíamos pelos bares e
Bolsa Guggenheim entregávamos o stencil para todo
De uma forma imediata, então, o pessoal que estivesse junto,
passa-se a ter acesso a muitas Na sociedade: depois íamos para a livraria de um
produções, a muitas pessoas. O Conhecido pelo con- amigo da gente, chamada Livro 7,
que te chamou atenção na época, o teúdo de contesta- reproduzíamos tudo e no mesmo
que te despertou como referência? ção social e política, dia finalizávamos a revista. Essa
resultado da postura livraria tinha um segundo andar
Por exemplo, António Ferro, um dos crítica e militante do pequenininho, tínhamos que
precursores do happening, eu havia artista, cujo princí- caminhar totalmente abaixadinhos.
lido o livro dele no final dos anos pio da carreira coin- A gente saia com uma dor na co-
1960. Nós começamos a manter cide com a ascensão luna, sabe? Porque nós não cabía-
contato e ele inclusive participou de governos milita- mos em pé. A gente ficava apertado
de trabalhos que fiz por aqui. Nun- res e o consequente e escondidos. E tínhamos que to-
ca imaginei que eu teria um contato estabelecimento de mar cuidado mesmo, porque tinha
próximo com um dos caras que era severos regimes di- muita coisa contra o governo ali.
percussor do happening. Ele era tatoriais em diversos Eles tinham um mimeógrafo que
bem mais velho do que eu, mas par- países latino-ameri- reproduzia todos os materiais da
ticipou de projetos que eu organizei canos, incluindo o livraria e eles nos deixavam rodar
aqui no Brasil, como a publicação Brasil. a Punho lá. Então a gente ficava
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Performance realizada no
centro de Pernambuco nos bebendo, depois juntava tudo e
anos 1970. ia para a livraria rodar a cópia no
mimeógrafo. E o nome Punho é por
isso mesmo, era tudo feito à mão
na hora. Como o mimeógrafo era a
álcool, ele era muito barato, assim
como a caixa de stencil que também
era baratíssimo. Isso possibilitou a
produção.
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rodava na universidade de Mato
Grosso, muita coisa ele fazia nas
instituições fora do horário do ex-
pediente. Imprimia nos finais de
semana. Muita gente fazia isso.
Porque era a solução, não se ti-
nha dinheiro, era tudo controlado
e tudo muito caro. Se você fosse
fazer com uma gráfica havia peri-
de muita história de resistência no embora publicasse também alguns go que te dedurassem, então havia
Brasil, desde a Geração Mimeó- consagrados como Rubem Braga, essa necessidade de ser tudo mui-
grafo ou Geração Alternativa de como Gilberto Freyre, mas era uma to camuflado. Da mesma forma, as
Resistência, que ultimamente tem editora alternativa, hoje histórica tiragens tampouco poderiam ser
se resgatado. dentro do movimento alternativo. muito longas porque, caso contrá-
Não tinha verba oficial, mas era rio, haveria gente desconfiando de
Como se dava a circulação desses pirataria que vinha de dentro da papel sumindo. Por isso as edições
impressos? Vocês enviavam o im- Fundação, fora do horário de expe- eram pequenas e por isso as edi-
presso pelo correio? diente, mas usando papel e maqui- ções se tornaram raras também.
nário institucional. Ninguém sabia, Mas o gostoso é exatamente isso.
As primeiras edições tinham um lógico. Mas era muito comum isso Era como se podia driblar na época,
perfil muito local. Circulava nas no Brasil inteiro. Por exemplo, des- com o recurso e com a estratégia
mãos de quem estava produzin- cobrimos que Wladimir Dias Pino que se tinha.
do, entre a gente e mais algumas
pessoas. Nós deixávamos algumas
edições com o pessoal da Livro 7
também, em retribuição à Tarcísio,
para que ele distribuísse entre al-
gumas pessoas que interessasse.
Depois as edições em ofsete cir-
cularam mais, havia mais núme-
ros e enviávamos pela rede postal
para todos os participantes. Mas
essas edições voavam. Porque
já não havia muitas e lembro que
sempre acabavam logo em segui-
da. Mas dávamos uma para cada
participante. Hoje são raras. Esse
levantamento de encontrar as pe-
ças é muito difícil de se fazer. Por
isso que guardo com muito carinho
esses acervo de impressos. Como
as Edições Pirata, muita coisa ro-
dava de forma escondida dentro da
Fundação Joaquim Nabuco. Depois
de décadas que se montou o pró-
prio espaço, que acabou publicando
mais de duzentos livros alternati- O artista em seu ateliê com
vos, dentro da literatura marginal, uma de suas obras.
Abril | 17
reportagem
Foto: Divulgação
Pinacoteca
vio, pausa e tomada de consciência.
Sua prática escultórica engendra-
-se a partir da tensão de materiais
têxteis e de técnicas como o crochê.
Nova exposição na Essas grandes estruturas lúdicas
acolhem ações e rituais que re-
Pinacoteca do Estado velam as preocupações atuais do
artista: a afirmação do corpo como
expõe obras importantes da elemento indissociável da mente e
da espiritualidade.
carreira do artista.
Desde 2013, o artista vem colabo-
rando com os povos da floresta,
principalmente a comunidade indí-
gena Huni Kuin, também conhecida
como Kaxinawá. A população dessa
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Foto: Divulgação
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de olho
para o
pacto no espectador. Suas imagens
carregam uma grande influência de
ondas estéticas que surgiram no
ambiente digital.
20 | Abril
estes são trazidos à vida através
de instalações que criam ilusões
de óptica, resultando em uma ex-
plosão ou choque elétrico.
Foto: Divulgação
Abril | 21
catálogo
documentário
OSGEMEOS, Nina Pandolfo, Nunca, ISE… Esses são
alguns dos grafiteiros que discutem a importância
do grafite na paisagem de São Paulo. O filme mostra
como criar e recriar arte urbana se tornou recorrente
na cidade após iniciativas de apagamento das obras
das ruas.
livro
Original, irreverente, acessível e
tecnicamente impecável, Isso é
arte? conduz o leitor por uma ex-
citante viagem através de mais de
150 anos de arte moderna, do im-
pressionismo até os dias de hoje. livro
E não poderia haver guia melhor Esta obra, que é vista como a me-
que o editor de artes da BBC Will lhor forma de introdução ao mundo
Gompertz. Com estilo envolvente - da arte, mostra desde as pinturas
que mescla profundo conhecimen- rupestres da pré-história até a arte
to do assunto, ótimo texto e um de- experimental dos dias de hoje. A
licioso senso de humor - ele conta evolução da pintura é vista como
a história dos movimentos, dos o pano de fundo dos diversos esti-
artistas e das maravilhosas obras los de arquitetura que vemos hoje.
de arte que não apenas mudaram Além disso, a psicologia por trás
a arte para sempre, mas ajudaram das artes visuais é detalhadamen-
a criar e definir o mundo moderno. te analisada.
22 | Abril
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