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Levará alguns meses ou anos até que a ação chegue ao fim. Dessa forma, como há essa
demora em o processo terminar, a legislação prevê que o órgão judicial, ao condenar a
Fazenda Pública, deverá determinar que ela pague a quantia principal acrescida de juros e
correção monetária.
Assim, em nosso primeiro exemplo, o juiz irá determinar que a União pague as
gratificações atrasadas acrescidas de juros e correção monetária. No segundo exemplo, o
magistrado condenará o INSS a pagar as prestações pretéritas da aposentadoria mais
juros e correção monetária.
Quais os índices de juros e correção monetária que a Lei prevê para esses casos?
O tema é tratado no art. 1ºF da Lei nº 9.494/97:
Art. 1º-F. Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua
natureza e para fins de atualização monetária, remuneração do capital e compensação da
mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de
remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança. (Redação dada pela Lei
nº 11.960/2009)
Desse modo, de acordo com esse dispositivo, deveriam ser adotados os seguintes
parâmetros:
• correção monetária: índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança
(este índice é chamado de TR — Taxa Referencial);
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• juros de mora: juros simples no mesmo percentual que é pago na poupança (0,5% ao
mês / 6% ao ano).
Assim, de acordo com o texto da Lei, quando a Fazenda Pública estivesse em débito
(atraso), a correção monetária e os juros de mora deveriam adotar os índices e
percentuais aplicáveis às cadernetas de poupança.
Esse art. 1ºF da Lei nº 9.494/97 é constitucional? O que decidiu o STF a respeito?
E com relação aos débitos de natureza não-tributária, quais os índices que devem
ser aplicados? O art. 1º-F é constitucional?
O art. 1º-F trata sobre juros e também sobre correção monetária. São institutos distintos.
Quanto à CORREÇÃO MONETÁRIA, o STF afirmou que a previsão do art. 1ºF é
inconstitucional.
A correção monetária é simplesmente uma forma de manter o poder de compra da moeda.
Se uma pessoa tem R$ 100 mil hoje, não significa que daqui a dois anos esses R$ 100 mil
conseguirão comprar as mesmas coisas. O normal é que não, em virtude da inflação.
Logo, a correção monetária tem por objetivo fazer com que o valor de compra da moeda
seja “atualizado”.
O art. 1º-F afirma que a correção monetária deve ser feita pelo índice oficial da poupança
(que é chamado de TR — Taxa Referencial). Ocorre que isso não consegue evitar a perda
de poder aquisitivo da moeda.
Esse índice (TR) é fixado ex ante, ou seja, previamente, a partir de critérios técnicos não
relacionados com a inflação considerada no período. Em outras palavras, a TR é calculada
antes de a inflação ocorrer. Assim, a remuneração da caderneta de poupança –
diferentemente de qualquer outro índice oficial de inflação – é sempre prefixada. Essa
circunstância deixa claro que existe uma desvinculação entre a remuneração da poupança
e a evolução dos preços da economia, isto é, a TR não capta a variação da inflação.
A inflação é um fenômeno tipicamente econômico-monetário e, portanto, mostra-se
insuscetível de captação apriorística (ex ante). Não dá para se ter certeza do quanto será a
inflação e estabelecer um índice antes que ela ocorra.
Por essa razão, diz-se que todo índice definido ex ante é incapaz de refletir a real flutuação
de preços apurada no período em referência. É o caso da TR (poupança).
Dessa maneira, como este índice não consegue manter o valor real da condenação, ele
afronta à própria decisão judicial, tendo em vista que o valor real do crédito previsto na
condenação judicial não será o valor que o credor irá receber efetivamente. Este valor terá
sido corroído pela inflação.
A finalidade da correção monetária consiste em deixar a parte na mesma situação
econômica que se encontrava antes. Nesse sentido, o direito à correção monetária é um
reflexo imediato da proteção da propriedade.
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A título de curiosidade, veja como a TR é um índice completamente injusto e que não
garante o poder de compra:
Imaginemos que, em maio de 2009, a pessoa possuía um crédito de R$ 100 mil para
receber da União.
Se aplicarmos a TR, em dezembro de 2014 esse crédito estará em R$ 103.572,42 (cento e
três mil, quinhentos e setenta e dois reais e quarenta e dois centavos). É óbvio que nesses
5 anos o valor da inflação foi superior a isso, ou seja, mesmo com a correção monetária, a
pessoa perdeu poder de compra.
Se aplicarmos o IPCA-E como índice de correção monetária neste mesmo período, esse
crédito será equivalente a R$ 137.913,29 (cento e trinta e sete mil, novecentos e treze mil
reais e vinte e nove centavos). Perceba que a diferença supera 30%.
Em suma, a taxa básica de remuneração da poupança não mede, de forma adequada, a
inflação acumulada do período e, portanto, não pode servir de parâmetro para a correção
monetária.
O STF assim decidiu, fixando a seguinte tese:
O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/2009, na parte
em que disciplina a atualização monetária das condenações impostas à Fazenda
Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança, revela-se
inconstitucional ao impor restrição desproporcional ao direito de propriedade (art.
5º, XXII, da CF/88), uma vez que não se qualifica como medida adequada a capturar a
variação de preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a que se
destina.
STF. Plenário. RE 870947/SE, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 20/9/2017 (repercussão
geral) (Info 878).
Quanto aos JUROS DE MORA relacionados com dívidas não-tributárias, o STF afirmou
que o índice previsto no art. 1º-F é válido (constitucional).
O STF entendeu que não há qualquer inconstitucionalidade no fato de a lei ter previsto que
os juros moratórios das dívidas não-tributárias seriam equivalentes aos da caderneta de
poupança.
Assim, no caso de juros moratórios quanto a débitos não-tributários da Fazenda Pública,
continua sendo aplicado o art. 1º-F.
É o que acontece, por exemplo, quando a Fazenda Pública é condenada a pagar
benefícios previdenciários ou verbas a servidores públicos. Em tais situações, os juros
moratórios serão os da poupança.
O STF assim decidiu, fixando a seguinte tese:
Quanto às condenações oriundas de relação jurídica não-tributária, a fixação dos
juros moratórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança é
constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei
nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/2009.
STF. Plenário. RE 870947/SE, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 20/9/2017 (repercussão
geral) (Info 878).
Resumindo:
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JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA ENVOLVENDO CONDENAÇÕES DA FAZENDA
PÚBLICA
O que previa o art. 1º-F O que previa o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97?
da Lei nº 9.494/97? • Correção monetária: índice oficial de remuneração básica da
• Correção monetária: poupança (TR);
índice oficial de • Juros de mora: juros no mesmo percentual que é pago na poupança
remuneração básica da (0,5% a.m. / 6% a.a.).
poupança (TR);
• Juros de mora: juros no
mesmo percentual que é
pago na poupança (0,5%
a.m. / 6% a.a.).
CORREÇÃO MONETÁRIA
O que decidiu o STF:
O art. 1º-F da Lei nº 9.494/94 (com redação dada pela Lei nº 11.960/2009) prevê a TR
(Taxa Referencial) como índice de correção monetária nas condenações judiciais
proferidas contra a Fazenda Pública. Ocorre que a TR não preserva o patrimônio do credor
da Fazenda Pública, razão pela qual é um índice inconstitucional (viola o direito de
propriedade).
* Cuidado. O STJ decidiu que o índice de correção monetária aplicável sobre as contas do
FGTS continua sendo a TR e que isso é válido (STJ. 1ª Seção. REsp 1.614.874-SC, Min.
Benedito Gonçalves, jugado em 11/04/2018).
JUROS DE MORA
O que decidiu o STF:
• Regra: o índice de juros de mora previsto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 (com redação
dada pela Lei nº 11.960/2009). Assim, em regra, desde a edição da Lei nº 11.960/2009, em
toda condenação envolvendo a Fazenda Pública deverá ser aplicado o índice oficial de
remuneração da caderneta de poupança.
• Exceção: em caso de condenações contra a Fazenda Pública envolvendo matéria
tributária (ex: indébito tributário), não deverá ser aplicado o art. 1º-F. Esse índice é
inconstitucional em assuntos tributários porque viola o princípio da isonomia. Se a Fazenda
Pública for condenada a pagar ao particular algum valor relacionado com matéria
tributária, os juros aplicados devem ser os mesmos que o Fisco utiliza para cobrar os
contribuintes. Ex: a União cobra os contribuintes utilizando a SELIC; logo, se ela for
condenada a pagar algum valor tributário, também deverá ser aplicada a SELIC (e não o
art. 1º-F).
Fixadas as duas premissas acima, vejamos agora como o STJ decidiu em cada uma das
matérias específicas.
Juros de mora
Como não é matéria tributária, pode ser aplicado o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997 (com
redação dada pela Lei nº 11.960/2009). Assim pode ser aplicado o índice oficial de juros da
caderneta de poupança. Ocorre que essa determinação legal somente foi instituída a partir
da Lei nº 11.960/2009. Desse modo, para os períodos anteriores a esse diploma, deverão
ser aplicados os índices de juros previstos nas respectivas leis existentes.
Vou fazer um resumo aqui (não precisa decorar esta tabela):
A partir de Índices Lei 11.960/2009, que alterou o art. 1º-F da Lei 9.494/97.
julho/2009 oficiais da
poupança
Correção monetária
Não pode ser aplicado o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997 (com redação dada pela Lei nº
11.960/2009).
Assim, não pode ser aplicada a TR em nenhum período.
Considerando que a TR é inconstitucional, qual índice deve ser utilizado então?
Aqui nós temos uma sucessão de índices no tempo. Estes índices foram todos
organizados no Manual de Cálculos da Justiça Federal. O STJ afirmou que os índices ali
previstos estão corretos. Não é necessário que você saiba os detalhes sobre isso.
O Manual de Cálculos da Justiça Federal é utilizado para nortear os Juízes, servidores e
partes na elaboração dos cálculos de condenações judiciais envolvendo a Fazenda Pública
federal. Nele constam os índices de juros e correção monetária que espelham o
entendimento do STJ sobre o tema.
O referido Manual é aprovado por meio de Resolução do Conselho da Justiça Federal, que
é composto por Ministros do STJ e Desembargadores dos Tribunais Regionais Federais.
O Manual encontra-se disponível neste endereço:
https://www2.jf.jus.br/phpdoc/sicom/sicomIndex.php
Conclusões:
Esta tabela pode ser cobrada nas provas, em especial na fase de sentença:
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CONDENAÇÕES JUDICIAIS DE NATUREZA ADMINISTRATIVA EM GERAL
PERÍODOS ENCARGOS
Depois do CC/2002 e Aplica-se apenas a taxa SELIC, vedada a cumulação com qualquer
antes da Lei 11.960/2009 outro índice (isso porque a SELIC inclui juros e correção).
A tese ficou assim redigida (a tese também pode ser exigida nas provas):
As condenações judiciais de natureza administrativa em geral, sujeitam-se aos
seguintes encargos:
a) até dezembro/2002: juros de mora de 0,5% ao mês; correção monetária de acordo
com os índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque
para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001;
b) no período posterior à vigência do CC/2002 e anterior à vigência da Lei nº
11.960/2009: juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada a cumulação com
qualquer outro índice;
c) no período posterior à vigência da Lei nº 11.960/2009: juros de mora segundo o
índice de remuneração da caderneta de poupança; correção monetária com base no
IPCA-E.
STJ. 1ª Seção. REsp 1.495.146-MG, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em
22/02/2018 (recurso repetitivo) (Info 620).
PERÍODOS ENCARGOS
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A partir de julho/2009 Juros de mora: índice de remuneração da caderneta de poupança.
Correção monetária: IPCA-E
Juros de mora
Os juros de mora decorrem da demora no pagamento.
Em relação aos juros de mora, a tabela a seguir, extraída do Manual de Cálculos da
Justiça Federal, demonstra os índices incidentes de acordo com o período respectivo (não
precisa memorizar):
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De 0,5% ao mês Art. 97, § 16, do ADCT (incluído pela EC 62/2009),
janeiro/2010 (capitalização simples) combinado com a Lei 8.177/91
a abril/2009 § 16. A partir da promulgação desta Emenda
Constitucional, a atualização de valores de requisitórios,
até o efetivo pagamento, independentemente de sua
natureza, será feita pelo índice oficial de remuneração
básica da caderneta de poupança, e, para fins de
compensação da mora, incidirão juros simples no mesmo
percentual de juros incidentes sobre a caderneta de
poupança, ficando excluída a incidência de juros
compensatórios.
A partir de O mesmo percentual Art. 97, § 16, do ADCT (incluído pela EC 62/2009),
julho/2009 de juros incidentes combinado com o art. 12 da Lei 8.177/91, com alterações
sobre a caderneta de da MP 567/2012 convertida na Lei 12.703/2012:
poupança, Art. 12. Em cada período de rendimento, os depósitos de
capitalizados de forma poupança serão remunerados:
simples, I - como remuneração básica, por taxa correspondente à
correspondentes a: - acumulação das TRD, no período transcorrido entre o dia
0,5% ao mês, caso a do último crédito de rendimento, inclusive, e o dia do
taxa SELIC ao ano seja crédito de rendimento, exclusive;
superior a 8,5%; II - como remuneração adicional, por juros de:
- 70% da taxa SELIC a) 0,5% (cinco décimos por cento) ao mês, enquanto a
ao ano, mensalizada, meta da taxa Selic ao ano, definida pelo Banco Central
nos demais casos. do Brasil, for superior a 8,5% (oito inteiros e cinco
décimos por cento); ou
b) 70% (setenta por cento) da meta da taxa Selic ao ano,
definida pelo Banco Central do Brasil, mensalizada,
vigente na data de início do período de rendimento, nos
demais casos.
Juros compensatórios
O juiz pode autorizar que, antes de a ação desapropriação chegar ao fim, o Poder Público
já assuma a posse do bem desapropriado. A isso se chama de imissão provisória na
posse.
Ocorre que, se o valor da indenização fixada na sentença for maior do que a quantia
oferecida pelo Poder Público, isso significa que o proprietário do bem estava certo ao
questionar esse valor e que ele foi “injustamente” retirado prematuramente da posse de
seu bem. Digo “injustamente” porque o valor oferecido era menor realmente do que preço
devido.
Assim, a legislação, como forma de compensar essa perda antecipada do bem, prevê que
o expropriante deverá pagar juros compensatórios ao expropriado.
Desse modo, os juros compensatórios na desapropriação são aqueles fixados com o
objetivo de compensar o proprietário em razão da ocorrência de imissão provisória na
posse.
No que concerne aos juros compensatórios, os índices previstos são os seguintes (não
decorar):
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Até 1% ao mês Súmula 618 STF: Na desapropriação, direta ou indireta, a taxa dos
10/06/1997 (capitalização juros compensatórios é de 12% (doze por cento) ao ano.
simples) Súmula 110-TFR: Os juros compensatórios, na desapropriação, são
calculados à taxa de 12% (doze por cento) ao ano.
Conclusão:
Esta tabela pode ser cobrada nas provas, em especial na fase de sentença:
ENCARGOS ÍNDICES
Correção monetária:
• Antes da Lei nº 11.430/2006: devem ser aplicados os índices previstos no Manual de
Cálculos da JF.
• Depois da Lei nº 11.430/2006: INPC.
A Lei nº 11.430/2006 incluiu o art. 41-A na Lei nº 8.213/91 com a seguinte redação:
Art. 41-A. O valor dos benefícios em manutenção será reajustado, anualmente, na mesma
data do reajuste do salário mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de
início ou do último reajustamento, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor
- INPC, apurado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
(Incluído pela Lei nº 11.430/2006)
Juros de mora
• Antes da Lei nº 11.960/2009: 1% ao mês, sujeitos à capitalização simples (art. 3º do DL
2.322/87).
• Depois da Lei nº 11.960/2009: juros da poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com a
redação dada pela Lei nº 11.960/2009).
Conclusão:
Veja a tabela abaixo, que pode ser cobrada nas provas, em especial na fase de sentença:
PERÍODOS ENCARGOS
Em suma:
• Correção monetária e juros de mora: são os mesmos utilizados pelo Fisco para a
cobrança de tributo pago em atraso.
• Se o ente tributante adotar a taxa SELIC para cobrança de seus tributos (ex: União):
neste caso, será adotada também a SELIC para a repetição de indébitos tributários. Como
a SELIC já engloba juros e correção monetária, com a sua incidência fica vedada a
cumulação com quaisquer outros índices.
• Se o ente tributante não tiver uma lei definindo a taxa de juros a ser aplicada na cobrança
de tributos: nesta hipótese os juros de mora são calculados à taxa de 1% ao mês.
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Verbas de • Juros de mora: poupança.
servidores e Correção monetária: IPCA-E
empregados
públicos
Indébitos • Se o ente tributante adotar a taxa SELIC para cobrança de seus tributos (ex:
tributários União): neste caso, será adotada também a SELIC para a repetição de indébitos
tributários. Como a SELIC já engloba juros e correção monetária, com a sua
incidência fica vedada a cumulação com quaisquer outros índices.
• Se o ente tributante adotar outro índice diferente da SELIC: este mesmo índice
deverá ser utilizado quando esta Fazenda for condenada em matéria tributária.
• Se o ente tributante não tiver uma lei definindo a taxa de juros a ser aplicada na
cobrança de tributos: nesta hipótese os juros de mora são calculados à taxa de
1% ao mês.
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