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AULA 7
Abordagens
Humanística/Comportamental da
Administração
Professores: Djair Cesário de Araújo CHIAVENATO, I. Teoria Geral da
Luiz Eduardo L. Moura Administração. 6 ed. Rio de Janeiro:
Nina Rosa da Silveira Cunha Elsevier, 2001.
Abordagens
Humanística/Comportamental
• A Teoria Administrativa passa por uma revolução conceitual: a
transferência da ênfase na tarefa (Teoria Científica) e na estrutura
organizacional (Teoria Clássica) para a ênfase nas pessoas que trabalham
nas organizações.
• O foco nos aspectos técnicos e formais cede lugar para o foco nos
aspectos psicológicos e sociológicos.
Abordagens Humanística/Comportamental
São abordagens centradas no lado humano e subjetivo das
organizações:
1. Teoria das Relações Humanas –
• Análise do trabalho e adaptação do trabalhador ao
trabalho : predomina o aspecto produtivo
• Adaptação do trabalho ao trabalhador : predominam os
aspectos sociais e individuais
2. Escola comportamental – tem como pressupostos de que
o homem é guiado pelo desejo de desenvolvimento e
realização (homem complexo) e tem foco nos indivíduos
e na sua relação com o contexto. Agrega uma diversidade
de estudos e ainda encontra-se em construção.
Origem da Teoria das Relações
Humanas
4 – Grupos informais:
- a empresa passou a ser administrada como uma organização social
composta por grupos informais, cuja estrutura nem sempre coincide
com a estrutura formal ou os aspectos formais da organização
(autoridade, responsabilidade, especialização, estudos de tempos e
movimentos, departamentalização etc.;
- os autores humanistas se concentravam nos aspectos informais da
organização (são os grupos informais que definem as formas de
recompensa ou sanções sociais, objetivos, crenças e expectativas,
atitudes e comportamentos);
Experiência de Hawthorne
Conclusões
5– Relações Humanas:
- relações humanas são atitudes e ações desenvolvidas a partir das
interações entre pessoas e grupos dentro de uma organização;
- cada pessoa, com sua personalidade própria influencia e é
influenciada por outras pessoas, formando-se assim um
comportamento coletivo aceito por todos os integrantes;
- a compreensão das relações humanas permite ao administrador
melhorar o resultado de seus subordinados e a criação de um
ambiente na qual cada pessoa é encorajada a exprimir-se de forma
livre e sadia (clima organizacional).
Experiência de Hawthorne
Conclusões
6– Importância do Conteúdo do Cargo:
- a especialização tão recomendada pela Teoria Clássica não é bem
aceita pelos operários, que tendem a trocar de tarefa quando possível
para evitar a monotonia;
- a troca de tarefas pode influenciar na produtividade, já que o
operário não tem a habilidade necessária, mas influi positivamente
sobre o moral do trabalhador.
Experiência de Hawthorne
Conclusões
7– Ênfase nos Aspectos Emocionais:
- os elementos emocionais não planejados e irracionais do
comportamento humano merecem atenção especial da Teoria das
Relações Humanas. Daí a denominação de sociólogos da
organização aos autores humanistas.
A Civilização Industrializada e o Homem.
Pontos de vista defendidos por Elton Mayo:
1 – o trabalho é uma atividade tipicamente grupal (influência grupal)
2 – o operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um
grupo social (mudanças tecnológicas tendem a romper os laços informais
de camaradagem);
3 – a tarefa básica da Administração é formar uma elite capaz de recobrar a
cooperação, compreender e comunicar com chefes democráticos;
4 – O ser humano é motivado pela necessidade de “estar junto”, de “ser
reconhecido” e receber adequada comunicação;
5 – A civilização industrializada desintegra grupos primários da sociedade
(família, amigos, clubes, religião), impondo a fábrica como nova unidade
social – proporcionando segurança emocional ao trabalhador, satisfazendo
suas necessidades psicológicas e sociais.
6- Mayo: “Somos tecnicamente competentes como nenhuma outra idade na
História o foi, e combinamos isso com uma total incompetência social.”
A Civilização Industrializada e o Homem.
-Já que os métodos convergem para a eficiência e não para a cooperação
humana – e muito menos para objetivos humanos – há um conflito social
na sociedade industrial: a incompatibilidade entre os objetivos
organizacionais e os objetivos individuais dos empregados.