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2 Aula - Geotecnia I
2 Aula - Geotecnia I
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Existem vários métodos que medem a facilidade com que uma rocha se
desagrega ou altera quando submetida a ciclos de hidratação/desidratação,
desgaste mecânico, gelo/degelo, aquecimento/arrefecimento, etc. Por regra os
resultados são expressos em termos de diferença de pesos das amostras antes e
após serem submetidas aos diversos tipos de ciclos indicados.
Slake durability
I D (% ) =
Peso sec o depois de 1 ou 2 ciclos
Peso inicial da amostra
Consiste em aplicar uma tensão de corte a uma amostra de rocha que contenha
uma descontinuidade e que está submetida a uma determinada tensão normal ao
plano da descontinuidade. São medidas as tensões aplicadas e os
deslocamentos tangenciais respectivos. A partir de vários ensaios (mínimo 3)
realizados para diferentes tensões normais é possível determinar φ’ e c’ da
descontinuidade.
Critério de Patton
Critério de Patton
Para descontinuidades
sem coesão.
τ p = σ n' ⋅ tgφ p' = σ n' ⋅ tg (φb' + i ) em que, φ’b é o ângulo de atrito da descontinuidade
plana não alterada.
A progressão dos deslocamentos tangenciais pode levar à rotura dos bordos mais
angulosos (suavização da rugosidade), ficando as superfícies em contacto e
prevalecendo φ’b.
Critério de Barton
Critério de Barton
Efeito de escala
Influência da espessura do
enchimento na resistência de
uma descontinuidade idealizada
σc ⎠
1 3
⎝
em que σ1’ e σ3’ são, respectivamente, as tensões principais efectivas máxima e
mínima na rotura e mi uma constante da rocha intacta (depende do tipo de rocha).
Assim, a relação entre as tensões principais na rotura para uma dada rocha é
definida por dois parâmetros: a resistência à compressão uniaxial σc e a
constante mi.