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Rinossinusite Crônica

Débora B. Estevão
Roberto C. Meirelles

Resumo por ano, e a criança, de 6 a 10. Desses episódios


virais, cerca de 0,5% a 10% evoluem para in-
Os autores abordam um panorama de atu-
fecções bacterianas. Em relação à rinossinusite
alização do tema rinossinusites, com destaque
crônica (RSC), estima-se que 14% da população
para a forma crônica. Descrevem o conceito,
dos Estados Unidos seja portadora desta doença.
classificação, fatores predisponentes, diagnós-
tico, com exame físico e de imagens, além do O Brasil ainda não tem um estudo sobre sua
tratamento clínico e cirúrgico. Finalizam com prevalência e incidência.
as particularidades da rinossinusite crônica no
paciente idoso. Definição
A RS é definida como um processo inflama-
PALAVRAS-CHAVE: Rinite; Sinusite.
tório da mucosa do nariz e dos seios paranasais,
Introdução sendo caracterizada por:
• dois ou mais dos seguintes sintomas: obs-
A rinossinusite (RS) é caracterizada pela
trução nasal, rinorreia anterior ou posterior,
inflamação da mucosa do nariz e seios para-
nasais, constituindo-se em uma das afecções dor ou pressão facial, redução ou perda do
mais prevalentes das vias aéreas superiores, com olfato;
um custo financeiro elevado para a sociedade. • um ou mais achados endoscópicos: póli-
Por sua alta prevalência, a RS é reconhecida e pos, secreção mucopurulenta drenando do
tratada por um número grande de profissionais meato médio, edema obstrutivo da mucosa
médicos, além dos
no meato médio;
otorrinolaringologistas, desde generalistas
que trabalham na atenção primária, bem como • e/ou alterações de mucosa do complexo
pediatras, pneumologistas e alergologistas.1 ostiomeatal (COM) ou seios paranasais vi-
A RS viral é a mais prevalente. Estima-se sualizadas na tomografia computadorizada
que o adulto tenha, em média, de 2 a 5 resfriados (TC).1,2

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Classificação do ao seu potencial em causar diminuição da


atividade ciliar, o refluxo deve ser considerado
• Quanto à duração dos sintomas: mais do um fator predisponente potencial até novas
que 12 semanas;1,2 pesquisas serem concluídas.
• Quanto à gravidade: leve, moderada e Estado imunológico
grave, com base na escala analógica visual
de gravidade de 0 a 10. O paciente marca A presença de imunodeficiência congênita
na linha o quanto aqueles sintomas o inco- ou adquirida pode favorecer o aparecimento
de RSC. Alguns autores observaram que a RS
modam;1,2
pode ser considerada uma das doenças mais
prevalentes em indivíduos HIV positivos. Dessa
forma, testes imunológicos devem fazer parte
da pesquisa diagnóstica em pacientes com RSC.

Fatores Predisponentes e Fatores genéticos


Associados Alterações genéticas não foram associadas,
até o momento, com RSC.
Alteração do transporte
Fatores locais
mucociliar (TMC)
Apesar estudos mostrarem variações ana-
A função ciliar apresenta um importante
tômicas em pacientes com RSC, nenhum deles
papel no clearance dos seios paranasais, pre-
correlacionou a alteração tomográfica como
venindo uma inflamação crônica. Discinesias
fator predisponente para a RS.
ciliares secundárias são observadas em pacientes
com RSC, sendo provavelmente reversíveis. Micro-organismos
Discinesias ciliares primárias, como a Síndrome O papel das bactérias na RSC não é claro e,
de Kartagener ou pacientes com fibrose cística apesar de alguns patógenos serem descritos no
(FC), que apresentam a viscosidade do muco meato médio e nos seios paranasais de alguns
aumentada, causam quadros crônicos de RS. pacientes, não está comprovada a patogenici-
Alergia dade dos mesmos.

O papel da alergia na fisiopatogenia da RSC Fatores ambientais


é incerto.1,2 A rinite alérgica pode estar associada Fumaça de cigarro e baixa renda podem
à RSC e pode exacerbar os sintomas dos porta- associar-se à RSC. Não existem estudos convin-
dores de RSC com polipose.1,2 centes que associam poluentes e toxinas como
o ozônio à RSC.
Asma
Estudos sugerem que a inflamação nas vias Fatores iatrogênicos
aéreas superiores e inferiores coexistem (Aller- No pós-operatório de cirurgias nasossinu-
gic Rhinitis and its Impact on Asthma - ARIA). sais, como a realização inadvertida de um óstio
Sabe-se que o tratamento da RSC melhora os acessório na tentativa de acessar o óstio natural
sintomas da asma.1-3 do seio maxilar, promovendo o fenômeno da
recirculação ou na produção de mucoceles.
Doença do Refluxo
Gastroesofágico (DRGE) Sensibilidade ao Ácido
Existem poucos estudos sobre a influência
Acetilsalicílico
do refluxo ácido na patogênese das RS. Devi- A sensibilidade ao ácido acetilsalicílico

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(AAS) está associada à RSC com polipose nasal. presente – sugere um episódio de reagudização.
Chama-se Tríade de Santer: asma, sensibilidade Alterações olfatórias podem ocorrer,
ao AAS e pólipos nasais. principalmente, pela presença de secreções pa-
tológicas, pela destruição do epitélio olfatório,
Edema periobitário, sem hiperemia ou sinais infeccio-
pelo quadro inflamatório prolongado ou pela
• sos, que neste caso levantariam suspeita de alguma
complicação. presença de pólipos, dificultando a passagem
das substâncias odoríferas dissolvidas no ar até
Halitose, causada pela presença de secreções pu-
• as regiões do epitélio olfatório.
rulentas.


Dor à palpação facial correspondente à região dos Exame físico
seios (maxilar, frontal e etmoidal).
O diagnóstico e o manejo da RS podem

Secreção em região de meato médio ou nas fossas ser difíceis quando baseados exclusivamente na
nasais.
história clínica. Assim sendo, exames objetivos
• Drenagem posterior de secreção mucupurulenta. são cada vez mais necessários para determinar
com precisão a presença ou não de RS. Os dois
• Hiperemia da parede posterior da orofaringe.
métodos objetivos de avaliação mais utilizados
pelo otorrinolaringologista são a endoscopia
Diagnóstico Sinais e nasal e a tomografia computadorizada de seios
Sintomas paranasais (TC SPN).

O principal diferencial entre os quadros de Rinoscopia


RSA e RSC é em relação à duração dos sintomas É um exame que deve ser realizado rotinei-
(>12 semanas). Apesar da maioria dos sintomas ramente antes e após a aplicação de vasocons-
encontrados nos pacientes com RSC serem tritor tópico sobre a mucosa nasal. A rinoscopia
muito semelhantes aos encontrados na RSA, anterior possibilita definir o aspecto da mucosa
algumas características são distintas e devem ser nasal, especialmente ao nível da concha inferior
salientadas. Entretanto, é importante lembrar e do septo nasal, assim com a presença e o as-
que, nos quadros de agudização de quadros crô- pecto de secreções no interior da cavidade nasal.
nicos, podemos encontrar os mesmos sintomas O exame não é adequado para a avaliação
dos quadros agudos. minuciosa do meato médio e das regiões supe-
Nas RSC, a presença de obstrução e con- riores e posteriores do nariz.
gestão nasal é bem menos frequente, e quando
presente está normalmente associada a outros
Endoscopia
fatores, como desvios septais, rinite alérgica e Permite examinar porções mais posterio-
pólipos. res da cavidade nasal, como meatos médios e
A rinorreia tende a se apresentar em menor superiores e identificar edema, pólipos, crostas,
quantidade nos casos crônicos, podendo ser de sinéquias, aspecto do muco nasal e a presença de
característica aquosa, mucoide ou mucopuru- mucopus ou secreção francamente purulenta em
lenta. Ela pode ser anterior ou posterior. qualquer parte da cavidade nasal ou rinofaringe.
A tosse é um sintoma comum, especialmen- É um exame obrigatório na avaliação e tra-
te em crianças. Apresenta períodos de exacer- tamento de pacientes com sintomas persistentes,
bação à noite, e tem associação com a secreção recorrentes ou crônicos. Além de auxiliar no
retronasal que provoca inflamação secundária diagnóstico, a técnica permite a obtenção de ma-
da faringe. terial para exames bacteriológicos de forma não
A dor facial é um sintoma pouco frequente invasiva. Contudo, é importante salientar que
nos quadros crônicos sem pólipos, e – quando um exame endoscópico normal não exclui RS.

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Exames de imagem infecciosa por bactérias ou vírus de doença de


origem fúngica.
Apesar da RS poder ser diagnosticada na
maioria dos pacientes apenas pela história clí- Outros
nica e pelo exame físico, pacientes com doença
persistente ou recorrente têm indicação de rea- Bacteriologia e cultura de
lização de exames de imagem. secreção nasal
Radiografia Simples A bacteriologia e cultura estão indicadas
nos casos recorrentes ou crônicos e para pa-
É uma técnica cada vez menos valorizada
cientes que não responderam ao tratamento
pelos otorrinolaringologistas. Nos casos agudos,
convencional. As duas técnicas mais utilizadas
é dispensável visto que a história clínica e o exa-
para coletar secreção são a punção do seio ma-
me físico otorrinolaringológico são suficientes.
xilar e a endoscópica.
Ao interpretar o exame, observar qualidade
da imagem, verificar se o desenvolvimento do Citologia nasal e biópsia
seio paranasal é compatível com a idade e não
utilizá-lo como parâmetro de melhora ou cura. A presença de eosinófilos na secreção nasal
Nos casos recorrentes ou crônicos, não ava- pode indicar a presença de alergia enquanto que
lia adequadamente o meato médio, o complexo a de neutrófilos, processo infeccioso.
ostiomeatal, o recesso frontal, o recesso esfeno- A citologia nasal não é, usualmente, indi-
cada para o diagnóstico de RS e, isoladamente,
etmoidal e os 2/3 superiores da cavidade nasal.
não pode diagnosticar rinite alérgica.
Tomografia O exame anatomopatológico pode ser indi-
Computadorizada (TC) cado para excluir a presença de neoplasias, vas-
culites ou doenças autoimunes (granulomatose
É considerada, hoje, a técnica de imagem de de Wegener, poliarterite nodosa, policondrite
escolha para a avaliação da RS. Na RSC, podem recidivante) e para o estudo de pólipos nasais.
ser observados: velamentos parciais ou totais
dos seios paranasais, espessamentos ósseos das
paredes dos seios, presença de massas em fossas
Tratamento clínico
nasais e material com aspecto metálico dentro
Antimicrobianos
dos seios.
Está indicada nos casos de falha do tra- Na terapêutica antimicrobiana da RSC,
tamento clínico, nos casos recorrentes ou deve-se pensar, além dos agentes habituais da
crônicos, na presença de complicações e no RSA, em Staphylococcus aureus e Staphylococ-
planejamento cirúrgico. cus coagulase negativos, associados a bactérias
Apesar de sua alta sensibilidade, a especi- anaeróbias.
ficidade das alterações observadas na TC deve O tempo de tratamento recomendado varia
ser interpretada com cautela. de três a seis semanas.
Ressonância Magnética (RM) Coadjuvantes
A RM fornece importantes informações
O tratamento da RS inclui medidas terapêu-
sobre a mucosa e demais tecidos moles. É supe-
ticas para diminuir a intensidade e morbidade
rior à TC em demonstrar o comprometimento
dos sintomas, que devem ser indicadas segundo
dos processos nasossinusais para além dos
limites dos seios paranasais, como as órbitas e as necessidades e as limitações de cada paciente.
intracraniano. Classicamente, em paralelo à antibiotico-
A técnica é sempre utilizada para o diag- terapia, são utilizados corticosteroides e/ou
nóstico e estadiamento de tumores e tem a descongestionantes por curto prazo, além da
capacidade de diferenciar doença inflamatória lavagem nasal. Outros medicamentos e con-

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dutas, que hoje têm menor nível de evidência salinas hipertônicas (até 3%) aumentam a fre-
científica e grau de recomendação, continuam quência do batimento ciliar e reduzem o edema
sendo investigados. da mucosa nasal, com melhora do transporte
mucociliar e diminuição da obstrução nasal.
Corticosteroides
É indicada como terapia coadjuvante das
A ação anti-inflamatória hormonal dos rinopatias alérgicas, RSA, RSC e no pós-opera-
corticosteroides promove a redução do edema, tório das cirurgias nasossinusais.
a facilitação da drenagem e a manutenção da
permeabilidade dos óstios, e assim facilita a
Mucolíticos
cura clínica das RS. Corticosteroides tópicos ou A literatura cita trabalhos com resultados
sistêmicos inibem a ação de quimiocinas, que pontuais e inconsistentes com relação a alguns
são produzidas pelas células da mucosa nasal e mucolíticos, agindo na redução do período de
epitélio do pólipo. Eles reduzem tanto a viabi- tratamento da RSA e RSC.
lidade quanto a ativação de eosinófilos, dentre A ingestão hídrica adequada, inalação de
outros efeitos antagônicos à reação inflamatória. vapor e a lavagem nasal com solução salina
Orais: controlam o processo inflamatório isotônica são satisfatórias como tratamento au-
que leva à sintomatologia mais intensa como xiliar das doenças das vias aéreas, sem os riscos
dor e congestão. Recomendados por períodos potenciais e inconveniências do uso de drogas,
curtos (cerca de uma semana), dados os efeitos além da comodidade e do baixo custo.
colaterais inerentes ao uso prolongado.
Tópicos: melhoram o prognóstico e faci-
Fitomedicamentos
litam o tratamento das doenças inflamatórias Faltam estudos direcionados à RS.
das vias aéreas superiores (rinite, RSC com po-
Lisados bacterianos /
lipose). Indicados quando se prioriza a atuação
imunoestimulantes
local e baixa absorção sistêmica. Mometasona
e fluticasona, budesonida, triancinolona e be- A literatura apresenta alguns estudos refe-
clometasona são os que apresentam menor rindo redução do número de cursos e duração
biodisponibilidade, por ordem crescente. da antibioticoterapia em RSA. Estes medica-
mentos se mostram eficazes na redução do es-
Anti-histamínicos
core e na severidade dos sintomas, incluindo-se
São recomendados para pacientes alérgicos a tosse, na RSC.
com RSC e polipose nasal.
Antileucotrienos
Descongestionantes Tópicos e
Os leucotrienos são mediadores inflama-
Sistêmicos tórios presentes em várias doenças do trato
Não existe embasamento científico na li- respiratório. Estudos mostram bons resultados
teratura sobre o uso de descongestionantes em na RSC com polipose.
pacientes com RSC. Estão disponíveis, no Brasil, o montelucaste
e o zafirlucaste.
Lavagem Nasal
A irrigação da mucosa nasal com solução Tratamento cirúrgico
salina isotônica (0,9%) é uma medida clássica e
Está indicado quando há:
segura, bastante útil na mobilização das secre-
• Falha do tratamento clínico, administra-
ções e hidratação da mucosa, como tratamento
do por, no mínimo, três meses;
coadjuvante e preventivo das doenças inflama-
tórias e infecciosas nasossinusais. Já as soluções • Efeitos adversos do tratamento medica-

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mentoso; vitamina D, cujos níveis baixos poderiam


predispor às RSC. Quanto à imagem, deve-se
• Baixa adesão do paciente ao tratamento
alertar sempre para a total falta de confiança
clínico;
na radiografia simples das cavidades paranasais
• Queixa primária de obstrução nasal, para o diagnóstico de RS, tanto aguda como,
hipersecreção e/ou alterações de olfato sem principalmente, crônica, pela pobreza de deta-
melhora com tratamento clínico; lhes na imagem. Seu uso hoje está totalmente
abandonado. O diagnóstico mais preciso con-
• Presença de sintomas persistentes em
siste no binômio endoscopia nasal – tomografia
vias aéreas inferiores, sem melhora com
computadorizada das cavidades paranasais.
tratamento medicamentoso;
Existe grande controvérsia no tratamento
• Complicações das rinossinusites (sinais das rinossinusites crônicas gerando, por isso,
de alerta que indicam necessidade de ci- os consensos europeu e latino-americano como
rurgia): forma de tentar uniformizar um tema por de-
mais abrangente e complexo. Os tratamentos tó-
• Sintomas unilaterais: sangramen-
picos com drogas diversas ganham cada vez mais
tos, crostas, cacosmia;
importância no cenário mundial, ocupando um
• Sintomas orbitários: diplopia, prop- lugar de destaque neste assunto. A indicação
tose, redução da visão; cirúrgica é sempre discutível, em especial nos
• Meningites ou sintomas neuroló- casos de RSC simples, sem polipose. Isto porque
gicos; o resultado nem sempre é satisfatório. Existe
um capítulo que é o da cirurgia preparatória
• Edema e dor frontal unilateral
para posterior tratamento tópico. Nos casos de
severa.
RSC com polipose nasal, a indicação cirúrgica
Particularidades da RSC no é consenso, complementada pelo tratamento
posterior do fator alérgico
paciente idoso
A RSC no idoso pode apresentar potencial Referências
perigoso, uma vez que vimos, pelo exposto, que
a maior parte dos casos passa despercebida, 1. European Academy of Allergology and Clinical
Immunology. European position paper on
existindo apenas pigarro ocasional ou drena- rhinossinusitis and nasal polyps. Rhinol Suppl.
gem de secreção rinofaríngea, achados comuns 2007;20(Suppl 1):1-137.
na população idosa. Algumas vezes, a tosse
2. Diretrizes Brasileiras de Rinossinusites. Rev
noturna pode ser erroneamente tratada como Bras Otorrinolaringol. 2008;10 (Suppl 74-2):1-54.
alergia ou refluxo gastroesofágico e mascarar
3. Voegels R, Lessa M. Rinologia e cirurgia
um quadro de infecção sinusal. Frequentemente,
endoscópica dos seios paranasais. Rio de
a primeira exteriorização clínica de uma RSC é Janeiro: Revinter; 2006.
uma pneumonia ou uma complicação orbitária
ou até neurológica. Outras vezes, surge a hipó- Abstract
tese diagnóstica na investigação de halitose, de
The authors discuss an updated overview of
roncopatia ou síndrome de apneia e hipopneia
obstrutiva do sono, secundária à obstrução na- the subject rhinosinusitis, especially the chronic
sal, esta causada pelo aumento do parênquima form. They describe the concept, classification,
mucoso dos cornetos nasais. Alguns casos de risk factors, diagnosis, physical examination
pacientes com exacerbação aguda de RSC são and imaging, besides medical and surgical tre-
tratados com antimicrobianos e cedendo os atment. The article ends with the characteristics
sintomas, dados como curados, sem investigar of chronic rhinosinusitis in the elderly.
a possibilidade de infecção crônica.
Dá-se importância atualmente para a KEY WORDS: Rhinitis; Sinusitis.

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Titulação dos Autores

Editorial Felippe Felix


Médico do Serviço de Otorrinolaringologia -
Roberto Campos Meirelles HUCFF-UFRJ;
Professor Associado - FMC-UERJ; Mestre em Otorrinolaringologia - Faculdade de
Medicina-UFRJ.
Doutor em Otorrinolaringologia - USP.
E-mail: felfelix@gmail.com
Endereço para correspondência:
Rua Sorocaba, 706, Botafogo.
Rio de Janeiro - RJ. CEP: 22271-110. Artigo 2: Zumbidos.
E-mail: rcmeirelles@gmail.com
Aída Regina Monteiro Assunção
Artigo 1: Novas Terapias para Professora Assistente - FCM-UERJ;
Surdez. Chefe do Serviço de Otorrinolaringologia
HUPE-UERJ.
Shiro Tomita
Endereço para correspondência:
Professor Titular de Otorrinolaringologia da Secretaria da Otorrinolaringologia - HUPE-UERJ
Faculdade de Medicina - UFRJ; Av. 28 de setembro 77, 5°andar - Vila Isabel
Rio de Janeiro-RJ. CEP 20551-030
Chefe do Serviço de Otorrinolaringologia - Telefone: 21 2868-8120
HUCFF- UFRJ. E-mail: aidarma@uerj.br
Endereço para correspondência:
Av. Professor Paulo Rocco 255, sala 11E24, Sergio Albertino
Ilha do Fundão.
Rio de Janeiro - RJ Professor Adjunto IV - UFF;
E-mail: shiro@openlink.com.br Doutor em Neurologia - UFF.

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Artigo 3: Avaliação Diagnóstica Artigo 6: Abordagem Atual
das Síndromes Vertiginosas. das Hemorragias Nasais.

Marcelo Miguel Hueb Roberto Campos Meirelles


Professor Adjunto e Chefe da Disciplina e do (Vide Editorial)
Serviço de Otorrinolaringologia - UFTM;
Presidente da Associação Brasileira de Leonardo C. B. de Sá
Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial-
Mestre em Medicina - Cirurgia Geral /
ABORL-CCF. Otorrinolaringologia - Faculdade de Medicina-
Endereço para correspondência: UFRJ;
Av. Santos Dumont, 409;
Fellowship em Cirurgia Nasossinusal pela
Uberaba - MG. CEP 38060-600 Universidade de Graz - Áustria.
Telefone: 34 3332-3033
E-mail: mmhueb@terra.com.br
Guilherme Almeida

Camila Pazian Feliciano Médico do Serviço de Otorrinolaringologia -


HUPE-UERJ.
Médica Voluntária do Serviço de
Otorrinolaringologia - UFTM. Artigo 7: Rinossinusite
Artigo 4: Terapêutica Crônica.
Farmacológica da Vertigem Débora Braga Estevão
Ciriaco. Professora Colaboradora - FMC-UERJ.

Cristóvão T. Atherino. Roberto Campos Meirelles


Professor Adjunto Doutor da Disciplina de (Vide Editorial)
Otorrinolaringologia - FCM-UERJ.
Endereço para correspondência: Artigo 8: Rinossinusite
Rua Rodolfo Dantas 106 / 201
Rio de Janeiro - RJ. CEP 22020-040 Nosocomial.
Telefone: 21 2541-9098
E-mail: crisatherino@gmail.com. Roberto Campos Meirelles

Artigo 5: Reabilitação (Vide Editorial)

Vestibular. Fabiana Rocha Ferraz


Professora Colaboradora - FCM-UERJ.
Sergio Albertino
(Vide Capítulo 2) Artigo 9: Síndrome da boca
seca.
Rafael S. Albertino
Ivan Dieb Miziara
Pós-graduando em Otorrinolaringologia - UFF.
Professor Livre Docente - Faculdade de Medicina-
USP;
Médico Chefe do Grupo de Estomatologia da
Divisão de Clínica ORL do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina-USP.

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Ali Mahmoud Artigo 12: Afecções
Pós-graduando do Departamento de Otorrinolaringológicas
Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina-
USP. no Idoso: O impacto da
Polifarmácia.
Artigo 10: Distúrbios da
Mônica Aidar Menon Miyake
Deglutição.
Otorrinolaringologista e Alergologista;
Geraldo Pereira Jotz Hospital Sírio Libanês, Hospital Israelita Albert
Professor Associado do Departamento de Ciências Einstein e Hospital Prof. Edmundo Vasconcelos;
Morfológicas - UFRS; Doutora em Ciências pela Disciplina de
Professor Adjunto do Departamento de Ciências Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina -
Básicas da Saúde - UFCSPA; USP;
Pós Doutorado no Swallowing Center - Especialização em Pesquisa Clínica - FCM Santa
Universidade de Pittsburgh. Casa-SP.
Endereço para Correspondência:
Silvia Dornelles Clínica Menon
Fonoaudióloga Clínica; Rua Afonso Brás 525 cj. 21
São Paulo - SP. CEP 04511-011
Professora Adjunta do Curso de Fonoaudiologia - Telefone: 11 3842-4288
UFRS. E-mail: clinica@clinicamenon.com.br

Artigo 11: Presbifonia.


Roberto Campos Meirelles
(Vide Editorial)

Roberta Bak
Médica Otorrinolaringologista;
Residência Médica em Otorrinolaringologia -
HUCFF-UFRJ;
Primeira Tenente Médica Otorrinolaringologista -
PMERJ.

Fabiana Chagas da Cruz


Médica Residente do Terceiro Ano do Serviço de
Otorrinolaringologia - HUCFF-UFRJ.

Ano 11, Julho / Setembro de 2012 11

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