UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE ARQUITETURA DA UFBA

ATELIER V

PROFESSORES HELIODÓRIO SAMPAIO,

TERESINHA RIOS E ANA FERNANDES
.
ALUNOS ALOÍSIO, ANDRIÉ,
BÁRBARA E MATHEUS

PLANO DIRETOR DE
CACHOEIRA E SÃO FÉLIX
Introdução A preservação viva também parte da mesma ideia
de que a população pode ser capaz de dar continuidade as
suas atividades e tradições, sem que isso se torne
artificial. O significado das manifestações deve ser o
reflexo da história de do desenvolvimento dos costumes
cultivados pela população com o intuito de preservar sua
cultura e identidade, sem deixar de renovar e reinventar-
se.

Cachoeira possui um grande potencial turístico em

Diretrizes
Entendemos como conceito de lugar não apenas o
espaço físico, mas também as pessoas que atuam,
interferem e fazem uso deste espaço. Partindo deste
conceito elaboramos princípios e diretrizes para intervir
de forma coerente na cidade de Cachoeira, sendo essas
intervenções tanto físicas quanto administrativas.
Diante disso, temos como princípios a participação
econômico-social e a preservação viva. Esse binômio nos
permite imaginar o desenvolvimento de cachoeira com
um viés muito mais humano, onde os cidadãos podem
participar ativamente deste processo, além de ser seu
principal foco.
A participação econômico-social permite,
exatamente, que a população se envolva e participe
ativamente do desenvolvimento da cidade, crescendo
junto com ela, sendo também capaz de produzir para seu
próprio desenvolvimento e decidir a respeito do
desenvolvimento coletivo.
consequência do seu importante papel na história da Bahia.
A despeito deste potencial e do seu título de cidade heróica,
a cidade de Cachoeira tem uma população pobre e desigual.
Assim, as diretrizes elaboradas pelo grupo, a partir dos
princípios já apresentados, permitem, ao nosso ver, que
Cachoeira cresça sem perder de vista a sua população e sua
história. Neste contexto insere-se a UFRB, que age como
capacitadora e vetor de desenvolvimento, além de
provedora de conhecimento. A partir disso, desenvolvem-
se nossas diretrizes que envolvem aspectos
socioeconômicos, culturais e de infra-estrutura.
O conhecimento para o desenvolvimento econômico
participativo compõe nossa primeira diretriz que consiste
em promover a capacitação profissional e empreendedora
da população com o intuito de ampliar e dinamizar a
economia local. Desta forma, apresenta à população
alternativas para geração de renda, além de trazer a UFRB
para uma escala local, realizando a cursos e consultorias,
podendo assim dialogar melhor com os habitantes da
cidade de Cachoeira.
Proporcionar a continuidade e desenvolvimento
espontâneo e dinâmico das manifestações sócio culturais e
a heterogeneidade e descentralização dos espaços onde
elas ocorrem. Esta segunda diretriz consiste em
proporcionar a preservação e a continuidade das
manifestações da cidade em harmonia com a sua realidade
social, além de estimular a sua constante renovação e
reinvenção espontânea de acordo com as necessidades e
anseios dos atores sociais.
Entendemos tradição, não como algo estagnado e
inflexível, mas como costumes que vão se reformulando ao
longo do tempo, acompanhando, naturalmente, o
desenvolvimento e mudanças de concepção de costumes e
da história. Com isso pretendemos estimular a
continuidade espontânea das manifestações , combatendo
assim, sua folclorização, além de tornar toda a cidade
propícia para receber estas manifestações, não produzindo
locais tematizados, tornando a vida cultural da cidade mais
acessível e verdadeira.
proporcionar a preservação e a continuidade das
manifestações da cidade em harmonia com a sua realidade
social, além de estimular a sua constante renovação e
reinvenção espontânea de acordo com as necessidades e
anseios dos atores sociais.
Entendemos tradição, não como algo estagnado e
inflexível, mas como costumes que vão se reformulando ao
longo do tempo, acompanhando, naturalmente, o
desenvolvimento e mudanças de concepção de costumes e
da história. Com isso pretendemos estimular a
continuidade espontânea das manifestações , combatendo
assim, sua folclorização, além de tornar toda a cidade
propícia para receber estas manifestações, não produzindo
locais tematizados, tornando a vida cultural da cidade mais
acessível e verdadeira.
No que diz respeito ao espaço, com essa diretriz,
pretendemos diversificar seus usos, descentralizando as
atividades ao longo do tecido urbano. Com isso torna-se
possível um desenvolvimento uniforme da cidade, com
equipamentos e serviços acessíveis à todos, inclusive nas
localidades mais periféricas, onde hoje não são atendidas,
inclusive em relação aos serviços básicos de infra-
estrutura.
A terceira diretriz diz respeito às intervenções físicas
da cidade. Atentando ao lugar histórico e cultural que
Cachoeira ocupa, além de ser uma cidade pequena, com as
intervenções adequadas às diferentes escalas de espaço,
pretendemos manter um respeito à condição de Cachoeira
como patrimônio, concordando que a cidade necessita de
estrutura para suportar a demanda crescente de turistas e
de alunos da UFRB além de sua população residente.
Cenário 2020
cais
estação - trem
de passageiros

cais

Para a elaboração de propostas, tendo como

De acordo com nossas diretrizes, pensamos nos
horizonte o ano de 2020, calculamos a população urbana Além da revitalização do trem, propusemos o
sistemas de transporte rodoviários geridos por
de Cachoeira para 17.922 habitantes e 3.168 estudantes deslocamento do trem de carga para fora da cidade, já que,
cooperativas que serão fruto da capacitação da população
no CAHL. Todas as nossas intervenções, tanto na cidade atualmente, os vagões carregados passam por dentro da
através de incubadoras e cursos oferecidos pela UFRB e
quanto na Universidade procuram atender a essa cidade, muitas vezes levando cargas, como combustíveis,
outras instituições governamentais.
demanda, sendo uma preocupação constante sempre consistindo em desconforto e perigo para a população, além
tornar fluida e harmoniosa a vida na cidade, tendo disso, os veículos de grande porte terão vias específicas
No caso do transporte entre as cidades-sede dos
conhecimento diferentes grupos que convivem no para circular, interferindo minimamente no fluxo da cidade,
campi da UFRB, propusemos uma cooperativa de transporte
espaço urbano como universitários, turistas e população também as vias recebem tratamento, e têm seu tráfego
universitário, que permite a locomoção dos alunos e
residente. modificado de acordo com suas dimensões, fazendo com
professoras entre os campi, inclusive durante o período da
que este se torne mais fluido.
noite, atendendo a reclamações dos próprios alunos. Essa
Entendemos que Cachoeira ocupa um lugar de
cooperativa poderá funcionar também para transportar
patrimônio histórico, sendo parte de rota de turismo na Para que se torne possível a volta do trem de
alunos da UFRB para suas cidades de domicílio vizinhas à
Bahia, também se relaciona particularmente com os passageiros, torna-se imprescindível a restauração das
Cachoeira.
municípios de Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus e estações de Cachoeira e São Félix, podendo estas também
Amargosa por ser, como eles, sede de um dos campi da ser sedes de atividades culturais destas cidades.
O trem de Cachoeira configura um meio de
UFRB. Assim o sistema de transporte proposto foi
locomoção muito importante para a região do recôncavo,
pensado para atender a essa demanda, além de No caso do transporte intra-urbano sugerimos o
além de ser de grande valor histórico. A assim propusemos a
possibilitar que a população residente a facilidade de riquixá motorizado (tuque-tuque) que é um transporte
volta às atividades do trem de passageiros, com vagões
locomoção dentro da cidade e entre cachoeira e as adaptado de motocicletas, pode levar até 4 passageiros,
modernos que possam utilizar a infraestrutura existente, o
cidades circunvizinhas. sendo este já presente na Bahia em localidades como Praia
que se mostra possível tomando como exemplos o metrô do
do Forte (Mata de São João/BA) no litoral norte e a bicicleta,
Cariri e os trens de alta velocidade de Madri e Paris.
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Po ustív
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Paradas ônibus e
microônibus
a
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No caso do transporte intra-urbano sugerimos o

riquixá motorizado (tuque-tuque) que é um transporte
adaptado de motocicletas, pode levar até 4 passageiros,
sendo este já presente na Bahia em localidades como Praia
do Forte (Mata de São João/BA) no litoral norte e a bicicleta,
ambos constituindo meios de transporte que dialogam e
respeitam a escala da cidade em termos de tamanho e
interferência do cotidiano. Também distribuímos
bicicletários, que podem ter pontos de aluguel de bicicleta,
e os pontos de encontro de riquixás ao longo da cidade,
instalando-os em locais estratégicos e de grande fluxo.
Além disso, propusemos intervenções ao longo da cidade
que propiciem o conforto na locomoção peatonal, já que
essa como arborização, calçamento uniforme, fiação
Praça Manuel Vitorino - Proposta
Praça Manuel Vitorino.
Para a feira e outros eventos que necessitem de
cobertura (nas praças, p.ex.) propomos um
sistema de cobertura por lonas, com drenagem
central. Montada a partir de hastes presentes nas
barracas e fixáveis ao chão (que já prevê o
suporte para encaixá-las). O sistema é
inteiramente associável e, apesar de sua or
ganização regular, a mudança de pequenas
coisas lhe dão uma aspecto mais aleatório,

Feira - Proposta
Palco no rio
Na parte de Cachoeira onde ocorrem os grandes shows -
como no São João - propomos um palco sobre o banco
de areia, além da possibilidade de o alambrado do
campo de futebol contíguo ser removível. Isso tornará o
espaço mais amplo, mais confortável.

Pç.Manuel Vitorino
Campo de Futebol Pç. Ubaldino de
Assis

Banco de areia Cais

Alambrado
removível
Palco

Área de shows e festas - Proposta

Praça Manuel Vitorino.
 ambos constituindo meios de transporte que dialogam e
respeitam a escala da cidade em termos de tamanho e
interferência do cotidiano. Também distribuímos
bicicletários, que podem ter pontos de aluguel de bicicleta,
e os pontos de encontro de riquixás ao longo da cidade,
instalando-os em locais estratégicos e de grande fluxo.
Além disso, propusemos intervenções ao longo da cidade
que propiciem o conforto na locomoção peatonal, já que
essa como arborização, calçamento uniforme, fiação
subterrânea e outras intervenções que tornem possível
também a circulação de pessoas com dificuldade de
locomoção.

Estação do “Trem do Cariri”, Crato/CE.

Maragogipe

Riquixás motorizados.

Como citado anteriormente, sabemos que a cidade de

Cachoeira possui grande potencial turístico, mas notamos
que esse potencial não é aproveitado em sua totalidade.
Diante disso, primeiramente, propusemos a revitalização
do Rio Paraguaçu, contando com um projeto de exploração
de seu potencial turístico em parceria com os outros
municípios da região como fonte de recursos para essa
recuperação. O Rio interliga importantes ecossistemas
(manguezais, praias, mata atlântica, as baías de Iguape e de
Todos os Santos) além de localidades com relevante acervo
histórico-arquitetônico, características relevantes para
intensificar a exploração dessa rota na qual Cachoeira e São
Félix possuem destaque como último ponto navegável.
RER, em Paris. Corre sobre trilhos pré-existentes. Barra do Paraguaçu

No caso do transporte intra-urbano sugerimos o

riquixá motorizado (tuque-tuque) que é um transporte
adaptado de motocicletas, pode levar até 4 passageiros,
sendo este já presente na Bahia em localidades como Praia
do Forte (Mata de São João/BA) no litoral norte e a bicicleta,
ambos constituindo meios de transporte que dialogam e
respeitam a escala da cidade em termos de tamanho e
interferência do cotidiano. Também distribuímos
bicicletários, que podem ter pontos de aluguel de bicicleta,
e os pontos de encontro de riquixás ao longo da cidade,
instalando-os em locais estratégicos e de grande fluxo.
Além disso, propusemos intervenções ao longo da cidade
que propiciem o conforto na locomoção peatonal, já que
essa como arborização, calçamento uniforme, fiação

Malha ferroviária do RER. Engenho da Ponta

Matriz de Santiago do Iguape (Cachoeira)
Localidade com potencial ecoturisco
 Cachoeira atualmente recebe grande contingente de
turistas em épocas de eventos como o São João e a Festa da
Boa Morte. Com isso se mostra importante um
planejamento de todos esses eventos. Quanto a isso
propusemos a organização do trânsito, para que o fluxo seja
melhorado, não só em dias de eventos. Assim a malha
urbana torna-se propícia para recebê-los. As praças também
terão um tratamento, sendo preparadas para acolher estas
atividades, com estruturas de suporte permanentes, que
dão possibilidade de organização mais ágil dos eventos.

Comunicando com nossas ideias de descentralização

dos usos, achamos pertinente aplicá-las aos equipamentos
de uso turísticos, como hotéis, que trazem especulação para
as áreas específicas onde são instalados, que geralmente
estão localizadas no centro da cidade, novamente deixando
a parte periférica, que se mostra mais necessitada, à
Salinas da Margarida
margem do desenvolvimento. Deste modo, como forma de
controlar a especulação e uniformizar o impacto sobre a
cidade, além de trazer um desenvolvimento equilibrado
para todas as áreas da cidade, traçamos um raio de Em tempo, sinalizamos que esses equipamentos
densidade, onde é limitada a instalação desse tipo de serão geridos preferencialmente por cooperativas, como
equipamento, para que dessa forma eles possam estar incentivo à população de ser produtora de sua renda e
espalhados uniformemente ao longo do tecido urbano, e comunicando com nossa diretriz de conhecimento para o
não gerem áreas com uso exclusivamente desenvolvimento, já que pretendemos capacitar a
hoteleiro/turístico, por exemplo. população para desenvolver atividades nesse sentido.

A mesma atitude deve ser tomada em relação aos

equipamentos institucionais. Os novos edifícios da UFRB
devem estar distribuídos ao longo da cidade permitindo,
dessa forma, além do desenvolvimento uniforme de
serviços de suporte, a utilização desses equipamentos por
parte dos alunos e professores, fazendo com que estes
possam vivenciar a cidade, percorrendo um trajeto
confortável entre os edifícios. Assim, novamente,
pretendemos com essa distribuição uniforme dos
Salinas da Margarida
equipamentos, amenizar a especulação em certas áreas da
cidade e permitir que o desenvolvimento possa chegar a
todas as áreas da cidade da forma mais equitativa.

O CAHL foi dividido entre os cursos que abarca, sendo

distribuídos ao longo da cidade, porém mandando uma
certa proximidade física dos cursos de áreas corelatas,
proporcionando que estes se comuniquem melhor entre si e
com a cidade.

Neste caso específico dos equipamentos da UFRB,

houve um estudo mais aprofundado, para que os usuários
dos diferentes equipamentos e pavilhões dos cursos do
CAHL possam conviver e trocar experiências. Dessa forma
propusemos centros de vivência com localizações
estratégicas entre os pavilhões de aulas, para o qual os
Regata Aratu-Maragogipe
 índice de 1,304% de área construída de hospedagem por
área urbana.

Calculando 25 leitos de hospedagem:

Quartos com 9m², chegamos ao valor de 420m² ( com folga).
Estabelecendo esse valor de área construída para cada
círculo de 100 metros de raio obtemos o índice de 1,336%

Fonte: http://www.secopa.ba.gov.br/pt-br/noticias/estudo-aponta-
para-crescimento-do-turismo-brasileiro
em 01-12-2013

Segundo documento do Ministério do Turismo e

outras instituições*, o número de desembarques
domésticos no Brasil em 2009 era de 56 milhões e será de 73
milhões em 2014. Calculando a taxa de crescimento,
obtivemos 5,44%. Aplicamos esse crescimento à área
construída total atual de hotéis em Cachoeira, hoje está em
4209,83m², em 2020 estará em 6099,61m². Divindindo
esse último valor pela a área de 46765,30m² (área urbana
de Cachoeira onde há maior interesse turístico), obtemos o
Índice de densidade de uso
os alunos de todos os cursos deverão convergir. Isso deve
acontecer pela presença, nestes centros, de
equipamentos estruturantes, como restaurante
universitário e biblioteca.
Este centro de vivência é citado no PDI da UFRB
como meta para 2014, e se mostra extremamente
coerente com nossa proposta de distribuir os
equipamentos ao logo da cidade, pois, mesmo com a
ideia da distribuição dos equipamentos para que os
usuários do CAHL possam viver a cidade, não podemos
perder de vista o conceito de universidade, de troca de
experiências e conhecimento, dessa forma, estes
centros de vivência, como locais de encontros e trocas,
se mostra bem apropriado para complementar nossa
proposta.
Quanto ao citado acima, a instalação dos
equipamentos da UFRB seguiu um critério de análise dos
bens da união, de vazios e ruínas da cidade, concordando
com a ideia de descentralização dos equipamentos.
Assim localizamo-los onde pensamos ser espaços
adequados tanto aos alunos e professores, quanto à
população cachoeirana. Temos a ideia de que esses
equipamentos possam ser utilizados também por essa
população, integrando-as nas atividades da
universidade e, além disso, integrando a universidade
verdadeiramente na vida da cidade.
Para isso pretendemos que os eventos realizados
pela universidade se comuniquem melhor com a
realidade local, possibilitando que essa integração
cidade-universidade seja mais completa. Com a
Universidade abrindo as portas para a população através
de cursos, ou utilizando seus equipamentos, além de
terem uma identificação com os eventos promovidos por
esta, a população se sentirá tão acolhida pela
universidade, quanto alunos e professores se sentem
acolhidos pela cidade atualmente.
noite, propondo, para isso, o controle eletrônico do
tráfego. Também na entrada da ponte em cachoeira, há a
estação ferroviária, a qual, como dito anteriormente,
será revitalizada, já que o trem de passageiros voltará a
funcionar, de acordo com nossas propostas.
Conclusão
Em suma, o presente trabalho pretende proporcionar à
cidade um desenvolvimento igualitário, do qual todos
possam usufruir. Sustentamos nossas proposições no
fato de Cachoeira ocupar um importante lugar no estado
da Bahia, como cidade heróica, porém não pode
continuar vivendo com o olhar voltado ao passado, há
que desenvolver-se cultivando e reinventando suas
tradições, sempre com o olhar voltado aos atores sociais,
tão importantes para este desenvolvimento.
O atual cenário de Cachoeira e São Félix, com a presença
da UFRB, configura um local de trocas e diálogos que atividades ao longo do tecido urbano. Com isso torna-se
precisa ser valorizado e estimulado. Apesar de se possível um desenvolvimento uniforme da cidade, com
mostrar bastante harmoniosa a relação entre os equipamentos e serviços acessíveis à todos, inclusive nas
habitantes, turistas e alunos do CAHL, é necessário que localidades mais periféricas, onde hoje não são atendidas,
essas relações sejam mais integradas com a realidade e inclusive em relação aos serviços básicos de infra-
cultura local, onde a população seja inserida e se estrutura. Neste caso, trabalhamos com a idéia e índices que
identifique com as novas atividades realizadas na definem a densidade do uso dos equipamentos de
cidade. hospedagem, utilizando a relação de área construída e
Assim, nossas propostas são trabalhadas num viés muito distância, limitando também o porte a 20 leitos.
mais humanista, valorizando as relações e os costumes,
as tradições e seu diálogo com o novo, jamais
pretendendo levar Cachoeira a uma estagnação cultural,
mas sempre com o propósito de manter viva e dinâmica,
sua história e seu gentio.

Entendemos dois espaços específicos como locais

de grande dinâmica e importância para o
desenvolvimento e a cultura da cidade. O mercado e a
ponte Dom Pedro II. Por isso desenvolvemos estudos
específicos para estas duas áreas a fim de organizar os
espaços além de promover fluidez e continuidade do uso
de forma satisfatória, destes que são equipamentos de
referencia das Cidades de Cachoeira e São Félix.

No que diz respeito à ponte Dom Pedro II e as suas

áreas de entrada, reformulamos a parada de ônibus do
lado de Cachoeira, e pretendemos organizar o trafego na
ponte, mantendo o fluxo nos dois sentidos, porém sem
interrupções da fluidez, funcionando também durante a
Conclusão
Em suma, o presente trabalho pretende
proporcionar à cidade um desenvolvimento igualitário,
do qual todos possam usufruir. Sustentamos nossas
proposições no fato de Cachoeira ocupar um importante
lugar no estado da Bahia, como cidade heróica, porém
não pode continuar vivendo com o olhar voltado ao
passado, há que desenvolver-se cultivando e
reinventando suas tradições, sempre com o olhar
voltado aos atores sociais, tão importantes para este
desenvolvimento.
O atual cenário de Cachoeira e São Félix, com a
presença da UFRB, configura um local de trocas e
diálogos que precisa ser valorizado e estimulado. Apesar
de se mostrar bastante harmoniosa a relação entre os
habitantes, turistas e alunos do CAHL, é necessário que
essas relações sejam mais integradas com a realidade e
cultura local, onde a população seja inserida e se
identifique com as novas atividades realizadas na
cidade.
Assim, nossas propostas são trabalhadas num viés
muito mais humanista, valorizando as relações e os
costumes, as tradições e seu diálogo com o novo, jamais
pretendendo levar Cachoeira a uma estagnação cultural,
mas sempre com o propósito de manter viva e dinâmica,
sua história e seu gentio.
Índices de ocupação
Referências
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do desenvolvimento regional no Recôncavo Sul Baiano:
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