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Este livro nasce de um denso incômodo com as instituições religiosas
e as pessoas religiosas. Sobre os primeiros, o incômodo assenta nas
práticas maliciosas e efeitos danosos e predatórios de corromper a história,
conquistas humanitárias, o bem estar coletivo, o frágil sistema político e os
indivíduos religiosos. Sobre estes, o incômodo habita na fragilidade para o
ilusório, a propensão à abstração da realidade concreta: a capacidade de
negar os problemas que os cercam e que atingem a todo o planeta, ou
considera-los e transferi-los a um ente intangível, ou mesmo de considera-
los, bestialmente, como vontade divina.
Acompanhada do incômodo está a curiosidade de entender a força
invisível que arrebata pessoas tão díspares para uma postura domesticada,
uma visão de mundo reducionista, e um estado de bem estar mental
surpreendente. Essas pessoas são das mais variadas culturas, idades,
condições sociais e econômicas, graus de instrução formal, vivências.
Destacam-se, entre as arrebatadas, as que deveriam ter aversão aos
dogmas dominantes por convicção ideológica, o caso de feministas, por
convicção existencial, o caso da população LGBT, por convicção cultural, o
caso de populações indígenas, por convicção LilosóLica/intelectual, o caso
de cientistas e pensadores; todos e todas passíveis de adoção da fé das
grandes religiões, passíveis de domesticação, de uma negação de sua
própria trajetória e consciência, de apego irrestrito ao bem estar mental
mesmo que assim colaborem com o declínio humano.
O INCÔMODO E A CURIOSIDADE
[1]
A pajelança é um ritual de cura realizado pelos índios. Quem realiza este ritual é o pajé
(curandeiro e líder espiritual da aldeia)
[2]
Friedrich Nietzsche (1844-1900) foi um filósofo e escritor alemão de grande influência no
Ocidente.
[3]
Platão (427 a.C. - 347 a.C.) foi um filósofo grego considerado um dos principais pensadores da
história da filosofia
[4]
Karl Heinrich Marx (1818–1883) foi um filósofo que exerceu influência em várias áreas do
conhecimento e sistemas políticos.
[5]
Marx Stirner (1806 – 1856) foi um filósofo e escritor alemão que lançou luz sobre o egoísmo
humano.
[6]
Charles Darwin (1809-1882) foi um naturalista inglês, autor do livro “A Origem das Espécies”.
Formulou a teoria da evolução das espécies e revolucionou o conhecimento humano.
[7]
Maohandas Karamchand Gandhi (1869-1948) foi um notável ativista indiano que liderou a
independência de seu país, então colônia da Inglaterra, através de revolução pacífica.
[8]
Albert Einstein (1879 – 1955) foi um físico e matemático alemão e até hoje é conhecido pela sua
genialidade.
[9]
Oliver Wendell Holmes (91809 - 1894) foi um médico e escritor americano considerado dos
melhores de seu tempo.
[10]
Thomas Hobbes (1588-1679) foi teórico político, filósofo e matemático inglês. Sua obra mais
evidente é "Leviatã", no qual desenvolveu a ideia de contrato social.
[11]
Giordano Bruno ( 1548 - 1600) foi um teólogo, filósofo, escritor e frade dominicano italiano
condenado à morte na fogueira pela Inquisição romana.
[12]
Galileu Galilei (1564-1642) foi matemático, físico, astrônomo e filósofo italiano. Estabeleceu
princípios e causou uma renovação na história da Ciência.
[13]
Jean-Paul Sartre (1905-1980) foi filósofo e escritor francês; "O Ser e o Nada" foi o seu principal
trabalho filosófico. Foi um dos maiores representantes do pensamento existencialista.
[14]
Niilismo negativo – negação deste mundo, do devir e da vida terrena por uma ideia sobre outra
imutável, além, um por vir.