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OBJETIVO
Contrastar a nossa cidadania terrena com
a cidadania do céu, no intuito de ver
quais são os benefícios que temos.
INTRODUÇÃO
Embora esta epístola seja conhecida como
“carta da Alegria”, fora escrita
enquanto Paulo estava preso (Fp 1:4, 18,
25, 26, 2:2, 28; 3:1, 4:1, 4,10). O texto
qual lemos é de grande importância para
entendermos o pano de fundo que Paulo
tem por detrás da carta.
Por duas vezes na epístola à igreja
filipense (Fp 1:27 e 3:20), falam sobre
“cidadania”, um vocábulo que certamente
teria atração especial para os leitores
originais. A intenção de Paulo é
comparar a cidadania terrena com a
celestial, o que na verdade em nada se
compara.
Entretanto para adquirirmos a cidadania
de um determinado país nos é necessário:
1) Nascer lá; 2) casar-se com uma pessoa
de lá, ou 3) morrer e nascer lá
novamente.
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A vista disto vejamos com cuidado as
implicações que isto tem para as nossas
vidas.
1. A CIDADANIA FILIPENSE
A cidade de Filipos estava situada na
Macedónia (no norte da Grécia). Filipe
II da Macedónia renomeou a cidade, com
seu próprio nome. Ele era o pai de
Alexandre, o Grande, o mais célebre
conquistador do mundo antigo. Que em sua
juventude, teve como professor o
filósofo Aristóteles, também macedónio,
de Estagira, que fora aluno de Platão.
Por causa disto a filosofia também era
um motivo de Orgulho para os filipenses.
Para além disto a cidade de Filipos gozou
de inúmeros benefícios com a vitória do
imperador Otaviano na batalha do Áccio
sobre as forças conjuntas de Marco
Antônio e Cleópatra. Assim sendo
Otaviano deu à cidade seu notável título
Colonia Julia Augusta Philippensis (em
homenagem a sua filha). De todos os
privilégios conferidos por esse título,
a possessão do ius italicum “direito
itálico” era o mais valioso. Significava
que os colonos poderiam gozar dos mesmos
direitos de propriedade como aqueles que
vivem na Itália, ou seja, eram cidadãos
romanos.
2. A CIDADANIA DE PAULO
Paulo é o autor da carta. Ele se
converteu no caminho de Damasco, quando
perseguia os cristãos. Teve um encontro
com Jesus, ficando cego ao ver a luz que
brilhava, e falava com ele. Logo após
Ananias recebeu uma visão do Senhor para
que fosse ter com Paulo na rua direita.
Lá Paulo recobrou a visão e recebeu o
chamado de Deus para pregar o Evangelho.
Mais adiante Paulo e seus companheiros
foram impedidos pelo Espírito Santo de
irem para Ásia e Bitínia. Paulo recebeu
numa visão o convite do homem da
Macedônia, que lhe implorava: “Passa à
Macedônia, e ajuda-nos” (At 16:9). Ao
Interpretar esse apelo como uma
convocação de Deus, Ele e sua equipa
(Silas, Timóteo e provavelmente Lucas)
velejaram para Neápolis, o porto de
CONCLUSÃO
Que lição aprendemos com esta carta.
Tudo aquilo que temos e somos nem de
longe se compara com os privilégios de
sermos um cidadão dos céus.
Por vezes somos tão patriotas com
relação a nossa nacionalidade, cultura,
etc., na verdade assim como Paulo, tudo
isto tem de ser comparado a refugo por
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causa de Cristo. Jesus foi nos preparar
lugar (Jo 14:2), e a nossa cidade não
está aqui, mas está nos céus.
APELO
Que possamos exercer a nossa cidadania
dos céus, sabendo que pela graça de Deus
podemos gozar de tão grande privilégio.
BIBLIOGRAFIA
Bíblia com Anotações A.W. Tozer. Rio de
Janeiro, RJ: CPAD, 2013.
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