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COMO TOMAR DECISÕES

ATRAVÉS DA SIMULAÇÃO

Prof. Leonardo Chwif


Prof. Afonso Celso Medina
www.livrosimulacao.eng.br

II – EMEPRO – ABRIL 2006

Visão Geral
Parte I
♦ Processos de tomada de decisão: tipos de decisões
e métodos de decisões
♦ O que é Simulação, tipos de simulação e histórico
♦ Abordagem Aleatória/Dinâmica contra a
abordagem Estática/Determinística para a solução
de problemas e tomada de decisões

Parte II
♦ Casos Práticos: Aplicações de Simulação em
Bancos, Manufatura, Logística e Cadeia de
Suprimentos, Cadeias de Fast-Food, Call Centers,
Hospitais, Portos e Aeroportos e Supermercados.

Conclusões
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1
Parte I

Motivação Inicial
♦ “Amigos, há apenas duas
coisas na vida que vocês
tem que fazer. Vocês
têm que morrer e fazer
escolhas. Dessas não há
como escapar”

James C. Hunter, O Monge e o


Executivo, Ed. Sextante, 13a
Edição, 2004.
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Quando Tomamos Decisões ?

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Como Tomamos Decisões ?

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Exercício 1: O Abrigo
Nuclear
♦ Imaginem que nossa cidade está sob
ameaça de uma bomba nuclear.
Aproxima-se um homem e lhes solicita
uma decisão imediata. Existe um abrigo
nuclear que só pode acomodar seis
pessoas. Há doze que pretendem entrar.
Há uma relação das doze pessoas
interessadas a entrar no abrigo.
♦ Quais pessoas você levaria para o
abrigo? Justifique sua decisão.

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Relação das Pessoas:


– Um violinista, com 40 anos de idade, narcótico, viciado;
– Um advogado, com 25 anos de idade, alcoólatra;
– A mulher do advogado, com 24 anos de idade, que acaba
de sair do manicômio. Ambos preferem ou ficar juntos no
abrigo, ou fora dele;
– Um sacerdote, com a idade de setenta e cinco anos;
– Uma prostituta, com 34 anos de idade;
– Um ateu, médico, com 20 anos de idade, autor de vários
assassinatos;
– Uma universitária que fez voto de castidade;
– Um físico, com 28 anos de idade, que só aceita entrar no
abrigo se puder levar consigo sua arma;
– Um declamador fanático, com 21 anos de idade;
– Uma menina, com 12 anos de idade, e baixo QI;
– Um homossexual, com 47 anos de idade, portador de HIV;
– Um débil mental, com 32 anos de idade, que sofre de
ataques epilépticos.
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Problema da Decisão
♦ Para tomarmos decisões “corretas”,
necessitamos:
– Entender o processo e os assuntos
importantes relacionados à tomada de
decisão;
– Entender os métodos que estão
disponíveis para auxiliar no processo
de tomada de decisão;
– Entender o papel que os Sistemas de
Informação podem desempenhar no
suporte à tomada de decisão.
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Tipos de Decisões
Tipos de Exemplo
Decisões
Estruturada Determinar Investimento Ótimo
Determinar melhor nível de
estoque
Semi-estruturada Determinar programação
produção
Determinar melhor Layout
Não Estruturada Contratação de Executivos
Escolher projetos de P&D

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Níveis de Decisões
Níveis de Exemplo
Decisões
Controle Compra de Software
(Operacional) Entrada de Pedidos
Administrativa Plano de Investimentos
(Tático) “Make or Buy”
Estratégica Localização de Fábrica
Novas tecnologias

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Técnicas de Decisão1
♦ Intuição ou “Feeling”
♦ Alfarrábios ou “Regras de Bolo”
♦ Técnicas Consagradas de Decisão

1 Aplicadas a decisões que


irão ser tomadas. Na
realidade mais de 70% das
decisões não são tomadas
(e sim “empurradas com a
barriga”) pelos gerentes.
Fonte:Takahashi(1997).

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A Intuição pode Gerar
Erros?

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Exercício 2A: Café com


Leite

Valores Iguais

Café Leite
1) Pegar uma colher leite e levar a xícara de café
2) Misturar o leite no café
3) Uma colher de café com leite e coloca na xícara
com leite e misture.
4) No final as duas continuam com o mesmo volume.

TEM PROPORCIONALMENTE:
* MAIS LEITE NO CAFÉ OU MAIS CAFÉ NO LEITE ?

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Resposta

Valores Iguais

Café Leite
1) Havia 150 ml de café 1) Havia 120 ml de leite
2) Adicionou 30 ml de leite 2) Adicionou a colher
3) Ficando 180 ml total na xícara de com a mistura de café
café com leite sendo 1/6 de leite(30ml) com leite contendo 5 ml
e 5/6 de café (150ml) de leite e 25ml de café.
4) Tira-se uma colher de café com leite 3) Ficando assim 125
misturado, nesta colher haverá 30ml ml de leite e 25ml de
sendo 5ml de leite e 25ml de café e leve- café.
a ao leite.
5) Ficando assim 125ml (5/6) de café e
25 ml (1/6) de leite

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Exercício 2B: Coelhos e


Raposas
Numa floresta do Canadá, vivem coelhos e
raposas com uma relação de predador-
presa. Em um dado instante os homens
recolheram todos os seus coelhos que
mantinham em cativeiro e devolveram
para a floresta aumentando a população
de coelhos existentes em 3 vezes. O que
irá acontecer no futuro com a população
de raposas?

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Resposta

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O “bom senso” pode


induzir a erros?
♦ Há vários casos reportados no qual
a “melhor decisão1” revelou ser a
pior.
- Tragédia do Sahel

- Falência da People Express

1Decisão com maior “bom senso”

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Segundo a HBR1:
“Em se tratando da tomada de
decisões, sua cabeça pode ser
seu maior inimigo”
Hammond, Keeney e Raiffa

1 Harvard Business Review – Hammond, J, “As Armadilhas da Decisão”,


v. 76, n. 5 p. 47-58, Set/Out 1998

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Exercício 3: O Bolo
Você convidou 28 pessoas para sua festa
de aniversário. Você terá de decidir
quanto deve comprar de bolo. Como você
tomaria esta decisão? Quanto você
compraria?

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Exemplo de Regras
♦ “Média de 150 g por pessoa de Bolo”

28*150g = 4200 + 5% para contingências =


4410 g ≅ 4,5 kg.
---------------------------------------------------------------
Problemas:
♦ Variação do Número de Pessoas.
♦ Variação da “quantidade média por pessoa” em função do
bolo.
♦ Variação da “quantidade média por pessoa” em função do
que foi servido antes e quando o bolo foi servido.

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Problemas Gerais das


Regras
♦ O que é sucesso no passado pode não
ser no presente.
♦ Muitas regras são baseadas em
evidências não confirmadas
♦ Excesso de Confiança pode levar a
erros
♦ No geral, as regras dificilmente
funcionam em situações com
comportamento aleatório e dinâmico

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Técnicas de Decisões
Consagradas
♦ São técnicas de decisões desenvolvidas por anos
e anos de pesquisas.
♦ Podem ser classificadas em diversas categorias
conforme a natureza do problema da decisão
♦ Algumas Técnicas:
– Métodos de Otimização – Algoritmos Genéticos
– Teoria dos Jogos
– Lógica Nebulosa
– Analytic Hierachy Process – AHP
– Simulação !

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Simulação
Processo de elaboração de um modelo de
um sistema real (ou hipotético) e a
condução de experimentos com a
finalidade de entender o comportamento
de um sistema ou avaliar sua operação
(SHANNON, 75)

Sistema

Modelo
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Tipos de Simulação
♦ Simulação não Computacional
(protótipo)
♦ Simulação Computacional
– Simulação Monte Carlo
– Simulação de Sistemas Contínuos
– Simulação de Eventos Discretos

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Simulação não
Computacional

Protótipo em
túnel de vento Simulação de Acontecimentos

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Simulação Monte Carlo
♦ Utilização de amostragem aleatória para
solução de problemas de natureza
estocástica ou determinística, onde o tempo
não é o parâmetro mais importante (como é
no caso da simulação de eventos discretos)
♦ O nome faz alusão ao “Cassino Monte Carlo”
devido as suas propriedades aleatórias.
♦ Alguns autores a denominam de “Simulação
Estática”

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Simulação Monte Carlo


Exemplo do Jornaleiro
♦ “Um vendedor de jornais deve decidir quantos
jornais ele deve comprar do seu fornecedor para
atender sua clientela de domingo. Se o
jornaleiro comprar mais jornais do que o
número verificado de clientes, a sobra de jornal
será vendida para um serviço de reciclagem de
papel por R$ 1,00 a unidade. Por outro lado, se
o número de clientes for maior que o número de
jornais, o jornaleiro deixa de ganhar o valor da
venda, R$ 3,00 por cliente não atendido. Os
jornais são comprados em lotes de 50 jornais ao
preço de R$ 100,00 o lote”
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Simulação Monte Carlo
Exemplo do Jornaleiro
♦ A partir da sua experiência vendendo
jornais, o jornaleiro sabe que a distribuição
do número de clientes que aparecem em um
domingo é discreta e pode ser representada
pela seguinte tabela
Número de Clientes Probabilidade
100 0,10
150 0,25
200 0,35
250 0,20
300 0,10
Solução completa em www.livrosimulacao.eng.br

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Modelos de Simulação
Contínua
♦ Introduzido por Forrester em 1961
♦ Aplicados a problemas que possuem
fortes características de realimentação.
♦ Usam sistemas de equações que
trabalham com níveis e fluxos; o tempo
de simulação avança continuamente.
♦ Problemas: não entra no detalhe do
sistema. Funciona bem para macro-
processos: Nível Tático/Estratégico

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Simulação Contínua
Exemplo
Estoque cliente
manufatura

Taxa Produção Taxa Compra

Administração Preço

Dias de Estoque (DEE)

Taxa Variação Preço DEE desejado

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Simulação de Eventos
Discretos
♦ Introduzida na década de 50 para fins
militares
♦ Capaz de Lidar com Sistemas Complexos
(muitas interações entre as variáveis)
♦ Capaz de Lidar com o comportamento
dinâmico de sistemas
♦ Capaz de Lidar com variá
variáveis aleató
aleatórias
(seguem uma certa distribuição de
probabilidades)
♦ Mais apropriada para simulação de
processos no nível operacional.
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Simulação de Eventos
Discretos – Exemplo
x1..xn estados
Chegada x4
e1..en eventos
x2
x3
Espera
x1
tempo
e1 e2 e3 e4

Processo Eventos Discretos

Saída

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Estocástico x
Determinístico
A simulação é uma ferramenta apropriada
na análise de sistemas estocásticos
(sujeitos a variações contrário a sistemas
deterministícos onde as variáveis não se
alteram), pois conseguem capturar a
aleatoriedade através de distribuições
estatísticas:

Figura retirada de:


http://www.stanford.edu/~sav
age/flaw

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Aleatório + Dinâmico X
Determinístico + Estático
♦ Num banco, o intervalo entre as
chegadas sucessivas de clientes é de 1
minuto e o tempo de atendimento do
caixa, é de 0.99 minuto. Qual é o
tamanho máximo da fila, considerando:
– (i) Os tempos são determinísticos e
constantes.
– (ii) Os tempos fornecidos são a média de uma
distribuição de probabilidade exponencial.

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Métodos de Análise de
Sistemas

Maior Maior
• Simulação
Complexidade Esforço
Dinâmica • Planilhas Qualidade
Aleatóriedade
• Calculadora

• Lápis e Papel

• Intuição

Problema Ferramentas Resultados


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Exemplo:
Alimentação de Prensas

Prensa 1 (P1)

Prensa 2 (P2)

Prensa 3 (P3)

Trilho do
Carrinho

Carrinho

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Exemplo:
Alimentação de Prensas
♦ Deseja-se determinar o número de
carrinhos automáticos para a alimentação
de bobinas metálicas de três prensas. A
alimentação deve iniciar-se assim que uma
das prensas terminar de produzir um
determinado lote de peças. A condição
principal é a de que deverá haver um
carrinho disponível para a alimentação das
prensas, pois uma espera pelo carrinho de
alimentação poderá gerar perdas de
produção.
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Método – “Intuição”
Conclusão
Ora, para não haver perdas de
produção, o carrinho deve estar
sempre disponível quando a prensa
solicitar !!! Se por exemplo houver um
só carrinho e este estiver alimentando
a prensa 1, se a prensa 2 solicitar a
troca de bobina ela terá que esperar o
carrinho e isto gerará uma ociosidade
e consequentemente perdas de
produção.
Logo, como são necessários 3
carrinhos (um para cada prensa).
É óbvio !!!!
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Método – “Planilhas Excel”


Dados
♦ Dados para análise:
–Velocidade média do carrinho = 4 m/min
–Tempo de Descarga Bobina = 2 min
–Tempo de Carga Bobina = 2 min
–Distância média ida + volta = 62 m
–Duração média do lote na P1 = 249 min
–Duração média do lote na P2 = 210 min
–Duração média do lote na P3 = 129 min
∴ Tempo médio de “SET-UP”=
62/4 + 2 + 2 = 19.5 ≈ 20 min !!!

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Método – “Planilhas Excel”
Resolução
Prensa 1 Prensa 2 Prensa 3
Término Operação - Início "SET UP" 249 210 129
Início Operação - Término "SET UP" 269 230 149
Término Operação - Início "SET UP" 518 440 278
Início Operação - Término "SET UP" 538 460 298
Término Operação - Início "SET UP" 787 670 427
Início Operação - Término "SET UP" 807 690 447
Término Operação - Início "SET UP" 1056 900 576
Início Operação - Término "SET UP" 1076 920 596
Término Operação - Início "SET UP" 1325 1130 725
Início Operação - Término "SET UP" 1345 1150 745
Término Operação - Início "SET UP" 1594 1360 874
Início Operação - Término "SET UP" 1614 1380 894
Término Operação - Início "SET UP" 1863 1590 1023
Início Operação - Término "SET UP" 1883 1610 1043
Término Operação - Início "SET UP" 2132 1820 1172
Início Operação - Término "SET UP" 2152 1840 1192
Término Operação - Início "SET UP" 2401 2050 1321
Início Operação - Término "SET UP" 2421 2070 1341

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Método – “Planilhas Excel”


Conclusão

Bem... Eu analisei melhor a situação


e observando os dados na planilha,
ocorreram “SET-UP´s” sobrepostos
somente com a prensa 2 com a 3, a
1 com a 3 e a 1 com a 2.

Logo os “SET-UP´s” sobrepostos


ocorrem somente com 2 prensas e
portanto só necessitamos de 2
carrinhos !!!!

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Método – “Simulação”
Dados
♦ Dados para análise:
– Velocidade máxima do carrinho = 8 m/min
– Aceleração / Desaceleração = 12,9 m/min2
– Tempo de Descarga Bobina = N(2,0.25) min
– Tempo de Carga Bobina = N(2,0.25) min
– Tempo de Lote P1 = T(125,249,498) min
– Tempo de Lote P2 = T(105,210,420) min
– Tempo de Lote P3 = T(65,129,258) min
– Percurso carrinho – Conforme Layout

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Método – “Simulação”

♦ Exemplos: distribuições
Triangular e Normal
Função Densidade de Probabilidade
Triangular a=4, c=10, b=14
Probabilidade

Função Densidade de Probabilidade


Normal média 1.65 e sd = 0.30

1,500
Probabilidade

4 10 14 1,000

0,500

0,000
1,65
1
6

8
0,

0,

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Método – “Simulação”
Solução

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Método – “Simulação” Porque


não
Conclusão simulou
antes ?

Bem... Fazendo o modelo de simulação:


Com 2 carrinhos, a disponibilidade é de
100% !!!
♦ Com 1 carrinho, a disponibilidade é
sempre maior do que 99% !!!!
♦ Ora a disponibilidade com 1 carrinho
ainda é muito alta e praticamente
não irá afetar a produtividade do
sistema!

Portanto, posso utilizar só 1 carrinho!

Abril de 2006 II EMEPRO - Viçosa MG Slide # 46

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Resultados – Custo x
Benefício

Método Esforço # Carro Resultados


(horas) Ideal

Intuição 0.25 3 Gastos desnecessários da


ordem de USD 130.000,00
(2 carros)
Planilhas 2 2 Gastos desnecessários da
Determin. ordem de USD 65.000,00
(+1 carro)
Simulação 10 1 Evitaram-se gastos
desnecessários da ordem
de USD 130.000,00!!!!

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Parte II
Casos
Práticos

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Caso I: Área Manufatura
Linha de Montagem Automotiva
♦ DESCRIÇÃO DO SISTEMA: Linha de Montagem de
Carrocerias bruta inicial mais parte de expansão
♦ OBJETIVOS: Verificar se a quantidade de Skids
inicialmente calculados atende ao nível de
produtividade desejado além de detectar gargalos na
produção
♦ PRINCIPAIS CONCLUSÕES: A linha não teve
gargalos de produção no entanto o número de Skids
iniciais estava superdimensionado. Ao invés de 600 é
possível atingir a mesma produtividade com 400
Skids.
♦ GANHOS: A solução proposta permitiu um ganho
200 Skids evitando-se um gasto adicional da ordem
de R$ 2.000.000,00

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Caso II: Área PCPE


Fabricação de Produto Químico
♦ DESCRIÇÃO DO SISTEMA: Fábrica de Frascos e
Fábrica de Envase de um Produto Químico.
♦ OBJETIVOS: Encontrar alternativas para
planejamento da produção utilizando técnicas
modernas (ex Kanban) a fim de minimizar os
estoques intermediários de Frascos Vazios.
♦ PRINCIPAIS CONCLUSÕES: Toda a
programação da produção da Fábrica de
Frascos pode funcionar via Kanban, não sendo
mais necessário duas programações.
♦ GANHOS: A solução proposta reduziu os
estoques intermediários de frascos vazios em
aproximadamente 20 vezes liberando uma área
de mais de 1.200 m2.
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Caso III: Área Serviços
Dimensionamento Atendimento Público
♦ DESCRIÇÃO DO SISTEMA: Conjunto de Atendentes,
Gerentes e Estagiários para atendimento de clientes
em uma instituição bancária.
♦ OBJETIVOS: Dimensionar a carga de trabalho (Work
Load) de Atendentes, Gerentes e Estagiários a fim de
atingir o nível de serviço estipulado.
♦ PRINCIPAIS CONCLUSÕES: A quantidade de pessoas
consegue atender a maioria dos clientes dentro do
nível de serviço, só que estão com a capacidade
praticamente saturada, não sobrando mais tempo
para venda de novos produtos e aumento das
receitas
♦ GANHOS: Possibilidade de aumento de Receitas
através de aumento de capacidade de atendimento
(processo em andamento).
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Outros Casos

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Conclusões

Principais Considerações
♦ A tomada de decisão nas corporações
deve ser tomada com mais consciência e
com menos “achismos”
♦ A utilização dos Métodos Consagrados de
Decisão pode ser a diferença entre uma
Péssima Decisão e uma Ótima Decisão
♦ A Simulação é um destes métodos que
leva em conta a complexidade dos
sistemas a dinâmica e a aleatoriedade.

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Algumas Referências
♦ Chwif, L; Medina, A.C. “Modelagem e Simulação de
Eventos Discretos”, Ed. Bavarte, 2006
♦ Harrel, C.; Tumay, K. “Simulation Made Easy (A
Manager’s Guide)”, Engineering & Management
Press, 1995.
♦ Pidd, M. “Tools for Thinking (Modelling in
Management Science)”, John Wiley & Sons, 2000.
♦ Senge, P. “A Quinta Disciplina”, Ed. Best Seller,1990
♦ Shimizu, T. “Decisão nas Organizações”, Ed.
Atlas,2000
♦ Sterman, J.D. “Business Dynamics”, McGraw-
Hill,2003
♦ Turban, E – “Decision Support Systems and
Intelligent Systems”, Prentice Hall, 6th Edition, 2000
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Para Saber Mais...

www.livrosimulacao.eng.br

Muito Obrigado !!!

Abril de 2006 II EMEPRO - Viçosa MG Slide # 56

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