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A Vida Como Vocação, Dom e Responsabilidade
A Vida Como Vocação, Dom e Responsabilidade
Motivação: Como é bom pensarmos sobre o futuro... Vamos voltar no tempo da nossa infância, da nossa adolescência, e retomar
os projetos que fazíamos sobre o nosso futuro.
O que nós considerávamos importante?
Como nos imaginávamos?
Que profissão pensávamos para nós?
O que os outros sonhavam para nós?
Projetar a vida é sempre importante... Olhar com carinho para quem somos e para quem seremos.
Na nossa espiritualidade, a vida tem um valor fundamental: é um verdadeiro presente de Deus! E, como dizia Dom Bosco, “o que
fazemos dela é o nosso presente para Ele!”
Deus, que nos criou, quis também que fôssemos capazes de criar, de progredir, de desenvolver, de crescer. Existe em
cada um de nós uma força natural, que vem de dentro, que nos convoca, nos anima e nos impulsiona para o aperfeiçoamento da
própria vida. Por isso, é preciso sempre avançar, planejar, empenhar-se... É essa a aventura sagrada da VIDA! Às vezes não nos
damos conta do quanto o dom da vida é grande. Acordar, comer, estudar, fazer amigos, relacionar-se tornam-se atividades tão
corriqueiras que podemos perder a chance de saborear cada momento. A nossa vida é única e cada passo dado é uma construção
do nosso ser. Por isso, antes de lamentar o que não temos, o que não podemos, o que não conseguimos, é preciso lembrar que
a vida é boa em si mesma: seu valor principal é ela própria quem dá. A nós, portanto, cabe cuidar dela e amá-la! Pensar o futuro
é preparar um terreno especial para muitas conquistas que já começam hoje, pelas opções fundamentais que fizemos. Se optamos
por viver e aprofundar a nossa fé, por cultivar bons amigos, por querer fazer parte de um grupo, por buscar olhar para Jesus como
um amigo próximo, certamente montamos boas bases do nosso projeto de vida. Assim, acreditamos firmemente que o dom da
vida, como todos os outros dons, é um presente dado pelo próprio Deus: todos eles concorrem para nossa felicidade!
(PINHEIRO, Eduardo. Projeto pessoal de Vida. Brasília: RSB, 2010)
Feche seus olhos por um instante. Contemple a sua vida, rememore algum momento em que você
usou bem os dons que você tem. Agradeça a Deus por isso.
Parte 2: ASSUMIR JESUS – SIM OU NÃO?
Agora que estamos bem organizados e refletimos sobre nós mesmos, vamos dar um passo na nossa caminhada... A
nossa vida humanamente estruturada nos pede uma resposta às nossas aspirações mais profundas... A vida é feita de
escolhas e, em algum momento, precisamos dar uma resposta mais convicta a um convite que nos é feito
continuamente...
Precisamos, em algum momento, fazer uma escolha por Cristo. É certo que, na nossa espiritualidade, Deus nos chama
primeiro... A iniciativa é dele! Mas ele não nos obriga a respondermos o chamado...
Três leituras para entendermos essa dinâmica:
o Jr 1, 4-10: a escolha divina é anterior a nosso desejo de escolher a Deus
o Mt 4, 18-22: algumas respostas são imediatas
o Mt 8, 21-22: outras nem tão imediatas
E quando nossa resposta, mesmo tentando ser positiva, não encontra a totalidade do chamado de Deus?
o Ler Mt 19, 16-22
O que chama a sua atenção nesse texto?
Quais são as características do jovem?
Qual a postura de Jesus?
Como o versículo 22 encerra o texto?
Encaminhamento para o deserto:
Texto de Apoio 2
Parte 3: O QUE É ESSENCIAL NA CAMINHADA COM JESUS?
Quando nos colocamos a caminho com Cristo, não devemos mais parar e olhar para trás... Como costumamos dizer: é
um caminho sem volta! Porém, nos nossos afazeres da vida quotidiana, podemos tender a um esquecimento dos
nossos propósitos, dos nossos valores, dos nossos fundamentos.
Dinâmica da mochila
MATERIAL: mochila, bússola, corda, garrafa de água, biscoito, equipamento de escalada, caixa de fósforos, rádio, lanterna,
relógio, celular, tesoura, máquina fotográfica, mapa, estojo de 1º socorros, pacote de miojo.
Orientações:
1º Momento
“Estamos em uma viagem a pé pelo deserto, carregamos esta mochila com diversos objetos importantes para nossa viagem.”
Neste momento todos os objetos são retirados da mochila e apresentados para os alunos. Se possível anote o nome dos objetos
em um quadro negro para facilitar a lembrança. Peça a ajuda de um voluntário que será o protagonista da estória. Solicite que o
aluno de 3 voltas pela sala carregando a mochila pesada e peça para que a turma escolha um dos objetos para deixar pelo
caminho alegando que a mochila está pesada. Repita o processo até que a mochila fique com apenas 1 objeto. Deixe claro que
a todo o momento eles tiveram que fazer escolha para conseguir atingir o objetivo traçado que era completar a viagem.
2º Momento
“Agora vamos pensar nas nossas vidas. Podemos comparar nossa vida com a viagem feita pelo deserto?
Qual seria nosso objetivo?: A Felicidade!
Quais são os “objetos” que Deus nos deu para que consigamos atingir nosso objetivo? Sugestões: a família, os amigos,
fé, o trabalho, o estudo, roupas, casa, saúde, brinquedos, comida, video-game, celular, etc…
O que devemos ir deixando de lado aos poucos para conseguirmos atingir a felicidade”
Lc 10, 1-11
Chamados e enviados por Jesus! É assim que a nossa espiritualidade salesiana concebe a nossa vida. A dimensão
vocacional está sempre presente... O que entendemos por vocação?
o Vídeo: Nossa vocação é anunciar Jesus!
Mas, a vocação verdadeira, ela ‘mexe’ com o nosso mais íntimo... Ela nos inquieta, nos tira da nossa paz, nos questiona.
É mais do que apenas responder... é sentir-se sempre desafiado!
Olhemos para os apóstolos...
o Como foi seu chamado?
o Eles prometeram fidelidade?
o O que fazia com que eles quisessem estar perto de Jesus?
Queremos agora olhar com carinho para Pedro... em três momentos:
o O seu chamado: Mt 4, 18-20
o A sua dúvida/o seu medo: Mt 26, 31-35
o A confirmação de seu chamado: Jo 21, 15-19
Assim, vamos entendendo que a dinâmica do chamado de Deus – feito a pessoas comuns, mas com o coração aberto a
ser moldado por Deus. Ouvimos com frequência: “Deus não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos”... e mais do
que capacita, molda o seu coração, a sua vida, as suas escolhas...
Dom Bosco e Madre Mazzarello também viveram essa dinâmica... E é essa a inspiração para o nosso último momento...
vamos fazer uma “lectio salesiana”!
Texto de Apoio 4
Como DB e MM tomam a decisão de dedicar a sua vida aos jovens?
Que sinais, na vida de ambos, confirmam a sua escolha?
Como é o ambiente onde devem tomar essa decisão?
Quais são as alegrias e tristezas de assumir a vocação?
O que o texto me diz?
Como foi o meu encantamento por Dom Bosco e/ou Madre Mazzarello? O que me chama a atenção na
vida deles que me identifica com eles?
Por que me sinto “salesiano”? Onde está a raiz dessa minha vocação?
Quais são as minhas alegrias e tristezas nessa minha “vocação salesiana”?
Agradeça a Deus pela sua vocação. Peça a Ele que te mostre os passos necessários para aprofundá-la
ou descobri-la.
Reflita: Posso dar mais algum passo rumo a vivência da minha vocação salesiana (vocação específica,
Família Salesiana, consagração...)
Seja grato/a a Deus por tudo isso!
Para terminar a sua árvore, coloque nela FLORES e FRUTOS que simbolizam ações, sentimentos,
pessoas que revelam a vivência plena da sua vocação salesiana:
Quem são as pessoas que me ajudam a viver a minha vocação? Quem já me encantou com seu
jeito salesiano e me inspira ainda hoje?
Que atividades do meu cotidiano revelam minha vocação salesiana?
Que sentimentos brotam do meu coração ao falar em Dom Bosco e Madre Mazzarello?