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Fatores que Influenciam na Usinagem


Ferramenta
Processo
Geometria de Corte
Precisão Estratégia
Resistência / Classe Velocidade de Corte
Qualidade
Substrato Piloto Avanços
Prof. de Corte
Cobertura ....
Especificação Técnica
....

Máquina
Matéria Prima
Estabilidade
Classificação Desempenho
Formato Avanços
Propr. Mecânicas: Rotação do Fuso
Dureza Refrigeração
Tenacidade Potência
Resistência ....
....
Requisitos que uma ferramenta
deve possuir para usinar metais

Resistência ao desgaste

Geometria de Corte
Elevada dureza a quente
Tenacidade
Resistência aos esforços de corte e impactos
Materiais Empregados na
fabricação das Ferramentas

4%
5%
7%

9% Metal
Duro
47%
HSS
28%
METAL DURO
Def.: É um composto de partículas duras
(pós não metálicos/metálicos) e aglomerantes que
são prensados e sinterizados.

• Carbonetos de Tungstênio (WC)


• Carbonetos de Nióbio (NbC)
• Carbonetos de Titânio (TiC)
• Carbonetos de Tântalo (TaC)
• Cobalto (Co) ( Elemento de Liga / controle da tenacidade)

Dureza do M. Duro sem cobertura: 1600 –1800 HV (80 ~ 96 HRC)


Processo de Prensagem
Processo de Sinterização
Processo de Retífica
Classes conforme Norma ISO 513: 2004

ISO Material
P 01 – P 50 Aço carbono e
aço ligado
M 01 – M 40 Aços inoxidáveis

K 01 – K 40 Ferros fundidos

N 01 – N 30 Alumínio, bronze
latão
S 01 – S 30 Ligas resistentes
ao calor - titânio
H 01 – H 30 Aços Temperados
e fofo coquilhado
Ilustração dos Processos de Cobertura PVD e CVD

IC

Através de uma reação química, o Os átomos do material metálico evaporam


material metálico em fase de vapor é e são acelerados sobre o substrato. Os
depositado, sobre uma superfície gases reativos são responsáveis pela
aquecida. formação das camadas.
Processo de Cobertura:
Funções das Camadas de Cobertura

 Resistência ao desgaste
 Lubricidade
 Isolamento térmico
 Resistência ao ataque químico
 Aumentar a produtividade
Escolha do Inserto
1. Material a usinar
2. Forma do Inserto
3. Tamanho
4. Classe e Cobertura
5. Quebra Cavaco
6. Raio de Ponta
7. Inserto Positivo/
Negativo
Geometria Básica das Pastilhas

A medida que o ângulo aumenta, a pastilha se torma mais


resistente. O círculo é a forma mais resistente.
Tamanho do inserto:

la = 0,4 x d la = 2/3 x l

la = 2/3 x l la = 1/2 x l

la = 1/2 x l la = 1/2 x l

la = 1/2 x l la = 1/2 x l
Quebra-Cavacos
para Ótima Performance
Acabamento Médio Desbaste

SF GN NR

RF/LF TF NM

NF PP TNM
Pag.G148 © ISCAR Seminar 2000
RAIO DE PONTA DO INSERTO

O raio de ponta de um inserto pode ser definido da seguinte forma:


Operação de desbaste: 0,8 a 2,4 mm
Operação de acabamento: 0 a 0,8 mm
O produto define o raio do inserto

R
Insertos

Neutro: Positivo:

- Quando o inserto não possui - Quando o inserto possui um


um ângulo de folga lateral. ângulo de folga lateral.
-Vantagem: Menor esforço de corte,
- Vantagem: Bifacial, resistência
op. de acabamento
e robustez
- Desvantagem: Face única, menor
- Desvantagem: Maior esforço de
corte qtidade de arestas de corte
Código ISO Pastilhas
(Torneamento)
Código ISO Pastilhas
(Torneamento)
PARÂMETROS DE CORTE

USINAGEM

•Prof. de Corte: (mm)


•Avanço: (mm/rot.) (mm/z)
•Rotação: (RPM)
•Veloc. de Corte: (m/min)

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Influência dos Parâmetros de Corte
na Vida da Ferramenta

Velocidade de corte (vC) = 70%

Avanço ( f ) = 20%

Profundidade de corte (ap) = 10%


Cálculo de Velocidade de Corte
Distribuição do Calor
TORNEAMENTO:
Influencias do raio de ponta e ângulo de posição

RECOMENDAÇÃO:
Acabam.: Profund. de corte igual
ou um pouco maior que o raio
Montagens negativas e positivas
Rugosidade
Rugosidade média Ra é o valor médio aritmético de todos os
desvios do perfil de rugosidade da linha média dentro do
comprimento de medição lm

Ra
Rt
Rugosidade

f x 50
2

Ra ≅ (µm)

Ra = Acabamento da superfície (µm)
rε = Raio de ponta (mm)
f = Avanço em mm por rotação (mm/rot)
Torneamento
• Elimina Operações de Retífica
FORMAÇÃO DO CAVACO INCORRETO
FORMAÇÃO DO CAVACO CORRETO
FRESAMENTO
FRESAMENTO:

No Fresamento temos:
- insertos com raio de ponta;
- Insertos com fase alisadora;
- Insertos alisadores;
Geometrias das Fresas Frontais

Fresa duplo negativa: Fresa duplo positivo: Fresa negativa/positiva:


Escolha do Número de Dentes

Passo Passo Passo


Largo Médio Fino
1past. / 25mm 2 a 3p / 25mm 4p / 25mm

Fatores determinante para escolha do numero


de dente de uma fresa:
Potência da máquina, material, tamanho da peça
(ae) e acabamento da superfície.
Passo Diferenciado
O passo diferenciado é utilizado para quebrar a ressonância
dos dentes, que em muitos casos gera vibração excessiva
Fresamento Concordante e Discordante

1°opção
Posicionamento Adequado de Trabalho

Ponto de entrada

Rotação

60 a 70%. x Diâm.
Direção das Forças de Corte

Corte Simétrico Corte Assimétrico

Quando o corte é assimétrico, a variação da direção da


componente radial da força de usinagem é menor, e com isso,
menor a tendência a vibração
FURAÇÃO
Collet Runout Influence on Tool Life
Runout
Accuracy
Maximum performance

ISCAR
Ultra Precision
180 AA Collets ISCAR
160 Standard
Tool Life (%)

140 Collet Competitors


120 DIN 6499
100
80
60
40
20
2.5 5 7.5 10 12.5 15 17.5 20 25 30
Runout (µm)
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Seleção da Broca
Pressão e
Tipo de Faixa de Prof. Consumo de Corte
Toler. Vazão de
Ferramenta Diâm. Máx. Potência Interrompido
Refr.

DR 12 - 80 2XD-5XD IT 12-13 low low-medium

1.5XD-
SUMOCHAM 6 - 32.99 IT 8-9 medium-high medium - high
12XD

3XD-
Dove- IQ -Drill 33 - 40 IT 8-9 high medium - high
5XD

COMBICHAM 26 - 40 5XD IT 9 - 10 high medium - high

7XD-
DR-DH 26-70 IT 9 - 10 medium-high high
30xD

SOLID
3XD-
CARBIDE 0.8-20 IT 8-9 low-medium medium - high
22XD
DRILL

Gun-Drill 0.9 - 40 100XD IT 7 - 8 low-medium high

SumoGun 12 - 25 60XD IT 9-10 low-medium high

BTA 8 - 300 300xD IT 7 - 8 medium-high high


Versatilidade e Rigidez
Broca Sumocham
Fenômeno do Desgaste
&
Vida Útil
Tipos de Desgastes
Tipos de Desgastes
Tipos de Desgastes
Critério de Desgaste para Bedames

• Para espessuras de 1 à 3mm, T máximo: 0.2 mm


• Para espessuras 4mm ou maior, T máximo: 0.3 mm
Final da Vida Útil

O.2 - 0.3 mm
(.008”-0.12”)

Fim de Vida da Broca:


As brocas devem ser substituídas
quando o desgaste de flanco
atingir entre 0,2 e 0,3 mm.
Solução de problemas
Solução de problemas
ESTABILIDADE
Montagem da Pastilha no P. Ferramenta
Montagem dos P. Ferramentas

Empurre a pastilha contra os apoios laterais,


para baixo e aperte o parafuso

Torque manual com a chave correta ¼ de volta


(NADA DE EXTENSOR)
80
Altura de Centro

VERIFIQUE SEMPRE A
ALTURA DE CENTRO
DA FERRAMENTA
Montagem dos P. Ferramentas

EVITE BALANÇO
EXCESSIVO DO PORTA
FERRAMENTA
Montagem dos P. Ferramentas

SUJEIRA ou
CAVACO

Sujeira ou cavacos impedem que a pastilha ou


calço tenham um correto acentamento,
colocando em risco a operação
Manuseio dos Insertos
Evite manusear 2 ou mais insertos juntos,
para não ter problemas de micro-lascas.
Mantenha-os nas devidas embalagens de
proteção (caixas)
Manuseio das ferram.
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