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CONDOMÍNIO SOLAR DA SERRA

COMISSÃO DE SEGURANÇA

PLANO PRELIMINAR DE SEGURANÇA DO


CONDOMÍNIO SOLAR DA SERRA

BRASÍLIA, 2010
CONDOMÍNIO SOLAR DA SERRA

COMISSÃO DE SEGURANÇA
FINALIDADE

A finalidade deste documento é realizar um diagnóstico da situação e propor as medidas,


necessárias para estabelecer um padrão mínimo de segurança física e patrimonial aos
moradores do Condomínio Solar da Serra.

HISTÓRICO

Durante assembléia do Condomínio Solar da Serra, realizada 13 de fevereiro de 2010, foi


proposta a formação de uma comissão, composta pelos moradores abaixo discriminados,
destinada a encontrar soluções de segurança para a comunidade.

Nome Telefone e-mail

1. Rodrigo Dias 9674-8654 rod@tassalarmes.com,br

2. Marco Aurélio 9908-9404 marcoak@terra.com.br

3. Carlos Moreira 9257-0098 caalmoreira@bol.com.br

4. Kledson Alves 8444-4031 kledson.alves@gmail.com

5. Dalmor Pazello 9425-3896 dalmorpazello@superig.com.br

6. Vera Habitzreuter 8422-8930 vera.habtzreuter@gmail.com

7. Francisco Guirado 9119-8440 francisco.guirado@gmail.com

8. Wilker Moura 8159-6776 wilkermoura@yahoo.com.br

9. Anderson Teixeira 8146-4460 anderson.c.t@uol.com.br

10. Marcos Gondim Lopes 8408-3809 marcos.gondim@globo.com

11. Marcelo Costa 8114-0608 marcelo.santos@deltaengenharia.com.br

METODOLOGIA

Os trabalhos forma desenvolvidos em cinco passos, descritos a seguir:

1. LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES – Foram levantadas informações sobre a atual


condição de segurança do condomínio, incluindo análise de registros em livros de
ocorrências, análise de regimento interno e atual contrato com empresa de segurança,
entrevistas a condôminos, verificação presencial de vulnerabilidades no perímetro do
condomínio, levantamento de soluções de segurança em condomínios de
características equivalentes ao Solar da Serra, pesquisa de empresas de segurança de
condomínios.
2. ANÁLISE DE INFORMAÇÕES – A partir das informações levantadas foram identificados
os principais problemas enfrentados pelo condomínio, incluindo potenciais ameaças à
segurança física e patrimonial dos condôminos e principais vulnerabilidades. Nessa
análise foram estabelecidas relações de causa e efeito entre os problemas, e verificada
sua urgência, e montado um mapa com a localização das principais vulnerabilidades.
3. PROPOSTA DE AÇÕES DE CURTO PRAZO – A partir da priorização de problemas, foram
propostas ações a serem executadas em curto prazo, a fim de minimizar os atuais
problemas de segurança.
4. ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE AÇÃO – Os problemas não abordados ou abordados
parcialmente no passo anterior foram considerados. Sobre eles foi criado um plano de
ação para ser executado a médio e longo prazo.
5. APROVAÇÃO DA ASSEMBLÉIA – O plano final será submetido à Assembléia do
Condomínio para apreciação.

PREMISSAS

As ações propostas pela Comissão de Segurança foram pautadas nas seguintes premissas:

Infligir o menor transtorno possível aos condôminos com as medidas de segurança.


Deve-se preservar a segurança física e patrimonial dos condôminos.
As medidas devem ser economicamente viáveis ao condomínio.
Deve-se preservar o interesse coletivo sem ferir direitos e liberdades individuais
previstos na legislação.

AMEAÇAS

A partir das informações coletadas, apontam-se as seguintes ameaças à segurança do


condomínio, considerando-se ameaça como qualquer agente que possa afetar a integridade
física e patrimonial dos condôminos:

Invasores - pessoas mal intencionadas que nunca trabalharam no condomínio e se aproveitam


de vulnerabilidades para ameaçar a integridade física e patrimonial dos condôminos.

Ex-funcionários MI – pessoas mal-intencionadas (MI) que já trabalharam em atividades dentro


do condomínio e se aproveitam de conhecimentos e observações prévias para ameaçar a
integridade física e patrimonial dos condôminos.

Funcionários MI - pessoas mal-intencionadas (MI) que trabalham em atividades dentro do


condomínio e se aproveitam de conhecimentos e observações para ameaçar a integridade
física e patrimonial dos condôminos.

Quadrilhas – grupos especializados em roubo a condomínios que atuem na região.

Animais soltos – animais domésticos ou silvestres que circulam pelo condomínio e ameaçam a
integridade física dos condôminos.
Motoristas negligentes – pessoas internas ou externas ao condomínio trafegando em alta
velocidade.

(sugiro exclusão do item devido a inexistência de ocorrências)

Incêndios – ameaça à integridade patrimonial dos condôminos, resultante da combustão de


vegetação seca nas proximidades ou no interior do condomínio.

VULNERABILIDADES

Vulnerabilidades são locais do condomínio ou procedimentos adotados pela empresa de


segurança que dêem oportunidade para que uma ou mais ameaças entrem no condomínio e
afetem a integridade física e patrimonial dos condôminos. Foram levantadas as seguintes
ameaças:

Acesso não-previsto - Existência de locais de acesso ao condomínio diferentes da portaria.


Funcionários sem cadastro- Contratação de vigias, empregados domésticos, pedreiros e
funcionários em geral sem verificação de antecedentes.
Transporte coletivo - Identificação deficiente de pessoas que entram no condomínio por meio
de transporte coletivo.
Identificação deficiente na portaria- Identificação deficiente de entrada e saída de pessoas e
veículos na portaria.
Ronda deficiente - Serviço de ronda realizado por vigias, no interior do condomínio, feito de
maneira desatenciosa e pouco eficiente.
Baixo envolvimento da comunidade – Falta de envolvimento da comunidade no
conhecimento de regimento interno e na observância de regras de convivência.
Comunicação portaria X residências - Ausência de um sistema de comunicações eficiente
entre portaria e residências.
Baixo sentimento de comunidade - Falta de sentimento de comunidade entre os condôminos,
prevalecendo o individualismo.
Comunicação portaria X vigias - Ausência de um sistema de comunicações eficiente entre
portaria e vigias.
Falta vigilância ptos críticos - Falta de vigilância em pontos críticos do condomínio, como
caixas d’água, locais de maior circulação, etc.
Imóveis desprotegidos – Imóveis dos condôminos pouco protegidos em termos de acesso e
vigilância.
Vegetação – Existência de vegetação próxima a construções, facilitando a propagação de
queimadas.
Controle de Trânsito - Ausência de controle de transito, facilitando a circulação de motoristas
imprudentes.
Desconhecimento regimento interno - Desconhecimento e conseqüente descumprimento de
regimento interno por parte dos condôminos, ocasionando desrespeito aos direitos coletivos.
Ocorrências não comunicadas - Existência de ocorrências não-comunicadas, dificultando o
registro, posterior análise e propostas de soluções.
ANÁLISE DE VULNERABILIDADES

A seguir, foram analisadas as relações de causa e efeito entre as vulnerabilidades, que foram
agrupadas em quatro grandes áreas: acesso, circulação, cultura e estrutura. Na área de acesso,
verifica-se que a identificação deficiente de acesso pela portaria ocorre em função da
inexistência de regras de identificação, falta de controle sobre as pessoas que ingressam pelo
transporte coletivo, falta de cadastramento dos funcionários que trabalham nas residências
dos condôminos e ausência de comunicação entre a portaria e as residências. Essa deficiência
de identificação, por sua vez, acarreta a circulação de pessoas e veículos desconhecidos pelo
condomínio. ( Figura 1).

Acesso Circulação
Comunicação Supervisão
Port X Vigias deficiente
Funcionários
Comunicação Transporte Sem regras
Port X Resid
sem idendtificação
coletivo
cadastro

Sem
Ronda
sinalização
Identificação deficiente
trânsito
deficiente na
portaria

Falta de
Sem Controle
vigilância ptos
de trânsito
Consequências críticos
Veículos em
alta velocidade
Cultural
Circulação de Desconh.
pessoas regimento
desconhecidas interno

Ataque de
animais a
Não
pessoas
Furtos a obediência a
residências normas

Animais soltos Baixo


envolvimento
Ocorrências comunidade
Ausência de não
medidas comunicadas
Incêndios corretivas
Baixo
Imóveis sentimento de
desprotegidos comunidade

Estrutural

Acesso fora
Vegetação
da portaria

Condomínio
não cercado

Figura 1 – Mapeamento de problemas de segurança

Em relação à circulação, constata-se que uma supervisão deficiente aliada a uma má


comunicação entre a portaria e os vigias faz com que a ronda não seja realizada a contento.
Esse fator, somado à falta de sinalização de trânsito, acarreta a ausência de controle de
trânsito. Isso resulta em veículos trafegando acima da velocidade de segurança. A ronda
deficiente, paralelamente, faz com que pontos críticos fiquem sem vigilância, o que também
contribui para a circulação de pessoas desconhecidas no condomínio.

No aspecto cultural, observa-se que o baixo sentimento de comunidade resulta em baixo


envolvimento da comunidade nos assuntos de segurança do condomínio, cuja conseqüência é
o desconhecimento do regimento interno, a não comunicação de ocorrências, a não
obediência de normas e o baixo nível de proteção dos imóveis. Sem a comunicação de
ocorrências, não há como implementar medidas corretivas, resultando em mais furtos às
residências. A não obediência às normas, por sua vez, contribui para a circulação de veículos a
grande velocidade no interior do condomínio, a circulação de pessoas desconhecidas e a
circulação de animais soltos, contribuindo para a sensação de insegurança dos moradores.

Finalmente, foram levantados problemas estruturais do condomínio, como a ausência de


cercas em todo seu perímetro, o que provoca o acesso de pessoas desconhecidas fora da
portaria. Paralelamente, a vegetação não cuidada pode acarretar incêndios nas residências.

observa-se que as principais conseqüências dos problemas apresentados são a circulação de


veículos em alta velocidade no interior do condomínio, a presença de animais soltos, com o
respectivo ataque a pessoas, a possibilidade de ocorrência de incêndios e a circulação de
pessoas desconhecidas, o que resulta em furtos a residências.

CONCLUSÃO DA ANÁLISE DE VULNERABILIDADES

Verifica-se que os problemas que geram insegurança aos moradores dos condôminos estão
interligados por uma combinação de ameaças e vulnerabilidades. A solução de um
determinado problema, como aplicação de medidas de identificação e troca de empresa de
vigilância, NÃO RESOLVE O PROBLEMA DE SEGURANÇA, pois permanecem os problemas
culturais, estruturais e de circulação no interior do condomínio. PARA QUE A INTEGRIDADE
FÍSICA E PATRIMONIAL DOS CONDÔMINOS SEJA ASSEGURADA, É NECESSÁRIO O
ESTABELECIMENTO CONCOMITANTE DE MÚLTIPLAS AÇÕES DE SEGURANÇA, listadas a seguir.
ESTRUTURA DE TRABALHO

Com base na análise de vulnerabilidades, propõe-se a realização das seguintes ações de


segurança:

Figura 2 – Estrutura Analítica de Ações de Segurança

Cada grupo de ações visa ao atendimento de um dos grupos de problemas apresentado na


análise das vulnerabilidades e são subdivididos em atividades, definidas conforme tabela
abaixo.

AÇÕES DE SEGURANÇA

A Tabela 1 descreve as ações e atividades propostas pela Comissão de Segurança. Essas ações,
caso aprovadas pela Assembléia do condomínio, podem constituir a base de um Plano de
Segurança para o condomínio, devendo ser complementadas com outros atributos como
custos, responsáveis e prazos de cumprimento.

Tabela 1 – Tabela de ações e atividades de segurança.


AÇÕES / ATIVIDADES DESCRIÇÃO
1. AÇÕES PARA CONTROLE DE Ações destinadas a controlar o acesso de pessoas e veículos pela
ACESSO portaria do condomínio.
1.1 Elaboração de procedimentos de Elaboração de procedimentos destinados a padronizar a identificação de
identificação veículos e pedestres pela portaria do condomínio.
1.1.1. Procedimentos de identificação Elaboração dos procedimentos de identificação de veículos, condutores
e passageiros; procedimentos de identificação de pessoas em transporte
coletivo; e procedimentos de identificação de pedestres

1.1.1.1. Procedimentos de identificação Elaboração dos procedimentos de identificação de veículos, motoristas e


de veículos, condutores e passageiros passageiros, na portaria; elaboração do layout de cartões de
identificação de veículos e regras de uso dos cartões; elaboração de
formulário para cadastro de veículos; elaboração de layout de selo (ou
dispositivo) para identificação de veículo.
OBS. O sistema de identificação de veículos pode incorporar soluções
tecnológicas que acelerem a identificação do motorista.
AÇÕES / ATIVIDADES DESCRIÇÃO
Entrega: Minuta de norma 001.
1.1.1.2. Procedimentos de identificação Elaboração dos procedimentos de identificação de pessoas em
de pessoas em transporte coletivo transporte coletivo; elaboração do layout de crachás de identificação de
pessoas e regras de uso.
Entrega: Minuta de norma 002.
1.1.1.3. Procedimentos de identificação Elaboração dos procedimentos de identificação de pedestres que
de pedestres ingressam pela portaria; elaboração do layout de crachás de
identificação de pedestres e regras de uso.
Entrega: Minuta de norma 003.
1.1.2. Confecção de cartões/crachás Confecção de crachás elaborados conforme o layout estabelecido nos
para veículos e pedestres. procedimentos de identificação, nas normas 001, 002 e 003.
Entrega: Cartões e crachás confeccionados
1.1.3. Treinamento procedimentos de Treinamento dos funcionários da empresa de vigilância nas normas de
identificação identificação de veículos, pessoas e pedestres. Treinamento dos
funcionários da administração no cadastro de veículos.
Entrega: Funcionários proficientes, verificados por auditoria de
segurança.
1.1.4. Campanha procedimentos de Planejamento e execução de campanha entre os moradores do
identificação condomínio para conhecimento, conscientização da importância e
adoção dos procedimentos de identificação constantes nas normas 001,
002, 003.
Entrega: Plano de Comunicação executado
1.1.5. Aplicação dos procedimentos de Aplicação plena dos procedimentos de identificação, com funcionários
identificação proficientes e moradores conscientes da importância de adotar os
procedimentos.
Entrega: relatório positivo de auditoria de segurança.
1.2 Implantação de sistema PABX Ações destinadas a implantar um sistema de PABX no condomínio para
comunicação entre a portaria e as residências dos condôminos.
1.2.1. Seleção sistema PABX Análise dos sistemas de de PABX disponíveis no mercado e seleção do
mais indicado para as condições do condomínio. A análise deverá ser
condensada em forma de apresentação, para apreciação pela Comissão
de Segurança e pela Assembléia do Condomínio.
Entrega: Apresentação com análise dos sistemas e sistema escolhido.
1.2.2. Aquisição sistema PABX Aquisição do sistema de PABX, conforme aprovado pela Comissão de
Segurança e por Assembléia do Condomínio.
Entrega: Equipamento adquirido.
1.2.3. Instalação sistema PABX Instalação do sistema na Portaria, em funcionamento, comunicando-se
com as residências e com a administração do clube.
Entrega: Sistema instalado.
1.2.4. Definição procedimentos sistema Elaboração das normas de uso do sistema de PABX, complementando e
PABX atualizando as normas de identificação 001, 002 e 003. A norma deve
incluir procedimentos dos funcionários da portaria, procedimentos dos
moradores e procedimentos contingenciais para quando o sistema não
funcionar.
Entrega: Norma 004.
1.2.5. Treinamento uso sistema PABX Treinamento dos funcionários da empresa de vigilância nas normas de
uso do sistema PABX, treinamento dos moradores para uso do sistema.
Entrega: Funcionários e moradores proficientes no uso do PABX,
verificado por auditoria de segurança.
1.2.6. Campanha uso do sistema PABX Planejamento e execução de campanha entre os moradores do
condomínio para conhecimento, conscientização da importância e
adoção dos procedimentos de identificação constantes nas normas 001,
002, 003 e 004.
Entrega: Plano de Comunicação executado
1.2.7. Adoção do sistema PABX Sistema PABX instalado, moradores conscientes do uso e funcionários
treinados em sua operação.
Entrega: relatório positivo de auditoria de segurança.
AÇÕES / ATIVIDADES DESCRIÇÃO
1.3. Cadastro de funcionários Ações destinadas a desenvolver procedimentos para cadastro de
funcionários no condomínio e controle de acesso.
1.3.1. Elaboração de procedimentos de Elaboração dos procedimentos de cadastro de moradores, funcionários
cadastro do condomínio e funcionários de moradores; elaboração do layout de
crachás de identificação e regras de uso dos crachás.
Entrega: Minuta de norma 005.
1.3.2. Confecção de crachás para Confecção de crachás elaborados conforme o layout estabelecido nos
funcionários de moradores procedimentos de identificação, na norma 004.
Entrega: Crachás confeccionados
1.3.3. Treinamento procedimentos de Treinamento dos funcionários da empresa de vigilância e funcionários da
cadastro administração do condomínio nas normas de preenchimento de cadastro
e uso dos crachás de funcionários.
Entrega: Funcionários proficientes, verificados por auditoria de
segurança.
1.3.4. Campanha procedimentos de Planejamento e execução de campanha entre os moradores do
cadastro condomínio para conhecimento, conscientização da importância e
adoção dos procedimentos de cadastro de funcionários constantes na
norma 005.
Entrega: Plano de Comunicação executado
1.3.5. Adoção de crachás por Sistema de cadastramento adotado, com funcionários proficientes no
funcionários e moradores cadastramento e identificação e moradores conscientes de seu uso.
Entrega: relatório positivo de auditoria de segurança.
2. AÇÕES PARA CONTROLE DE Ações destinadas a padronizar o controle de circulação de pessoas e de
CIRCULAÇÃO veículos no interior do condomínio e nos pontos de acesso.
SUBSTITUIR POR EQUIPE DE
VGILÂNCIA PRÓPRIA DO
CONDOMÍNIO

2.1.4. Treinamento nas regras do Treinamento dos funcionários da vigilância em todas as normas de
condomínio segurança do condomínio. Essa atividade deve ser coordenada com
todas as demais atividades de treinamento.
Entrega: Funcionários proficientes, verificados por auditoria de
segurança.
2.2. Controle de trânsito Elaboração de procedimentos destinados a controlar as condições em
que ocorre o fluxo de veículos no interior do condomínio.
2.2.1. Levantamento de necessidades de Levantamento das necessidades de sinalização do condomínio, incluindo
sinalização placas sinalizadoras, placas de trânsito e pinturas nas vias.
Entrega: Relatório contendo o levantamento das necessidades de placas
de trânsito e demais tipos de sinalização.
2.2.2. Confecção/obtenção de placas de Orçamento e confecção das placas de sinalização ou tentativa de
sinalização obtenção junto a órgãos públicos.
Entrega: Placas de sinalização
2.2.3. Instalação das placas de Instalação das placas de sinalização nos locais designados pelo
sinalização levantamento.
Entrega: Placas de sinalização instaladas.
2.2.4. Campanha educação no trânsito Planejamento e execução de campanha entre os moradores do
condomínio para conhecimento, conscientização da importância e
respeito dos sinais de trânsito no interior do condomínio.
Entrega: Plano de Comunicação executado
2.3. Vigilância de pontos críticos Levantamento de necessidades estabelecimento de meios de vigilância
para pontos críticos do condomínio
2.3.1. Seleção dos meios para realizar Levantamento dos pontos críticos do condomínio que necessitem
vigilância (ronda, câmeras, etc.) vigilância eletrônica ou humana, análise dos meios disponíveis no
mercado e sugestão de adoção de meios e locais de instalação.
Entrega: Relatório contendo o levantamento das necessidades de
AÇÕES / ATIVIDADES DESCRIÇÃO
vigilância eletrônica ou humana, análise dos meios disponíveis e
sugestão de adoção de meios.

2.3.2. Aquisição/instalação dos meios de Aquisição de meios de vigilância e contratação de empresa


vigilância especializada para sua instalação, conforme aprovado pela Comissão de
Segurança e por Assembléia do Condomínio.
Entrega: Meios adquiridos e empresa de instalação contratada.
2.3.3. Campanha esclarecimento pontos Planejamento e execução de campanha entre os moradores do
de vigilância condomínio para conhecimento, dos pontos críticos e de vigilância.
Entrega: Plano de Comunicação executado
3. AÇÕES PARA EDUCAÇÃO Ações para integrar os condôminos e proporcionar maior efetividade na
CULTURAL implantação das ações de segurança do condomínio
3.1. Sentimento de comunidade Ações para promover o espírito de comunidade e de união entre os
condôminos
3.1.1. Comissão de eventos do clube do Criação de comissão para gerenciamento de atividades no condomínio
condomínio do Solar da Serra, visando a integração de moradores, seu
congraçamento e o aumento do sentimento de coletividade. Essa
comissão pode se transformar em diretoria para gestão do clube e
implementação de melhorias que possam contribuir para que ele seja
mais freqüentado e com a interação entre os moradores.
Entrega: Estatuto ou regimento estabelecido, com responsabilidades e
atribuições da comissão/diretoria do clube.
3.1.2. Programação de eventos Elaboração de um plano de trabalho para o clube do condomínio,
incluindo obras de melhoria e eventos de congraçamento.
Entrega: Plano de trabalho de eventos do clube
3.1.3. Execução de eventos comunitários Execução do plano de trabalho para o clube do condomínio, com
relatórios bimestrais submetidos à apreciação da assembléia do
condomínio.
Entrega: Plano de trabalho executado
3.1.4. Coordenação das campanhas de Coordenação do planejamento e execução de todas as campanhas de
segurança segurança entre os moradores do condomínio para conhecimento,
incluindo ações pós implementação das medidas, para manter elevado o
nível de segurança no condomínio.
Entrega: Plano de Coordenação de Comunicação
3.2. Comunicação de ocorrências Ações para possibilitar o registro de ocorrências e rapidez em sua
solução
3.2.1. Criação de processo para registro Elaborar os procedimentos de registro de ocorrências e procedimentos
de ocorrências de ações caso falhem as medidas de segurança, nas eventuais
ocorrências de: furto a residência, atropelamento, ataque de animal,
colisão de veículos, entrada não autorizada.

3.2.1.1. Procedimentos em caso de furto Elaboração dos procedimentos de emergência para a equipe de
a residência vigilância, em caso de falha da segurança, na ocorrência de furto a
residência.
Entrega: Minuta de norma 006.
3.2.1.2. Procedimentos em caso de Elaboração dos procedimentos de emergência para a equipe de
atropelamento vigilância, em caso de falha da segurança, na ocorrência de
atropelamento.
Entrega: Minuta de norma 007.
3.2.1.3. Procedimentos em caso de Elaboração dos procedimentos de emergência para a equipe de
ataque de animal vigilância, em caso de falha da segurança, na ocorrência de ataque
animal.
Entrega: Minuta de norma 008.
3.2.1.4. Procedimento em caso de Elaboração dos procedimentos de emergência para a equipe de
colisão de veículos vigilância, em caso de falha da segurança, na ocorrência de colisão de
veículos.
Entrega: Minuta de norma 009.
AÇÕES / ATIVIDADES DESCRIÇÃO
3.2.1.5. Procedimento em caso de Elaboração dos procedimentos de emergência para a equipe de
entrada não-autorizada vigilância, em caso de falha da segurança, na ocorrência de ingresso de
pessoa não autorizada no condomínio.
Entrega: Minuta de norma 010.
3.2.1.6. Elaboração de formulário e Elaboração de formulário e procedimentos de registro de ocorrências no
procedimentos de registro de ocorrências condomínio e feedback de ações realizadas.
Entrega: Minuta de norma 011.
3.2.3. Treinamento registro de Treinamento dos funcionários da empresa de vigilância nos
ocorrências procedimentos de emergência em caso de ocorrências no interior do
condomínio.
Entrega: Funcionários proficientes, verificados por auditoria de
segurança.
3.2.4. Campanha de registro de Planejamento e execução de campanha entre os moradores do
ocorrências condomínio para conhecimento, conscientização da importância e
respeito da comunicação e do registro de ocorrências no interior do
condomínio.
Entrega: Plano de Comunicação executado
3.2.4. Adoção de registro e solução de Procedimentos de registro de ocorrências e resposta a ocorrências
ocorrências implementado, com funcionários da empresa de segurança proficientes
na resposta a ocorrências e no seu registro e moradores conhecedores
dos procedimentos e conscientes de seu uso.
Entrega: relatório positivo de auditoria de segurança.
4. AÇÕES ESTRUTURAIS Ações destinadas a melhorar a segurança do condomínio por meio de
aprimoramentos na estrutura física e regimental do condomínio
4.1. Construção de cerca do Ação destinada a proporcionar uma barreira física de entrada de pessoas
condomínio não-autorizadas no condomínio SE CONSTATADA A NECESSIDADE.
4.1.1. Levantamento de pontos de Levantamento dos pontos de acesso ao condomínio, com ênfase nos
acesso ao condomínio mais utilizados atualmente ou com maior potencial de uso. Esses pontos
de acesso devem considerar localidades nas cercanias do condomínio,
trilhas e córregos próximo ao perímetro.
Entrega: Relatório dos pontos de acesso ao condomínio.
4.1.2. Plano para cercar o condomínio Elaboração de plano para cercar o condomínio, por etapas, considerando
custos, tipos de cerca, modalidades de contribuição dos moradores com
lotes no perímetro do condomínio (SE CONSTATADA A
NECESSIDADE).
Entrega: Plano de trabalho para cercar o condomínio.
4.1.3. Execução do plano para cercar o Execução do plano para cercar o condomínio.
condomínio Entrega: todo o perímetro do condomínio cercado.
4.1.4. Condomínio cercado Todo o perímetro do condomínio cercado e sem ocorrências de invasão.
Entrega: relatório positivo de auditoria de segurança.
4.2. Controle de Vegetação Ação destinada a controlar a vegetação que possa contribuir para facilitar
o acesso ao condomínio ou provocar focos de queimadas.
4.2.1. Levantamento de pontos críticos Levantamento dos pontos de vegetação no condomínio, com ênfase nos
de vegetação no condomínio potenciais focos de incêndio ou queda de árvores com significativo
impacto a instalações do condomínio, rede elétrica, acesso a cercas ou
residências.
Entrega: Relatório dos pontos críticos de vegetação do condomínio.
4.2.2. Plano de manutenção de corte de Elaboração de plano para cortar e manutenir a vegetação do condomínio
vegetação que possa ser potencial foco de incêndio ou queda de árvores com
significativo impacto a instalações do condomínio, rede elétrica, acesso a
cercas ou residências.
Entrega: Plano de trabalho para corte e manutenção de vegetação do
condomínio.
4.1.3. Execução do plano para cercar o Execução do plano de corte da vegetação.
condomínio Entrega:Vegetação cortada e ações inseridas no plano de manutenção
do condomínio.
4.3. Comissão Permanente de Ação destinada a verificar a efetividade das ações de segurança
implementadas no condomínio e criar uma comissão permanente para
AÇÕES / ATIVIDADES DESCRIÇÃO
Segurança acompanhamento de ações futuras.
4.3.1. Criação de comissão Permanente Criação de comissão Permanente de Segunça para acompanhar e
de Segurança auditar o cumprimento do Plano de Segurança e auditar empresa de
vigilância.
Entrega: Comissão de auditoria estabelecida.
4.3.1. Curso de auditoria de segurança Realização de curso de auditoria de segurança patrimonial para
membros que participarão da Comissão Permanente de Segurança do
condomínio.
Entrega: Curso realizado.
4.3.3. Elaboração de lista de auditoria Elaboração de lista para auditar procedimentos de segurança do
Condomínio.
4.3.4. Primeira auditoria de segurança Auditoria:
- Qualidade do treinamento do sistema PABX
- Qualidade do treinamento do sistema de identificação
- Qualidade do treinamento do sistema de cadastro
- Qualidade de treinamento da Empresa de vigilância nas regras do
condomínio
- Qualidade de treinamento no registro de ocorrências
4.3.5. Segunda Auditoria de Segurança Auditoria
- Eficiência na aplicação dos procedimentos de identificação
- Eficiência da adoção de crachás por funcionários e moradores
- Eficiência na adoção do sistema PABX
- Eficiência de registro e solução de ocorrências
- Efetividade da cerca do condomínio
5. REUNIÕES DE APROVAÇÃO Reuniões destinadas a aprovação das ações planejadas pelos
colaboradores do Plano de Segurança do Condomínio.
Reu C1 - Primeira Reunião da Comissão Pauta da Reunião
Permanente de Segurança - Detalhamento do Plano de Segurança
- Aprovação dos critérios de seleção de EQUIPE PRÓPRIA de vigilância
Reu C2 - Segunda Reunião da Comissão Pauta da Reunião
Pemanente de Segurança - Aprovação dos procedimentos de identificação de veículos, condutores
e passageiros
- Aprovação dos Procedimentos de identificação de pessoas em
transporte coletivo
- Aprovação dos Procedimentos de identificação de pedestres
- Aprovação do formulário para cadastro de moradores e funcionários de
moradores
- Aprovação de layout de crachás para funcionários de moradores
- Aprovação dos procedimentos de ronda
- Aprovação dos procedimentos para comunicação portaria/ronda
Reu C3 - Terceira Reunião da Comissão Agenda da Reunião
Permanente de Segurança - Aprovação do formulário de registro de ocorrências
- Aprovação do processo para registro de ocorrências e feedback de
ações realizadas
- Escolha do sistema de PABX
- Aprovação necessidades de sinalização
Reu C4 - Quarta Reunião da Comissão Pauta da Reunião
Permanente de Segurança - Aprovação das regras de uso do PABX
- Aprovação da contratação dos meios de vigilância
- Aprovação do regimento/ estatuto da comissão/diretoria do clube
- Aprovação de plano de corte da vegetação
Reu C5 - Quinta Reunião da Comissão Pauta da reunião
Permanente de Segurança -Criação da Comissão de Auditoria
Reu A1 - Primeira Reunião da Pauta da Reunião:
Assembléia - Aprovação do Plano de Segurança
- Aprovação empresa de vigilância
Reu A2 - Segunda Reunião da Pauta Reunião
Assembléia - Aprovação de contratação de Empresa de Segurança
- Aprovação dos procedimentos de identificação de veículos, condutores
AÇÕES / ATIVIDADES DESCRIÇÃO
e passageiros
- Aprovação dos Procedimentos de identificação de pessoas em
transporte coletivo
- Aprovação dos Procedimentos de identificação de pedestres
- Conhecimento do formulário para cadastro de moradores e funcionários
de moradores
- Conhecimento do layout de crachás para funcionários de moradores
- Conhecimento dos procedimentos para ronda
- Conhecimento dos procedimentos para comunicação portaria/ronda
Reu A3 - Terceira Reunião da Pauta da Reunião
Assembléia - Aprovação da contratação dos meios de vigilância
- Aprovação instalação placas de sinalização
Reu A4 - Quarta Reunião da Assembléia Pauta da Reunião
- Aprovação das regras do uso do PABX
- Aprovação da contratação dos meios de vigilância
- Aprovação do regimento/ estatuto da comissão/diretoria do clube
- Aprovação de plano de corte da vegetação
Reu A4 - Quinta Reunião da Assembléia Pauta da reunião
-Criação da Comissão de Auditoria

PROPOSTAS PARA A CONDUÇÃO DO PLANO DE SEGURANÇA

Os responsáveis pelas ações e atividades inseridas no Plano de Segurança poderão ser


condôminos, funcionários da administração do condomínio ou pessoas e empresas
contratadas. Os resultados gerados pelos responsáveis das ações e atividades são
denominados “entregáveis”. Os entregáveis devem ser analisados previamente pela Comissão
Permanente de Segurança, antes de serem submetidos à Assembléia do Condomínio. Os
entregáveis que influenciem o comportamento de condôminos, como procedimentos de
identificação, cadastramento de veículos e funcionários etc., somente poderão ser
implementados após a aprovação da Assembléia.

Algumas atividades foram consideradas urgentes. Para se estabelecer a prioridade, foi


elaborada uma tabela, conforme Anexo 1, na qual os membros da Comissão colocaram em
ordem crescente de prioridade as ações julgadas mais urgentes e que deveriam ser
implementações antes das demais ações.

Para a execução de cada ação e atividade, por sua vez, a Comissão propõe a seguinte
seqüência:

a) realizar um levantamento detalhado da situação,


b) propor um plano de resolução ou procedimentos de execução),
c) submeter o plano de ação ou os procedimentos à aprovação da Assembléia,
d) implementar o plano de ação ou treinar o pessoal nos procedimentos aprovados,
e) realizar campanha de esclarecimento dos condôminos, e
f) avaliar os resultados.

CONCLUSÃO FINAL

A Comissão de Segurança concluiu que este Plano Preliminar dever ser aperfeiçoado com
sugestões dos próprios condôminos. Sua implementação depende de aprovação da
Assembléia e da criação de uma Comissão Permanente de Segurança, que seja
convenientemente assessorada tecnicamente para suas atividades. A função dessa Comissão
será detalhar esse plano, levantando custos, atribuindo responsáveis e contratando serviços.
Em uma segunda etapa deverá colocá-lo em execução, monitorando seu cumprimento e
auditando os resultados obtidos.

Ressalta-se, mais uma vez, que a integridade pessoal e patrimonial dos condôminos somente
estará assegurada se TODAS AS AÇÕES E ATIVIDADES PROPOSTAS NESTE PLANO PRELIMINAR
FOREM INTEGRALMENTE IMPLEMENTADAS.

Brasília, 13 de junho de 2010.

Aprovo:

Rodrigo Dias Vera Habitzreuter

Marco Aurélio Francisco Guirado

Carlos Moreira Wilker Moura

Kledson Alves Anderson Teixeira

Dalmor Pazello Marcos Gondim Lopes

Marcelo Costa
ANEXO 1

TABELA DE PONTOS PARA PRIORIZAÇÃO DE AÇÕES

A tabela foi obtida a partir do levantamento das vulnerabilidades. Estas foram priorizadas
conforme seu grau de importância para a segurança do condomínio. Cada um dos membros do
grupo elegeu suas prioridades e, ao final, foi realizada a soma entre os valores. As
vulnerabilidades com menor somatório de pontos foram consideradas prioritárias.

PRIORIDADES
PRIOR VULNERABILIDADES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 TOT
1 Acesso não-previsto 2 1 1 1 1 1 7
2 Funcionários sem cadastro 5 2 2 3 3 3 18
3 Transporte coletivo 9 4 5 2 2 2 24
4 Identificação deficiente 1 7 4 7 6 4 29
5 Ronda deficiente 3 3 3 8 7 5 29
6 Envolvimento da
4 6 8 6 4 7 35
comunidade
7 Comunicação portaria X
12 8 6 4 8 6 44
residências
8 Sentimento de
8 11 18 5 5 9 48
comunidade
9 Comunicação portaria X
7 10 10 9 9 8 53
vigias
10 Falta vigilância ptos críticos 10 5 13 10 11 10 59
11 Imóveis desprotegidos 6 6 11 13 13 13 62
12 Vegetação 11 9 9 12 12 17 70
13 Controle de Trânsito 18 12 12 11 10 12 75
14 Desconhecimento
15 17 16 14 14 11 87
regimento interno
15 Ocorrências não
14 15 14 16 15 14 88
comunicadas
16 - Caixa d’água sem
19 16 7 15 18 18 93
vigilância
17 - Hospital mais próximo a
17 13 15 17 16 15 93
___ km do condomínio
18 - Corpo de bombeiros mais
próximo a ____ km do 16 14 17 18 17 16 98
condomínio
ANEXO 2

CRONOGRAMA E ATIVIDADES
ANEXO 3

VALORES-REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE EMPRTESA DE SEGURANÇA

SECRETARIA DE LOGÍSTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

PORTARIA No 6, DE 10 DE JULHO DE 2009

Atualiza os valores limites para contratação de serviços de vigilância em substituição aos


valores limites publicados pela Portaria nº 4, de 18 de maio de 2009 para as Unidades
Federativas

SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA - PREÇO MENSAL DO POSTO

Limite Máximo para Contratação dos Serviços - Em R$

UF Posto 44h/semanais DIURNO Posto 12x36h DIURNO Posto 12x36h NOTURNO

BA R$ 1.750,00 R$ 3.350,00 R$ 3.900,00

DF R$ 3.360,00 R$ 6.400,00 R$ 7.010,00

MA R$ 1.840,00 R$ 3.500,00 R$ 3.830,00

PE R$ 2.130,00 R$ 4.060,00 R$ 4.360,00

PI R$ 1.950,00 R$ 3.830,00 R$ 4.550,00

RO R$ 1.970,00 R$ 3.740,00 R$ 4.080,00

SC R$ 2.210,00 R$ 4.220,00 R$ 4.600,00

SE R$ 1.490,00 R$ 2.890,00 R$ 3.140,00

SP R$ 2.530,00 R$ 4.940,00 R$ 5.410,00

TO R$ 2.020,00 R$ 3.960,00 R$ 4.350,00


ANEXO 4

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AOS CONTRATANTES DE SERVIÇOS TERCEIRIZÁVEIS


NO SEGMENTO DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA
OBJETIVO:
Est e manual, é um element o indispensável de orient ação t écnica e j urídica a t odas as
empresas públicas e privadas e demais usuários cont rat ant es de serviços de Segurança e
Vigilância.
Apresent amos aqui, det alhadament e, t odos os procediment os e obrigações que devem ser
observados na contratação destes serviços.
É de vit al import ância sua leit ura, a observação e compreensão das informações aqui
apresent adas, para que sej am evit ados aos t omadores de serviços, os riscos, prej uízos e
demais implicações legais decorrent es de um processo de má cont rat ação de uma empresa
terceirizadora de serviços.

APRESENTAÇÃO:
A t erceirização de serviços é hoj e um processo cada vez mais ut ilizado em t odo o mundo,
crescendo de maneira sólida e cont ínua. Para que est a forma de cont rat ação de serviços
t enha o êxit o esperado, é necessário o cumpriment o e observação de alguns procediment os e
regras básicas.
O Sindicat o das Empresas de Segurança Privada e Transport e de Valores do Dist rit o Federal -
SINDESP/ DF, preocupado em regulament ar o set or e auxiliar os cont rat ant es dos serviços das
empresas aqui represent adas, divulga est e manual com as principais caract eríst icas da
terceirização de serviços e cuidados que devem ser tomados na contratação destas empresas.
É de fundament al import ância esclarecer que os cont rat ant es dos serviços t erceirizados, são
co-responsáveis, perant e a Just iça do Trabalho, pela mão-de-obra t erceirizada em suas
dependências. Significa ist o que poderão responder solidariament e por dívidas t rabalhist as e
previdenciárias dos empregados locados em suas inst alações, embora est ej am os mesmos
vinculados às empresas de prestação de serviços. Veja a seguir como evitar esta situação.

CONTRATAÇÃO
Quando da cont rat ação de serviços t erceirizados, observe crit eriosament e os seguint es
passos:
1) Dimensione funcionalment e os serviços a serem cont rat ados quant o ao número de
empregados necessários, especificando a função e a j ornada de t rabalho de cada
trabalhador no setor de serviços respectivo.
2) Solicit e propost as de serviços às empresas, baseado no número de pessoas
necessárias, e suas respectivas jornadas de trabalho.
3) Observe, nas propostas apresentadas, a discriminação criteriosa de preços cobrados
por cada t rabalhador locado, at ent ando para os pisos salariais da cat egoria
estabelecidos em Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.
IMPORTANTE: As obrigações que emergem de qualquer cont rat o de prest ação de serviços,
além do pagament o de salário ao empregado, devem cont emplar os encargos sociais, os
cust os de vale t ransport e e aliment ação do t rabalhador, mat eriais diret os e indiret os, e
impostos incidentes.
4) Solicit e ao t omador de serviços que apresent e uma planilha det alhada de cust os e
certifique-se de que t odos os valores especificados no it em ant erior est ej am corret ament e
cont emplados. Est a é a melhor maneira de cert ificar-se de que o valor a ser pago à empresa
contratada contempla todas as obrigações legais.
ATENÇÃO: "Desconfie de propost as t ent adoras e consult e os sindicat os das empresas ou dos
empregados para cert ificar-se de que os valores apresent ados pelas empresas, em suas
planilhas de cust os, encont ram-se em acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho e com as
legislações vigentes "

IDONEIDADE DA EMPRESA CONTRATADA


Verifique e cert ifique-se da idoneidade da empresa a ser cont rat ada. Para est a cert ificação
deverão ser exigidos da empresa contratada os seguintes documentos:
a) Cert idões at ualizadas de negat iva de débit o das empresas j unt o ao INSS, ao FGTS,
ao GDF e à Receit a Federal, e o comprovant e de recolhiment o da Cont ribuição
Sindical do exercício atual (GRCS).
b) At est ados de apresent ação e recomendação de serviços emit idos por clientes
destas empresas.
c) Regist ro e aut orização de funcionament o emit idos pela Policia Federal é
obrigatório a todas empresas que prestam serviços de vigilância e segurança.

FISCALIZAÇÃO DAS EMPRESAS


Como a mão-de-obra t erceirizada prest a serviços nas dependências do t omador, mas com
vinculo empregat ício j unt o à empresa prest adora dest es serviços, a Previdência Social e o
Ministério do Trabalho exigem a fiscalização destas empresas pelos seus contratantes. Caso os
t omadores de serviços sej am conivent es com sonegação de impost os, fraudes sociais ou
t rabalhist as, serão denunciados como co-responsáveis nos respect ivos processos t rabalhist as e
previdenciários movidos contra estas empresas.
Após celebrado cont rat o de prest ação de serviços com a empresa t erceirizadora, cabe ao
tomador dos serviços fiscalizar que as mesmas estejam cumprindo com suas obrigações sociais
e t ribut árias, conforme valores especificados e alocados em planilha e pagos pelos t omadores
a est as empresas. O t omador de serviços t em a obrigação e o direit o de exigir mensalment e à
empresa terceirizada os seguintes documentos:
a) Cópia do cont racheque e comprovant e de pagament o de cada t rabalhador locado
em suas dependências.
b) Cópia da guia de recolhiment o do INSS e do FGTS individualizada aos t rabalhadores
locados em suas dependências.
c) Cópia dos recibos de ent rega dos vales-t ransport e e t icket es-alimentação,
uniformes e outros benefícios sociais estipulados em Convenção Coletiva.
d) Cópia dos pagament os de férias ou verbas rescisórias de t odos os empregados que
estejam ou estiveram locados em suas dependências, prestando serviços pela empresa
terceirizadora.
e) Certidões negativas de débitos atualizadas junto ao INSS, FGTS, GDF e Receita
Federal.
IMPORTANTE: Todos os documentos aqui relacionados devem t er suas cópias arquivadas mês a
mês pelo t omador dos serviços, comprovando assim o cumpriment o de t odas as obrigações
previdenciárias e trabalhistas.
ATENÇÃO: O grande t runfo do t omador de serviços est á em exigir t oda a document ação
mencionada e necessária à sua fiscalização, ant es de efet uar o pagament o da not a fiscal
mensal de serviços prestados.

RETENÇÃO - INSS
A lei 9.711/ 98 criou o procediment o denominado de RETENÇÃO em subst it uição à
solidariedade previdenciária estabelecida no parágrafo anterior. Trata-se de uma antecipação
compensável da contribuição previdenciária devida pelo prestador de serviços.
O prest ador de serviços deverá dest acar na Not a Fiscal / Fat ura o valor da ret enção na font e
do INSS, correspondent e a 11% do valor da Not a Fiscal / Fat ura, sendo, porém, admit idas
deduções de valores de materiais e equipamentos, observada a regulamentação do INSS.
Cabe ao tomador de serviços reter o valor correspondente aos 11% destacados na Nota Fiscal
/ Fatura e recolher este valor em nome do INSS, até ao segundo dia útil do mês subseqüente
ao da emissão da respectiva Nota Fiscal / Fatura. Ressaltamos que o correto recolhimento ao
INSS deste valor é de integral responsabilidade do tomador dos serviços.
ANEXO 5

QUESTIONÁRIOS SOBRE SERVIÇO DE SEGURANÇA

QUESTIONÁRIO SOBRE SERVIÇO DE SEGURANÇA CONDOMÍNIO: VILLE DE MONTAGNE


1) Serviço de segurança próprio ou contratado? Próprio

2) Nome da Firma: __ ____________________ Contato: ___________________

3) Há quanto tempo? __+ de 5 anos _- era contratado, mas não estavam satisfeitos ___

4) Serviço armado? __Não___

5) Tem sistema de comunicação entre agentes? __Sim __ Que tipo? ____Nextel ___

6) Há um ponto de centralização no condomínio? __Sim__ Onde fica? __Portaria_______

6) Quantidade de agentes em escala: 3 durante o dia na portaria; 4 à noite (2 na portaria e 2


ronda)

7) Quantidade de residências: 1.156 lotes / 960 casas Estimativa de habitantes: _+


5000____

8) Há ronda motorizada? __ sim ___ Agentes: __ 07 ___ Tipo veículo: __ moto ____

Veículos próprios ou da firma? __ próprios __ Ronda noturma? _ sim _ Frequência:


permanente

Há pontos de controle? __ não ___ Quantidade: _____

9) Há identificação na portaria? _ sim - carteirinha_ É feito contato com a residência? _ não _

Qual o modo de comunicação com residência ? _Não há PABX, mas pretendem colocar ___

10) Há agente do serviço de segurança na portaria? __Sim __ Armado? __Não __.

11) Há histórico de atendimento de serviços públicos de segurança (polícia, bombeiros,


SAMU)? _ Chamadas eventuais pela portaria – atendimento razoável _

12) O serviço é satisfatório? __Consideram satisfatório o serviço.

13) Custo por mes aproximado: _ Não informado __

14) Política relativa a animais: __Há multa por animal solto, prevista no regimento. Tiveram
canil, mas não deu certo por falta de apoio da zoonose.

15) Política relativa a trânsito: __ preventiva: placas, quebra-molas, espelhos; multa no


estatuto_

Respondido por: _Eliane Damasceno (assit adm) e Roberto, morador e responsável pela
segurança _ Contato: _ 9171-4000 _________________

Observação: o condomínio tem ônibus próprio para ser usado por moradores adimplentes.
QUESTIONÁRIO SOBRE SERVIÇO DE SEGURANÇA CONDOMÍNIO: _QUINTAS DA ALVORADA

1) Serviço de segurança próprio ou contratado? _Contratado

2) Nome da Firma: ___Agil ____________________ Contato: ___________________

3) Há quanto tempo? __+ de 10 anos _________

4) Serviço armado? __Não___

5) Tem sistema de comunicação entre agentes? __Sim __ Que tipo? ____Rádio___

6) Há um ponto de centralização no condomínio? __Sim__ Onde fica? __Portaria_______

6) Quantidade de agentes em escala: 2 durante o dia na portaria; 3 à noite (2 na portaria e 1


ronda)

7) Quantidade de residências: __183____ Estimativa de habitantes: ___800____

8) Há ronda motorizada? __ sim ___ Agentes: __ 01 ___ Tipo veículo: __ moto ____

Veículos próprios ou da firma? __ Da firma_ Ronda noturma? _ sim _ Frequência: _15 min_

Há pontos de controle? __ sim ___ Quantidade: _não sabe_____

9) Há identificação na portaria? ___ sim ____ É feito contato com a residência? __ não ___

Qual o modo de comunicação (fone, pabx, radio) ? _Não há interfone ou PABX – só telefone

10) Há agente do serviço de segurança na portaria? __Sim __ Armado? __Não __.

11) Há histórico de atendimento de serviços públicos de segurança (polícia, bombeiros,


SAMU)?

_ Chamadas eventuais pela portaria – mais frequente é a CEB – atendimento razoável _

12) O serviço é satisfatório? __Consideram satisfatório o serviço. Não há casos de assaltos ou


_furtos já há bastante tempo _________________________________________________

13) Custo por mes aproximado: _ Não informado __

14) Política relativa a animais: __Não há política específica, só bom senso e respeito mútuo

15) Política relativa a trânsito: __ preventiva: placas, quebra-molas, espelhos

Respondido por: _Genival (Encarregado Portaria) __ Contato: _ 3367-0392


_________________

Observação – 'teoricamente' dão uma olhada nos passageiros dos ônibus que entram no
condomínio.
ANEXO 6

SUGESTÃO - FATORES A CONSIDERAR PARA MELHORIA DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE


VIGILÂNCIA

Para definição prévia dos serviços de vigilância pretendidos:

- qual(is) o(s) percurso(s) e periodicidade das rondas? – medir a extensão do(s) percurso(s) de
ronda sobre a planta do condomínio – esse dado permitirá determinar a duração de cada ciclo
e quantos elementos serão necessários para a cobertura desejada (especificado o meio de
transporte e a velocidade);

- determinar os pontos de controle – localizando-os na planta;

- selecionar um sistema eletrônico de controle de rondas – critério custo benefício


considerando confiabilidade do sistema e adequação dos relatórios, etc.;

- especificar o sistema de comunicação a ser utilizado pelos vigilantes – indicando opções de


radiocomunicadores;

- especificar os deveres e obrigações dos vigilantes - detalhar os procedimentos operacionais


a serem adotados rotineiramente e nos diversos tipos de ocorrências previsíveis (e
imprevistas?);

Aqui se enquadram as necessidades / expectativas dos condôminos: Ocorrência de cães soltos


devem ser tratadas pelos vigilantes? Ruídos noturnos anormais (gritaria, barulhos de pneus
cantando, música alta, latidos excessivos, alarmes disparados, etc.) o que fazer em cada caso?

- uniformes, aparência, conduta, postura, “linguajar”, etc.

De posse dos dados levantados elaborar “termo de referência” detalhado contendo a


descrição qualitativa e quantitativa dos serviços pretendidos – documento adequado para
tomada de preços e contratação.

O nível de detalhamento deve, preferencialmente, abarcar a solução de problemas já


conhecidos, por exemplo: a empresa deve fornecer ficha policial limpa da equipe fixa + dos
elementos passíveis de utilização eventual; já na cotação fornecer minuta dos termos do
contrato pretendido, etc.

Procedimentos análogos devem ser adotados para análise do sistema de CFTV

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