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Escola secundária da Matola

Disciplna: Física
Classe-12a Sala: 14 Turma B3

Tema: Espectro de emissão e de absorção

Discentes:
Cicilia Domingos Docente:

Lizete Bia Ngomane

Marina Moises
Sara Mambo
Skarlet Naraze

Matola, Março de 2019


índice
Introdução........................................................................................................................................2

Denvolvimento................................................................................................................................3

A Origem das Linhas Espectrais: átomos e luz............................................................................3

Princípios Básicos de Espectroscopia..............................................................................................4

Instrumentos Ópticos na Espectroscopia.........................................................................................4

Espectros Atómicos.........................................................................................................................5

Cores do espectro.........................................................................................................................6

Espectros......................................................................................................................................7

Espectros de Absorção...................................................................................................................10

Conclusõo......................................................................................................................................13

Referências Bibliográficas.............................................................................................................14

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Introdução
O presente trabalho tem como tema Espectros de Emissção e de Absorção. O mesmo, deverá
ser tratado dentro de um context dos espectros atómicos. Durante o trabalho iremos tentar
conpreenderad diferenças entre os diferentes tipos de de espectros, mais dondo enfoque aos
espectros de emissão e de absorção.

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Denvolvimento

A Espectroscopia refere um conjunto de técnicas com o uso da rdiação que permite dados na
estrutura e nas propriedades da matéria, que é usada resolvendo uma grande variedade de
problemas analíticos.

O termo Espectroscopio deriva de uma palavra latina spectron que sigifica o espírito ou o
fantasma, e de uma Grega skopein que significa a vista no mundo.

Por isso, a espectroscopia é a área da física que trata da medição e a interpretação dos espectros
entre a interacção electromagnética com matéria. Este mecanismo está relacionada com a
absorção, a emissão, ou a dispersão da radiação electromagnética por atómos ou por moléculas.

A Origem das Linhas Espectrais: átomos e luz

No início do século XX, os cientistas começaram a estabelecer as bases para a compreesão da


formação dos espectros á medida que eles começaram a aprender sobre a estrutura dos atómos e
a naturaza da luz.

Foi apartir dos experimentos do físico neozeladês naturalizado britânico Ernest Rutherford (1
Barão Rutherford de Nelson) (1871-1937) em 1909, prémio nobel de química em 1908 por sua
investigação dos elementos radiactivos, ao diferenciar a radiação alta e beta, auxiliado pelo físico
alemão Johannes Hans Wilheim Geiger (1882-1945) (co-inventor do contador Geiger) e pelo
físico inglês Sir Ernest Marsden (1889-1970). Partiram do bombardiamento de folhas de ouro
com partículas alfas (íons de hélio), resultando que 1 em cada 20 000 partículas incidentes eram
reflectidas na mesma direcção de incidência, demonstraram que os atómos são compostos de um

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pequeno nùcleo, com carga eléctrica positiva, rodeado por uma nuvem de electron, com
Carga eléctrica negative. Esses eléctron não poderiam estar parados, pois eles cairam em
direcção ao núcleo devido à atracção coulombiana. Rutherford propôs que os electron estariam
girando em torno do núcleo em órbitas circulares. No entanto, isso não resolveria o problema de
estabilidade do núcleo, pois cargas eléctricas aceleradas emitem energia, e a perda de energia
faria os electron espiralarem rapidamente em direcção ao núcleo, radiação em todos os
comprimentos de onda e tornando os atómos instáveis.

Entretanto, este modelo atómico não era satisfatório, pois os atómos obviamente são estáveis,
além do mais era conhecido, através dos estudos dos espectros de emissão, que quando os
atómos emitem radiação, eles o fazem somente em certos comprimentos de onda, específicos de
cada elemento, e não em todos os comprimentos de onda.

Isso gerou a suspeita de que as leis da mecânica clássica não se aplicava totalmente a corpos
microscópicos como os atómos e propiciou o surgimento da mecânica quântica.

Princípios Básicos de Espectroscopia

O princípio fundamental compartilhado por todas as técnicas diferentes baseia-se no brilho de


um feixe da radiação electromagnética emu ma amostra desejada o que permite observer
estímulo da matéria em função da luz. A resposta e gravada tipicamente em função do
comprimento de onda da radiação, e um lote de respostas representa um espectro . Toda a
energia da luz (das ondas de radio de baixo-energia aos raios gama alta-tensão) pode conduzir a
produzir em espectro.

Instrumentos Ópticos na Espectroscopia

Podem ser usados diversos instrumentos para se fazer uma análise espectroscópia, mas mesmo as
mais simples envolvem uma fonte de energia (o mais frequentemente um laser, embora uma
radiação ou uma foste de íon possam igualmente ser usadas) e um dispositivo para medir a
mudança na fonte de energia após a interacção com a amostra.

A luz passa geralmente da entrada cortada atrevés da lente ao prisma, que dispersa
subsequentemente a luz. Os olhos vêem a radiação emergir da saida cortada como uma linha

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espectral que seja uma imagem da régua da entrada. Finalmente, a definição é determinada pelo
tamanho do prisma e é proporcional ao comprimento da base do prisma.

Se a régua da siada e substituída por um detector da placa fotográfica, o instrumento está


chamado então uma espectrografia (embora a detecção fotográfica e usada raramente). Outros
tipos de detectores - os dispositivos electrónicos geralmente específicos - que gravam a
intesidade da radiação que cai nele em função do comprimento de onda – são mais úteis e
conhecidos como espectrómetros ou espectrofotómetros.

A região de funcionamento da fonte em uma determinada técnica espectroscópia é usada


habitualmente para dar a essa técnica em nome. Por exempo, se uma fonte ultravioleta é usada, a
seguir a técnica pode ser referido como a espectroscpia ultravioleta. O mesmo princípio é usado
para nomear outras técnicas tais como o infravermelhos, a fluorescência, ou a espectroscopia
atómica.

Espectros Atómicos

Descoberta

Newton em 1666 foi o primeiro a perceber que a luz branca é uma mistura de luzes de todas as
cores em proporção aproximadamente iguais. Ele demosntrou este fato fazendo a luz incidir em
um prisma de vidro e observando o espectro da luz refractada.

Foi descoberto no início do século XIX que cada elemento em sua forma gasosa possui um
espectro de linhas com um conjunto de comprimentos de onda que caracteriza o respectivo
elemento. Os cientistas verificaram que a análise dos espectros é uma ferramenta de grande valor
para a indentifcação dos elementos e dos compostos. Por exemplo, analisando espectros, os
astrónomos identificaram mais de 100 moléculas diferentes no espaço interestelar, incluindo
algumas que não existem na natureza aqui na Terra. O espectro característico de um atómo era
persumivelmente relacionado com estrutura interna, porém as tentativas para explicar essa
relação somente baseadas na mecânica clássica e no electromagnetismo – a física resumida pelas
três leis de Newton e pelas quarto equações de Maxwell-não tiveram êxito.

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A primeira evidência experimental significativa sobre espectros atómicos estava contida na
descoberta, feita por Fraunhofer em 1814, de uma série de linhas ecuras no espectro solar (“rais
de Fraunhofer”).

Em 1859, Gustav Kirchhoff e Robert Wilhelm Bunsen descobriram que o espectro de


emissão de um elento, por uma série de frequências bem definidas (linhas espectrais: as linhas
obtidas são imagens da fenda do espectroscópio), é característico desse elemento. Assim, a
emissão do vapor do sódio (obtida, por exemplo, lançando sal de cazinha na chamada bico de
Bunsen) contém duas linhas muito próximas no amarelo, responsáveis pela cor amarela da luz
emitida. Os dois mesmos comprimentos de onda aparemcem como linhas escuras entreas raias de
Joseph von Fraunhofer. Esse ultimo fato foi interpretado como significando que as linhas
escuras formam o espectro de absorção. A radiação térmica solar, que tem um espectro contínuo,
é parcialmente absorvida ao atravesara atmosfera do sol, e as linhas escuras sinalizam a presença
do elemento ao qual estão associados (sódio, por exemplo) nessa atmosfera. Essa descoberta de
Kirchhoff e Bunsen serviu de base à análise de composição química das estrelas em astrofísica,
através do seu espectro de absorção – em particular, permitiu indentificar o desvio Doppler para
o vermelho e descobrir a expansão do Universo.

Para cada comprimento de onda pertecente à faixa de luz visível encontra-se associada a
percepção de uma cor.

Cores do espectro
Cores que podem ser traduzidas pela luz por uma banda estreita de comprimento de ondas (luz
monocromática) é chamada cores espectrais puras. Os vários alcances de cores que estão
indicadas no diagrama à direita são algumas aproximações: o espectro é contínuo sem limites
bem determinados entre uma cor e a outra.

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Espectros
Espectros é um conjunto de radiações emitidas por uma fonte de luz. O estudo dos espectros de
radia

ção emitidas pelas estrelas permite conhecer os valores da massa, da temperature e da


composição química das estrelas.

1. Relativamente aos elementos que a constituem;


2. Identificar o elemento mais abundante em cada uma delas;
3. Relacionar o elemento mais abundante com a cor da estrela, que por sua vez está
relacionada com a temperature das estrelas.

A luz branca é uma luz policromática, ou seja, é eformada por várias radiações simples que no
vazio/ar se propagam todas a uma mesma velocidade (C= 3. 108m/s), mas ao propagar-se
noutros meios essas radiações simples apresentam velocidades diferentes o que leva à
decomposição da luz branca. O espectro da luz branca é constituido não só pelas radiações
visíveis, como também pelas radiações infravermelhas (IV) e ultravioleta (UV).

1. A radiação infravermelha situa-se logo a seguir ao vermelho no espectro da luz


branca e é esta radiação que é responsável pelo aquecimento (efeito térmico).
2. A radiação ultravioleta situa-se a seguir ao violeta no espectro da luz branca e é
responsável pelo bronze. Quando em excesso pode provocar doenças como o
cancer.

6.1 Espectros de Emissão


Os espectros que são emitidos pela substâncias após absorver determinada radiação são
divididos em espectros de emissão contínuos e descontínuos.

6.1.1 Espectros de Emissão Contínuos

Quando os atómos estão muito próximos e interagem fortimente, como acontece nos sódios,
líquidos e gases densos, os níveis de energia dos atómos isolados se transformam em faixas
praticamentes contínuas. Quando essas faixas se superpõem, o que é frequentimente, o
resultado é um espectro contínuo de energias e, portanto um espectro contínuo de emissão.
Em material incandescente, como o filamento de uma lâmpada, os electron são acelerados

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aleatoriamente por frequências colisões, o que resulta em um largo espectro de radiação
térmica. A taxa com que um objecto irradia energia térmica é proporcional à a quarta
potência da temperatura absoluta. A radiação emitida por um objecto a temperaturas menores
do que 600°c está concentrada na faixa infravermelho e não é visível. Á medida que a
temperatura aumenta, os comprimentos de ondas da radiação emitida se tornam cada ves
menores. Entre 600 e 700°c, existe radiação suficiente concentrada no espectro visível para
que o objecto brihe com uma cor vermelha escura. Em temperaturas mais altas, o objecto se
torna vermelho claro e depois branco. O comprimento de onda para o qual a potência da
radiação é máxima varia inversamente com a temperatura, um resultado conhecido comolei
de deslocamento de Wien. A radiação emitida pela superficie do sol, que está a uma
temperatura de 600 K, é praticamente constante em toda faixa de comprimento de onda da
luz visível.

O espectro de emissão contínuo não apresenta qualquer risca preta, pois todos os
comprimentos de onda da luz visível estão presents.

6.1.2 Espectros de Emissão Descontínuos

Quando a fonte luminosa é um gás ou uma descarga eléctrica (como em um anúcio luminoso de
neónio) ou quando existe um sal votátil aquecido emu ma chama (quando. Por exemplo, jogamos
sal de cozinha em uma fogueira), verificamos que somente linhas brilhantes paralelas e isoladas
tornam-se visíveis. (Cada “linha” espectral resulta do desvio produzido pela difração e o ângulo
desse desvio depende do comprimento de onda da luz que forma a imagem sobre a tela). Esse
tipo de espectro é chmado de espectro de linhas – também conhecido como espectros de raias.

A origem do espectro descontínuo ou de linhas pode ser entendida de modo geral a partir dos
dois conceitos básicos: o conceito de fóton e o de níveis de energia de um átomo. Esses dois
conceitos foram combinados pelo físico dinamarquês Niels Bohr em 1913.

A hipótes de Bohr representou uma ideia macante decisiva para as ideias do séculos XX. Seu
raciocínio foi parecido com o descrito a seguir. O espectros de linhas de um elemento consiste de
fótons com energias específicas emitidos pelo átomo desse elemento. Durante a emissão de um
fóton, a energia de um átomo varia de uma quantidade igual á energia do fóton. Portanto,
imaginou Bohr, as energias de um átomo devem existir somente com certos valores específicos

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de sua energia interna. Cada átomo possui um conjunto possível de níveis de energia. Um átomo
pode apresentar qualquer quantidade de energia pertencente a esses níveis de energia, porém ele
não pode ter nenhuma energia com valor intermediário entre dois níveis de energia consecutivos.

De acordo com Bohr, um átomo pode fazer uma transição de um nível energia para outro mais
baixo emitindo um fóton com energia igual à diferença de energia entre o nivel inicial e o inivel
final. Sendo Ei a energia inicial do átomo antes da transição, Ef é sua energia final depois da
transição e a energia do fóton é dada por:

Ei- Ef = hc /λ

(energia do fóton emitido)

Um exemplo de espectro descontinuo é o espectro do átomo de hidrogénio – o átomo mais


simples e de menor massa – já havia sido estudado exaustivamente por volta de 1913. Em um
tubo de descarga eléctrica o hidrogénio atómico emite uma série de linhas. A linha visível com
maior comprimento de onda, ou menor frequência, está na região vermelha e é chamada de linha
Hᾳ; a linha seguinte, na região entre o azul e o verde, é chamada de linha Hβ; e assim por diante.

Em 1885 o professor suíço Johanm Balmer (1825-1898) achou (pelo método de tentativas) uma
formula que fornece os comprimentos de onda dessas linhas, hoje denominada série de Balmer
na forma:

1/λ = R (1/2²-1/n²)

Onde λ é o comprimento de onda, R é uma constante chamada de constante de Rydberg e n pode


ter valores inteiros 3,4,5,… Quando λ é dado em metros, o valor de R e dado por:

R = 1,097ᵡ 10⁷ m⁻ ¹

A serie de Balmer possui um relação directa com a hipótese de Bohr sobre os niveis de energia.
Usando a relação E = hc /λ, é possivel determinar as energias de fótons corespondentes aos
comprimentos de onda da série de Balmer. Multiplicando a equação por hc, encontramos:

E = hc /λ = hcR (1/2²-1/n²) = hcR/2² - hcR/n²

A série de Balmer (além de outro) segere que o átomo de hidrogénio possui uma série de níveis
de energia que chamaremos de Em dado por:

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Em = hcR/n², n = 1,2,3,4, … (níveis e energia de átmo de hidrogénio). Outras series espectrais
para o hidrogénio foram descpbertas como a série de Lyman, Paschen, Brakchett e Pfund. Seus
comprimentos de onda podem ser detrminados mediante formula semelhante as da série de
Balmer.

Assim diante dos argumentos acima citados podemos concluir que os espctros de emissão
descontinuos são espectros com fundo preto e riscas coloridas (são emitidos pelos átomos de
substâncias elementares, no estado gasoso e a pressão reduzida, quando sujeitos a descargas
eléctricas de alta voltagem). Cada risca indica um dado comprimento de onda e uma frequência
correspondente.

Espectros de Absorção

Da mesma forma que um átomo emite um fóton ao passar de um estado de maoir energia para
um estado de menor energia, ele pode observar um fóton e passar de um estado de menor energia
para o estado de maior energia. Quando um gás é irradiado com um espectro contínuo da
radiação o espectro transmitido apresenta linhas escuras, que corresponde a absorção de certos
comprimentos de onda pelo átomos de material. Os espectros de absorção de átomos foram os
primeiros aspectros observados pelos pesquisadores. Como os átomos e moléculas á temperatura
ambiente se encontra no estado fundamental ou em estados escitados de energia relativamente
baixa, os espectros de absorção são geralmente mais simples que os espectro de emissão.

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Assim, é notório que os espectros de absorção são espectros que se observam quando parte da
radiação emitida por uma fonte luminosa é absorvida por determindo elemento, sendo espectros
com fundo colorido e riscas pretas, que correspondem ás radiações absorvidas pelo elemento. Se
compararmos o espectro de emissão de um elemento com espectro de absorção, verificamos que
as radiações emitidas no espectro de emissão são as que faltam no especto de absorção.

Imagem ilustrativa

Baseado nessas observações, Kirchhoff, criou três leis para espectroscópia, que são:

1. Um corpo opaco quente, em qualquer dos três estados físico, emite um espectro
contínuo;
2. Um gás trasnparente como os dos gases nobres que vimos acima- produz um espectro
de emissão, com aparecimento de linhas brilhante. O número e posição dessas linhas
serão determinados pelo elementos químicos presentes no gás;
3. Se um espectro contínuo passar por um gás a temperatura mais baixa, o gás frio causa
a presença de linhas escuras, ou seja, será formado um espectro de absorção. É o que
ocorreu como espectro da luz do sol ao passar pelo gás de sódio. Neste caso o número e a
posição das linhas no espectro de absorção também dependem dos elementos químicos
presents no gás.

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Conclusõo

Terminado o trabalho, conclui - se que um espectro é uma representação das amplitudes ou


intensidades o que geralmente traduz - se energia dos componentes ondulatório de um Sistema
quando descriminadas uma das outras em função de suas respectivas frequência. Em um espectro
as componentes ondulatórias( fases) destinguen - se fisicamente uma das outras não por suas
naturezas mais sim pelas suas frequência.

Foi Fraunhofer 1914 que deu a primeira envidência experimental significativa sobre espectros
átomicos.

É importante o estudo de espectros, pois tudo que se sabe sobre a composição química dos
Astros se deve ao avanços da espectroscópio, o que tras inúmeras contribuições para ciência.

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Referências Bibliográficas

 BROWM,Theodore L; LEMAY,H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química a ciência


central. Tradução de Robson Matos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
 Nussenzveig, Curso de Física básica, 1a ed.
 Tippler. Física para Cientistas e Engenheiros, 4a ed, 2000.
 Young, Óptica e Física moderna, 10a, 2004.

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