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WE Lege) tae) jomia estuda a economia como um todo, see determinacao 0 Puen co grandes ee) oo como: renda e produto Eero el ar € procurar ee i eee eee) (pee Renate ea a elee Mia oder Cela cL c-cd seololu ec aiue oe te tl oe: Telo taco core diferengas na qualificacao, sexo, idade, origem da forga de traballho etc) Foon Menu relee Cod ol Lunacieet esse ceil cee sence quando consiceramos apenas o al geral de precos, ndo atentamos devidamente comportamento diferenciado das variagdes de precos de produtos relevantes, lect reli(ae] semana titi (ecto Nalt teicel ‘pesar disso, a abordagem global tem a Wale tne C101 acim lleleel mci tr des agregados e permitir uma compreensao maior de algumas das interac6es mais vantes da economia, entre os mercados de bens e servicos, “mercado” monetario, neeiro e cambial, e 0 mercado de trabalho, representando assim importante instru- 2 para a politica e a programa¢4o econémica, 107 108 Fundamentos de Economia Entretanto, embora exista um aparente contraste, nao ha conflito entre a Micro e a Macroeco- Nomia, uma vez que 0 conjunto da economia é a soma de seus mercados individuais. A diferenca € primordialmente uma questao'de énfase, de enfoque. Ao estudar a determinagao de precos num dado setor, na Microeconomia consideram-se constantes os precos dos outros setores (a hipotese de coeteris paribus). Na Macroeconomia, estuda-se o nivel geral de pregos, ignorando- se as mudancas de precos relativos dos bens dos diferentes setores. A teoria macroeconémica propriamente dita preocupa-se mais com aspectos de curto prazo. Especificamente, trata de questdes como o desemprego, que aparece sempre que a economia esta trabalhando abaixo de seu maximo de producao, e da estabilizacao do nivel geral de precos, Em outras palavras, a andlise de curto prazo avalia fundamentalmente ques- tdes conjunturais, como desemprego e inflacao_ A parte da teoria econdmica que estuda questOes de longo prazo é denominada teoria do desenvolvimento e crescimento econémico. Analisa também os grandes agregados, mas com um enfoque um pouco diferenciado, preocupando-se com a trajetéria de longo prazo da economia. A teoria do desenvolvimento € Gescimento econémico dedica-se fundamen- talmente as quest6es estruturais, que nao envolvem apenas a utilizagdo de instrumentos de politica econdmica, mas também a fatores institucionais, sociais, tecnolégicos, como qualifi- cacao da mao-de-obra, progresso tecnol6gico, qualidade de vida da popula¢ao, distribuicao de renda etc. Em resumo, a teoria macroeconGmica tradicional trata fundamentalmente das questdes do desemprego e da inflacdo, consideradas como problemas de curto prazo ou conjunturais, enquanto as teorias de desenvolvimento € crescimento incorporam questées estruturais, que envolvem politicas cujos efeitos demandam um periodo maior de tempo para apresentarem resultados, pois exigem mudan¢as profundas na estrutura econdmica e institucional do pais. 8.2 Objetivos de politica macroeconémica S&o os sequintes os objetivos de politica macroeconémica: alto nivel de emprego; estabilidade de precos; distribuicéo de renda socialmente justa; ¥ Vv Vey crescimento econémico. As questées relativas ao emprego e a inflagdo sdo consideradas conjunturais, de curto prazo. £ a preocupacao central das chamadas politicas de estabilizacao. As quest6es relativas a0 crescimento econémico e a distribuigéo de renda envolvem aspectos também estruturais, que sao predominantemente de longo prazo. Introdugao & Macroeconomia 109 Alguns textos colocam também como meta o equilibrio no balanco de pagamentos, ou ilibbrio externo, mas esse ndo representa um objetivo em si mesmo, mas sim um meio, um mento que depende da orientagao geral da politica econdmica determinada pelo gover- bre as metas jé assinaladas. Isso posto, segue-se uma visdo geral dessas questées. 1 Alto nivel de emprego Pode-se dizer que as discussdes sobre desemprego, a partir dos anos 1930, permitiram um fundamento da andlise macroeconémica. E 0 livro de John Maynard Keynes, Teoria geral prego, dos juros eda moeda, de 1936, forneceu aos governantes os instrumentos neces- s Para Que a economia recuperasse seu nivel de emprego potencial ao longo do tempo. Deve-se salientar que antes da crise mundial dos anos 1930, 0 desernprego nao preocupava a ria dos economistas, pelo menos nos paises capitalistas. Isso porque predominava o pensa- ito liberal, que acreditava que os mercados, sem interferéncia do Estado, conduziriam a eco- ia ao pleno emprego de seus recursos, ou a seu produto potencial: milhdes de consumidores ilhares de empresas, como que guiados Por uma “mao invisfvel, determinariam os precos ea lucao de equilibrio, e, desse modo, ndo haveria problemas de desempenho. De fato, desde a Revolucao Industrial, em fins do século XVII, até 0 inicio do sécula XX, 0 indo econdmico parece ter funcionado mais ou menos assim. Entretanto, a evolugao da Nomia mundial trouxe em seu bojo novas varidveis, como o surgimento dos sindicatos trabalhadores, os grupos econdmicos e o desenvolvimento do mercado de capitais e do ércio internacional, de sorte a complicar e trazer incertezas sobre o funcionamento da Nomia. A nao interferéncia do governo levou a quebra da Bolsa de Nova York em 1929, e 1a crise de desemprego atingju todos os paises do mundo ocidental nos anos seguintes. Com a contribuicéo de Keynes, contudo, fincaram-se as bases da moderna teoria ma- onomia, © governo deva cuidar apenas da politica monetéria e deixar a producao de bens servicos para o setor privado, enquanto outras correntes apregoam maior grau de atuagéo Estado na atividade econémica (keynesianos, desenvolvimentistas, socialistas, etc). .2 Estabilidade de precos Define-se inflagéo como 0 aumento continuo e generalizado no nivel geral de precos. Por que a inflagéo é um problema? Como sera mostrado nos Proximos capitulos, a inflaggo acarreta distorcdes, principalmente sobre a distribuicao da renda, sobre as expectativas dos agentes econdmicos e sobre o balan¢o de pagamentos.

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