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PETIÇÃO
Item 1 - “Na inicial o reclamante alega que teria trabalhado em condições insalubres
por cerca de 4 (quatro) meses, quando passou a laborar no posto localizado na Costa do
Sauípe (Fazenda Odebrecht).”
Item 2- ” O autor também alegou que desenvolveu uma patologia denominada de
“Acaro mix e Poeira Domiciliar”, em razão do seu local de trabalho.”
Item 3 ” A reclamada também impugna as alegações no sentido de que o local
seria insalubre, que não existiria “banheiro adequado”, que estaria em “péssimas
condições de higiene” e que haveria poeira e ácaros no local.”
Item 4 “Na realidade o autor trabalhou no local por apenas um curto período de cerca
de um mês, exatamente durante o cumprimento do seu aviso prévio trabalhado
(último mês da relação de emprego).”
Conforme NR 15
15.4.1.1 Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde
do trabalhador, comprovada a insalubridade por laudo técnico de engenheiro de
segurança do trabalho ou médico do trabalho, devidamente habilitado, fixar adicional
devido aos empregados expostos à insalubridade quando impraticável sua eliminação
ou neutralização.
15.4.1.2 A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de
avaliação pericial por órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde
do trabalhador.
15.5 É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas
requererem ao Ministério do Trabalho, através das DRTs, a realização de perícia em
estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou
determinar atividade insalubre.
- estábulos e cavalariças; e
OBS PESSOAL
Deve ser feito avaliação ambiental, para que comprove os níveis de tolerância
encontrada no ambiente de trabalho do funcionário. Sem o laudo, não tem como saber,
porem é alegado “poeira doméstica”. O anexo XII, indica uma exposição mais severa de
poeira, seus tipos, e para quem trabalha diretamente com essa exposição.
Porem, tendo em vista, como agente de portaria , se houver exposição de poeira é
intermitente, não provoca “tantos danos” a saúde do trabalhador para que ele venha a
receber insalubridade.
NR 16 PERICULOSIDADE
PETIÇÃO
Item 1 - O pedido do reclamante tem por base a alegação de que o autor teria trabalhado
como vigilante e que por isto faria jus ao pagamento do adicional de
periculosidade. Como visto no item anterior, o autor nunca foi vigilante, o que fulmina
a pretensão da inicial.
Item 2 - O pedido é improcedente porque nenhum dos porteiros, inclusive o autor,
realizam serviços na reclamada em condições legalmente consideradas perigosas.
Item 3 - Quanto às supostas “brigas” a alegação é ainda mais estapafúrdia. O Vila Galé
se trata de um hotel cinco estrelas, sendo absurdo pensar que ali haveriam brigas
constantes a ponto de justificar a presença de alguém cuja parte das atribuições
profissionais fosse controlar atividades violentas!!!! Na verdade, não se tem sequer um
registro de briga dentro do hotel, muito menos que o autor houvesse apartado algum
entrevero entre hospedes da contratante da ré.
Item 4 - Com efeito, o reclamante nunca exerceu atividade de vigilante, sendo
irrelevante a sua alegação de que por ter obtido graduação para o exercício desta
profissão teria direito à plus salarial (certificado de conclusão em curso de
vigilantes).
Itém 5 - O documento anexo, denominado de “Procedimentos Praia e Ronda Vilá Galé”
demonstra as atribuições dadas aos agentes de portaria, não se encontrando entre
aquelas qualquer obrigação de exercício de atividade parapolicial, combate a
criminosos ou algo que o valha.
Conforme NR 15
16.5 Para os fins desta Norma Regulamentadora - NR são consideradas atividades ou
operações perigosas as executadas com explosivos sujeitos a:
a) degradação química ou auto catalítica;
b) ação de agentes exteriores, tais como, calor, umidade, faíscas, fogo, fenômenos
sísmicos, choque e atritos.