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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

55ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa – 2015

Presidente: EDUARDO CUNHA (PMDB – RJ)


Primeiro-Vice-Presidente: WALDIR MARANHÃO (PP – MA)
Segundo-Vice-Presidente: GIACOBO (PR – PR)
Primeiro-Secretário: BETO MANSUR (PRB – SP)
Segundo-Secretário: FELIPE BORNIER (PSD – RJ)
Terceira-Secretária: MARA GABRILLI (PSDB – SP)
Quarto-Secretário: ALEX CANZIANI (PTB – PR)

Suplentes de Secretário
Primeiro-Suplente: MANDETTA (DEM – MS)
Segundo-Suplente: GILBERTO NASCIMENTO (PSC – SP)
Terceira-Suplente: LUIZA ERUNDINA (PSB – SP)
Quarto-Suplente: RICARDO IZAR (PSD – SP)

Diretor-Geral: Sérgio Sampaio Contreiras de Almeida


Secretário-Geral da Mesa: Sílvio Avelino da Silva
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Manual do
Gabinete Parlamentar

55ª Legislatura
Brasília, março de 2015.
CÂMARA DOS DEPUTADOS

DEPARTAMENTO DE APOIO PARLAMENTAR


Diretora: Cláudia Araújo de Almeida

COORDENAÇÃO DE APOIO TÉCNICO E ESTRATÉGICO


Diretora: Simone Sarkis Teixeira Bergo

Câmara dos Deputados


Departamento de Apoio Parlamentar – DEAPA
Coordenação de Apoio Técnico e Estratégico – COATE
Anexo IV, Térreo, sala 110 - Praça dos Três Poderes
70160-900 - Brasília (DF)
Telefone: (61) 3216-2611
coate.deapa@camara.leg.br
SUMÁRIO

1. ADMINISTRAÇÃO DE GABINETE ............................................................................ 9


1.1. Tarefas Usuais do Gabinete Parlamentar ............................................................. 11
1.2. Comunicação administrativa ................................................................................. 11
1.3. Gestão de Pessoal................................................................................................ 12
1.3.1 Banco de Talentos ........................................................................................................................19
1.4. Gestão de Recursos Materiais .............................................................................. 20
1.5. Modelos de Leiaute para os Gabinetes Parlamentares ........................................ 21
1.5.1 Anexo III – Gabinete Tipo 1 .........................................................................................................22
1.5.2 Anexo III – Gabinete Tipo 2 .........................................................................................................23
1.5.3 Anexo III – Gabinete Tipo 3 .........................................................................................................24
1.5.4 Anexo IV – Gabinete Tipo 1 .........................................................................................................25
1.5.5 Anexo IV – Gabinete Tipo 2 .........................................................................................................26
1.5.6 Anexo IV – Gabinete Tipo 3 .........................................................................................................27
1.5.7 Anexo IV – Gabinete Tipo 4 .........................................................................................................28
1.5.8 Anexo IV – Gabinete Tipo 5 .........................................................................................................29

2. LEGISLAÇÃO BÁSICA DE APOIO AO GABINETE PARLAMENTAR ................... 31


Resumo da Legislação Básica de Apoio ao Gabinete Parlamentares ........................ 33
Resumo das Verbas/Cotas Parlamentares ................................................................. 37
2.1. Remuneração Parlamentar ..........................................................................................................39
2.2. Plano de Seguridade Social dos Congressistas ..........................................................................51
2.3. Assistência à Saúde do Parlamentar ...........................................................................................67
2.4. Auxílio-Moradia e Imóvel Funcional .............................................................................................87
2.5. Distribuição de Gabinetes Parlamentares ...................................................................................97
2.6. Secretariado Parlamentar ..........................................................................................................105
2.7. Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar – CEAP .........................................................137
2.8. Fornecimento de Jornais, Revistas e Publicações Técnicas ....................................................151
2.9. Confecção de Trabalhos Gráficos, Reprodução de Documentos e Material de Expediente ....157
2.10. Venda de Avulsos ......................................................................................................................167
2.11. Utilização e Manutenção de Equipamentos de Informática ......................................................173
2.12. Serviço de Correio Eletrônico da Câmara dos Deputados ........................................................185
2.13. Inclusão e Exclusão de Devedores do CADIN ..........................................................................197
2.14. Viagem Oficial ............................................................................................................................205
2.15. Controle Patrimonial ..................................................................................................................221
2.16. Acesso à informação .................................................................................................................237

3. MANUAL DO SECRETÁRIO PARLAMENTAR ..................................................... 255

4. DIAGRAMA DE PARENTESCO (NEPOTISMO) .................................................... 281

5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ................. 285


O Manual do Gabinete Parlamentar foi criado pelo DEAPA – Departamento de
Apoio Parlamentar em 2006, visando disponibilizar aos gabinetes parlamentares
informações acerca dos serviços oferecidos pela Casa, os procedimentos e a legislação
básica de apoio.
O Manual é constantemente atualizado pelo Deapa e atualmente é encontrado em
duas versões: este arquivo em pdf, que pode ser impresso, e uma versão interativa, para
uso interno, disponível na Comunidade do Gabinete Parlamentar, no Camaranet,
(https://camaranet.camara.gov.br/web/gabinete-parlamentar/manual-do-gabinete-
parlamentar1), que permite o acesso rápido e fácil navegação para a busca de
informações.

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1. ADMINISTRAÇÃO DE GABINETE

9
10
1.1. Tarefas Usuais do Gabinete Parlamentar

• Redação de projeto de lei, parecer, discurso e outros;


• Redação de correspondências (ofícios, memorandos, requerimentos, cartas,
etc.);
• Administração de cotas (Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar -
CEAP, cota de material de expediente, cotas de serviços gráficos, etc.);
• Gestão do pessoal de gabinete e da verba de pessoal;
• Gestão dos recursos materiais do gabinete;
• Operação do Sistema de Administração Financeira da União – SIAFI;
• Elaboração de emendas orçamentárias;
• Acompanhamento dos trabalhos das comissões técnicas;
• Acompanhamento dos trabalhos da Comissão Mista de Orçamento;
• Acompanhamento dos trabalhos do Plenário;
• Acompanhamento de proposições;
• Acompanhamento de processos junto a Ministérios e outros órgãos públicos;
• Leitura do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça;
• Operação dos computadores do gabinete, do sistema operacional Windows e
de aplicativos de escritório (como MS Office, BrOffice e outros, adquiridos ou
desenvolvidos por órgãos da Câmara dos Deputados), Intranet (CamaraNet) e
Internet;
• Prestação de serviços de secretaria (agenda do deputado, atendimento
telefônico, cadastro, arquivamento de documentos, digitação e outros);
• Prestação de serviços de assessoria de imprensa;
• Assistência de autoridades em compromissos oficiais;
• Atendimento a prefeitos e/ou outras autoridades e ao público em geral.

1.2. Comunicação administrativa

As informações referentes à redação oficial de documentos administrativos da


Câmara dos Deputados são apresentadas no Manual de Redação, disponibilizado nos
seguintes endereços:

• CamaraNet (https://camaranet.camara.gov.br):
o CamaraNet > Publicações da Casa > Publicações da Casa > Manuais e
Orientações
• Internet (http://www2.camara.leg.br):
o Documentos e Pesquisa > Publicações e Estudos > Edições
Câmara > Publicações editadas pela Câmara dos Deputados > Guias e
Manuais > MANUAL DE REDAÇÃO

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1.3. Gestão de Pessoal

Cada gabinete parlamentar pode ter no mínimo cinco e no máximo vinte e


cinco secretários parlamentares, que terão exercício em Brasília, nos gabinetes
parlamentares, ou no Estado de representação do Parlamentar, e serão regidos pelas
normas aplicáveis aos demais servidores da Câmara dos Deputados (Ato da Mesa nº
72/1997, arts. 2º e 7º).
O Anexo do Ato da Mesa nº 72/1997 define três atribuições para o cargo de
secretário parlamentar (Assessor Parlamentar, Auxiliar Parlamentar e Assistente
Parlamentar) e contém a descrição detalhada das atividades inerentes a cada uma.
Entretanto, além dessas atribuições definidas pelo Ato, grande parte dos gabinetes
geralmente organiza suas equipes estabelecendo algumas funções para seus
integrantes, tais como Chefe de Gabinete, Secretário(a) Particular e Motorista.
Com base em um estudo realizado junto aos gabinetes e considerando os
diferentes níveis de remuneração, complexidade e responsabilidade previstos no Ato
da Mesa nº 72/1997, é apresentada a seguir uma lista das atribuições e requisitos para
cada categoria, lembrando que essa definição dos requisitos necessários para ocupá-
las, bem como as definições de Chefe de Gabinete, Secretário Particular e Motorista
são informais e possuem caráter meramente sugestivo.
Apresentamos a seguir breve descrição de cada categoria.

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1) Categorias definidas pelo Anexo do Ato da Mesa nº 72/1997:
a) Assessor parlamentar

Auxilia o parlamentar nas matérias legislativas de seu interesse, podendo elaborar


Descrição minutas e assessorar o parlamentar em reuniões. Devido ao caráter técnico da
função, sugere-se que seja um profissional de nível superior.

· Coordenar atividades administrativas;


· Dirigir equipe de servidores, de acordo com a orientação do parlamentar;
· Tratar de assuntos relacionados à contratação, exoneração, frequência, férias e
outros assuntos dessa natureza;
· Redigir ofícios e correspondências;
· Cuidar das emissões e reservas de passagens aéreas;
· Elaborar minutas de matérias legislativas, tais como proposições, pareceres,
Atribuições
votos, requerimentos, recursos, emendas, projetos de lei e outros;
definidas no Ato
nº 72/1997 · Elaborar pronunciamentos;
· Prestar assistência a autoridades em compromissos oficiais;
· Assessorar o parlamentar nas reuniões de comissões, audiências públicas e
outros eventos;
· Acompanhar matérias legislativas e as publicações oficiais de interesse do
parlamentar;
· Cumprir outras atividades de apoio inerentes ao exercício do mandato
parlamentar.

· Boa redação;
· Conhecimentos da lei complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998;
· Conhecimentos básicos de regimento interno da câmara dos deputados, do
senado federal e do regimento comum do congresso nacional;
Requisitos · Conhecimento da estrutura dos poderes legislativo, executivo e judiciário;
necessários
· Operação de microcomputador: Windows, BrOffice e Internet ;
· Operação dos programas internos da câmara dos deputados, do senado federal e
do palácio do planalto referentes a processos legislativos e legislação federal;
· Conhecimentos sobre PPA - LDO e orçamento público federal: projetos,
tramitações, alterações e execução orçamentária.

Requisitos · Conhecimentos de línguas estrangeiras – leitura, escrita e fluência verbal;


suplementares · Curso de especialização em assessoria parlamentar.

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b) Assistente Parlamentar

Atua principalmente nos assuntos administrativos do gabinete, inclusive controle de


Descrição cotas/verbas parlamentares e acompanhamento de processos e projetos de interesse
do parlamentar. Deve, preferencialmente, possuir formação de nível superior.

· Prestar assistência a autoridades em compromissos oficiais;


· Acompanhar o andamento de processos de interesse do parlamentar;
· Acompanhar as matérias legislativas e as publicações oficiais de interesse do
parlamentar;
· Proceder a leitura diária das publicações oficiais;
· Cuidar das emissões e reservas de passagens aéreas;
· Controlar o material de expediente;
· Administrar a caixa postal eletrônica;
Atribuições · Operar programas informatizados;
definidas no Ato
· Manter banco de dados;
nº 72/1997
· Digitar textos e documentos;
· Cuidar da agenda do parlamentar;
· Redigir ofícios e correspondências;
· Cuidar da preparação da correspondência;
· Receber e abrir correspondências;
· Receber, orientar e encaminhar o público;
· Conduzir veículos;
· Cumprir outras atividades de apoio inerentes ao exercício do mandato parlamentar.

· Organização e método de trabalho;


· Conhecimento da estrutura dos poderes legislativo, executivo e judiciário;
· Conhecimentos de tramitação de processos e projetos junto aos órgãos federais,
inclusive quanto à prestação de contas;
Requisitos
necessários · Boa redação;
· Operação do SIAFI;
· Operação do SIGMAS, módulo patrimônio;
· Operação de microcomputador: Windows, BrOffice e Internet.

Requisitos · Conhecimentos sobre PPA - LDO e orçamento público federal: projetos, tramitações,
suplementares alterações e execução orçamentária.

14
c) Auxiliar Parlamentar

Responsável pelo trâmite de assuntos administrativos mais básicos, como serviços


Descrição de correio, atendimento telefônico, serviços de mensageiro. Sugere-se que tenha
terminado ou esteja cursando o ensino médio.

· Digitar textos e documentos;


· Operar programas informatizados;
· Manter banco de dados;
· Cuidar da preparação da correspondência;

Atribuições · Receber, orientar e encaminhar o público;


definidas no Ato · Entregar e receber correspondências, processos e documentos;
nº 72/1997
· Arquivar documentos;
· Atender telefone;
· Conduzir veículos;
· Cumprir outras atividades de apoio inerentes ao exercício do mandato
parlamentar.

Requisitos · Conhecimento sobre o funcionamento da câmara dos deputados;


necessários · Comportamento e conduta condizentes com a função.

· Operação de microcomputador: Windows, BrOffice e Internet;


Requisitos
· Conhecimento da estrutura dos poderes legislativo, executivo e judiciário;
suplementares
· Boa caligrafia.

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2) Categorias informais:
a) Chefe de Gabinete

Responsável pelo bom andamento das atividades administrativas do gabinete.


Coordena a equipe e responde pelo gabinete na ausência do parlamentar. Pela
Descrição responsabilidade e complexidade do trabalho, sugere-se que este profissional tenha
formação de nível superior e que seja contratado na categoria de assessor
parlamentar.

· Boa redação;
· Conhecimento da estrutura dos poderes legislativo, executivo e judiciário;
Requisitos · Operação de microcomputador: Windows, BrOffice e Internet;
necessários
· Conhecimento e operação dos programas internos de informatização do gabinete;
· Conhecimentos básicos de Regimento Interno da Câmara dos Deputados, do
Senado Federal e do Regimento Comum do Congresso Nacional.

· Operação do SIAFI;
· Conhecimento de processo legislativo;
· Conhecimentos de tramitação de processos e projetos junto aos órgãos federais;
Requisitos · Conhecimentos de línguas estrangeiras – leitura, escrita e fluência verbal;
suplementares
· Conhecimentos sobre PPA - LDO e Orçamento Público Federal: projetos,
tramitações, alterações e execução orçamentária;
· Diploma de nível superior;
· Curso de especialização em Assessoria Parlamentar.

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b) Secretário(a) Particular

Além de manter a agenda e auxiliar no dia a dia do parlamentar, o(a) secretário(a)


particular ajuda o chefe de gabinete na coordenação dos serviços do gabinete.
Descrição
Sugere-se que tenha formação superior, apesar de não ser requisito imprescindível, e
que seja contratado na categoria de assistente parlamentar.

· Boa redação;
· Organização e método de trabalho;

Requisitos · Operação de microcomputador: Windows, BrOffice e Internet;


necessários · Conhecimentos em informática para operação dos programas para o gabinete;
· Conhecimentos da estrutura e do funcionamento da Câmara dos Deputados;
· Conhecimento da estrutura dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

Requisitos · Curso de secretariado;


suplementares · Boa caligrafia.

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c) Motorista

Responsável por conduzir o veículo do parlamentar. É importante que conheça o


Distrito Federal e interessante que tenha conhecimentos em mecânica automotiva.
Descrição
Sugere-se que tenha terminado ou esteja cursando o ensino médio e que seja
contratado na categoria de auxiliar parlamentar.

· Possuir Carteira Nacional de Habilitação;

Requisitos · Conhecimentos de mecânica automotiva;


necessários · Conhecimento dos logradouros e do trânsito no Distrito Federal;
· Conhecimentos sobre a localização dos órgãos públicos federais.

· Conhecimentos básicos da estrutura administrativa da Câmara dos Deputados;


Requisitos
suplementares · Disposição, interesse e condições para contribuir, como apoio, em tarefas do
Gabinete.

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1.3.1 Banco de Talentos

O Deapa, no intuito de auxiliar os deputados a formarem as equipes para seus


gabinetes, oferece o serviço de triagem de currículos no Banco de Talentos.
O Banco de Talentos é uma ferramenta disponibilizada pela Câmara dos
Deputados para que os servidores registrem seus conhecimentos e experiências.
Atualmente, esse banco de dados conta com mais de 1.500 (mil e quinhentos)
currículos de servidores que já atuaram como secretário parlamentar ou cargo de
natureza especial (CNE), e possuem algum tipo de experiência de trabalho na Câmara
dos Deputados.
O parlamentar que tiver interesse em contratar um profissional com essas
características deve entrar em contato com a Coordenação de Apoio Técnico e
Estratégico do Deapa (3216-2610 ou 3216-2611) e solicitar uma triagem de
currículos.
Apenas servidores podem se cadastrar, uma vez que o acesso ao Banco de
Talentos se dá por meio do Camaranet e só é permitido a quem possui número de
ponto funcional e senha.

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1.4. Gestão de Recursos Materiais

Cada gabinete possui equipamentos e mobiliário para garantir seu bom


funcionamento. De propriedade da Câmara, esse material é disponibilizado ao
deputado, que passa a ser responsável pela sua guarda, uso e conservação. A cada
ano é feito o levantamento da carga patrimonial do gabinete com a finalidade de
identificar a existência física do bem e seu estado de conservação.
Sempre que houver mudança de parlamentar no gabinete, deve-se fazer o
inventário de passagem de carga, a fim de atualizar o nome do responsável pelos bens
que guarnecem o gabinete.
Além de fornecer os recursos materiais necessários ao bom funcionamento dos
gabinetes, a Casa também presta serviços de manutenção, caso algum bem esteja
danificado ou não esteja funcionando corretamente. Os gabinetes podem solicitar de
marcenaria a serviços de manutenção de equipamentos de informática.
Segue abaixo a lista de recursos materiais oferecidos pela Casa ao gabinete
parlamentar.

Equipamentos e mobiliário básico dos gabinetes parlamentares:


• aparelho telefônico com teclado;
• aparelho telefônico digital;
• arquivo para pastas suspensas;
• bancada para computador (embutida no armário);
• cadeira giratória;
• cesto para lixo;
• estabilizador eletrônico de tensão;
• impressora laser;
• impressora laser multifuncional – MFC
(scanner/fax/copiadora/impressora)
• mesa de centro;
• mesa para auxiliar (M-6);
• mesa para deputado (M-2);
• mesa para máquina de escrever eletrônica (M-7) (opcional);
• mesa para reunião (RC-4) com cadeiras ou poltronas fixas (opcional);
• mesa para secretário (M-5 ou M-6);
• mesa para telefone (M-8);
• microcomputador portátil tipo notebook;
• microcomputadores de mesa (cinco);
• poltrona giratória;
• poltrona giratória para deputado;

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• quadro de avisos;
• refrigerador tipo frigobar;
• sofá de 2 ou 3 lugares ou 2 poltronas fixas;
• televisor em cores.

1.5. Modelos de Leiaute para os Gabinetes Parlamentares

A fim de adequar o gabinete parlamentar às necessidades dos profissionais que


nele trabalham, a Câmara dos Deputados, por meio da Coordenação de Projetos do
Departamento Técnico, oferece sugestões de leiaute para os gabinetes parlamentares.
Os modelos a seguir são os mais utilizados pelos deputados. Ressaltamos que, no
Anexo IV, há diferenças entre os gabinetes voltados para o nascente e para o poente.
Há, também, diferentes dimensões entre os gabinetes do Anexo IV (39m²) e os do
Anexo III (33,7m²).

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1.5.1 Anexo III – Gabinete Tipo 1

22
1.5.2 Anexo III – Gabinete Tipo 2

23
1.5.3 Anexo III – Gabinete Tipo 3

24
1.5.4 Anexo IV – Gabinete Tipo 1

25
1.5.5 Anexo IV – Gabinete Tipo 2

26
1.5.6 Anexo IV – Gabinete Tipo 3

27
1.5.7 Anexo IV – Gabinete Tipo 4

28
1.5.8 Anexo IV – Gabinete Tipo 5

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30
2. LEGISLAÇÃO BÁSICA DE APOIO
AO GABINETE PARLAMENTAR

31
32
Com o objetivo de facilitar a compreensão, neste capítulo dispomos as principais
normas internas relacionadas ao gabinete parlamentar de forma consolidada. Por isso,
algumas normas já contêm, em seu texto, alterações posteriores. É importante
ressaltar que esse trabalho possui caráter informal e não caracteriza consolidação dos
textos das normas que foram alteradas.
Resumo da Legislação Básica de Apoio ao Gabinete Parlamentares
ASSUNTO NORMA EMENTA
Fixa o subsídio para os membros do Congresso
Nacional, revoga os Decretos Legislativos nºs 805, de 20
Decreto Legislativo nº 276, de 2014.
de dezembro de 2010, e 210, de 1º de março de 2013; e
dá outras providências.
Regula a aplicação do disposto no art. 4º, caput, do
Ato da Mesa nº 67, de 1997.
Decreto Legislativo nº 7, de 1995.
Dispõe sobre a remuneração dos membros do
Decreto Legislativo nº 444, de 2002.
2.1.Remuneração Congresso Nacional durante a 52ª Legislatura.
Parlamentar Regula a aplicação dos dispositivos sobre
Ato Conjunto de 30 de janeiro de 2003.
a remuneração dos membros do Congresso Nacional.
Dispõe sobre o reajuste da remuneração mensal dos
Ato da Mesa nº 29, de 2003.
Deputados Federais.
Dispõe sobre o registro de comparecimento dos
Ato da Mesa nº 66, de 2010.
Deputados.
Ato da Mesa nº 01, de 2015. Altera o Ato da Mesa n° 66, de 2010.
Dispõe sobre a filiação ao Plano de Seguridade Social
Ato da Mesa nº 148, de 2014.
dos Congressistas
Extingue o Instituto de Previdência dos Congressistas -
Lei nº 9.506, de 1997.
IPC, e dá outras providências.

2.2.Plano de Delega competência ao Presidente e ao Diretor - Geral,


Ato da Mesa nº 106, de 1998. com vistas à aplicação da Lei nº 9.506, de1997, no
Seguridade âmbito da Câmara dos Deputados.
Social dos
Disciplina os procedimentos para realização do
Congressistas exame de saúde necessário à admissão ao Plano de
Ato da Mesa nº 115, de 1999.
Seguridade Social dos Congressistas e da apuração de
acidente para fins do disposto na Lei 9.506, de 1997.
Aprova o Regulamento do convênio de que trata o art.6°
Ato da Mesa nº 124, de 2002.
da Lei n° 9.506 de 1997.
Aprova novo Regulamento do Programa de Assistência
2.3.Assistência à Ato da Mesa nº 75, de 2006. à Saúde da Câmara dos Deputados - PRÓ-SAÚDE, e
dá outras providências.
Saúde do
Parlamentar Ato da Mesa nº 89, de 2013.
Dispõe sobre o reembolso de despesas de assistência à
saúde de parlamentares da Câmara dos Deputados.

Ato da Mesa nº 15, de 1979. Concede auxílio-moradia nas condições que especifica.
Dispõe sobre a concessão de auxílio-moradia, nas
Ato da Mesa nº 104, de 1988.
condições que especifica.
2.4.Auxílio-
Moradia e Imóvel Disciplina a ocupação, por Deputados Federais, dos
Ato da Mesa nº 5, de 2011. imóveis funcionais administrados pela Câmara dos
Funcional Deputados.

Altera o valor do auxílio-moradia, de que trata o Ato da


Ato da Mesa nº 3, de 2015.
Mesa n° 15, de 1979.

Estabelece critérios para a distribuição dos Gabinetes


Ato da Mesa nº 88, de 2006.
2.5.Distribuição Parlamentares e respectivas vagas de estacionamento.
de Gabinetes Estabelece procedimentos complementares para a
Parlamentares Portaria nº 57, de 2012. distribuição de gabinetes parlamentares em anos de
eleições municipais.

33
Ato da Mesa nº 37, de 1979. Regulamenta os arts. 237 e 245 do Regimento Interno.
Dispõe sobre os cargos em comissão de secretariado
Ato da Mesa nº 72, de 1997. parlamentar do Quadro de Pessoal da Câmara
dos Deputados.
Dispõe sobre o pagamento de adicional de serviço
Ato da Mesa nº 38, de 2000.
extraordinário e dá outras providências.
Regulamenta a requisição de servidores para os
Ato da Mesa nº 69, de 2001. serviços administrativos da Câmara dos Deputados e dá
outras providências.
Dispõe sobre a aplicação do limite máximo de
remuneração aos servidores públicos requisitados para
Ato da Mesa nº 121, de 2002
o exercício de cargos em comissão na Câmara dos
Deputados.
Altera os Atos da Mesa n.ºs 72, de 1997 e 63, de 2001,
Ato da Mesa nº 3, de 2003.
e dá outras providências.
Altera o Plano de Carreira dos Servidores da Câmara
Lei nº 12.777, de 2012. (Anexo III) dos Deputados e dá outras providências. (Tabela de
Remuneração dos Secretários Parlamentares)
Altera os Atos da Mesa nºs. 72, de 1997, e 63, de 2001,
Resolução nº 1, de 2003. convalidados pela Resolução nº 32, de 2002, e dá
outras providências.
2.6.Secretariado Dispõe sobre a aplicação do disposto no art. 2º da
Parlamentar Ato da Mesa nº 59, de 2005.
Resolução nº 01, de 2003, e dá outras providências.
Institui auxílio-saúde aos servidores ocupantes de cargo
Ato da Mesa nº 3, de 2011. de Secretário Parlamentar e de Natureza Especial, na
forma de ressarcimento.
Regulamenta o Ato da Mesa nº 3, de 5 de maio
de 2011, que instituiu a assistência à saúde
suplementar dos servidores ocupantes dos cargos de
Portaria nº 317, de 2011. Secretário Parlamentar e de Natureza Especial,
mediante auxílio-saúde, de natureza indenizatória,
conforme previsto no art. 230, caput, in fine, da Lei nº
8.112, de 11 de dezembro de 1990.
Altera a Tabela de Ressarcimento para fins do auxílio-
saúde de servidores comissionados desta Casa, nos
Portaria nº 124, de 2013. termos do art. 2º do Ato da Mesa nº 3, de 05 de maio de
2011, e do art. 4º da Portaria nº 317, de 09 de setembro
de 2011.
Altera a Tabela de Ressarcimento para fins do auxílio-
saúde de servidores comissionados desta Casa, nos
Portaria nº 256, de 2014. termos do art. 2º do Ato da Mesa nº 3, de 05 de maio de
2011, e do art. 4º da Portaria nº 317, de 09 de setembro
de 2011

Dispõe sobre a verba destinada aos Gabinetes


Ato da Mesa nº 2, de 2015.
Parlamentares.

Institui a Cota para o Exercício da Atividade


Ato da Mesa nº 43, de 2009.
Parlamentar.
2.7.Cota para o
Exercício da Define procedimentos operacionais e requisitos técnicos
para digitalização de documentos utilizados para
Atividade Portaria nº 228, de 2014.
comprovação de despesas relacionadas à Cota para o
Parlamentar – Exercício de Atividade Parlamentar.
CEAP Altera a tabela de valores da Cota para o Exercício da
Ato da Mesa nº 4, de 2015.
Atividade Parlamentar e dá outras providências.

2.8.Fornecimento
de Jornais,
Disciplina o fornecimento de jornais, revistas
Revistas e Ato da Mesa nº 68, de 2005.
e publicações técnicas.
Publicações
Técnicas

34
2.9.Confecção Estabelece os procedimentos relativos à conversão da cota
de Trabalhos Portaria nº 368, de 2014. de produtos gráficos a que se refere o § 6º do artigo 3º do
Gráficos, Ato da Mesa nº 108, de 2013
Reprodução de
Documentos e Dispõe sobre os produtos gráficos relativos à atuação
Material de Ato da Mesa nº 108, de 2013. parlamentar e o fornecimento de material de expediente aos
Deputados Federais.
Expediente
Disciplina a venda de avulsos e regula os procedimentos
2.10.Venda de Ato da Mesa 70, de 1997. para o ressarcimento dos custos de fornecimento de cópias
Avulsos de documentos e dá outras providências
Aprova normas para padronização, instalação e controle de
2.11.Utilização Portaria nº 114, de 2007. programas de computador no âmbito da Câmara dos
e Manutenção Deputados.
de Estabelece normas para utilização dos recursos
Equipamentos Portaria nº 34, de 2009.
computacionais providos pela Câmara dos Deputados e
para criação e utilização de senhas e recursos de
de Informática autenticação.

2.12.Serviço de
Correio
Disciplina a utilização do Serviço de Correio Eletrônico da
Eletrônico da Portaria nº 96, de 2004.
Câmara dos Deputados.
Câmara dos
Deputados
Regulamenta no âmbito da Câmara dos Deputados a
Ato da Mesa nº 149, de 2003. inscrição e exclusão de devedores no CADIN e dá outras
providências.
2.13.Inclusão e Implementa normas complementares para a inscrição e
Exclusão de Portaria nº 6 - A, de 2003. exclusão de devedores no CADIN, no âmbito da Câmara
Devedores do dos Deputados.
CADIN Altera a Portaria/DG nº 6-A, de 31/01/2003, que implementa
normas complementares para a inscrição e exclusão de
Portaria nº 25, de 2012.
devedores no CADIN, no âmbito da Câmara dos
Deputados.
Disciplina a concessão de diárias, de adicional de
Ato da Mesa nº 31, de 2012
embarque e desembarque e de passagens aéreas.
Aplica na Câmara dos Deputados o disposto no inciso II do
2.14.Viagem Ato do Presidente de 3/6/2014. art. 1°, c/c o art. 4°, inciso I, e Anexo do Decreto n. 8.228,
Oficial de 22 de abril de 2014, da Presidência da República.
Delega competência a órgãos administrativos para
Ordem de Serviço nº 1, de 2012. aprovação da prestação de contas de viagens autorizadas
pela Câmara dos Deputados.

2.15.Controle Ato da Mesa nº 63, de 1997.


Aprova o Regulamento de Controle Patrimonial da Câmara
Patrimonial dos Deputados.

Dispõe sobre a aplicação, no âmbito da Câmara dos


Ato da Mesa nº 45, de 2012. Deputados, da Lei de Acesso à Informação - Lei nº 12.527,
de 18 de novembro de 2011, e dá outras providências.
2.16.Acesso à
Define procedimentos operacionais e requisitos técnicos
Informação Portaria nº 228, de 2014. para digitalização de documentos utilizados para
(Vide 2.7. CEAP) comprovação de despesas relacionadas à Cota para o
Exercício de Atividade Parlamentar.

35
36
Resumo das Verbas/Cotas Parlamentares

DISCRIMINAÇÃO VALOR / COTA NORMA RESPONSÁVEL

Ato da Mesa nº 72/1997


Seção de Controle da
Lei nº 12.777/2012 Verba de Pessoal –
Verba de Gabinete R$ 92.053,20 Secon/Deapa
Ato da Mesa nº 02/2015
3216-2655 a 3216-2660

Ato da Mesa nº 15/1979


Ato da Mesa nº 104/1988
Quarta-Secretaria
Auxílio-Moradia R$ 4.253,00 Ato da Mesa nº 05/2011
3216-2200
Ato da Mesa nº 03/2015
Ato da Mesa nº 06/2015

Cota variável por Estado. Ato da Mesa nº 43/2009 Coordenação de Gestão


Cota para o Exercício da
de Cota Parlamentar –
Atividade Parlamentar - Ver Ato da Mesa n.º Portaria nº 228, de 2014.
Cogep/Defin
CEAP 121/2009 Ato da Mesa nº 04/2015
3216-3400 e 3216-3411
Seção de
5 publicações, entre jornais Correspondência –
Fornecimento de periódicos e revistas (4 jornais e 1 Ato da Mesa nº 68/2005 Secop/Deapa
revista)
3216-2666

Envelopes, etiquetas, Departamento de


papel ofício e outros (ver Material e Patrimônio
Material de expediente Ato da Mesa nº 108/2013
texto da norma e tabela do
Anexo II) 3216-4870 e 3216-4880

- Cota para impressão e


reprodução de documentos
Serviços Gráficos e publicações:
Seção de Controle da
(impressos 120.000 páginas por Ato da Mesa nº 108/2013 Cota Gráfica –
personalizados e semestre Secog/Deapa
Portaria nº 368/2014
reprodução de
- Cota de papelaria oficial: 3216-2740 e 3216-2703
documentos)
10.000 páginas por
semestre

37
38
2.1. Remuneração Parlamentar

39
40
Decreto Legislativo nº 276, de 2014.

Fixa o subsídio para os membros do Congresso


Nacional, revoga os Decretos Legislativos nºs 805, de
20 de dezembro de 2010, e 210, de 1º de março de
2013; e dá outras providências.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º O subsídio mensal dos membros do Congresso Nacional, referido no inciso


VII do art. 49 da Constituição Federal, é fixado em R$ 33.763,00 (trinta e três mil,
setecentos e sessenta e três reais).

§ 1º É devida aos membros do Congresso Nacional, no início e no final do mandato,


ajuda de custo equivalente ao valor do subsídio, destinada a compensar as despesas
com mudança e transporte.

§ 2º A ajuda de custo de que trata o § 1º não será devida ao suplente reconvocado


dentro do mesmo mandato.

Art. 2º A Câmara dos Deputados e o Senado Federal regularão, em conformidade


com suas competências, os efeitos decorrentes da aplicação deste Decreto
Legislativo.

Art. 3º As despesas decorrentes da aplicação deste Decreto Legislativo correrão à


conta das dotações orçamentárias dos respectivos órgãos públicos, nos termos da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

Art. 4º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação, com
efeitos financeiros a partir de 1º de fevereiro de 2015.

Art. 5º Ficam revogados os Decretos Legislativos nºs 805, de 20 de dezembro de


2010, e 210, de 1º de março de 2013

Senado Federal, em 18 de dezembro de 2014

Senador RENAN CALHEIROS


Presidente do Senado Federal

Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial da União - Seção 1 de
19/12/2014

Diário Oficial da União - Seção 1 - 19/12/2014, Página 1 (Publicação Original)

41
Ato da Mesa nº 67, de 1997.

Regula a aplicação do disposto no art. 4º, caput,


do Decreto Legislativo nº 7, de 1995.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições,

RESOLVE:

Art. 1º O pagamento da parcela remuneratória mensal correspondente aos


subsídios variável e adicional de que trata o art. 4º, caput, do Decreto Legislativo nº 7,
de 1995, levará sempre em conta o efetivo comparecimento às sessões deliberativas
e, dentro de cada sessão deliberativa, o registro em todas as votações, mediante
apuração dos correspondentes quocientes e valores.

§ 1º Para fins do disposto neste artigo serão apurados em cada mês:


I - o número de sessões deliberativas;
II - a relação nominal dos deputados federais presentes no início de cada
sessão deliberativa;
III - o número de deliberações em cada sessão deliberativa;
IV - a relação nominal dos deputados federais presentes em cada deliberação;
V - os quocientes e valores devidos a cada deputado federal a título de
subsídios variável e adicional.

§ 2º Em caso de votação nominal prevalecerá sempre o registro à respectiva


votação.

Art. 2º A Secretaria-Geral da Mesa encaminhará, mensalmente, à Diretoria-


Geral as informações referidas nos incisos I a V do § 1º do art. 1º, para fins de
cumprimento do disposto neste ato.

Art. 3º Este ato entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

Sala das Reuniões, em 24 de junho de 1997.

Deputado MICHEL TEMER


Presidente da Câmara dos Deputados

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento - 11/07/1997, Página 3 (Republicação).

42
Decreto Legislativo nº 444, de 2002.

Dispõe sobre a remuneração dos membros do


Congresso Nacional durante a 52ª Legislatura.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º Até que seja aprovada a lei de iniciativa conjunta de que trata o art. 48,
XV, da Constituição Federal, a remuneração dos Membros do Congresso Nacional
corresponderá à maior remuneração percebida, a qualquer título, por Ministro do
Supremo Tribunal Federal, incluídas as relativas ao exercício de outras atribuições
constitucionais, e se constituirá de subsídio fixo, variável e adicional.

§ 1º Na aplicação do disposto no caput, ficam mantidos os critérios de


pagamento e a proporção entre subsídios fixos e variáveis e adicional fixada pelo
Decreto Legislativo nº 7, de 1995, cuja vigência foi prorrogada pelo Decreto Legislativo
nº 7, de 1999.

§ 2º As Mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados regularão, em


ato conjunto, a aplicação deste Decreto Legislativo.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação,


produzindo efeitos financeiros a partir de 1º de fevereiro de 2003.

Senado Federal, em 19 de dezembro de 2002.

Senador RAMEZ TEBET


Presidente do Senado Federal

Diário do Senado Federal - 20/12/2002, Página 27080 (Publicação Original).

43
Ato Conjunto de 30 de Janeiro de 2003.

Regula a aplicação dos dispositivos sobre a


remuneração dos membros do Congresso
Nacional.

AS MESAS DO SENADO E DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, tendo em vista o


disposto no § 2º do Art.1º do Decreto Legislativo Nº 444, de 2002, estabelecem o
seguinte Ato Conjunto.

Art. 1º A remuneração mensal dos membros do Congresso Nacional,


determinada pelo Decreto Legislativo Nº 444 de 2002 constitui-se de subsídios fixo,
variável e adicional.

§ 1º O subsídio fixo, que corresponde à importância de R$ 4.770,00 (quatro mil,


setecentos e setenta reais), é devido mensalmente ao Deputado Federal e ao Senador
a partir de sua posse.

§ 2º O subsídio variável, devido mensalmente ao Deputado Federal e ao


Senador a partir de sua posse, correspondente à importância de R$ 4.770,00 (quatro
mil, setecentos e setenta reais).

§ 3º O subsídio adicional de atividade parlamentar, devido mensalmente ao


Deputado Federal e ao Senador, corresponde à importância de R$ 3.180,00 (três mil,
cento e oitenta reais).

§ 4º Fará jus à percepção dos subsídios o parlamentar que se encontrar em


missão oficial no País ou no exterior e nos casos de doença comprovada por atestado
de junta médica oficial, licença gestante, acidente e ainda nos casos de internação em
instituição hospitalar.

§ 5º O parlamentar vinculado ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS


também fará jus aos subsídios na ocorrência das hipóteses referidas no § 4º deste
artigo, cabendo à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal a iniciativa das
providências referentes aos devidos ressarcimentos, nos termos da lei.

Art. 2º No mês de dezembro, os parlamentares farão jus à importância


correspondente à parcela fixa do subsídio, acrescida das parcelas variável e adicional,
em valor proporcional ao efetivo comparecimento às sessões deliberativas realizadas
até 30 de novembro.

§ 1º O pagamento de metade do valor de que trata o caput, no mês de junho,


dar-se-á com base na legislação aplicável ao servidor público civil.

§ 2º Na hipótese de afastamento, o congressista fará jus a um doze avos por


mês de exercício, proporcionalmente ao comparecimento às sessões.

Art. 3º É devida ao parlamentar, a título de indenização, no início e no final


previsto para a sessão legislativa ordinária e extraordinária, ajuda de custo equivalente
ao valor da remuneração.

44
§ 1º A ajuda de custo destina-se à compensação de despesas com transporte e
outras imprescindíveis ao comparecimento à sessão legislativa ordinária ou à sessão
legislativa extraordinária convocadas na forma da Constituição Federal.

§ 2º Perderá o direito à percepção da parcela final da ajuda de custo o


parlamentar que não comparecer a pelo menos dois terços da sessão legislativa.

§ 3º O valor correspondente à ajuda de custo não será devido ao suplente


reconvocado na mesma sessão legislativa.

Art. 4º Aplicar-se-á um desconto, na hipótese de não comparecimento a cada


sessão deliberativa, correspondente ao quociente entre a soma dos subsídios variável
e adicional e o número de sessões deliberativas realizadas no mês anterior.

§ 1º Os subsídios variável e adicional serão devidos na sua totalidade:


I – no primeiro mês da Legislatura;
II – quando não houver sessão deliberativa do mês anterior.

§ 2º Para os fins do disposto no caput deste artigo, considera-se realizada a


sessão plenária da respectiva Casa ou do Congresso Nacional com ordem do dia
previamente determinada, apurando-se a frequência dos parlamentares por meio do
registro de presença em posto instalado no plenário, ainda que não se obtenha quorum
para abertura dos trabalhos.

§ 3º Quando houver votação nominal, a frequência será apurada por meio do


registro da votação, exceto para Deputados ou Senadores filiados a partidos cuja
liderança tenha se declarado no exercício do legítimo direito de obstrução parlamentar,
para os quais prevalecerá o registro de presença em plenário.

§ 4º O congressista afastado do mandato, no mês do retorno, e o suplente, no


mês da posse, farão jus aos subsídios fixo e, no que se refere ao subsídio variável e
adicional, ao valor proporcional aos dias de efetivo exercício e às sessões realizadas.

§ 5º O Deputado Federal ou o Senador que se afastar do mandato terá direito,


no mês do afastamento, ao subsídio variável e adicional proporcionalmente aos dias de
efetivo exercício e às sessões realizadas.

§ 6º Ressalvada a hipótese do § 4º do art. 1º deste Ato Conjunto, é vedado o


pagamento de subsídio variável ou adicional decorrente de sessão deliberativa durante
a qual o parlamentar não tenha tido sua presença registrada na forma dos §§ 2º e 3º
deste artigo.

Art. 5º O suplente convocado receberá, a partir da posse, a remuneração a que


tiver o congressista em exercício, observado o disposto no § 3º do art. 3º.

Art. 6º Os valores constantes deste Ato Conjunto serão reajustados,


uniformemente, a partir de sua publicação, por atos das Mesas do Senado Federal e
da Câmara dos Deputados, na mesma data e no mesmo percentual aplicável à
Magistratura da União, tendo como parâmetro a maior remuneração percebida, a
qualquer título, por Ministro do Supremo Tribunal Federal, conforme o art. 1º do
Decreto Legislativo Nº 444, de 2002.

45
Parágrafo único. Os valores a que se refere o caput poderão ser reajustados,
também, uniformemente, a partir de 1º de fevereiro de 2003, por atos das Mesas do
Senado Federal e da Câmara dos Deputados, na mesma data e no mesmo percentual
aplicado aos servidores da União.

Art. 7º As contribuições devidas à Seguridade Parlamentar obedecerão ao


disposto na Lei nº 9.506, de 30 de outubro de 1997.

§ 1º A base de incidência contributiva, estabelecida neste Ato Conjunto e na Lei


nº 9.506, de 1997, será a base de cálculo dos benefícios.

§ 2º As Mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados alocarão em


seus orçamentos recursos próprios para atendimento das despesas decorrentes da
aplicação deste artigo.

Art. 8º Este Ato Conjunto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo
efeitos financeiros a partir de 1º de fevereiro de 2003.

Brasília (DF), 30 de janeiro de 2003.

Senador RAMEZ TEBET


Presidente do Senado Federal

Deputado EFRAIM MORAIS


Presidente da Câmara dos Deputados.

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento A - 02/02/2003, Página 3 (Publicação


Original)

46
Ato da Mesa nº 29, de 2003.

Dispõe sobre o reajuste da remuneração mensal


dos Deputados Federais.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições e tendo em


vista o disposto no artigo 6º do Decreto Legislativo nº 7, de 1995, prorrogado pelo
Decreto Legislativo nº 7, de 1999, c/c o artigo 6º do Ato Conjunto de 2003, das Mesas
do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, que regula a aplicação dos
dispositivos do Decreto Legislativo nº 444, de 2002,

Considerando o disposto na Lei nº 10.697, de 2 de julho de 2003, publicada no Diário


Oficial da União de 3 de julho de 2003,

RESOLVE:

Art. 1º A remuneração mensal dos Deputados Federais fica reajustada em um


por cento.

Art. 2º As despesas decorrentes da aplicação deste Ato correrão à conta das


dotações orçamentárias da Câmara dos Deputados.

Art. 3º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos
financeiros a partir de 1º de janeiro de 2003.

CÂMARA DOS DEPUTADOS, em 20 de agosto de 2003.


JOÃO PAULO CUNHA
Presidente

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento - 21/08/2003, Página 35 (Publicação


Original).

47
Ato da Mesa nº 66, de 2010.

Dispõe sobre o registro de comparecimento


dos Deputados.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições,

RESOLVE:

Art. 1º O comparecimento dos Deputados será feito:


I - nas sessões deliberativas, mediante registro eletrônico, a partir do início da
sessão ou, se não estiver funcionando o sistema eletrônico, mediante as listas de
chamada nominal em Plenário;
II - nas reuniões das Comissões, mediante a assinatura no livro de presença.

Art. 2º Considera-se justificada a ausência do Deputado quando:


I - em licença para tratamento de saúde;
II - internado em instituição hospitalar;
III - em razão de doença grave ou falecimento de pessoa da família, até o
segundo grau civil;
IV - em desempenho de missão autorizada pela Câmara dos Deputados.
V - (Revogado pelo Ato da Mesa nº 1, de 11/2/2015)

§ 1º Nos casos previstos neste artigo, excetuando-se quando decorrer de


decisão da Mesa ou do Plenário, o afastamento do Deputado dependerá de
requerimento dirigido ao Presidente da Câmara, acompanhado de documentação
comprobatória dos motivos justificadores da ausência, o qual será objeto de exame
preliminar do Terceiro Secretário com vistas à decisão pela Mesa Diretora.

§ 2º A justificativa de ausência será requerida no prazo de trinta dias a contar da


data de sua ocorrência, exceto no caso de licença médica, cuja documentação
comprobatória poderá ser apresentada a qualquer tempo.

§ 3º Para fins deste artigo, equipara-se à licença para tratamento de saúde a


ausência em virtude de tratamento odontológico.

Art. 3º Serão publicadas no sítio eletrônico da Câmara dos Deputados


informações relativas ao comparecimento dos Deputados, discriminando-se as
presenças, ausências, ausências justificadas.

Parágrafo único. No caso de ausência justificada identificar-se-á se é Decisão


da Mesa, licença para tratamento de saúde ou missão autorizada. (Parágrafo único
com redação dada pelo Ato da Mesa nº 1, de 11/2/2015)

Art. 4º O Deputado que injustificadamente não comparecer à sessão deliberativa


deixará de perceber 1/30 (um trinta avos) do subsídio variável e adicional.

Parágrafo único. Os descontos referentes a faltas porventura ocorridas em


determinado mês serão efetuados sobre a folha de pagamento do segundo mês
imediatamente subsequente.

48
Art. 5º Os casos omissos serão resolvidos pela Mesa.

Art. 6º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 7º Revogam-se os Atos da Mesa n.º 100, de 1994, 23, de 1999 e 65, de
2010.

Sala de Reuniões, em 14 de julho de 2010.

MICHEL TEMER
Presidente

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento – 15/07/2010, Página 3 (Publicação


Original).

49
50
2.2. Plano de Seguridade Social dos
Congressistas

51
52
Ato da Mesa nº 148, de 2014.

Dispõe sobre a filiação ao Plano de


Seguridade Social dos Congressistas.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições regimentais,


resolve:

Art. 1º O deputado federal ou suplente investido no mandato, que assim o requerer,


participará do Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC), mediante
inscrição e exame médico, com efeitos a partir:

I - do início do mandato, quando o pedido for apresentado no prazo de até 30


(trinta) dias a partir da posse;

II - da data do protocolo do pedido, quando este ocorrer após o prazo fixado no


inciso I deste artigo.

Parágrafo único. Para deferimento do pedido de filiação, deverá o deputado federal


submeter-se a exame médico dentro do prazo assinalado pelo Ato da Mesa nº 115, de
27 de janeiro de 1999, sob pena de o requerimento ser considerado sem efeito.

Art. 2º O tempo de exercício de mandato eletivo federal anterior à data do pedido


poderá ser aproveitado no Plano de Seguridade Social dos Congressistas, desde que
limitado aos últimos cincos anos, observado o § 3º deste artigo, e condicionado ao
efetivo recolhimento das contribuições do respectivo período, previstas no artigo 12,
incisos I e II, da Lei n 9.506, de 30 de outubro de 1997, respeitado o artigo 4º, § 2º, da
mesma Lei, mediante compensação de contribuições.

§ 1º O recolhimento a que se refere o caput deverá ocorrer durante o exercício do


mandato e, após o deferimento do pedido, será atualizado conforme as regras
aplicáveis ao recolhimento previdenciário do regime próprio dos servidores federais.

§ 2º O recolhimento a que se refere o caput poderá ser parcelado, devendo a


parcela corresponder ao valor necessário para a quitação de uma ou mais
contribuições mensais relativas ao período.

§ 3º O tempo de aproveitamento a que se refere o artigo 2º será fixado a contar do


mês do conhecimento da primeira contribuição ou da montante total dos valores
devidos.

§ 4º O requerente deverá comprovar a não utilização de benefícios do plano de


previdência anterior, para fins de compensação, mediante a apresentação de
declaração emitida pelo órgão gestor da RGPS.

§ 5º O tempo a que se refere o caput será considerado exclusivamente para fins de


contagem do tempo de exercício de mandato, desde que efetivamente recolhidas as
correspondentes contribuições previdenciárias ao PSSC.

53
§ 6º Na hipótese de parcelamento, o tempo de exercício de mandato será
considerado proporcionalmente às parcelas efetivamente pagas.

Art. 3º Em qualquer hipótese, a apuração de eventual situação de invalidez


permanente far-se-á a partir da data de realização do exame médico mencionado no
artigo 1º.

Art. 4º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Sala de Reuniões, em 10 de dezembro de 2014.

HENRIQUE EDUARDO ALVES


Presidente

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento - A - 11/12/2014, Página 5 (Publicação


Original)

54
Lei nº 9.506, de 1997.

Extingue o Instituto de Previdência dos


Congressistas - IPC, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica extinto o Instituto de Previdência dos Congressistas - IPC, criado


pela Lei nº 4.284, de 20 de novembro de 1963, e regido pela Lei nº 7.087, de 29 de
dezembro de 1982, sendo sucedido, em todos os direitos e obrigações, pela União, por
intermédio da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, os quais assumirão,
mediante recursos orçamentários próprios, a concessão e manutenção dos benefícios,
na forma estabelecida nesta Lei, preservados os direitos adquiridos em relação às
pensões concedidas, atualizadas com base na legislação vigente à data da publicação
desta Lei, bem como às pensões a conceder, no regime das Leis nº 4.284, de 20 de
novembro de 1963, nº 4.937, de 18 de março de 1966, e nº 7.087, de 29 de dezembro
de 1982.

§ 1º A liquidação do Instituto ocorrerá em 1º de fevereiro de 1999 e será


conduzida por liquidante nomeado pela Mesa do Congresso Nacional, competindo-lhe
administrar o patrimônio deste, recolher ao Tesouro Nacional os saldos bancários ao
final subsistentes e transferir para a Câmara dos Deputados e para o Senado Federal o
acervo patrimonial.

§ 2º São assegurados os direitos que venham a ser adquiridos, na forma da Lei


nº 7.087, de 29 de dezembro de 1982, até a liquidação do IPC, pelos seguintes
facultativos.

§ 3º Os atuais segurados obrigatórios do IPC, ao término do exercício do


presente mandato, poderão se inscrever como segurados do Plano de Seguridade
Social dos Congressistas, independentemente de idade e de exame de saúde.

§ 4º Os benefícios referidos no caput serão pagos pela última Casa Legislativa


ou órgão a que se vinculou o segurado.

§ 5º A Casa Legislativa ou órgão a que se vinculou o segurado ressarcirá as


contribuições por este recolhidas ao IPC, atualizadas monetariamente, mês a mês,
pelos índices de remuneração das cadernetas de poupança, no prazo de sessenta
dias:
I - a partir de 1º de fevereiro de 1999, aos atuais congressistas que o
requererem;
II - a partir de 1º de fevereiro de 1999, aos atuais segurados facultativos que não
tiverem adquirido direito a pensão, na forma da legislação vigente até a data de
publicação desta Lei;
III - a partir de 1º de fevereiro de 1999, aos ex-segurados que, embora tendo
adquirido o direito a pensão, não o tenham exercido, e desde que optem, em
detrimento deste, pelo ressarcimento previsto neste parágrafo.

55
§ 6º Ao atual segurado obrigatório do IPC que renunciar à devolução prevista no
parágrafo anterior aplicar-se-á o seguinte:
I - àquele que, ao término do exercício do atual mandato, preencher os
requisitos previstos na legislação vigente à data de publicação desta Lei, fica
assegurado o direito à aposentadoria;
II - àquele que, ao término do exercício do atual mandato, houver cumprido o
período de carência correspondente a oito anos de contribuição, fica garantido o direito
a percepção da aposentadoria proporcional após cumprir os demais requisitos
previstos na legislação vigente à data de publicação desta Lei;
III - aquele que, ao término do exercício do atual mandato, não tiver cumprido o
período de carência correspondente a oito anos de contribuição, e, naquela data,
tornar-se segurado do Plano instituído por esta Lei, poderá averbar seu tempo de
contribuição à razão de um trinta avos do valor da aposentadoria integral por ano de
contribuição;
IV - aquele que teve garantido o direito a pensão, na forma da legislação vigente
à data de publicação desta Lei, e se inscrever no Plano de Seguridade Social dos
Congressistas, incorporará aos seus proventos, a cada ano de exercício de mandato, o
valor correspondente a um trinta e cinco avos da remuneração fixada na forma do § 1º
do art. 2º.

§ 7º O segurado facultativo poderá requerer que sua inscrição no IPC seja


cancelada antes de 1º de fevereiro de 1999, ficando-lhe assegurado o direito ao
ressarcimento a que se refere o II do § 5º.

§ 8º Com a liquidação do IPC precluirá o prazo para aquisição de direitos com


base na satisfação das condições instituídas nas Leis nº 4.284, de 20 de novembro de
1963, e nº 4.937, de 18 de março de 1966.

§ 9º Precluirá no momento da liquidação do IPC o direito ao recolhimento


previsto no caput do art. 24 da Lei nº 7.087, de 29 de dezembro de 1982, permitindo-se
ao segurado obrigatório a antecipação do recolhimento correspondente ao tempo de
até doze meses de contribuição.

Art. 2º O Senador, Deputado Federal ou suplente que assim o requerer, no


prazo de trinta dias do inicio do exercício do mandato, participará do Plano de
Seguridade Social dos Congressistas, fazendo jus à aposentadoria:
I - com proventos correspondentes à totalidade do valor obtido na forma do § 1º:
a) por invalidez permanente, quando esta ocorrer durante o exercício do
mandato e decorrer de acidente, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou
incurável, especificadas em lei;
b) aos trinta e cinco anos de exercício de mandato e sessenta anos de
idade;
II - com proventos proporcionais, observado o disposto no § 2º, ao valor obtido
na forma do § 1º:
a) por invalidez permanente, nos casos não previstos na alínea a do
inciso anterior, não podendo os proventos ser inferiores a vinte e seis por cento da
remuneração fixada para os membros do Congresso Nacional;
b) aos trinta e cinco anos de contribuição e sessenta anos de idade.

§ 1º O valor dos proventos das aposentadorias previstas nos incisos I e II do


caput será calculado tomando por base percentual da remuneração fixada para os

56
membros do Congresso Nacional, idêntico ao adotado para cálculo dos benefícios dos
servidores públicos civis federais de mesma remuneração.

§ 2º O valor da aposentadoria prevista no inciso II do caput corresponderá a um


trinta e cinco avos, por ano de exercício de mandato, do valor obtido na forma do § 1º.

Art. 3º Era caso de morte do segurado, seus dependentes perceberão pensão


correspondente ao valor dos proventos de aposentadoria que o segurado recebia ou a
que teria direito.

§ 1º O valor mínimo da pensão corresponderá a treze por cento da remuneração


fixada para os membros do Congresso Nacional.

§ 2º Não é devida pensão ao dependente do segurado que tiver falecido


posteriormente ao cancelamento de sua inscrição.

Art. 4º Para os fins do disposto nesta Lei considerar-se-á:


I - tempo de contribuição, aquele reconhecido pelos sistemas de previdência
social do serviço público, civil ou militar, e da atividade privada, rural e urbana;
II - tempo de exercício de mandato, o tempo de contribuição ao Plano de
Seguridade Social dos Congressistas ou ao Instituto de Previdência dos Congressistas.

§ 1º A apuração do tempo de exercício de mandato e do tempo de serviço será


feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e
sessenta e cinco dias.

§ 2º Para a concessão dos benefícios do Plano de Seguridade Social dos


Congressistas, serão desconsiderados os períodos de tempo excedentes a trinta e
cinco anos, bem como os concomitantes ou já considerados para a concessão de outro
benefício, em qualquer regime de previdência social.

Art. 5º Para fins de contagem de tempo de exercício de mandato é facultada ao


segurado a averbação do tempo correspondente aos mandatos eletivos municipais,
estaduais ou federais.

§ 1º A averbação somente produzirá efeitos após o recolhimento das


contribuições ao Plano de Seguridade Social dos Congressistas, diretamente pelo
interessado ou mediante repasse dos recursos correspondentes por entidade
conveniada na forma do art. 6º.

§ 2º O valor do recolhimento a que se refere o parágrafo anterior corresponderá


à soma das contribuições prevista nos incisos I e Il do art. 12 e tomará por base a
remuneração dos membros do Congresso Nacional vigente à época do recolhimento.

Art. 6º A Câmara dos Deputados e o Senado Federal poderão celebrar


convênios com entidades estaduais e municipais de seguridade parlamentar para a
implantação de sistema de compensação financeira das contribuições do segurado por
tempo de exercício de mandato, tanto àquelas entidades quanto ao Plano instituído por
esta Lei, mediante repasse, para habitação à aposentadoria, dos recursos
correspondentes.

57
Art. 7º O ex-segurado poderá reinscrever-se, quando titular de novo mandato,
bem como, ao completar os requisitos exigidos para aposentadoria, optar entre o plano
instituído por esta Lei e o regime de previdência social a que estiver vinculado.

Parágrafo único. O segurado aposentado na forma desta Lei terá revisto o valor
da aposentadoria ao término do exercício de novo mandato, observado o disposto no
2º do art. 4º.

Art. 8º Em nenhuma hipótese o valor mensal dos benefícios a que se refere esta
Lei poderá exceder ao da remuneração dos membros do Congresso Nacional.

Art. 9º Os benefícios previstos nesta Lei serão atualizados no índice e na data


do reajuste da remuneração mensal dos membros do Congresso Nacional.

Art. 10. Não é devido o pagamento dos proventos da aposentadoria a que se


refere esta Lei enquanto o beneficiário estiver investido em mandato eletivo federal,
estadual, distrital ou municipal, salvo quando optar por este benefício, renunciando à
remuneração do cargo.

Art. 11. Fica vedada, a partir da liquidação do IPC, a acumulação da


aposentadoria pelo Plano previsto nesta Lei com a do regime de previdência social do
servidor público, civil ou militar.

Art. 12. O Plano de Seguridade Social dos Congressistas será custeado com o
produto de contribuições mensais:
I - dos segurados, incidentes sobre a remuneração mensal fixada para os
membros do Congresso Nacional e calculadas mediante aplicação de alíquota igual à
exigida dos servidores públicos civis federais para o custeio de suas aposentadorias e
pensões;
II - da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, de valor idêntico à
contribuição de cada segurado, fixada no inciso anterior;
III - dos beneficiários das aposentadorias e pensões incidentes sobre o valor das
mesmas que exceda o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral
de previdência social de que trata a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1997, e calculadas
mediante a aplicação da mesma alíquota a que se refere o inciso I.

Art. 13. O Deputado Federal, Senador ou suplente em exercício de mandato que


não estiver vinculado ao Plano instituído por esta Lei ou a outro regime de previdência
participará, obrigatoriamente, do regime geral de previdência social a que se refere a
Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.

§ 1º O inciso I do art. 12 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar


acrescido da seguinte alínea:

" Art. 12. ..................................................................................

I - ....................................................................................
....... ................................................................................
h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal,
desde que não vinculado a regime próprio de previdência;”

58
§ 2º O inciso I do art. 11 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar
acrescido da seguinte alínea h :

" Art. 11. ................................................................................

I - ....................................................................................
....... ................................................................................
h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal,
desde que não vinculado a regime próprio de previdência social; "

§ 3º O inciso IV do art. 55 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a


vigorar com a seguinte redação:

" Art. 55. ..................................................................................


.................................................................................................
IV - o tempo de serviço referente ao exercício de mandato eletivo
federal, estadual ou municipal, desde que não tenha sido contado para
efeito de aposentadoria por outro regime de previdência social;
............................................................................................................. "

Art. 14. O Congresso Nacional regulamentará esta Lei, mediante resolução, no


prazo de sessenta dias da data de publicação.

Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 16. Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 30 de outubro de 1997; 176º da Independência e 109º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Diário Oficial da União - Seção 1 - 31/10/1997, Página 24529 (Publicação Original)


* A execução desse dispositivo foi suspensa no período de 1º de fevereiro de 1999 a 18 de setembro de 2004, pela
Resolução do Senado Federal nº 26, de 21 de junho de 2005, em virtude de declaração de inconstitucionalidade em
decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal em sede de Recurso Extraordinário.
Dispositivo de idêntico conteúdo foi incluído no inciso I, artigo 12 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, pela Lei
nº 10.887, de 18 de junho de 2004.

59
Ato da Mesa nº 106, de 1998.

Delega competência ao Presidente e ao Diretor-


Geral, com vistas à aplicação da Lei nº 9.506, de
1997, no âmbito da Câmara dos Deputados.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições e tendo em


vista o disposto no § 1º do art. 274 do Regimento Interno,
RESOLVE:

Art. 1º São delegadas as seguintes competências, com vistas à aplicação, na


Câmara dos Deputados, do disposto na Lei nº 9.506 , de 1997:
I - ao Presidente:
a) conceder aposentadoria e pensão aos Deputados Federais, servidores
e seus dependentes;
II - ao Diretor-Geral:
a) decidir acerca do requerimento de participação ou de retirada do Plano
de Seguridade Social dos Congressistas;
b) autorizar a averbação ou desaverbação do tempo de contribuição e
exercício de mandato;
c) autorizar o ressarcimento das contribuições recolhidas ao IPC;
d) firmar convênio com entidades estaduais e municipais de seguridade
parlamentar.

Art. 3º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Reuniões, 26 de novembro de 1998.

Deputado MICHEL TEMER


Presidente

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento - 27/11/1998, Página 4 (Publicação


Original).

60
Ato da Mesa nº 115, de 1999.

Disciplina os procedimentos para realização do


exame de saúde necessário à admissão ao Plano
de Seguridade Social dos Congressistas e da
apuração de acidente para fins do disposto na Lei
9.506, de 1997.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições, e tendo em


vista o art. 6º, da Resolução nº 1, de 1997-CN,
RESOLVE:

Art. 1º A admissão de Deputado Federal ao Plano de Seguridade Social dos


Congressistas será antecedida de exame de saúde, a ser realizado pelo Departamento
Médico da Câmara dos Deputados, no prazo de 90 (noventa) dias a partir do
requerimento de filiação, sob pena de este ser considerado sem efeito. (Caput do
artigo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 24, de 16/10/2008).

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica ao parlamentar amparado


pelo § 3º, do art. 1º, da Lei 9.506, de 1997.

Art. 2º Compete ao Presidente da Câmara dos Deputados designar, quando


necessário, comissão especial para, em trinta dias, apurar o acidente sofrido por
parlamentar, que enseje invalidez permanente.

Art. 3º A invalidez permanente, para os fins da Lei 9.506 , de 1997, será


atestada por junta médica da Câmara dos Deputados.

Art. 4º Este Ato entra em vigor em 1º de fevereiro de 1999.

Sala das Reuniões, 27 de janeiro de 1999.

MICHEL TEMER
Presidente

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento - 28/01/1999, Página 4 (Publicação


Original).

61
Ato da Mesa nº 124, de 2002.

Aprova o Regulamento do convênio de que trata o


art. 6° da Lei n° 9.506 de 1997.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso das atribuições que lhe conferem o
art. 14, caput e o art. 15 do Regimento Interno,
RESOLVE:

Art. 1º O Regulamento do Convênio, de que trata o art. 6° da Lei n° 9.506 , de


1997, passa a vigorar na forma do texto anexo.

Art. 2º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Sala de Reuniões, 27 de Junho de 2002.

AÉCIO NEVES
Presidente.

ANEXO ao Ato da Mesa nº 124, de 2002.

REGULAMENTO DO CONVÊNIO PARA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE


COMPENSAÇÃO FINANCEIRA

Art. 1º O convênio de que trata o art. 6º da Lei nº 9.506, de 1997, tem por objeto
a implantação de sistema de compensação financeira das contribuições dos segurados
por tempo de exercício de mandato, mediante repasse.

DO REGIME DOS CONVENENTES

Art. 2º Para fins da compensação previdenciária, considera-se:


I - regime de origem: o regime previdenciário ao qual o segurado esteve
vinculado sem que dele receba aposentadoria ou tenha gerado pensão para seus
dependentes.
II - regime instituidor: o regime previdenciário responsável pela concessão e
pagamento de benefício de aposentadoria a segurado, com cômputo de tempo de
contribuição devidamente certificado pelo regime de origem.

DO TEMPO DE EXERCÍCIO DE MANDATO E DA AVERBAÇÃO

Art. 3º Os convenentes deverão observar como tempo de exercício de mandato:


I - tempo de contribuição ao Plano de Seguridade Social dos Congressistas:
II - tempo correspondente aos mandatos eletivos municipais, estaduais ou
federais não abrangidos no item anterior, e desde que considerados pelo regime de
origem, nos termos da lei.

62
Art. 4º Para fins de contagem de tempo de exercício de mandato, é facultada ao
segurado a averbação do tempo correspondente aos mandatos eletivos municipais,
estaduais ou federais.

§ 1º A averbação somente produzirá efeitos após o recolhimento das


contribuições definidas em lei, diretamente pelo interessado ou mediante repasse dos
recursos correspondentes pela entidade conveniada, mediante compensação
financeira dos recursos correspondentes para habilitação à aposentadoria.

§ 2º Para a averbação e concessão dos benefícios, serão desconsiderados os


períodos de tempo excedentes a trinta e cinco anos, bem como os concomitantes ou já
considerados para a concessão de outro benefício, em qualquer regime de previdência
social, nos termos da lei.

§ 3º Averbado o tempo de exercício de mandato no regime instituidor, o


segurado perderá o direito à contagem do tempo de contribuição no regime de origem.

Art. 5º As certidões de tempo de exercício de mandato deverão certificar a


utilização ou não do tempo nela contido em outro regime de previdência, sob pena de
indeferimento do pedido de averbação.

Parágrafo único. O segurado deverá requerer certidão de tempo de exercício de


mandato junto ao regime de origem e providenciar a averbação no regime instituidor.

DA COMPENSAÇÃO FINANCEIRA MEDIANTE REPASSE

Art. 6º O regime instituidor, após o cumprimento das formalidades legais,


solicitará o repasse ao regime de origem, mediante requerimento formal do segurado.

§ 1º O valor do repasse não ultrapassará o montante das contribuições


recolhidas ao regime de origem pelo segurado nem a quantia necessária para a
habilitação à aposentadoria, proporcional ao tempo de exercício de mandato averbado,
no regime instituidor, aplicando-se o que for menor.

§ 2º O repasse será feito em uma única parcela, após o deferimento do repasse


dos recursos correspondentes, respeitadas as normas orçamentárias.

§ 3º Na hipótese de o repasse ser insuficiente para habilitação à aposentadoria,


proporcional ao tempo de exercício de mandato averbado, a diferença ficará a cargo do
segurado, de acordo com a lei.

Art. 7º A compensação realizar-se-á desde que tenha havido aproveitamento de


tempo de contribuição na hipótese de contagem recíproca.

Art. 8º Os convenentes deverão indicar o dispositivo legal que ampara o


requerimento de compensação financeira.

DOS VALORES REPASSADOS

Art. 9º Os convenentes deverão utilizar os recursos financeiros recebidos a título


de compensação financeira, mediante repasse, somente para pagamento de
aposentadoria proporcional ao tempo de exercício de mandato averbado do segurado.

63
Art. 10. Os valores repassados a título de compensação financeira não poderão
ser entregues ao segurado na forma de restituição de contribuições ou por qualquer
outra forma defesa em lei.

Art. 11. Na hipótese de o segurado desligar-se do regime instituidor, sob


qualquer motivo, com recebimento de valores recolhidos, as contribuições repassadas
deverão ser devolvidas ao regime de origem, mediante a desaverbação do tempo de
exercício de mandato, após as devidas compensações de valores pagos a título de
aposentadoria.

Art. 12. No caso de, após o repasse, surgir algum fato que impossibilite a
averbação do tempo de exercício de mandato ou a utilização das contribuições
repassadas, os valores deverão ser devolvidos ao regime de origem, no prazo de 15
(quinze) dias, ou nos termos das normas orçamentárias.

DAS OBRIGAÇÕES DOS CONVENENTES

Art. 13. São obrigações dos convenentes:


I - providenciar a publicação do convênio e alterações, por extrato, no respectivo
Órgão Oficial de Imprensa, nos termos da lei.
II - repassar somente os valores efetivamente recolhidos pelo segurado,
tomando por base a remuneração dos membros do Poder, vigente à época do repasse.
III - permitir a compensação financeira somente das contribuições do segurado a
plano de seguridade relacionado a mandato eletivo.
IV - remeter ao regime instituidor todos os dados relativos ao regime de origem e
ao segurado.
V - constar no seu programa de trabalho a previsão orçamentária, para fins de
atender a compensação financeira, mediante repasse.
VI - informar o valor necessário para complementação do benefício (repasse),
encaminhando demonstrativo de valores, com os fundamentos legais.
VII - fornecer ao outro convenente todas as normas legais e esclarecimentos
necessários à operacionalização deste convênio.
VIII - manter atualizados os dados cadastrais de seu regime de previdência
parlamentar junto ao outro convenente, informando a incorporação ou exclusão de
órgão ou entidade vinculados ou a mudança de endereço para correspondência.
IX - remeter ao regime instituidor todos os dados relativos ao segurado.
X - manter cadastro atualizado do regime de previdência parlamentar da
entidade de seguridade ou do ente federado convenente, em que conste: ente da
Federação; nome do regime; Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ; banco,
agência bancária e conta corrente, para depósito do repasse; períodos de existência
de regime próprio de previdência social no ente da Federação; CNPJ dos órgãos e
entidade a ele vinculados, com período de vinculação ao respectivo regime;
administrador do regime; legislação que o constitui e o rege, com respectivas
alterações, bem como as normas que fixaram os valores máximos da renda mensal
dos benefícios de aposentadoria e pensão e, também, as que regem os benefícios do
segurado, relativos à compensação financeira; outros dados, conforme dispuser a
legislação.

Art. 14. Na hipótese do regime próprio de previdência social ser administrado


por entidade com personalidade jurídica, o respectivo ente da Federação responde
solidariamente pelas obrigações previstas no Convênio.

64
Parágrafo único. Caso o regime próprio de previdência social venha a ser extinto
ou administrado por entidade com personalidade jurídica diversa dos convenentes, as
obrigações e os direitos serão assumidos pela nova pessoa ou pelo respectivo ente da
Federação, podendo o convênio ser denunciado por qualquer dos convenentes.

DA DENÚNCIA DO CONVÊNIO

Art. 15. O convênio poderá ser denunciado a qualquer tempo, total ou


parcialmente, mediante declaração expressa de uma das partes, com antecedência
mínima de 60 (sessenta) dias, salvo na hipótese de infringência de qualquer cláusula
do presente, caso em que a parte prejudicada poderá denunciá-lo, no todo,
imediatamente.

DO PRAZO

Art. 16. O convênio será implantado dentro dos 30 (trinta) dias a contar da data
da publicação de seu extrato no Diário Oficial da União e vigorará no prazo de 5 (cinco)
anos, podendo ser prorrogado na forma da lei.

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento - 28/06/2002, Página 5 (Publicação


Original).

65
66
2.3. Assistência à Saúde do
Parlamentar

67
68
Ato da Mesa nº 75, de 2006.

Aprova novo Regulamento do Programa de


Assistência à Saúde da Câmara dos Deputados -
PRÓ-SAÚDE, e dá outras providências.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições,

RESOLVE:

Art. 1º O Regulamento do Programa de Assistência à Saúde da Câmara dos


Deputados - PRÓ-SAÚDE, anexo ao Ato da Mesa n° 97 , de 1998, passa a vigorar na
forma do Anexo ao presente Ato.

Art. 2º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogam-se os Atos da Mesa nºs 72 e 87, de 1993; 112, de 1998;


39, de 2000; 67, de 2005; e os arts. 1°, 2° e 4° do Ato da Mesa n° 97, de 1998.

JUSTIFICAÇÃO

Os doze anos de experiência acumulada na prestação dos serviços do


PRÓ-SAÚDE, somados à ampliação do universo de seus beneficiários e ao aumento
do número de atos esparsos dispondo sobre a matéria, tornaram premente a
necessidade da elaboração de novo regulamento, adequando-o às exigências atuais.
O texto proposto consolida os atos esparsos e introduz várias modificações,
destacando-se as enumeradas a seguir:
1. Padronização no trato do beneficiário.
2. Maior precisão na definição dos titulares e seus dependentes, passando
para a competência do Diretor-Geral, ouvido o Conselho Diretor, a definição das
exigências pertinentes na comprovação do atendimento às condições estabelecidas
(arts. 4°, 5° e 6°).
3. Atualização dos períodos de carência à luz da legislação vigente e
erradicação de inadequações do texto atual (art. 19).
4. Renovação do prazo de opção, de sessenta dias, para o suplente de
Deputado, cada vez que voltar a ser convocado (art. 9º, § 2º).
5. Permanência, no Programa, do Deputado Federal regularmente afastado
(até cento e vinte dias), sem remuneração paga pela Câmara, ou de servidor efetivo,
em caso de licença sem vencimentos, mediante débito autorizado em conta-corrente
do titular, para pagamento das contribuições e participações devidas ao PRÓ-SAÚDE
(art. 13, inciso IV).
6. Inclusão expressa, entre os benefícios do Programa, da assistência
domiciliar (art. 28), da assistência psiquiátrica (art. 29) e da assistência psicossocial,
que engloba a assistência psicológica, social, a terapia ocupacional, a assistência ao
portador de necessidades especiais, o atendimento ao dependente químico e o
acompanhamento terapêutico (arts. 31 e 32).
7. Alteração do conteúdo do texto relativo aos programas especiais, para
incluir alguns benefícios novos ou outros que já estão sendo concedidos pelo Conselho
Diretor, como é o caso do pagamento autorizado de medicamentos especiais ou o

69
ressarcimento de despesas com cuidador, que passam a ser regulados em resolução
do Conselho Diretor (arts. 33 e 34).
8. Atribuição de competência ao Presidente do Conselho Diretor, ou a quem
o estiver substituindo, em caso de matéria inadiável, para decidir ad referendum do
Conselho, sobre assunto de competência deste (art. 40, § 2°).
9. Atribuição ao Conselho Diretor de competência para baixar normas
complementares para a correta execução do Regulamento (art. 47).
As alterações propostas, se aprovadas, contribuirão para conferir maior
funcionalidade, objetividade e eficácia às atividades do PRÓ-SAÚDE.

Sala das Reuniões, em 7 de fevereiro de 2006.

ALDO REBELO,
Presidente.

ANEXO AO ATO DA MESA Nº 75, DE 2006

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE


DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (PRÓ-SAÚDE)

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I
DO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE

Art. 1º O Programa de Assistência à Saúde da Câmara dos Deputados -


PRÓ-SAÚDE, objetiva proporcionar assistência médica complementar aos servidores e
parlamentares da Câmara dos Deputados e a seus dependentes, com vistas à
prevenção, ao tratamento, à reabilitação e à recuperação da saúde, mediante modelo
associativista, de caráter estritamente social, sem fins lucrativos, na forma estabelecida
neste Regulamento.

Art. 2º O PRÓ-SAÚDE consiste em serviços prestados por instituições


públicas ou privadas e por profissionais liberais credenciados, conveniados,
contratados ou de livre escolha do beneficiário, com participação financeira do titular.

CAPÍTULO II
DOS BENEFICIÁRIOS

Art. 3º São beneficiários do PRÓ-SAÚDE os titulares e seus dependentes


regularmente inscritos.

Art. 4º São considerados titulares do PRÓ-SAÚDE:


I - servidores ocupantes de cargo efetivo da Câmara dos Deputados;
II - servidores aposentados da Câmara dos Deputados;
III - pensionistas vinculados à Câmara dos Deputados em decorrência de
falecimento de servidor, Deputado ou ex-parlamentar;
IV - Deputados Federais, no exercício do mandato;
V - Deputados Federais aposentados pelo Plano de Seguridade Social dos
Congressistas (PSSC), nos termos da Lei nº 9.506 , de 1997, ou pelo extinto Instituto
de Previdência dos Congressistas - IPC;

70
VI - Deputados Federais aposentados em regime próprio de previdência
distinto do PSSC que, no exercício do mandato, tenham ingressado no PRÓ-SAÚDE,
nos termos do Ato da Mesa nº 97 de 1998, e em até 120 (cento e vinte) dias de sua
publicação, e contribuído ininterruptamente para o Programa pelo período mínimo de
seis anos;
VII - ex-Deputados Federais que tenham cumprido o período mínimo de
quatro anos de contribuição ao Instituto de Previdência dos Congressistas - IPC, sem
restituição, e efetivamente exercido o mandato parlamentar durante pelo menos duas
legislaturas, quando da liquidação daquele Instituto;
VIII - Deputados Federais não reeleitos que, no exercício do mandato,
optarem por permanecer inscritos como beneficiários do PRÓ-SAÚDE. (Inciso
acrescido pelo Ato da Mesa nº 16, de 13/11/2007, com redação dada pelo Ato da
Mesa nº 71, de 27/1/2011)
§ 1º Aplica-se, no que couber, aos titulares de que tratam os incisos VI a VIII
deste artigo, o disposto no inciso IV do art. 13. (Parágrafo com redação dada pelo Ato
da Mesa nº 71, de 27/1/2011)
§ 2º Aos pensionistas a que se refere o inciso III deste artigo não será
permitida a inscrição de dependentes.
§ 3º Não se incluem, entre os titulares previstos no inciso III deste artigo, os
beneficiários das pensões concedidas nos termos do parágrafo único do art. 5º da Lei
nº 3.373, de 12 de março de 1958, e nas alíneas "e " do inciso I e "c" e "d" do inciso II
do art. 217 da Lei nº 8.112 , de 11 de dezembro de 1990.
§ 4º O titular responde por todos os débitos decorrentes da utilização
indevida do Programa por si ou seus dependentes beneficiários, corrigidos na forma do
art. 35, § 4º.

Art. 5º São considerados dependentes do titular, desde que registrados no


Departamento de Pessoal:
I - o cônjuge;
II - o companheiro ou a companheira, desde que comprovada união estável
como entidade familiar;
III - filhos e enteados solteiros, menores de 21 (vinte e um) anos;
IV - filhos e enteados solteiros, inválidos, maiores de 21 (vinte e um) anos,
enquanto durar a invalidez;
V - filhos e enteados maiores de 21 (vinte e um) e menores de 25 (vinte e
cinco) anos, solteiros, que estejam realizando curso de graduação em nível superior,
de pós-graduação ou curso técnico reconhecido pelo Ministério da Educação;
VI - irmãos solteiros inválidos ou interditados, enquanto durar a invalidez ou
a interdição;
VII - pai e mãe;
VIII - menor de 21 (vinte e um) anos de idade, solteiro, cuja guarda ou tutela
tenha sido atribuída ao titular, por determinação judicial;
IX - filhos e enteados maiores de 21 (vinte e um) e menores de 25 (vinte e
cinco) anos, solteiros, não contemplados no inciso V deste artigo.
§ 1º Não será permitida a inscrição concomitante dos dependentes previstos
nos incisos I e II deste artigo.
§ 2º Os dependentes referidos nos incisos IV a IX deste artigo, para serem
inscritos e mantidos no PRÓ-SAÚDE, deverão atender, cumulativamente, às seguintes
condições:
I - dependência econômica do titular;
II - comprovação de que residem com o titular, em imóvel deste ou por este
mantido, ou em único imóvel de propriedade do dependente, que lhe sirva de moradia.

71
§ 3º O Conselho Diretor poderá estabelecer contribuição mensal, de
responsabilidade do titular, para cada um dos dependentes referidos nos incisos IV a
IX deste artigo.
§ 4º Os dependentes dos titulares previstos no inciso VIII do art. 4º deverão
ser registrados diretamente no PRÓ-SAÚDE, obedecidas as condições de
dependência estabelecidas neste Regulamento. (Parágrafo acrescido pelo Ato da
Mesa nº 71, de 27/1/2011)

Art. 6º A comprovação das condições constantes do art. 5º obedecerá às


exigências pertinentes, definidas em ato do Diretor-Geral, atendidos os requisitos
estabelecidos pelo Conselho Diretor.
Parágrafo único. A Secretaria Executiva poderá rever, a qualquer tempo, o
efetivo atendimento às condições regulamentares, mesmo após a inscrição do
dependente.

CAPÍTULO III
DA INSCRIÇÃO, DO DESLIGAMENTO E DA READMISSÃO

Art. 7º A inscrição no PRÓ-SAÚDE implica a aceitação das condições


estabelecidas neste Regulamento e normas complementares.

Art. 8º A inscrição de servidor no PRÓ-SAÚDE dar-se-á automaticamente,


salvo manifestação em contrário, expressa em formulário próprio, dentro de dois
meses contados da data de sua entrada em exercício, sendo-lhe restituídas as
contribuições descontadas no período, desde que não tenha utilizado os benefícios do
Programa.
Parágrafo único. Após o transcurso do prazo de que trata este artigo, a
manifestação em contrário do servidor exclui o direito à devolução de contribuições já
recolhidas.

Art. 9º A inscrição de Deputado no exercício do mandato dar-se-á mediante


requerimento a ser apresentado no prazo de 60 (sessenta) dias contados da posse,
após o que serão aplicados os prazos de carência previstos no art. 19.
§ 1º Os Deputados reeleitos inscritos no Programa na legislatura anterior
terão sua inscrição renovada automaticamente.
§ 2º Tratando-se de Deputado Suplente no exercício do mandato, o prazo
de que trata este artigo renovar-se-á cada vez que for convocado.

Art. 10. A inscrição dos titulares de que trata o inciso V do art. 4º será feita
mediante requerimento dos interessados, no prazo de 60 (sessenta) dias contados da
data da aposentadoria.
Parágrafo único. Pedidos posteriores aos prazos estabelecidos neste artigo
ficam sujeitos à carência prevista no art. 19.

Art. 11. A inscrição dos titulares previstos nos incisos VI e VII do art. 4º será
feita mediante requerimento dos interessados, aplicando-se-lhes os prazos de carência
estabelecidos no art. 19.
Art. 12. A inscrição de dependentes será feita mediante solicitação do titular,
atendidas às exigências previstas neste Regulamento.
§ 1° A inscrição dos dependentes previstos nos incisos VI e VII do art. 5°,
quando solicitada após o decurso de 60 (sessenta) dias contados da inclusão do titular,
fica sujeita aos prazos de carência fixados no art. 19.

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§ 2º O titular deverá comunicar ao PRÓ-SAÚDE qualquer fato que implique
exclusão do dependente como beneficiário, sob pena de responsabilidade civil,
administrativa e criminal.

Art. 13. A inscrição do titular será cancelada :


I - a pedido;
II - em caso de falecimento;
III - no retorno de Deputado titular do mandato, quando se tratar de Suplente
convocado em caráter de substituição;
IV - nas licenças sem remuneração de Deputado ou servidor, bem como na
hipótese dos beneficiários previstos no art. 4º, VI a VIII, acaso não haja o regular
pagamento das contribuições e participações devidas, mediante débito autorizado em
conta bancária de Instituição Financeira Oficial; (Inciso com redação dada pelo Ato da
Mesa nº 71, de 27/1/2011)
V - nos casos mencionados no art. 16.

Art. 14. A inscrição de dependente será cancelada:


I - a pedido do titular observado o disposto no § 4°;
II - em caso de falecimento;
III - em caso de cancelamento da inscrição do titular;
IV - quando deixar de atender os requisitos exigidos para manter a condição
de dependente;
V - quando cometer falta grave na utilização dos beneficias do programa,
nos casos previstos no art. 16.
§ 1º Ocorrendo falecimento do titular, a inscrição dos dependentes previstos
nos incisos I, II, III, IV e VIII ou, na falta desses, dos referidos nos incisos VI e VII,
todos do art. 5°, será mantida durante o prazo de 90 (noventa) dias, contados da data
do falecimento, período em que ficarão sujeitos à cobrança das contribuições e
participações estabelecidas nos arts. 36 e 37.
§ 2º Na inscrição de dependente na condição de titular, desde que solicitada
no prazo de 60 (sessenta) dias contados da concessão da pensão, ficam dispensados
os prazos de carência estabelecidos no art. 19 e a cobrança da contribuição em dobro
a que se refere o art. 18.
§ 3º Aos pensionistas não inscritos no PRÓ-SAÚDE como dependentes
antes da concessão da pensão aplicam-se os prazos de carência previstos no art. 19.
§ 4º O cancelamento da inscrição de filho menor de vinte e um anos, a
pedido do titular, mantidas as condições de dependência, será submetido a prévia
avaliação do Conselho Diretor.
§ 5º A pedido do titular, o Conselho Diretor poderá autorizar a manutenção,
na qualidade de dependente especial, de ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-
companheira que receba pensão alimentícia do titular registrada no Departamento do
Pessoal.
§ 6º Na hipótese do parágrafo anterior, será cobrada, do titular, contribuição
mensal adicional, dispensando-se os prazos de carência previstos no art. 19.

Art. 15. O cancelamento da inscrição não impede a cobrança, administrativa


ou judicial, do titular, de seus herdeiros ou sucessores, das despesas pela utilização
dos benefícios do Programa, com seu valor atualizado na forma do art. 35, § 4º, a partir
da data de sua utilização.
Parágrafo único. Havendo débitos posteriores ao cancelamento do titular,
relativos a despesas realizadas antes do cancelamento e não processadas, será
efetuada cobrança administrativa, seguida de cobrança judicial, se necessário.

73
Art. 16. O beneficiário que cometer falta grave na utilização dos benefícios
terá cancelada sua inscrição.
§ 1º São consideradas faltas graves:
I - deixar a descoberto, por mais de 90 (noventa) dias após o vencimento,
eventuais débitos para com o PRÓ-SAÚDE;
II - utilizar os benefícios do Programa de forma indevida em proveito próprio
ou de terceiros.
§ 2º O cancelamento da inscrição, no caso deste artigo, será determinado
pelo Conselho Diretor.

§ 3º O beneficiário cuja inscrição tenha sido cancelada nos termos deste


artigo poderá ser readmitido no Programa, a critério do Conselho Diretor, após o
decurso de 1 (um) ano do cancelamento de sua inscrição.

Art. 17. O cancelamento da inscrição, em qualquer caso, terá efeitos a partir


do primeiro dia do mês subsequente ao da sua ocorrência.
Parágrafo único. Os beneficiários que tiverem sua inscrição cancelada
obrigam-se a devolver todos os documentos de identificação relativos ao Programa.

Art. 18. O titular que solicitar reinclusão no PRÓ-SAÚDE sujeita-se ao


pagamento, no mês da readmissão, de taxa correspondente ao dobro do valor da
contribuição mensal.

Art. 19. Ao beneficiário inscrito fora dos prazos regulamentares ou


readmitido no PRÓ- SAÚDE aplicam-se os seguintes prazos de carência:
I - 2 (dois) meses para consultas médicas, odontológicas, exames
complementares, procedimentos odontológicos profiláticos, radiológicos e de
terapêutica básica:
II - 6 (seis) meses para procedimentos cirúrgicos eletivos;
III - 9 (nove) meses, para partos a termo;
IV - 3 (três) meses para cirurgias ambulatoriais e demais casos.
§ 1º Os prazos de carência estabelecidos neste artigo, mediante prévia
constatação da Perícia do Programa, são dispensados nos casos:
I - de emergência, como tal definidos os que implicarem risco de vida
iminente, determinados por acontecimentos perigosos, fortuitos, inesperados,
imprevisíveis, que exijam diagnóstico e terapêutica imediatos;
II - de urgência, assim entendidos os resultantes de estados patológicos de
súbita instalação, sem risco de vida iminente, mas que necessitem de pronto
atendimento médico.
§ 2º A não-observância dos prazos referidos neste artigo acarretará o
pagamento integral pelo beneficiário das despesas médicas porventura realizadas.

TÍTULO II
DOS BENEFÍCIOS

CAPÍTULO I
DA ESCOLHA DIRIGIDA E DA LIVRE ESCOLHA

Art. 20. A utilização dos serviços de assistência aos beneficiários obedece a


uma das seguintes modalidades:

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I - escolha dirigida, assistência prestada ao beneficiário por entidade ou
profissional credenciado pelo PRÓ-SAÚDE, mediante apresentação obrigatória do
cartão de beneficiário do Programa, com participação do titular no custeio das
despesas, em conformidade com o disposto no art. 37;
II - livre escolha, assistência prestada ao beneficiário por entidade ou
profissional fora da rede credenciada, procedendo-se ao ressarcimento das despesas
até o limite das tabelas adotadas pelo PRÓ-SAÚDE, sobre o qual incidirão o percentual
e o limite de participação previstos no art. 37 e seus parágrafos.
Parágrafo único. Os pedidos de ressarcimento deverão ser apresentados no
prazo de 60 (sessenta) dias contados da data de emissão da nota fiscal ou recibo.

Art. 21. O PRÓ-SAÚDE realizará, sempre que julgar conveniente,


acompanhamento e auditoria da assistência prestada ou disponibilizada, em qualquer
de suas modalidades.

CAPÍTULO II
DA ASSISTÊNCIA

Art. 22. A assistência do PRÓ-SAÚDE será prestada nos termos do art. 2º e


compreende as seguintes modalidades:
I - atendimento ambulatorial ou hospitalar;
II - exames complementares de diagnósticos;
III - assistência domiciliar;
IV - assistência psiquiátrica;
V - tratamento fisioterápico;
VI - remoção para outro centro clínico, quando caracterizada a emergência e
a inexistência de condições técnicas locais;
VII - assistência odontológica;
VIII - assistência psicossocial;
IX - programas especiais.
§ 1º A assistência mencionada neste artigo compreende os procedimentos
constantes das tabelas adotadas pelo Programa, devidamente aprovados pela Perícia
do PRÓ-SAÚDE.
§ 2º Os casos não previstos nas Tabelas adotadas pelo Programa serão
examinados pelo Conselho Diretor, após parecer da Perícia do PRÓ-SAÚDE.

Art. 23. Excluem-se do amparo do PRÓ-SAÚDE:


I - tratamentos e cirurgias experimentais, exames e medicamentos ainda
não reconhecidos pelo órgão competente de fiscalização da medicina, procedimentos
antiéticos, cirurgias de mudança de sexo e inseminação artificial;
II - tratamentos clínicos, cirúrgicos, ou de qualquer natureza, relativos a
rejuvenescimento e perda de peso com finalidade estética, em suas várias
modalidades;
III - aparelhos estéticos de substituição, óculos, lentes de contato;
IV - gastos hospitalares extraordinários, inclusive os referentes a
acompanhante;
V - despesas com produtos farmacêuticos contraídas fora do atendimento
médico ou período de internação hospitalar, salvo o disposto no art. 33;
VI - tratamentos clínicos ou cirúrgicos realizados fora do País, ressalvado o
disposto no inciso III do art. 27;

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VII - atendimento por profissionais não inscritos nos órgãos fiscalizadores da
respectiva profissão, aplicação de técnicas não reconhecidas por esses órgãos, ou
procedimentos que contrariem o seu código de ética.
VIII - transporte para outras localidades e hospedagem.
Parágrafo único. As despesas resultantes de acidente do trabalho ou de
doença profissional, quando de responsabilidade da Câmara dos Deputados, serão
pagas pelo PRÓ- SAÚDE, se solicitado, assegurando-se ao Programa o ressarcimento
integral pela Câmara, salvo quando os pagamentos provierem dos recursos referidos
no art. 35, inciso I.

CAPÍTULO III
DO ATENDIMENTO MÉDICO-HOSPITALAR E INTERNAÇÕES

Art. 24. O atendimento do beneficiário do PRÓ-SAÚDE dar-se-á mediante a


apresentação do Cartão de Identificação ao profissional ou à instituição credenciados.
Parágrafo único. Em caso de extravio, furto ou roubo dos documentos de
identificação do PRÓ-SAÚDE, o titular deverá comunicar imediatamente o fato à
Secretaria Executiva do Programa, sob pena de responder pelas despesas decorrentes
de uso indevido.

Art. 25. A internação para tratamento clínico ou cirúrgico deverá ser


precedida da apresentação da respectiva Guia de Internação expedida pela Secretaria
Executiva.
Parágrafo único. Nos casos de urgência, que impliquem internação imediata,
o beneficiário, ou quem o represente, deverá adotar as providências pertinentes para a
emissão e encaminhamento da respectiva Guia de Internação.

Art. 26. As despesas decorrentes de procedimentos previamente agendados


e não realizados, por culpa ou iniciativa do beneficiário, serão integralmente cobradas
do titular.

Art. 27. O Conselho Diretor poderá autorizar o ressarcimento integral das


despesas médico-hospitalares, mantida a participação do titular, nos seguintes casos:
I - emergência ou urgência, ocorrida em território nacional, quando não haja
possibilidade de escolha de atendimento em rede credenciada local, à vista do relatório
do médico assistente e parecer da perícia médica do PRÓ-SAÚDE;
II - atendimento por profissional ou instituição de notória especialização no
País, dotada de equipamentos e de profissionais de elevado nível técnico-científico,
não disponíveis na rede credenciada, por recomendação do médico assistente e
parecer da perícia médica do PRÓ- SAÚDE.
III - atendimento no exterior, quando inexistentes ou esgotados os recursos
no País, mediante indicação médica e prévia avaliação do Departamento Médico.

CAPÍTULO IV
DA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR

Art. 28. O PRÓ-SAÚDE poderá autorizar o ressarcimento de despesas com


assistência médico-domiciliar após a concessão de alta ou nos casos em que for
dispensável ou inconveniente a internação hospitalar.
§ 1º O Conselho Diretor estabelecerá normas complementares para o
ressarcimento de despesas relativas a medicamentos e a aquisição ou locação de

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mobiliário e equipamentos médicos utilizados nos atendimentos de que trata este
artigo.
§ 2º A assistência domiciliar, em qualquer caso, será submetida a prévia
avaliação pericial do PRÓ-SAÚDE, que poderá incluir ou excluir procedimentos,
materiais, serviços, medicamentos e outros.

CAPÍTULO V
DA ASSISTÊNCIA PSIQUIÁTRICA

Art. 29. O Conselho Diretor poderá majorar, em cinco pontos percentuais por
trimestre, a participação do titular prevista no caput do art. 37, nos casos de
internações psiquiátricas ou de dependência química com duração superior a noventa
dias, contínuos ou interrompidos, em interregnos de doze meses.
Parágrafo único. A participação de que trata este artigo será cobrada
integralmente, desconsiderando-se os limites previstos no art. 37 e seus parágrafos.

CAPÍTULO VI
DA ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA

Art. 30. A Administração do PRÓ-SAÚDE poderá firmar convênios para


assistência odontológica, observadas, no que couber, as disposições deste
Regulamento.
§ 1º O Conselho Diretor baixará normas complementares para a
implantação do programa de assistência odontológica.
§ 2º Os serviços odontológicos serão pautados por tabela própria do PRÓ-
SAÚDE.

CAPÍTULO VII
DA ASSISTÊNCIA PSICOSSOCIAL

Art. 31. A assistência psicossocial do PRÓ-SAÚDE abrange:


I - assistência psicológica;
II - assistência fonoaudiológica;
III - assistência social;
IV - terapia ocupacional:
V - acompanhamento terapêutico.
Parágrafo único. A assistência do PRÓ-SAÚDE restringe-se aos serviços
prestados por profissionais devidamente inscritos nos respectivos órgãos de
fiscalização de profissão legalmente regulamentada e a procedimentos, práticas e
aplicação de técnicas e métodos reconhecidos pelo respectivo Conselho Federal.

Art. 32. A Assistência Psicossocial, dirigida ou por livre escolha, obedecerá


aos limites e exigências definidos pelo Conselho Diretor.

TÍTULO III
DOS PROGRAMAS ESPECIAIS

Art. 33. O PRÓ-SAÚDE poderá implementar programas especiais de


assistência aos beneficiários, objetivando a promoção de assistência específica a
portadores de determinados distúrbios de saúde, o custeio autorizado de
medicamentos, de cuidador ou outros tipos de assistência pertinente, definidos e
regulamentados pelo Conselho Diretor.

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Art. 34. O Conselho Diretor poderá suspender, restringir, alterar ou cancelar
programas especiais, sempre que os recursos disponíveis se tornarem insuficientes
para sua manutenção ou quando a sua implementação revelar desvio dos objetivos
visados.

TÍTULO IV
DOS RECURSOS FINANCEIROS

Art. 35. Constituem recursos financeiros do PRÓ-SAÚDE:


I - dotação orçamentária alocada na atividade própria do orçamento da
Câmara dos Deputados;
II - participação dos titulares, mediante desconto em folha de pagamento ou
débito autorizado em conta corrente, compreendendo:
a) contribuição mensal, de caráter obrigatório, na forma do art. 36;
b) participação nas despesas realizadas pelos beneficiários, na forma do art.
37;
III - doações e transferências recebidas;
IV - restituições recolhidas por titulares;
V - rendimentos de aplicações financeiras;
VI - outras receitas.
§ 1º Os recursos oriundos dos incisos II a VI serão depositados em conta
bancária própria do programa, denominada Programa de Assistência à Saúde da
Câmara dos Deputados - Pró- Saúde, no Banco do Brasil ou na Caixa Econômica
Federal.
§ 2º Os recursos previstos no inciso IV, quando decorrentes de pagamentos
efetuados à conta do orçamento da Câmara dos Deputados, deverão retornar à
respectiva dotação.
§ 3º Fica vedada a utilização dos recursos oriundos dos incisos II a VI para
finalidades diversas das previstas nos Títulos II e III deste Regulamento e,
especialmente, para contratação de pessoal.
§ 4º Aos créditos do PRÓ-SAÚDE pagos fora do prazo de seu vencimento
aplicam-se os coeficientes de atualização de seu valor estabelecidos pelo Conselho
Diretor.
§ 5º O valor da contribuição mensal e da participação do titular que
ultrapassar o limite de consignação em folha será pago mediante débito autorizado em
conta-corrente bancária, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a contar do seu
vencimento ou do último dia do mês em que seria efetuado o desconto.
§ 6º Os casos de inexistência de margem consignável serão objeto de
deliberação do Conselho Diretor do PRÓ-SAÚDE.

Art. 36. A contribuição mensal dos titulares será fixada pelo Conselho
Diretor.
§ 1º A contribuição mensal devida pelos beneficiários previstos no art. 4º,
inciso VIII, devida pelo grupo familiar ou pelos dependentes, quando for o caso, será
fixada de maneira diferenciada, de forma a evitar a aplicação de recursos públicos no
custeio. (Parágrafo acrescido pelo Ato da Mesa nº 71, de 27/1/2011)
§ 2º Para fins do disposto no § 1º, o cálculo da contribuição mensal terá por
parâmetro o custo médio anual por beneficiário, acrescido do custo de risco,
multiplicados pela média de beneficiários por grupo familiar integrante do PRÓ-
SAÚDE, observada a necessidade de reajustes periódicos com vista à preservação do

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equilíbrio econômico-financeiro-atuarial do Programa. (Parágrafo acrescido pelo Ato da
Mesa nº 71, de 27/1/2011)
§ 3º Serão acrescidas na contribuição mensal do titular recém-inscrito duas
parcelas mensais, cada uma no valor de 150 Coeficientes de Honorários (CH),
observando-se, no caso de servidor, o disposto no art. 8º. (Primitivo parágrafo único
renumerado pelo Ato da Mesa nº 71, de 27/1/2011)

Art. 37. A participação do titular na cobertura das despesas realizadas por


ele e seus dependentes far-se-á com base nas seguintes faixas de contribuição:

Faixa Participação nas Despesas Limite de Participação


1 15% 1000 CH
2 20% 1500 CH
3 25% 2000 CH

§ 1º A distribuição dos titulares por faixas de participação será determinada


em função do seu nível salarial, conforme ato do Conselho Diretor.
§ 2º Os pensionistas referidos no inciso III do art. 4° serão distribuídos em
um ou mais núcleos familiares, sujeitos às seguintes regras:
I - a contribuição prevista no art. 36 será devida por núcleo familiar;
II - a faixa de participação nas despesas e o limite de participação serão
determinados pela faixa aplicável ao instituidor da pensão;
III - a participação nas despesas de cada mês será calculada por núcleo
familiar, pela aplicação do coeficiente da participação de cada pensionista integrante
do núcleo;
IV - o coeficiente de participação nas despesas corresponde ao valor total
das despesas realizadas por pensionista dividido pelo valor total das despesas
realizadas por todos os pensionistas pertencentes ao mesmo núcleo.
§ 3º Para os efeitos do disposto no parágrafo anterior, considera-se núcleo
familiar:
I - o conjunto de pessoas inscritas como dependentes até o falecimento do
titular, desde que se habilitem como pensionistas vitalícios ou temporários;
II - a pessoa, ou pessoas, não inscritas no Programa, que venham a
habilitar-se como pensionistas vitalícios ou temporários, após o falecimento do titular.
§ 4º Sempre que a participação financeira do titular ou do núcleo familiar
atingir o seu limite, o respectivo desconto em folha será efetuado em duas parcelas
iguais, sem juros ou correção.

TÍTULO V
DA ADMINISTRAÇÃO DO PRÓ-SAÚDE

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 38. O PRÓ-SAÚDE é dirigido pelo Conselho Diretor.


§ 1º O Conselho Diretor do PRÓ-SAÚDE é constituído pelos seguintes
membros:
I - Diretor-Geral, como Presidente; (Inciso com redação dada pelo Ato da
Mesa nº 150, de 10/12/2014)
II - Diretor-Geral Adjunto, como Primeiro Vice-Presidente; (Inciso acrescido
pelo Ato da Mesa nº 150, de 10/12/2014)

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III - Diretor de Recursos Humanos, como Segundo Vice-Presidente;
(Primitivo inciso II renumerado e com redação dada pelo Ato da Mesa nº 150, de
10/12/2014)
IV - Diretor Administrativo; (Primitivo inciso III renumerado pelo Ato da Mesa
nº 150, de 10/12/2014)
V - Diretor Legislativo; (Primitivo inciso IV renumerado pelo Ato da Mesa nº
150, de 10/12/2014)
VI - Diretor do Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade;
(Primitivo inciso V renumerado pelo Ato da Mesa nº 150, de 10/12/2014)
VII - Diretor do Departamento de Material e Patrimônio; (Primitivo inciso VI
renumerado pelo Ato da Mesa nº 150, de 10/12/2014)
VIII - Diretor do Departamento Médico; (Primitivo inciso VII renumerado pelo
Ato da Mesa nº 150, de 10/12/2014)
IX - Diretor do Departamento de Pessoal; (Primitivo inciso VIII renumerado
pelo Ato da Mesa nº 150, de 10/12/2014)
X - Chefe de Gabinete do Primeiro Secretário; (Primitivo inciso IX
renumerado pelo Ato da Mesa nº 150, de 10/12/2014)
XI - Chefe da Assessoria Técnica da Diretoria-Geral; (Primitivo inciso X
renumerado pelo Ato da Mesa nº 150, de 10/12/2014)
XII - Representante Oficial do Sindicato dos Servidores do Poder legislativo
e do Tribunal de Contas da União - SINDILEGIS, desde que servidor efetivo do Quadro
Permanente da Câmara dos Deputados. (Primitivo inciso XI renumerado pelo Ato da
Mesa nº 150, de 10/12/2014)
§ 2º O Conselho Diretor reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês, e
extraordinariamente sempre que convocado pelo seu Presidente.

Art. 39. O PRÓ-SAÚDE contará com uma Secretaria Executiva, composta,


exclusivamente, de servidores do quadro de pessoal da Câmara dos Deputados.

CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS

Art. 40. Ao Conselho Diretor compete:


I - estabelecer as diretrizes e normas do PRÓ-SAÚDE;
II - apreciar a proposta orçamentária do PRÓ-SAÚDE;
III - apreciar a prestação de contas mensal e anual das atividades do PRÓ-
SAÚDE e providenciar sua publicação;
IV - aprovar a celebração de convênios, ajustes e contratos, inclusive os de
prestação de serviços com vistas à implementação e operacionalização do PRÓ-
SAÚDE;
V - autorizar a aplicação no mercado financeiro dos recursos a que se
referem os incisos II a VI do art. 35, vedadas as operações em bolsa de valores e a
aquisição de títulos privados ou públicos estaduais ou municipais.
VI - assinar convênios, ajustes, contratos e acordos, por intermédio do
Presidente, ou na sua ausência, do Primeiro-Vice-Presidente, ou do Segundo-Vice-
Presidente, estando ausentes os dois primeiros. (Inciso com redação dada pelo Ato da
Mesa nº 150, de 10/12/2014)
VII - autorizar o pagamento de despesas com recursos próprios do PRÓ-
SAÚDE;
VIII - deliberar sobre atendimentos e procedimentos não previstos nas
tabelas adotadas pelo Programa;
IX - exercer outras atividades necessárias ao desenvolvimento do Programa;

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X - estabelecer inclusão ou exclusão de procedimentos sujeitos a
autorização prévia, por sugestão da Secretaria Executiva.
§ 1º O Conselho Diretor deliberará por maioria de votos, presente a maioria
de seus membros.
§ 2º Em caso de matéria inadiável, poderá o Presidente, ou quem o estiver
substituindo, decidir, ad referendum do Conselho, sobre assunto de competência
deste.

Art. 41. O Departamento Médico prestará assessoramento ao PRÓ-SAÚDE,


opinando, sempre que solicitado, sobre credenciamento de entidades e de
profissionais de saúde e procedimentos e atendimentos realizados à conta do
Programa.

Art. 42. À Secretaria Executiva compete:


I - propor a celebração de contratos de credenciamento ou a sua rescisão, à
vista de denúncias dos titulares;
II - examinar faturas e aplicar glosas;
III - proceder ao levantamento das despesas globais do PRÓ-SAÚDE;
IV - fornecer informações para subsidiar a elaboração da proposta
orçamentária da participação da Câmara dos Deputados no PRÓ-SAUDE;
V - controlar os recursos do PRÓ-SAÚDE;
VI - proceder à contabilização das operações realizadas pelo PRO-SAÚDE e
ao levantamento dos balancetes mensais, dos balanços e demais demonstrações
previstos em lei;
VII - preparar a prestação de contas mensal e anual do PRÓ-SAÚDE;
VIII - assinar, por intermédio do Secretário-Executivo, ou de seu substituto
legal, juntamente com o Presidente do Conselho Diretor, ou um dos membros do
Conselho Diretor expressamente designado pelo seu Presidente, as ordens de
pagamento, cheques, ou qualquer outro instrumento de movimentação dos recursos de
que tratam os incisos II a VI do art. 35;
IX - promover a cobrança de débitos para com o Programa, observadas as
normas legais;
X - emitir pareceres técnicos no âmbito de suas atribuições;
XI - prestar apoio ao Conselho Diretor;
XII - exercer outras atribuições determinadas pelo Conselho Diretor.

TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS.

Art. 43. A Secretaria Executiva contará com espaço físico adequado e


material permanente e de consumo necessários alocados pela Câmara dos
Deputados.

Art. 44. O PRÓ-SAÚDE disporá de servidores cedidos pela Câmara dos


Deputados, ficando-lhes assegurados todos os direitos, vantagens e benefícios do
cargo, sem ônus para o Programa.

Art. 45. A prestação de contas anual das atividades do PRÓ-SAÚDE será


apreciada pelo Conselho Diretor após parecer da Secretaria de Controle Interno da
Câmara dos Deputados e submetida à aprovação da Mesa Diretora da Câmara dos
Deputados.

81
Art. 46. O PRÓ-SAÚDE sujeita-se a auditagem financeira, administrativa e
operacional realizada pela Secretaria de Controle Interno da Câmara dos Deputados.

Art. 47. Compete ao Conselho Diretor baixar normas complementares e


decidir sobre os casos omissos relacionados com este Regulamento.

Art. 48. A pedido do titular, o Conselho Diretor poderá autorizar a


reinscrição, como dependente especial, de ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-
companheira, cuja inscrição tenha sido cancelada a partir de outubro de 2004,
observado o disposto nos §§ 5° e 6° do art. 14.
Parágrafo único. O pedido de que trata este artigo deverá ser apresentado
no prazo improrrogável de 60 (sessenta) dias, contados da data da publicação deste
Regulamento, dispensando-se, nesse caso, os prazos previstos no art. 19.

Art. 49. As regras contidas nos §§ 3° e 4° do art. 37 serão aplicadas no


prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados da data da publicação deste Regulamento.

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Ato da Mesa nº 89, de 2013.

Dispõe sobre o reembolso de despesas de


assistência à saúde de parlamentares da Câmara
dos Deputados.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições regimentais,


por meio de seu Presidente ad referendum da Mesa Diretora, RESOLVE:

Art. 1º. As despesas decorrentes de serviços de assistência à saúde prestada a


parlamentares da Câmara dos Deputados poderão ser reembolsadas de acordo com o
que dispõe o presente Ato.

Parágrafo único. Os benefícios a que se refere este Ato serão concedidos a


critério da Mesa Diretora, condicionados à disponibilidade de dotação orçamentária
alocada na atividade própria do orçamento da Câmara dos Deputados ou do Fundo
Rotativo da Câmara dos Deputados.

Art. 2º Entendem-se como despesas reembolsáveis:


I - atendimento ambulatorial ou hospitalar, incluindo quimioterapia e radioterapia;
II - exames complementares de diagnóstico;
III - assistência domiciliar;
IV - assistência prestada por médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas,
fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais;
V- remoção para outro centro clínico, quando caracterizada a emergência ou a
urgência e a inexistência de condições técnicas locais, mediante relatório
circunstanciado, indicando os motivos clínicos da transferência e o tipo de remoção
necessária;
VI - órteses e próteses;
VII - assistência odontológica.

Art. 3º O reembolso das despesas odontológicas obedecerá ao rol de


procedimentos e valores constantes da Tabela de Valores Referenciais para
Procedimentos Odontológicos (VRPO) acordada pela Associação Brasileira de
Odontologia do Distrito Federal (ABO-DF).
§ 1° Fica estabelecido, para fins de limite do reembolso de que trata o caput, o
fator multiplicativo 2 (dois inteiros) aplicado sobre a citada tabela.
§ 2° Os procedimentos odontológicos serão codificados pelo profissional
assistente, nos termos da tabela de que trata o caput.
§ 3° Os procedimentos odontológicos não constantes da tabela de que trata
o caput serão codificados pela Secretaria Executiva do Pró-Saúde, tendo como
referência e limite, para fins de reembolso, a tabela adotada pelo Supremo Tribunal
Federal (STF-MED).
§ 4° Não constando a despesa de quaisquer das tabelas anteriores, os autos
serão instruídos e submetidos à Mesa Diretora.

Art. 4º O processo de reembolso será iniciado mediante requerimento padrão


assinado pelo parlamentar, no qual assumirá inteira responsabilidade pela liquidação
da despesa, fazendo constar as seguintes declarações:

83
I - que o serviço, dentre os relacionados no art. 2° deste Ato, foi efetivamente
prestado;
II - que a despesa objeto do pedido de ressarcimento foi quitada pelo
parlamentar;
III- que tem ciência de que o reembolso odontológico obedecerá aos limites
estabelecidos por este Ato;
IV - que a documentação apresentada é autêntica e legitima;
V - que a parcela de despesa ressarcida por força deste Ato não poderá ser
lançada como dedução de Imposto de Renda, observadas as regras de preenchimento
da Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física;
VI - que não foi ressarcido das referidas despesas por qualquer outra fonte de
custeio.

§1 ° Os reembolsos previstos neste Ato terão caráter de ressarcimento de


despesas.

§ 2° O processo de reembolso será instruído com os seguintes documentos:


I - relatório circunstanciado de assistência à saúde prestada nos procedimentos
previstos nos incisos I a VI do art. 2° deste Ato, contendo a relação dos serviços,
materiais, medicamentos e exames efetuados, com preços por unidade;
II - relatório circunstanciado do profissional assistente que detalhe os
procedimentos realizados, codificados de acordo com a Tabela VRPO da ABO-DF,
discriminando os valores unitários por procedimento e aqueles realizados com
finalidade estética, atestando a conclusão do tratamento proposto, para fins da
assistência prevista no inciso VII do art. 2° deste Ato;
III - originais dos documentos fiscais quitados em nome do parlamentar e
discriminados de acordo com a despesa realizada, incluindo notas fiscais ou faturas se
o prestador dos serviços for pessoa jurídica, ou recibos, se profissional de saúde
qualificado na forma da lei;
IV - tradução juramentada de todo e qualquer documento produzido em idioma
estrangeiro;
V - manifestação do Departamento Médico da Câmara dos Deputados, no que
lhe couber, quanto ao atendimento do disposto nos artigos 2°; 4°, § 2°, incisos I e IV; e
5° deste Ato;
VI - manifestação da Secretaria Executiva do Pró-Saúde quanto ao atendimento
do disposto nos artigos 2°; 3°; 4°, § 2°, incisos 11 e IV; e 5° deste Ato, no que tange à
assistência odontológica;
VII - manifestação da Coordenação de Contabilidade sobre os aspectos de
regularidade fiscal dos documentos apresentados, ficando tal coordenação incumbida
de alimentar o sistema de dados para geração de demonstrativo de valores
reembolsados, nos termos praticados pela Secretaria Executiva do Pró-Saúde.

§ 3° Incumbe ao solicitante a juntada dos documentos previstos nos incisos I a


IV do parágrafo anterior.

Art. 5º Não serão objeto de reembolso as despesas com acompanhantes,


passagens, telefone, serviços extras de caráter pessoal e outras não relacionadas à
assistência à saúde prestada ao parlamentar, bem como:
I - tratamentos e cirurgias experimentais;
II - medicamentos e materiais não registrados pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA);
III - tratamentos estéticos de qualquer natureza;

84
IV - aparelhos de apoio à locomoção, óculos, lentes de contato;
V - despesas relativas a imunizações e produtos farmacêuticos adquiridos fora
do âmbito hospitalar, exceto quimioterápicos;
VI - atendimento por profissionais de saúde diversos dos relacionados aos
incisos IV e VII do art. 2°, não inscritos nos órgãos fiscalizadores da profissão, bem
como aplicação de técnicas não reconhecidas por esses órgãos ou procedimentos que
contrariem o respectivo código de ética.

Art. 6º Ficam reconhecidas as despesas decorrentes de assistência à saúde


prestada a parlamentares da Câmara dos Deputados, realizadas durante a vigência
dos Atos da Mesa n. 30, de 2012, e 62, de 2013, aplicando-se-Ihes, entretanto, as
coberturas e os critérios estabelecidos neste Ato, resguardando-se, em qualquer
hipótese, a autoridade das decisões já adotadas pela Mesa Diretora ou por meio de
seu Presidente, ad referendum daquela, ainda que relacionadas a período diverso.

Art. 7º Os casos omissos serão dirimidos pela Mesa Diretora.

Art. 8º A Diretoria-Geral deverá constituir Equipe de Projeto, visando a subsidiar


a segunda Vice-Presidência na elaboração de futuro regramento sobre os benefícios
de que trata o presente Ato, considerando-se os princípios da eficiência e
economicidade administrativa, compatibilizados com a dignidade da atuação
parlamentar.

Art. 9º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 10. Ficam revogados os Atos da Mesa n. 108, de 1982; 24, de 1983; 30, de
2012; e 62, de 2013.

Sala de Reuniões, 14 de 03 de 2013.

Deputado Henrique Eduardo Alves


Presidente

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento - 15/3/2013, Página 2 (Publicação


Original)

85
86
2.4. Auxílio-Moradia e Imóvel
Funcional

87
88
Ato da Mesa nº 15, de 1979.

Concede auxílio-moradia nas condições que


especifica.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, nos termos do art. 14 do Regimento


Interno,

RESOLVE:

Art. 1º É concedido temporariamente auxílio-moradia apenas ao Deputado não


contemplado com unidade residencial funcional da Câmara dos Deputados, desde que
no pleno exercício do mandato. (“Caput” do artigo com redação dada pelo Ato da Mesa
nº 57, de 02/04/1985)
Parágrafo único. (Parágrafo único acrescido pelo Ato da Mesa nº 57, de
02/04/1985 e revogado pelo Ato da Mesa nº 3, de 15/03/2007)

Art. 2º O Auxílio-moradia constitui complementação financeira fixada em valor


mensal equivalente a trinta (30) diárias simples de apartamento em hotel classificado pela
Embratur em três (3) estrelas. (“Caput” do artigo com redação dada pelo Ato da Mesa nº
105, de 21/01/1987) (Limite máximo do valor mensal fixado em R$ 4.253,00 (quatro mil,
duzentos e cinquenta e três reais) pelo Ato da Mesa nº 3, de 25/2/2015)
§ 1º A concessão do auxílio-moradia dependerá de requerimento neste sentido
dirigido à 4ª Secretaria, que será deferido somente quando não houver imóvel
funcional disponível ao parlamentar e cessará desde o instante em que a 4ª Secretaria
distribuir unidade residencial ao Deputado.

§ 2º Em caso de desistência, proceder-se-á à redistribuição da unidade


funcional, a qual obedecerá à ordem de inscrição do candidato na relação de
pretendentes à moradia, elaborada pela 4ª Secretaria, de acordo com critérios
específicos adotados.

§ 3º A ocupação do imóvel se fará obedecendo rigorosa ordem de numeração


dos Termos de Opção pelo auxílio-moradia, sendo permitida a troca do número de
ordem com pleno consentimento dos interessados.

Art. 3º A 4ª Secretaria expedirá, no último dia de cada mês, relação dos


Deputados que farão jus ao auxílio-moradia.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

Art. 5º Os casos omissos serão resolvidos pelo 4º-Secretário.

Sala das Reuniões, 25 de abril de 1979.


FLÁVIO MARCÍLIO,
Presidente da Câmara dos Deputados.

89
Ato da Mesa nº 104, de 1988.

Dispõe sobre a concessão de auxílio-moradia, nas


condições que especifica.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, nos termos do art. 14 do Regimento


Interno,

RESOLVE:

Art. 1º É facultada, em caráter temporário, a concessão de auxílio-moradia


ao deputado, em exercício, não contemplado com unidade residencial funcional pela
Câmara dos Deputados.

Art. 2º O Auxílio-Moradia constitui-se no reembolso mensal da despesa


comprovada com moradia ou estada do Deputado no Distrito Federal, dentro dos
limites fixados neste Ato.

Parágrafo único. A comprovação da despesa será feita mediante


apresentação da nota fiscal emitida pelo estabelecimento hoteleiro prestador dos
serviços, referente à diária do hotel ou através de recibo emitido pelo locador do imóvel
objeto do contrato de locação. (Artigo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 34, de
31/3/1992 e transformado em § 1º pelo Ato da Mesa nº 41, de 30/6/1992)

§ 2º Os comprovantes da despesa deverão ser entregues à Coordenação de


Habitação do dia 10 ao dia 15 de cada mês. (Parágrafo acrescido pelo Ato da Mesa nº
41, de 30/6/1992)

§ 3º A não-comprovação da despesa, a partir de 2 de fevereiro de 1993,


implicará desconto do imposto de renda, na forma da lei. (Parágrafo acrescido pelo Ato
da Mesa nº 76, de 14/4/1993, produzindo efeitos a partir de 2/2/1993)

Art. 3º A partir do mês de março de 1993, o valor do Auxílio-Moradia fixado


no Ato da Mesa nº 65, de 1993, será reajustado pelo IGPM - Índice Geral de Preços de
Mercado, do mês anterior. (Artigo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 76, de
14/4/1993, produzindo efeitos a partir de 2/2/1993)

Art. 4º Este ato entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário.

Sala das reuniões, 1º de dezembro de 1988.

ULYSSES GUIMARÃES
Presidente
_____________________________________________________________________
Diário do Congresso Nacional – Seção 1 - 11/3/1989, Página 952
¹ Valor atual do Auxílio Moradia fixado em R$ 3.000,00 pela Ata da Reunião nº 14, de 14/02/1996.

90
Ato da Mesa nº 5, de 2011.

Disciplina a ocupação, por Deputados


Federais, dos imóveis funcionais
administrados pela Câmara dos
Deputados.

A MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições


regimentais, resolve:

Art. 1º Quando no efetivo exercício do mandato, ao Deputado Federal e ao


suplente será distribuído imóvel funcional residencial, se disponível.

§ 1º O imóvel destinar-se-á exclusivamente à residência do Deputado e de seus


familiares, vedada a cessão ou transferência a terceiros, a qualquer titulo.
§ 2º A solicitação de imóvel funcional residencial para ocupação dar-se-á
mediante formulário próprio, constante do Anexo II deste Ato, encaminhado ao Quarto
Secretário, que considerará os critérios de antiguidade, idade e quantidade de
moradores, para fins de definição de prioridade e formação de lista de espera.
§ 3º O portador de necessidades especiais terá prioridade na ocupação de
imóvel funcional residencial.
§ 4º A ocupação de imóvel funcional residencial deverá ser precedida de
assinatura do Termo de Ocupação, constante do Anexo I deste Ato, documento que
habilita o Deputado ao uso do imóvel.
§ 5º Havendo reciprocidade, os imóveis funcionais de que trata o caput poderão
ser destinados a Senadores da República. (Parágrafo acrescido pelo Ato da Mesa nº 6,
de 25/2/2015)

Art. 2º Não havendo disponibilidade de imóvel funcional residencial para


distribuição, os Deputados não contemplados farão jus ao auxílio-moradia de que trata
o Ato da Mesa n. 15, de 25 de abril de 1979.

Art. 3º É proibido:
I - a distribuição de mais de um imóvel funcional residencial ao mesmo
Deputado;
II - o pagamento de auxílio-moradia concomitantemente com a distribuição de
imóvel residencial funcional ao mesmo Deputado.

Art. 4º Compete ao Deputado responsável pelo imóvel:


I - zelar pela conservação e limpeza de seu apartamento e respectivos
equipamentos;
II - observar rigorosamente o disposto no Termo de Ocupação;
III - responsabilizar-se pelas despesas com reparo e manutenção no interior da
unidade, enquanto durar a ocupação ou em virtude dela, bem como pelas despesas
resultantes do rateio ou medição de consumo de gás e as de consumo de energia
elétrica, de água e tratamento de esgoto, quando individualizado, e despesas de
telefonia e serviços de conexão em banda larga do próprio imóvel funcional;
IV - devolver as chaves do imóvel à Coordenação de Habitação da Câmara dos
Deputados; e
V - restituir o imóvel nas condições em que foi distribuído.

91
§ 1º Quando necessários, os serviços de reparo e manutenção mencionados no
inciso III, restritos à manutenção ou restauração dos padrões originais da unidade,
poderão ser realizados diretamente pelo ocupante ou mediante os contratos firmados
pela Câmara dos Deputados, sendo os valores correspondentes debitados do
Deputado na mesma forma das despesas com energia elétrica, gás, água e tratamento
de esgoto.
§ 2º No uso do imóvel é proibido ao Deputado, especialmente, realizar obras
que alterem a configuração original do apartamento e das fachadas do edifício, sem
prejuízo de outras vedações constantes do Termo de Ocupação.
§ 3º A devolução das chaves mencionada no inciso IV se concretizará se o
imóvel estiver livre e desimpedido, o que será confirmado pela Coordenação de
Habitação.

Art. 5º Compete à Câmara dos Deputados:


I - responsabilizar-se pela administração dos edifícios;
II - realizar a vistoria dos imóveis e lavrar o laudo correspondente;
III - providenciar a revisão de imóveis com vistas à disponibilização em
condições ideais de ocupação, sem prejuízo do disposto no inciso III e no § 1º do art.
4º;
IV - suprir as unidades com os bens relacionados no Termo de Ocupação; e
V - manter as áreas comuns dos edifícios em ordem.

Art. 6º O Deputado responsável pelo imóvel, ao deixar de exercer efetivamente


o mandato, deverá devolvê-lo à Coordenação de Habitação da Câmara dos
Deputados, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de ser considerado em esbulho
possessório.

§ 1º O prazo para devolução do imóvel reduz-se para 15 (quinze) dias, caso o


ocupante responsável seja suplente de deputado e tiver exercido o mandato por
período inferior a 6 (seis) meses e estende-se para 60 (sessenta) dias, caso o
ocupante se licencie para o exercício de cargo público em qualquer Estado da
federação.
§ 2º O Deputado responsável pelo imóvel indenizará a Câmara dos Deputados
pelo seu uso indevido, quando não respeitar os prazos estabelecidos.
§ 3º A indenização, que terá como base o valor mensal do auxílio--moradia e
será calculado proporcionalmente ao tempo de ocupação irregular, será descontada na
folha de pagamento ou encaminhada em cobrança administrativa, sem prejuízo das
medidas pertinentes à reintegração do imóvel.

Art. 7º Os casos omissos serão decididos pelo Quarto Secretário.

Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário, especialmente o Ato da Mesa


nº 61, de 29 de maio de 1985.

Art. 9º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Sala de Reuniões, em 5 de maio de 2011

Marco Maia
Presidente

92
Ato da Mesa nº 05, 2011.

Anexo I
TERMO DE OCUPACÃO DE IMÓVEL FUNCIONAL RESIDENCIAL

Pelo presente Termo de Ocupação de Imóvel Funcional Residencial, o(a) Deputado(a)


Federal eleito(a) pelo Estado do , de um lado, doravante denominado(a)
OCUPANTE, e do outro a Câmara dos Deputados, neste ato representada pelo
Quarto-Secretário da Mesa Diretora, doravante denominada CÂMARA, assinam o
presente Termo de Ocupação de Imóvel Funcional Residencial com relação à unidade
residencial localizada na SQ , bloco " ", apartamento , mediante as
seguintes cláusulas e condições:

CLÁUSULA PRIMEIRA. O presente Termo de Ocupação vigerá a partir da data de sua


assinatura e tão-somente enquanto o OCUPANTE estiver na posse do imóvel.

Parágrafo único. O OCUPANTE, ao deixar de exercer efetivamente o mandato de


Deputado Federal terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias para devolver a unidade
residencial, sob pena de ser considerado em esbulho possessório, ressalvado o
disposto no § 1° do art. 7º do Ato da Mesa nº xx de 2011.

CLÁUSULA SEGUNDA. Obriga-se o OCUPANTE, pelo uso da residência, a pagar


mensalmente, mediante desconto em folha, as taxas de uso e conservação.

Parágrafo único. As taxas de uso e de conservação são fixadas por Portaria do


Quarto-Secretário.

CLÁUSULA TERCEIRA. São deveres do OCUPANTE:

I - usar o imóvel exclusivamente para sua residência e de seus familiares;


II - conservar aparelhos, móveis, instalações e demais acessórios, fazendo às suas
custas todos os reparos e substituições de aparelhos, móveis ou peças que se
danificarem durante sua ocupação, por outros da mesma qualidade;
III - atender às exigências emanadas das autoridades competentes;
IV - permitir vistorias no imóvel por pessoas credenciadas pela CÂMARA;
V - não executar obras ou benfeitorias no imóvel, nos termos do § 2º do art. 4º do
Ato da Mesa xx de 2011.
VI - executar ou anuir com a execução dos serviços de reparo e manutenção
referidos no art. 4º do Ato da Mesa xx de 2011, restando desde já autorizados os
descontos mencionados.
VII - pagar quaisquer taxas ou emolumentos que vierem a ser cobrados pelo
Governo do Distrito Federal, ressalvando-se a Taxa de Limpeza Pública - TLP; (Inciso
com redação dada pelo Ato da Mesa nº 41, de 20/4/2012)
VIII - pagar as despesas resultantes do rateio ou medição de consumo de gás e as
de consumo de energia elétrica, consumo de água e tratamento de esgoto, quando
individualizado;
IX - anuir com o desconto das despesas de telefonia e conexão em banda larga na
Cota Postal/Telefônica, pagando os valores excedentes;
X - cumprir e fazer cumprir, rigorosamente, pelas pessoas mantidas sob o seu teto,
as determinações do presente Termo;

93
XI - restituir o imóvel e os móveis, aparelhos e demais acessórios colocados à sua
disposição, mediante vistoria processada pelo órgão competente da Câmara dos
Deputados documentada pelo Termo de Vistoria.

Parágrafo único. A não observância de quaisquer dos itens desta Cláusula


importará em rescisão do presente Termo, aplicando-se ao Ocupante inadimplente o
disposto no parágrafo único da Cláusula Primeira.

CLÁUSULA QUARTA. Farão parte integrante do presente Termo o Regulamento


Interno do Edifício, devidamente aprovado pela Mesa da CÂMARA e a relação de bens
que guarnecem o imóvel - composta de 10 (dez) assentos de estar, mesa de jantar
com cadeiras e bufê, mesa de copa com cadeiras, 1 (uma) cama-box de casal, 4
(quatro) bicamas de solteiro, refrigerador, fogão, depurador e máquina de lavar -
discriminada no Termo de Responsabilidade pela Guarda de Bens Patrimoniais,
instalações e demais acessórios existentes no imóvel à data de sua ocupação.

CLÁUSULA QUINTA. As dúvidas de natureza administrativa que surgirem na execução


do presente Termo de Ocupação de Imóvel Funcional Residencial serão resolvidas
pela Quarta-Secretaria da Câmara dos Deputados.

E, por assim se acharem de pleno acordo, assinam o presente Termo, em 3 (três) vias
de igual teor e forma e na presença das testemunhas abaixo indicadas.

Brasília/DF, de de 2011.

__________________________
QUARTO-SECRETÁRIO

__________________________
TESTEMUNHA

__________________________
OCUPANTE

__________________________
TESTEMUNHA

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento - 06/05/2011, Página 22 (Publicação


Original)

94
Ato da Mesa nº 3, de 2015.

Altera o valor do auxílio-moradia, de que


trata o Ato da Mesa n° 15, de 1979.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições regimentais,


resolve:

Art. 1° O limite máximo do valor mensal relativo ao auxílio-moradia, criado pelo Ato
da Mesa n° 15, de 1979, passa a ser de R$ 4.253,00 (quatro mil, duzentos e cinquenta
e três reais), por parlamentar que fizer opção pelo benefício.

Art. 2° As despesas decorrentes desse Ato ocorrerão à conta das dotações


orçamentárias próprias da Câmara dos Deputados.

Art. 3° Este Ato entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos
financeiros a partir de 1º de abril de 2015.

Sala de Reuniões, em 25 de fevereiro de 2015.

EDUARDO CUNHA
Presidente

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento - 26/2/2015, Página 8 (Publicação


Original)

95
96
2.5. Distribuição de Gabinetes
Parlamentares

97
98
Ato da Mesa nº 88, de 2006.

Estabelece critérios para a distribuição dos


Gabinetes Parlamentares e respectivas vagas
de estacionamento.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições,


RESOLVE:

Art. 1º São assegurados ao Deputado, no exercício do mandato, para uso


exclusivo em suas atividades parlamentares, 1 (um) gabinete nas dependências da
Câmara dos Deputados e 1 (uma) vaga de estacionamento, cuja localização é a
constante do Anexo deste Ato.
Parágrafo único. Os gabinetes parlamentares são equipados e mobiliados
segundo padrão adotado pela Câmara dos Deputados, podendo ser modificados para
atender necessidades especiais, mediante parecer técnico do órgão competente e
autorização do Primeiro-Secretário.

Art. 2º O Deputado não reeleito deve devolver o gabinete e a credencial de


estacionamento até o dia 30 de janeiro do ano de instalação da nova Legislatura.
§ 1º Caso não cumprido o disposto no caput deste artigo, o Departamento de
Apoio Parlamentar, por determinação do Primeiro-Secretário, providenciará a abertura
e a desocupação imediata do gabinete e o arrolamento dos bens e materiais
encontrados, ficando esses sob sua guarda até a devolução a quem de direito.
§ 2º Os procedimentos de abertura e desocupação do gabinete e de
arrolamento dos bens e materiais serão presenciados por 2 (duas) testemunhas, que
assinarão o termo de arrolamento.
§ 3º Os bens e materiais encontrados que não sejam de propriedade da Câmara
dos Deputados permanecerão à disposição do interessado pelo prazo de 60 (sessenta)
dias.
§ 4º Decorrido o prazo estabelecido no parágrafo anterior sem a retirada dos
bens e materiais, fica a administração da Casa autorizada a adotar as medidas
pertinentes.

Art. 3º Na hipótese de afastamento do exercício do mandato por motivo que


enseje a convocação de Suplente ou o retomo do Titular, aplicar-se-á, no que couber,
o disposto nos §§ 1° ao 4° do art. 2°. (Artigo com redação dada pelo Ato da Mesa nº
68, de 2/12/2010)

Art. 4º O Deputado afastado do exercício do mandato deve devolver o gabinete


com todo o equipamento e mobiliário de propriedade da Câmara dos Deputados nas
mesmas condições em que os recebeu.

Art. 5º Ao reassumir o exercício do mandato, o Titular ocupará o gabinete de


origem.

Art. 6º É permitida a permuta de gabinetes somente entre Titulares, mediante


solicitação expressa dos interessados e autorização do Primeiro-Secretário.
§ 1º A permuta deve ser concretizada no prazo de 72 (setenta e duas) horas
após a autorização do Primeiro-Secretário, sob pena de nulidade do termo permissivo.

99
§ 2º É vedada a permuta de gabinetes nos 15 (quinze) dias que antecederem o
sorteio de que trata o caput do art. 8° deste Ato até o término da Legislatura vigente.
(Parágrafo com redação da pelo Ato da Mesa nº 68, de 2/12/2010)

Art. 7º É assegurado ao Titular reeleito o direito de permanecer no gabinete


original, ainda que ocupado por Suplente.

Art. 8º A distribuição dos gabinetes remanescentes dar-se-á por sorteio a


realizar-se em data e local indicados pelo Primeiro-Secretário.
§ 1º Observada a ordem de preferência estabelecida nos incisos seguintes,
ficam dispensados do sorteio:
I - ex-Presidentes da Câmara dos Deputados;
II- pessoas com dificuldades de locomoção ou com necessidades especiais,
comprovadas mediante laudo atestado pelo Departamento Médico desta Casa;
III - pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos; (Inciso com
redação dada pelo Ato da Mesa nº 68, de 2/12/2010)
IV – mulheres;
V - titulares da Legislatura vigente; (Inciso com redação dada pelo Ato da Mesa
nº 68, de 2/12/2010)
VI - suplentes eleitos que tenham exercido o mandato na Legislatura vigente por
período igual ou superior a 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias;
VII - ex-congressistas que tenham exercido mandato como Titulares. (Inciso com
redação dada pelo Ato da Mesa nº 68, de 2/12/2010)
VIII - o cônjuge, pai, filho ou irmão de Titular não reeleito da Legislatura vigente.
(Inciso acrescido pelo Ato da Mesa nº 68, de 2/12/2010)
§ 2º Aqueles dispensados do sorteio devem manifestar ao Primeiro-Secretário,
por escrito, opção por gabinete específico, até 2 (dois) dias úteis antes da data fixada
nos termos do caput deste artigo.
§ 3º Ocorrendo empate entre os indicados em cada inciso, aplicar-se-á o critério
do Deputado mais idoso, entre os de maior número de legislaturas.
§ 4° A dispensa de sorteio prevista no inciso VIII obriga a ocupação do gabinete
do cônjuge ou do parente não reeleito. (Parágrafo acrescido pelo Ato da Mesa nº 68,
de 2/12/2010)
§ 5º A ordem de preferência e o critério de desempate estabelecidos,
respectivamente, nos §§ 1º e 3º deste artigo aplicam se nos casos de vacância de
gabinete previstos no art. 238 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.
(Parágrafo acrescido pelo Ato da Mesa nº 68, de 2/12/2010)

Art. 9º Os casos omissos serão resolvidos pelo Primeiro-Secretário.

Art. 10. Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 11. Revoga-se o Ato da Mesa nº 132, de 2002.

Sala das Reuniões, em 18 de outubro de 2006.

Aldo Rebelo
Presidente

Diário da Câmara dos Deputados – Suplemento – 19/10/2006, Página 3 (Publicação


Original)

100
Anexo Ato da Mesa nº 88, de 2006
Estacionamento do Edifício Anexo IV
Atualizado em dezembro de 2010

101
Anexo Ato da Mesa nº 88, de 2006
Estacionamento do Edifício Anexo II
Atualizado em dezembro de 2010

102
Portaria nº 57, de 2012.

Estabelece procedimentos complementares


para a distribuição de gabinetes parlamentares
em anos de eleições municipais.

O PRIMEIRO-SECRETÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas


atribuições e tendo em vista o disposto no art. 9º do Ato da Mesa nº 88, de 18 de
outubro de 2006, RESOLVE:

Art. 1º O Departamento de Apoio Parlamentar promoverá a destinação dos


gabinetes a serem devolvidos em virtude de renúncia de deputados eleitos para cargos
municipais, em observância ao que dispõe o § 5º do art. 8º do Ato da Mesa nº 88, de
2006.

Art. 2º Os titulares interessados em ocupar gabinetes vagos deverão manifestar a


intenção ao Departamento de Apoio Parlamentar até o dia 15 de dezembro do ano de
realização das eleições no âmbito dos municípios.

Art. 3º A permuta de gabinetes disciplinada no art. 6º do Ato da Mesa nº 88, de


2006, é vedada no período de 15 a 31 de dezembro dos anos em que se realizam
eleições municipais.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Em 22/11/2012.
Deputado EDUARDO GOMES,
Primeiro-Secretário da Câmara dos Deputados.

103
104
2.6. Secretariado Parlamentar

105
106
Ato da Mesa nº 37, de 1979.

Regulamenta os arts. 237 e 245 do Regimento


Interno.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS resolve:

Art. 1º Ao Deputado que, por motivo de doença comprovada, se encontre


impossibilitado de comparecer às sessões da Câmara, ou de atender aos deveres do
exercício do mandato, será concedida licença para tratamento de saúde, com a
percepção integral dos subsídios, com exclusão devida pelo comparecimento às
sessões extraordinárias.

§ 1º Se a licença for de cento e vinte ou mais dias, com a consequente


convocação do respectivo suplente, somente fará jus à percepção dos subsídios.

§ 2º O titular não poderá interromper a licença no caso do parágrafo anterior.

§ 3º Os servidores lotados no gabinete do titular não poderão ser substituídos,


salvo por motivo de força maior, durante a sua licença. A indicação será sempre do
titular.

Art. 2º Ao Deputado afastado do exercício do mandato a fim de exercer as


funções de Ministro de Estado, Secretário de Estado ou Prefeito de Capital, e que
tenha optado pelos subsídios, aplicar-se-á o disposto no § 1º do art. 1º.

Art. 3º O Deputado, licenciado para tratar de interesses particulares, não fará jus
ao pagamento integral dos subsídios, aplicando-se, no que couber, o disposto nos §§
1º, 2º e 3º do art. 1º.

Art. 4º As licenças previstas no § 1º do art. 1º e art. 2º não serão concedidas se


faltarem menos de trinta dias para o término da sessão legislativa.

Art. 5º Este ato entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário.

Sala de Reuniões, 5 de dezembro de 1979.

Flávio Marcílio
Presidente

Diário do Congresso Nacional Seção 1 - 06/12/1979, Página 14891 – (Publicação


Original)

107
Ato da Mesa nº 72, de 1997.

Dispõe sobre os cargos em comissão de secretariado


parlamentar do Quadro de Pessoal da Câmara dos
Deputados.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições e tendo em


vista o disposto no art. 61 da Resolução nº 30, de 1990, resolve:

Art. 1º Os cargos em comissão de secretariado parlamentar têm por finalidade a


prestação de serviços de secretaria, assistência e assessoramento direto e exclusivo
nos gabinetes dos deputados para atendimento das atividades parlamentares
específicas de cada gabinete.

Parágrafo único. Os servidores ocupantes do cargo em comissão de


secretariado parlamentar serão designados para uma das atribuições constantes do
Anexo deste Ato, observados os níveis de retribuição fixados pela Lei n° 11.335, de
2006. (parágrafo único acrescido pelo Ato da Mesa nº 58/2010)

Art. 2º Os ocupantes dos cargos em comissão de secretariado parlamentar terão


exercício em Brasília, nos gabinetes parlamentares, ou no Estado de representação do
Parlamentar, e reger-se-ão pelas normas aplicáveis aos demais servidores da Câmara
dos Deputados. (Redação estabelecida pelo Ato da Mesa nº 58/2010)

Art. 3º A indicação para os cargos em comissão de secretariado parlamentar e a


fixação dos respectivos níveis de retribuição serão feitas pelo titular do gabinete, com
efeitos a partir da posse e respectivo exercício, proibida a retroação, observada ainda a
disponibilidade de verba no gabinete. (Redação estabelecida pelo Ato da Mesa nº 12,
de 2003, com as alterações em vigor a partir de 02/04/2003)

Parágrafo único. Antes de decorridos noventa dias da exoneração do servidor, é


vedada a sua nomeação para o mesmo cargo do gabinete em que era lotado,
independentemente do nível de retribuição, ressalvados os casos de afastamento ou
reassunção do Parlamentar. (Redação estabelecida pelo Ato da Mesa nº 12, de 2003,
com as alterações em vigor a partir de 02/04/2003)

Art. 4º A movimentação nos níveis de retribuição de secretariado parlamentar


independerá de exoneração e nomeação e surtirá efeito a partir da data do protocolo.
(Redação estabelecida pelo Ato da Mesa nº 12, de 2003, com as alterações em vigor a
partir de 02/04/2003)

Art. 5º Para a posse será exigida do indicado a apresentação de:


I - prova de quitação das obrigações eleitorais;
II - prova de estar em dia com as obrigações militares;
III - documento de inscrição no cadastro de pessoas físicas do Ministério da
Fazenda;
IV - quatro fotos 3x4;
V - cédula de identidade;
VI - declaração de bens em formulário próprio;
VII - atestado médico de que está apto para o exercício do cargo.

108
Art. 6º Os atos de nomeação e os de exoneração serão firmados pelo Diretor
Administrativo e publicados no Boletim Administrativo, e a respectiva posse dar-se-á
perante o Diretor do Departamento de Pessoal.

Art. 7º A lotação de cada gabinete parlamentar fica limitada ao mínimo de cinco


e ao máximo de vinte e cinco servidores remunerados, proibidas quaisquer
contratações de caráter particular para prestação de serviços nas dependências da
Câmara dos Deputados (Redação estabelecida pela Resolução nº 39, de 2006, com as
alterações em vigor a partir de 24/03/2006)

Parágrafo único. Os ocupantes de cargos em comissão de secretário


parlamentar somente serão lotados nos gabinetes para os quais foram indicados, não
sendo permitido o exercício em qualquer outro órgão da Câmara dos Deputados e a
cessão para outros órgãos públicos.

Art. 8º Os cargos de que trata este ato serão exercidos em vinte e cinco níveis
diferentes de remuneração, complexidade e responsabilidade e terão as seguintes
atribuições básicas: redação de correspondência, discurso e pareceres do parlamentar;
atendimento às pessoas encaminhadas ao gabinete; execução de serviços de
secretaria e datilográficos; pesquisas; acompanhamento interno e externo de assuntos
de interesse do parlamentar; condução de veículo de propriedade do parlamentar;
recebimento e entrega de correspondência; outras atividades afins inerentes ao
respectivo gabinete.

Parágrafo único. É facultado ao deputado atribuir ao secretário parlamentar


Gratificação de Representação de Gabinete correspondente a cem por cento sobre os
níveis constantes do anexo do Ato da Mesa nº 62, de 1997, respeitado o limite da
dotação de cada gabinete parlamentar.

Art. 9º A jornada de trabalho dos servidores de que trata este ato, vedada a
prestação de serviços extraordinários, será de quarenta horas semanais, cumpridas
em local e de acordo com o determinado pelo titular do gabinete, nos termos do
disposto no art.1º deste ato.

Parágrafo único. A comunicação da frequência será encaminhada mensalmente


ao Departamento de Pessoal até o 5º dia útil do mês subsequente. (Redação
estabelecida pelo Ato da Mesa nº 12, de 2003, com as alterações em vigor a partir de
02/04/2003)

Art. 10. O limite de remuneração global dos cargos em cada gabinete


parlamentar, bem como a tabela a que se refere o art. 8º, serão fixados pelo Primeiro-
Secretário da Mesa a ser eleita a 2 de fevereiro.

Art. 11. O valor dos vencimentos dos cargos de que trata este ato, bem como o
limite a que se refere o artigo anterior, serão automaticamente reajustados na mesma
data e em percentual idêntico ao concedido aos demais servidores da Câmara dos
Deputados.

Art. 12. A exoneração do servidor, se por iniciativa do deputado, produzirá


efeitos: (Redação estabelecida pelo Ato da Mesa nº 12, de 2003, com as alterações
em vigor a partir de 02/04/2003)
I – a partir da data de registro do ato no protocolo; ou

109
II – a partir do primeiro dia do mês subsequente, na hipótese de haver débito
com a Câmara dos Deputados.

Art. 13. Ensejará representação por falta de decoro parlamentar, nos termos do
art. 240, II, ou 246, II, conforme o caso, do Regimento Interno, a utilização das verbas
mencionadas neste ato em desacordo com os critérios nele fixados.

Art. 13-A. (Artigo acrescido pelo Ato da Mesa nº 12, de 1/4/2003 e revogado
pela Resolução nº 39, de 2006)

Art. 14. Este ato entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 15. Revogam-se as disposições em contrário.

Sala das Reuniões, em 16 de setembro de 1997.

Michel Temer
Presidente

Diário da Câmara dos Deputados – Suplemento - 17/9/1997, Página 4 (Republicação)

110
ANEXO ao Ato da Mesa nº 72, de 1997.
Alteração efetuada pelo Ato da Mesa nº 58, de 2010.

Cargo em Comissão de Secretariado Parlamentar

Atribuições

Assessor Parlamentar

- coordenar atividades administrativas;


- dirigir equipe de servidores, de acordo com a orientação do parlamentar;
- tratar de assuntos relacionados à contratação, exoneração, frequência, férias e outros
assuntos dessa natureza;
- redigir ofícios e correspondências;
- cuidar das emissões e reservas de passagens aéreas;
- elaborar minutas de matérias legislativas, tais como proposições, pareceres, votos,
requerimentos, recursos, emendas, projetos de lei e outros;
- elaborar pronunciamentos;
- prestar assistência a autoridades em compromissos oficiais;
- assessorar o parlamentar nas reuniões de comissões, audiências públicas e outros
eventos;
- acompanhar matérias legislativas e as publicações oficiais de interesse do
parlamentar;
- cumprir outras atividades de apoio inerentes ao exercício do mandato parlamentar.

Assistente Parlamentar

- prestar assistência a autoridades em compromissos oficiais;


- acompanhar o andamento de processos de interesse do parlamentar;
- acompanhar as matérias legislativas e as publicações oficiais de interesse do
parlamentar;
- proceder a leitura diária das publicações oficiais;
- cuidar das emissões e reservas de passagens aéreas;
- controlar o material de expediente;
- administrar a caixa postal eletrônica;
- operar programas informatizados;
- manter banco de dados;
- digitar textos e documentos;
- cuidar da agenda do parlamentar;
- redigir ofícios e correspondências;
- cuidar da preparação da correspondência;
- receber e abrir correspondências;
- receber, orientar e encaminhar o público;
- conduzir veículos;
- cumprir outras atividades de apoio inerentes ao exercício do mandato parlamentar.

Auxiliar Parlamentar

111
- digitar textos e documentos;
- operar programas informatizados;
- manter banco de dados;
- cuidar da preparação da correspondência;
- receber, orientar e encaminhar o público;
- entregar e receber correspondências, processos e documentos;
- arquivar documentos;
- atender telefone;
- conduzir veículos;
- cumprir outras atividades de apoio inerentes ao exercício do mandato parlamentar.

112
Ato da Mesa nº 38, de 2000.

Dispõe sobre o pagamento de adicional de serviço


extraordinário e dá outras providências.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas competências


estabelecidas no artigo 51, inciso IV da Constituição Federal, e tendo em vista o
disposto no artigo 7º, III, da Resolução nº 28, de 1998, resolve:

Art. 1º Os servidores da Câmara dos Deputados farão jus ao recebimento de


adicional de serviço extraordinário quando as horas trabalhadas excederem as do
expediente ordinário, fixado pelo artigo 4º do Ato da Mesa nº 28, de 1995, desde que
previamente autorizadas pelo Diretor-Geral, e pelas sessões extraordinárias da
Câmara dos Deputados ou as do Congresso Nacional.

Parágrafo único. Não perceberão o adicional de que trata o caput deste artigo os
servidores que estiverem afastados.

Art. 2º O comparecimento às sessões da Câmara dos Deputados e às do


Congresso Nacional será registrado em folha específica, que deverá ser encaminhada
ao órgão de pessoal, no máximo, até 20 (vinte) minutos após o término da sessão.

Parágrafo único. O servidor que registrar falta ou impontualidade ao expediente


ordinário não fará jus ao adicional de que trata este artigo, na data da ocorrência.

Art. 3º O pagamento do adicional de serviço extraordinário será realizado


segundo os seguintes critérios:

I - ao servidor ocupante de cargo efetivo e ao de cargo de natureza especial,


até o limite de 2 (duas) horas diárias;

II - ao integrante do Grupo Secretariado Parlamentar, 1 (uma) diária, incidente


sobre o respectivo vencimento;

III - ao servidor requisitado, ocupante de cargo do Grupo Secretariado


Parlamentar, 1 (uma) diária, calculada sobre a respectiva Gratificação de
Representação de Gabinete.

Art. 4º O servidor que cumpre regime de escala ou de plantão não perceberá o


adicional de serviço extraordinário no caso de coincidência do horário de trabalho com
as sessões da Câmara dos Deputados ou do Congresso Nacional.

Art. 5º Até o dia 5 (cinco) de cada mês as unidades administrativas


encaminharão ao órgão de pessoal relação com o quantitativo das horas extras
trabalhadas, relativas ao mês anterior.
Parágrafo único. A supervisão do registro diário de frequência do expediente
extraordinário compete, nos gabinetes, aos respectivos chefes, e nos demais casos,
aos titulares.

Art. 6º Os casos especiais ou omissos serão decididos pelo Diretor-Geral.

113
Art. 7º Este Ato entra em vigor em 1º de julho de 2000.

Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário.

Sala de Reuniões, em 30 de maio de 2000.

MICHEL TEMER
Presidente

Diário da Câmara dos Deputados – Suplemento - 31/5/2000, Página 51 (Publicação


Original)

114
Ato da Mesa nº 69, de 2001.

Regulamenta a requisição de servidores para os


serviços administrativos da Câmara dos
Deputados e dá outras providências.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas competências legais


estabelecidas no artigo 51, inciso IV, da Constituição Federal, resolve:

Art. 1º Compete à Mesa da Câmara dos Deputados a requisição de servidores


da administração pública direta, indireta ou fundacional para quaisquer dos serviços da
Casa, sem prejuízo da delegação de competência estabelecida pelo Ato da Mesa nº
205, de 28 de junho de 1990.

Art. 2º A requisição de que trata este Ato far-se-á, obrigatoriamente, para o


preenchimento de cargo de natureza especial ou de cargo do Quadro do Secretariado
Parlamentar, e dar-se-á pelo prazo de até 1 (um) ano, permitida a prorrogação.

§ 1º Do pedido de requisição ou de sua prorrogação, formulado pelo titular do


órgão ou gabinete, deverão constar: a denominação do cargo, o nível de retribuição
respectivo para o qual será indicado o servidor, sua lotação e o motivo que justifique
sua necessidade.

§ 2º Caso a requisição seja feita para gabinete parlamentar observar-se-ão a


disponibilidade de verba e o limite de lotação de servidores.

§ 3º Findo o prazo, o servidor será devolvido ao órgão de origem, não sendo


permitido o seu aproveitamento em qualquer outro órgão ou gabinete da Câmara dos
Deputados, salvo se objeto de nova requisição autorizada pela Mesa.

Art. 3º As requisições de servidores para Comissões Temporárias terão o prazo


de duração restrito ao período de funcionamento da respectiva comissão.

Art. 4º Observado o disposto no art. 93 da Lei 8.112, de 11 de dezembro de


1990, as requisições serão:
I - com ônus para o órgão cedente:
a) o ocupante de cargo em comissão do quadro do secretariado parlamentar
perceberá somente a gratificação de que trata o parágrafo único do art. 8º do Ato da
Mesa nº 72, de 16 de setembro de 1997; ou
b) o ocupante de cargo de natureza especial, nos termos do art. 3º da
Resolução nº 70, de 24 de novembro de 1994;
II - sem ônus para o órgão cedente:
a) percepção de vencimento para ocupante de cargo em comissão do quadro do
secretariado parlamentar, sem prejuízo do disposto no parágrafo único do art. 8º do
Ato da Mesa nº 72, de 16 de setembro de 1997; ou
b) conforme o estabelecido pelo anexo do Ato da Mesa nº 41, de 29 de agosto
de 1996, para ocupante de cargo de natureza especial.

115
Parágrafo único. É vedado à Câmara dos Deputados arcar com qualquer tipo de
ressarcimento, mesmo que procedente de encargos sociais, relativos à remuneração
do servidor no órgão cedente.

Art. 5º O servidor requisitado para ocupar cargo de natureza especial fica


obrigado ao registro diário de frequência a que estão sujeitos os servidores da Câmara
dos Deputados, sem prejuízo do disposto no art. 2º do Ato da Mesa nº 11, de 29 de
março de 1995.

Parágrafo único. Compete ao Departamento de Pessoal o controle do registro


de frequência dos servidores requisitados, bem como a respectiva comunicação
mensal ao órgão cedente.

Art. 6º O parágrafo único do art. 9º do Ato da Mesa nº 72 , de 16 de setembro de


1997, passa vigorar com seguinte redação:

Parágrafo único. (a redação deste parágrafo foi prejudicada por nova redação
estabelecida pelo Ato da Mesa nº 12, de 2003)

Art. 7º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Reuniões, em 02 de maio de 2001.

AÉCIO NEVES
Presidente

Diário da Câmara dos Deputados – Suplemento A - 03/05/2001, Página 37 (Publicação


Original)

116
Ato da Mesa nº 121, de 2002.

Dispõe sobre a aplicação do limite máximo de


remuneração aos servidores públicos requisitados
para o exercício de cargos em comissão na
Câmara dos Deputados.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso das competências previstas no art.


51, inciso IV, da Constituição Federal, no art. 5º da Lei n.º 8.852, de 4 de fevereiro de
1994, e no art. 14 do Regimento Interno, aprovado pela Resolução n.º 17, de 21 de
setembro de 1989,

CONSIDERANDO que a limitação remuneratória, prevista no art. 37, inciso XV, da


Constituição Federal, é impositiva para todos os servidores públicos, incluídos os
servidores requisitados para o exercício de cargos em comissão;

CONSIDERANDO que o Supremo Tribunal Federal, em Sessão Administrativa,


realizada em 24 de junho de 1998, entendeu que, até que se edite a lei definitiva do
subsídio mensal a ser pago a Ministro do Supremo Tribunal Federal, prevalece a
limitação remuneratória estabelecida no art. 37, inciso XV, da Constituição, na redação
anterior à que lhe foi dada pela Emenda Constitucional n.º 19, de 1998; e

CONSIDERANDO as disposições da Lei n.º 8.852, de 4 de fevereiro de 1994, que


disciplina a aplicação do teto remuneratório na Administração Pública Federal;

RESOLVE:

Art. 1º Os servidores públicos requisitados para o exercício de cargos em


comissão de natureza especial ou do Secretariado Parlamentar da Câmara dos
Deputados sujeitam-se à limitação remuneratória constitucional, nos termos da Lei nº
8.852, de 4 de fevereiro de 1994, e deste Ato da Mesa.

Art. 2º A remuneração mensal de referência para aplicação do limite


estipendiário é a fixada no Decreto Legislativo nº 7, de 19 de janeiro de 1995, com
vigência prorrogada pelo Decreto Legislativo nº 7, de 29 de janeiro de 1999, acrescida
do benefício previsto no Ato da Mesa nº 104, de 1988.

Parágrafo único. Ocorrendo reajuste ou revisão da remuneração referida no


caput deste artigo, o limite máximo de estipêndios será, automaticamente, alterado.

Art. 3º O limite máximo de remuneração, previsto no artigo anterior, será


incidente sobre o somatório das retribuições percebidas por servidores requisitados
provenientes de todas as fontes, consoante determinação contida no art. 4º, inciso I, da
Lei nº 8.852, de 1994.

Art. 4º Para efeito de aplicação do limite remuneratório constitucional, devem ser


excluídas do cômputo da remuneração dos servidores públicos requisitados, de acordo
com a legislação e com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, as seguintes
verbas retributivas:
I - as parcelas de retribuição discriminadas nas alíneas do inciso III do art. 1º da
Lei nº 8.852, de 1994;
117
II - as parcelas relativas à diferença de vencimentos nominalmente identificada
de enquadramento, nos termos do art. 15 da Lei nº 9.624, de 2 de abril de 1998;
III - os décimos incorporados, consoante o art. 15 da Lei nº 9.624, de 1998;
IV - as vantagens pessoais.

Art. 5º A comprovação da remuneração paga na entidade ou órgão de origem do


servidor requisitado será efetuada, mediante apresentação de declaração oficial ou de
contracheque, no primeiro dia útil dos meses de março, agosto e dezembro de cada
exercício financeiro.

§ 1º A primeira comprovação remuneratória deverá ser, obrigatoriamente,


efetivada, na data da posse, mediante a apresentação de declaração oficial da fonte
pagadora de origem que discrimine:
I - o cargo ou emprego público ocupado pelo servidor;
II - a natureza legal do vínculo com a Administração de origem, se estatutário ou
trabalhista;
III - a natureza legal de cada parcela integrante da remuneração, com a
respectiva indicação da norma reguladora da parcela retributiva considerada, para
efeito de identificação de vantagens permanentes, vantagens pessoais e demais
vantagens transitórias ou eventuais.

§ 2º As comprovações remuneratórias posteriores serão efetivadas na forma


prevista no caput deste artigo, facultada, sempre que necessário para elucidação de
situações individuais, a requisição, pela Câmara dos Deputados, de nova declaração
funcional.

§ 3º Incumbe ao servidor requisitado a apresentação dos documentos de


comprovação remuneratória referidos neste artigo.

§ 4º Para efeito de limitação remuneratória entre os períodos de comprovação,


prevalecerá o último montante pecuniário informado, ressalvado o disposto no § 5º
deste artigo.

§ 5º Ocorrendo alteração remuneratória fora dos períodos de comprovação


estabelecidos no caput deste artigo, o servidor requisitado fica obrigado a comunicar,
na ocasião da alteração, à Coordenação de Pagamento do Pessoal da Câmara dos
Deputados, a modificação verificada em sua remuneração de origem.

Art. 6º Aos servidores públicos requisitados para o exercício de cargos em


comissão do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, enquanto perdurar a
investidura nos cargos comissionados, aplicam-se as disposições do regime disciplinar
instituído pela Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

Art. 7º Os servidores públicos requisitados, nos termos do art. 117, inciso XIX,
da Lei nº 8.112, de 1990, são responsáveis pela atualização de seus dados cadastrais,
incluídos os dados sobre sua remuneração no órgão ou entidade de origem.

Art. 8º A inobservância das disposições constantes deste Ato da Mesa sujeita o


servidor requisitado às penalidades previstas na Lei nº 8.112, de 1990.

118
Art. 9º Incumbe à Coordenação de Pagamento do Pessoal do Departamento de
Pessoal da Câmara dos Deputados a operacionalização da limitação remuneratória
regulada neste Ato da Mesa.

Parágrafo único. Os servidores responsáveis pelo processamento da limitação


remuneratória guardarão sigilo sobre a situação retributiva individual de cada servidor
requisitado.

Art. 10. Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria-Geral da Câmara dos
Deputados.

Art. 11. Revoga-se o art. 4º do Ato da Mesa nº 41, de 1996.

Art. 12. Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Reuniões, 09 de maio de 2002.

AÉCIO NEVES
Presidente.

Diário da Câmara dos Deputados – Suplemento - 10/5/2002, Página 9 (Publicação


Original).
Diário da Câmara dos Deputados – Suplemento - 10/5/2002, Página 3 (Republicação).

119
Ato da Mesa nº 3, de 2003.

Altera os Atos da Mesa n.ºs 72, de 1997 e 63, de


2001, e dá outras providências.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições, resolve:

Art. 1º A tabela de níveis e vencimentos do Secretariado Parlamentar e a verba


de gabinete a que se refere o anexo do Ato da Mesa n.º 63, de 2001, alterado pelo art.
2º do Ato da Mesa n.º 67, de 2001, e pelo art. 1º do Ato da Mesa n.º 127, de 2002,
passam a vigorar na forma do Anexo a este Ato.

§ 1º A verba de que trata o caput deste artigo passará a R$ 35.000,00 (trinta e


cinco mil reais). (Valor alterado para R$ 78.000,00 (setenta e oito mil reais) pelo Ato da
Mesa nº 44, de 2012).

§ 2º Em decorrência da extinção dos níveis de Secretariado Parlamentar SP-01


e SP-02, os atuais ocupantes desses níveis ficam automaticamente transpostos para o
nível SP-03.

Art. 2º O vencimento dos níveis de secretariado parlamentar, nos termos do que


dispõe o art. 7º, inciso IV, da Constituição Federal, e o art. 40, parágrafo único, da Lei
nº 8.112, de 1990, não deverá ser inferior ao salário mínimo vigente, devendo o
Parlamentar proceder as movimentações para o nível imediatamente superior a este
valor, respeitado o limite da verba de gabinete.

Art. 3º O caput do art. 7º do Ato da Mesa nº 72, de 1997, alterado pelo art. 1º do
Ato da Mesa nº 67, de 2001, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 7º A lotação de cada gabinete parlamentar fica limitada ao mínimo de cinco


e ao máximo de vinte servidores remunerados, proibidas quaisquer contratações de
caráter particular para prestação de serviços nas dependências da Câmara dos
Deputados.”

Art. 4ºAs despesas decorrentes deste Ato correrão à conta do orçamento da


Câmara dos Deputados.

Art. 5º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos
financeiros a partir de 1º de março de 2003.

Sala de Reuniões, em 27 de fevereiro de 2003 – João Paulo Cunha, Presidente.


Diário da Câmara dos Deputados- Suplemento - 28/02/2003, Página 3 (Publicação
Original)

120
TABELA DE REMUNERAÇÃO – SECRETÁRIO PARLAMENTAR

ANEXO III da Lei 12.777/2012, DE 28/12/2012


Vigência: a partir de 01/03/2013
Verba de gabinete – R$ 92.053,20 (AM 02/2015– vigência a partir de 01/04/2015)

VENCIMENTO INSS IRRF LÍQUIDO


NÍVEL
S/ GRG C/ GRG S/ GRG C/ GRG S/ GRG C/ GRG S/ GRG C/ GRG
SP01 845,00 1.690,00 67,60 152,10 ,00 ,00 777,40 1.537,90
SP02 970,00 1.940,00 77,60 174,60 ,00 4,10 892,40 1.761,30
SP03 1.095,00 2.190,00 87,60 240,90 ,00 17,87 1.007,40 1.931,23
SP04 1.220,00 2.440,00 97,60 268,40 ,00 34,56 1.122,40 2.137,04
SP05 1.345,00 2.690,00 121,05 295,90 ,00 51,25 1.223,95 2.342,85
SP06 1.470,00 2.940,00 132,30 323,40 ,00 71,89 1.337,70 2.544,71
SP07 1.595,00 3.190,00 143,55 350,90 ,00 105,27 1.451,45 2.733,83
SP08 1.720,00 3.440,00 154,80 378,40 ,00 138,64 1.565,20 2.922,96
SP09 1.845,00 3.690,00 166,05 405,90 ,00 172,02 1.678,95 3.112,08
SP10 1.970,00 3.940,00 177,30 433,40 6,14 211,99 1.786,56 3.294,61
SP11 2.095,00 4.190,00 230,45 457,49 11,53 262,81 1.853,02 3.469,70
SP12 2.220,00 4.440,00 244,20 457,49 19,88 319,06 1.955,92 3.663,45
SP13 2.345,00 4.690,00 257,95 457,49 28,22 375,31 2.058,83 3.857,20
SP14 2.595,00 5.190,00 285,45 457,49 44,91 510,86 2.264,64 4.221,65
SP15 2.845,00 5.690,00 312,95 457,49 61,59 648,36 2.470,46 4.584,15
SP16 3.095,00 6.190,00 340,45 457,49 92,58 785,86 2.661,97 4.946,65
SP17 3.345,00 6.690,00 367,95 457,49 125,96 923,36 2.851,09 5.309,15
SP18 3.595,00 7.190,00 395,45 457,49 159,33 1.060,86 3.040,22 5.671,65
SP19 3.970,00 7.940,00 436,70 457,49 217,99 1.267,11 3.315,31 6.215,40
SP20 4.345,00 8.690,00 457,49 457,49 297,69 1.473,36 3.589,82 6.759,15
SP21 4.720,00 9.440,00 457,49 457,49 382,06 1.679,61 3.880,45 7.302,90
SP22 5.095,00 10.190,00 457,49 457,49 484,74 1.885,86 4.152,77 7.846,65
SP23 5.470,00 10.940,00 457,49 457,49 587,86 2.092,11 4.424,65 8.390,40
SP24 5.970,00 11.940,00 457,49 457,49 725,36 2.367,11 4.787,15 9.115,40
SP25 6.470,00 12.940,00 457,49 457,49 862,86 2.642,11 5.149,65 9.840,40

Observações:

1- Valores em Reais (R$) estabelecidos pela - Lei 12.777/2012, de 28/12/2012, e pelo Ato da Mesa nº
44, de 2012.
2- Ao valor líquido deve ser acrescentado o Auxílio-Alimentação, que atualmente é de R$ 740,96, a
partir de 01/06/2011, conforme Portaria 218/2011, de 24/06/2011.
3- A remuneração do secretário parlamentar pode ser composta apenas do vencimento (coluna A) ou
do vencimento acrescido da GRG - Gratificação de Representação de Gabinete (a coluna C já
apresenta o valor total) e seu total não pode ser inferior ao salário mínimo vigente. Em qualquer dos
casos, o salário a ser percebido será debitado integralmente da verba do gabinete.
4- Os servidores requisitados com ônus para o órgão de origem só podem perceber na Câmara dos
Deputados a GRG.
5- Cada gabinete parlamentar pode ter no máximo vinte e cinco secretários parlamentares, que terão
exercício em Brasília, nos gabinetes parlamentares, ou no Estado de representação do Parlamentar, e
reger-se-ão pelas normas aplicáveis aos demais servidores da Câmara dos Deputados (Art. 2º e art. 7º
do Ato da Mesa n.º 72, de 1997).

121
Resolução da Câmara dos Deputados nº 1, de 2003.

Altera os Atos da Mesa nºs. 72, de 1997, e 63, de


2001, convalidados pela Resolução nº 32, de
2002, e dá outras providências.

Faço saber que a Câmara dos Deputados aprovou e eu promulgo a seguinte


Resolução:

Art. 1º A tabela de níveis e vencimentos do Secretariado Parlamentar e a verba


de gabinete a que se refere o Anexo do Ato da Mesa nº 63, de 2001, alterado pelo art.
2º do Ato da Mesa nº 67, de 2001, pelo art. 1º do Ato da Mesa nº 127, de 2002, e pelo
Anexo II do Ato de 30 de janeiro de 2002, editado pelo Presidente da Câmara dos
Deputados em decorrência do disposto no art. 4º da Lei nº 10.331, 18 de dezembro de
2001, passa a vigorar na forma do Anexo a esta Resolução.

§ 1º A verba de que trata o caput deste artigo passa a ser de R$ 35.000,00


(trinta e cinco mil reais).

§ 2º Em decorrência da extinção dos níveis de Secretariado Parlamentar SP-01


e SP-02, os atuais ocupantes desses níveis ficam automaticamente transpostos para o
nível SP-03.

At. 2º O vencimento dos níveis de secretariado parlamentar, nos termos do que


dispõem o art. 7º, inciso IV, da Constituição Federal, e o art. 40, parágrafo único, da Lei
nº 8.112, 11 de dezembro de 1990, não deverá ser inferior ao salário mínimo vigente,
devendo o Parlamentar proceder às movimentações para o nível imediatamente
superior a este valor, respeitado o limite da verba de gabinete.

Art. 3º O caput do art. 7º do Ato da Mesa nº 72, de 1997, alterado pelo art. 1º do
Ato da Mesa nº 67, de 2001, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 7º. A lotação de cada gabinete parlamentar fica limitada ao mínimo de


cinco e ao máximo de vinte servidores remunerados, proibidas quaisquer
contratações de caráter particular para prestação de serviços nas dependências
da Câmara dos Deputados. ..................................... "(NR)

Art. 4º As despesas decorrentes desta Resolução correrão à conta do


orçamento da Câmara dos Deputados.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, com eficácia a
partir da data de publicação do Ato da Mesa nº 03, de 2003, e efeitos financeiros a
partir de 1º de março de 2003.

CÂMARA DOS DEPUTADOS, 03 de junho de 2003.

JOÃO PAULO CUNHA


Presidente
Diário da Câmara dos Deputados – Suplemento - 04/06/2003, Página 3

122
Ato da Mesa nº 59, de 2005.

Dispõe sobre a aplicação do disposto no art. 2º da


Resolução nº 01, de 2003, e dá outras
providências.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições, RESOLVE:

Art. 1º As movimentações de que trata o art. 2º da Resolução nº 01, de 03 de


junho de 2003, deverão ser procedidas pelo parlamentar até a data da vigência do
novo salário mínimo.

Art. 2º Decorrido o prazo previsto no artigo anterior, o Departamento de Pessoal


procederá as movimentações necessárias para a adequação ao disposto no art. 2º da
Resolução nº 01, de 2003.

§ 1º A movimentação deverá ocorrer com o servidor que ocupar o maior nível de


retribuição.

§ 2º Havendo mais de um servidor na situação referida no parágrafo anterior, a


movimentação recairá no que possuir menor tempo de exercício no respectivo nível e
menor idade.

Art. 3º Excepcionalmente, para o corrente exercício, a data a que se refere o art.


1º será o dia 11 de maio de 2005.

Art. 4º As despesas decorrentes deste Ato correrão à conta do orçamento da


Câmara dos Deputados.

Art. 5º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Câmara dos Deputados, em 04 de maio de 2005.

SEVERINO CAVALCANTI
Presidente
Diário da Câmara dos Deputados – Suplemento A - 05/05/2005, Página 1 (Publicação
Original)

123
Ato da Mesa nº 3, de 2011.

Institui auxílio-saúde aos servidores ocupantes de


cargo de Secretário Parlamentar e de Natureza
Especial, na forma de ressarcimento.

A MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições,


resolve:

Art. 1º Fica instituída, no âmbito da Câmara dos Deputados, a assistência à


saúde suplementar dos servidores ocupantes de cargos de Secretário Parlamentar e
de Natureza Especial, mediante auxílio-saúde, de natureza indenizatória, creditado a
título de ressarcimento parcial de mensalidade com Plano Privado de Assistência à
Saúde contratado diretamente pelo servidor, por sua livre escolha e responsabilidade.

Parágrafo único. A contratação prevista no caput será realizada com


Administradoras de Benefícios devidamente registradas na Agência Nacional de Saúde
Suplementar - ANS, previamente credenciadas, mediante procedimento público, pela
Câmara dos Deputados, para a estipulação de Plano Coletivo Empresarial de
Assistência à Saúde, atendidas as exigências deste Ato e da legislação de saúde
suplementar pertinente.

Art. 2º Portaria do Diretor-Geral fixará o valor limite do ressarcimento, com base em


estudo e proposição atuarial.

§ 1º Os valores de ressarcimento serão inversamente proporcionais ao nível


remuneratório e diretamente proporcionais à idade.

§ 2º O valor do ressarcimento não poderá ser igual ou superior ao valor pago


pelo servidor ao plano de saúde contratado.

§ 3º O valor do ressarcimento poderá sofrer alterações, inclusive para menor, de


acordo com a disponibilidade orçamentária da Câmara dos Deputados, não estando
condicionado a reajuste de preço dos Planos Privados de Assistência à Saúde nem a
indicadores econômicos.

Art. 3º Fará jus ao auxílio-saúde o servidor comissionado que atender,


cumulativamente, aos seguintes critérios:
I - Estar em efetivo exercício de função ou cargo comissionado pelo período
mínimo a ser fixado em Portaria do Diretor-Geral; (Inciso com redação dada pelo Ato
da Mesa nº 128, de 19/12/2013)

II - Não ser beneficiário, na qualidade de titular ou dependente, de convênio,


contrato ou outro auxílio-saúde, custeados total ou parcialmente pelos cofres públicos.

Parágrafo único. O benefício previsto no caput poderá, a critério da


Administração, ser estendido aos dependentes do servidor, na forma de
regulamentação posterior, em conformidade com a disponibilidade orçamentária.

Art. 4º O valor do ressarcimento será processado via folha de pagamento.

124
§ 1º A Câmara dos Deputados participará, exclusivamente, com o
ressarcimento, via folha de pagamento, até o limite estabelecido nos termos do caput
do art. 2°.

§ 2º Em nenhuma hipótese, a Câmara dos Deputados poderá ser


responsabilizada por eventual inadimplência gerada nos contratos celebrados na forma
do art. 1° deste Ato.

Art. 5º Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor-Geral da Câmara dos


Deputados.

Art. 6º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação e será regulamentado
pelo Diretor-Geral no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, após prévia anuência do
Primeiro Secretário, vedando-se o ressarcimento de despesas anteriores à publicação
da referida norma regulamentadora.

Art. 7º As despesas decorrentes da aplicação deste Ato correrão à conta das


dotações orçamentárias da Câmara dos Deputados.

Sala de Reuniões, em 05 de maio de 2011.

MARCO MAIA
Presidente

Diário da Câmara dos Deputados – Suplemento. – 06/05/2011, Página 8 (Publicação


Original).

125
Portaria nº 317, de 2011.

Regulamenta o Ato da Mesa nº 3, de 5 de maio de


2011, que instituiu a assistência à saúde
suplementar dos servidores ocupantes dos cargos
de Secretário Parlamentar e de Natureza
Especial, mediante auxílio-saúde, de natureza
indenizatória, conforme previsto no art. 230, caput,
in fine, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de
1990.

O DIRETOR-GERAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso das atribuições que lhe


confere o artigo 147, item XV, da Resolução nº 20, de 30 de novembro de 1971,
objetivando a regulamentação do Ato da Mesa nº 3, de 5 de maio de 2011,
notadamente seus arts. 2º e 6º, e tendo em vista o disposto no art. 230, caput, in fine,
da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990,

RESOLVE:

Art. 1º A assistência à saúde suplementar dos servidores ocupantes dos


cargos de Secretário Parlamentar e de Natureza Especial, doravante designados
comissionados, será processada mediante auxílio-saúde, de natureza indenizatória,
conforme previsto no art. 230, caput, in fine, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de
1990, nos limites e termos desta Portaria, que regulamenta o Ato da Mesa nº 3, de 05
de maio de 2011.
§ 1º Farão jus ao benefício descrito neste artigo somente os comissionados
que satisfizerem, cumulativamente, os seguintes requisitos, passando à condição de
beneficiários:
I - ter prestado declaração, até o último dia do segundo mês subsequente à
data de processamento do arquivo mencionado no art. 5º desta portaria, de que não
conta na qualidade de titular ou dependente, com convênio, contrato ou outro auxílio-
saúde custeados total ou parcialmente pelos cofres públicos; (Inciso com redação dada
pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)
II - ter mantido vínculo com a Câmara dos Deputados, em cargo
comissionado de seu Quadro de Pessoal, por no mínimo sessenta e três dias (63) dias,
consecutivos ou não, dentro de noventa (90) dias anteriores ao último dia do mês/ano
de referência; (Inciso com redação dada pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)
III - ter pago, na qualidade de servidor, mensalidade de plano privado de
assistência à saúde, até o último dia do segundo mês posterior ao vencimento
contratual, a Administradora de Benefícios devidamente registrada na Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e previamente credenciada pela Câmara dos
Deputados.
§ 2º Considera-se mês/ano de referência, para fins do disposto nesta
portaria, o mês/ano a que se refere a mensalidade paga pelo comissionado, conforme
informação contida em relatório mensal encaminhado pela Administradora de
Benefícios.
§ 3º O auxílio-saúde será processado mediante crédito em folha de
pagamento dos beneficiários, a título de ressarcimento parcial das mensalidades
pagas, observados os seguintes critérios:
I - o auxílio-saúde será lançado, inclusive na hipótese de exoneração, em
folha de mês posterior ao pagamento da mensalidade;

126
II - o auxílio-saúde será apurado em conformidade com a Tabela de
Ressarcimento prevista no art. 4º desta Portaria, considerados os seguintes critérios:
a) o enquadramento de faixa etária observará a exata situação cadastral do
comissionado no último dia de trabalho no mês/ano de referência;
b) aplica-se ao cargo comissionado o mesmo critério de enquadramento
previsto na alínea "a", salvo na hipótese de alteração de cargo dentro do mês/ano de
referência, situação na qual a escolha recairá, sucessivamente, sobre o cargo com
maior número de dias ou, em caso de empate, sobre o último exercido.
III - não haverá ressarcimento integral da mensalidade paga, ficando o
auxílio-saúde limitado ao máximo de 90% do valor pago.

Art. 2º A escolha da Administradora de Benefícios regularmente credenciada


pela Câmara dos Deputados, por parte dos comissionados, será realizada por sua
conta e risco, mediante contrato, sem qualquer interferência ou responsabilidade da
Câmara dos Deputados.
Parágrafo único. Em nenhuma hipótese, a Câmara dos Deputados poderá
ser responsabilizada por eventual inadimplência gerada pelos contratos celebrados em
conformidade com o caput.

Art. 3º A comprovação do vínculo institucional ficará a cargo do servidor e da


Administradora de Benefícios, de maneira que a Câmara dos Deputados só possa ser
instada a providenciar tais informações em circunstâncias excepcionais, devidamente
justificadas.

Art. 4º Fica estabelecida a Tabela de Ressarcimento constante do Anexo a


esta Portaria, observadas as premissas de proporcionalidade direta com a idade e
inversa com a remuneração.
§ 1º A Tabela de Ressarcimento poderá ser alterada no transcorrer do
exercício financeiro, majorada ou minorada, mediante Portaria do Diretor-Geral,
conforme disponibilidade orçamentária e tendo em vista o equilíbrio atuarial.
§ 2º A Tabela de Ressarcimento não será necessariamente modificada em
razão de reajustes de preços nos contratos tratados no art. 2º, tampouco por
incremento de preço dos planos privados de assistência à saúde ou indicadores
econômicos.
§ 3º O acompanhamento atuarial ficará a cargo da Secretaria Executiva do
Pró-Saúde. (Parágrafo acrescido pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)

Art. 5º A operacionalização do auxilio-saúde ficará a cargo do Departamento


de Pessoal. (“Caput” do artigo com redação dada pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)
§ 1º A Administradora de Benefícios credenciada deverá adotar as seguintes
condutas, até o dia 5 de cada mês: (“Caput” do parágrafo com redação dada pela
Portaria nº 9, de 11/2/2014)
I - encaminhar à Coordenação de Pagamento de Pessoal, arquivo, em meio
eletrônico, em leiaute especificado pela Câmara dos Deputados, contendo relação com
o nome dos comissionados que efetivamente despenderam recursos financeiros com o
pagamento de plano privado de assistência à saúde, acrescida das seguintes
informações, sem prejuízo de outras a serem oportunamente definidas pelo
Departamento de Pessoal: (Inciso com redação dada pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)
a) número no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); (Alínea com redação
dada pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)

127
b) valor pago pelo comissionado a título de mensalidade em proveito
próprio, não se admitindo nesse campo qualquer informação de valor referente a
dependentes; (Alínea com redação dada pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)
c) data em que o servidor efetuou o pagamento do plano privado de
assistência à saúde à Administradora de Benefícios; (Alínea com redação dada pela
Portaria nº 9, de 11/2/2014)
d) data de vencimento contratual da mensalidade; (Alínea com redação
dada pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)
e) mês/ano de referência da mensalidade paga; (Alínea com redação dada
pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)
f) código ANS da operadora escolhida. (Alínea com redação dada pela
Portaria nº 9, de 11/2/2014)
II - encaminhar ao Departamento de Apoio Parlamentar recibo referente ao
efetivo pagamento das mensalidades, consentâneo com as informações descritas no
inciso I, devidamente subscrito pelo representante legal e pelo responsável financeiro
da Administradora. (Inciso com redação dada pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)
§ 2º A Coordenação de Pagamento de Pessoal, ao receber os dados de que
trata o inciso I, procederá ao cruzamento das informações constantes da supracitada
relação com o cadastro do Sistema Integrado de Gestão de Pessoal (Sigesp) e a
Tabela de Ressarcimento prevista no art. 4º, de modo a identificar, por intermédio de
críticas de software específico, a viabilidade do ressarcimento e, sendo esse o caso, o
valor a ser creditado, observados os requisitos traçados nos arts. 1º e 4º, gerando os
pertinentes relatórios e lançamentos em folha de pagamento. (Parágrafo com redação
dada pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)
I - (Revogado pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)
II - (Revogado pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)

Art. 6º A fiscalização dos processos envolvidos será de responsabilidade do


Departamento de Apoio Parlamentar, sem prejuízo das competências do
Departamento de Material e Patrimônio, nos termos do art. 8º da Portaria nº 119 de
2006, da Diretoria-Geral. (“Caput” do artigo com redação dada pela Portaria nº 9, de
11/2/2014)
§ 1º A fiscalização deverá atender a adequados critérios, admitida a
avaliação por amostragem, de modo a verificar, sobretudo, a efetividade dos
pagamentos de mensalidade informados, valendo-se, para tanto, de relatórios
gerenciais, das informações constantes do inciso II do § 1º do art. 5º, bem como de
fiscalização incidente, diretamente, sobre os beneficiários.
§ 2º O Departamento de Apoio Parlamentar poderá solicitar aos
beneficiários toda e qualquer documentação pertinente à fiscalização, sendo a omissão
ou recusa injustificada em prestar os esclarecimentos causas hábeis à suspensão do
benefício, até que prestadas as informações e atestada a regularidade, assegurando-
se o pagamento retroativo ao máximo de dois meses, por razões atuariais. (Parágrafo
com redação dada pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)
§ 3º A Câmara dos Deputados, por intermédio do Departamento de Apoio
Parlamentar, poderá exigir das Administradoras de Benefícios, a qualquer tempo, todo
e qualquer tipo de documento necessário à fiscalização.

Art. 7º As Administradoras de Benefícios credenciadas pela Câmara dos


Deputados deverão oferecer, na condição de estipulante, plano privado de assistência
à saúde coletivo empresarial aos comissionados, observados os parâmetros dispostos
neste artigo.

128
§ 1º Não haverá cumprimento de prazos de carência, tampouco cláusula de
agravo ou cobertura parcial temporária nos casos de doenças ou lesões preexistentes,
desde que o comissionado realize o contrato previsto no art. 2º em até 45 (quarenta e
cinco) dias contados da publicação do termo de parceria resultante do credenciamento,
ou em até 30 (trinta) dias contados de sua posse, aplicando-se sempre o prazo que lhe
for mais favorável.
§ 2º Não haverá cumprimento de prazos de carência, tampouco cláusula de
agravo ou cobertura parcial temporária nos casos de doenças ou lesões preexistentes,
na hipótese de o comissionado possuir, à época da contratação prevista no art. 2º,
plano privado de assistência à saúde, registrado na ANS, com total cumprimento de
carências.
§ 3º As Administradoras de Benefícios comunicarão todas as exclusões ou
inclusões de novas operadoras, até a data da remessa prevista no § º1 do art. 5º,
visando a manter permanentemente atualizada a base de dados da Câmara dos
Deputados.
§ 4º As Administradoras de Benefícios deverão manter os originais das
notas fiscais comprobatórias de pagamento das mensalidades devidamente
arquivados, pelo interregno mínimo de cinco anos.
§ 5º As Administradoras de Benefícios deverão informar aos comissionados,
no ato de contratação previsto no art. 2º, que a adesão nos prazos estipulados para
fins de isenção de carência e cobertura parcial temporária não implica,
necessariamente, direito ao recebimento do auxílio-saúde, uma vez que sujeito ao
cumprimento dos requisitos previstos no art. 1º.
§ 6º As Administradoras de Benefícios deverão praticar mensalidades de
planos privados de assistência à saúde compatíveis com a média de mercado,
responsabilizando-se, inclusive, em atenção à economia de escala, quanto à
comprovação de que os valores das mensalidades do plano coletivo empresarial
ofertado sejam inferiores aos de seus planos individuais.
§ 7º As Administradoras de Benefícios deverão zelar pela tempestividade,
correção e firmeza das informações constantes da relação prevista no inciso I do § 1º
do art. 5º, sob pena de aplicação das multas moratórias ou compensatórias devidas,
conforme critérios do Edital de Credenciamento.
§ 8º As Administradoras de Benefícios deverão assegurar, a todos os
comissionados que houverem realizado a contratação prevista no art. 2º, as garantias
previstas no art. 30 da Lei nº 9.656 , de 3 de junho de 1998, que dispõe sobre os
planos e seguros privados de assistência à saúde.

Art. 8º As circunstâncias excepcionais e casos omissos serão decididos pelo


Diretor-Geral.

Em 09/09/2011.

ROGÉRIO VENTURA TEIXEIRA,


Diretor-Geral

ANEXO
(Vide Anexos I e II da Portaria nº 124, de 8/4/2013)

129
Portaria nº 124, de 2013.

Altera a Tabela de Ressarcimento para fins do


auxílio-saúde de servidores comissionados desta
Casa, nos termos do art. 2º do Ato da Mesa nº 3,
de 05 de maio de 2011, e do art. 4º da Portaria nº
317, de 09 de setembro de 2011

.
O DIRETOR-GERAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso das atribuições que lhe
conferem o artigo 147, item XV, da Resolução nº 20, de 30 de novembro de 1971, o
art. 2º do Ato da Mesa nº 3, de 05 de maio de 2011, o art. 4º da Portaria nº 317, de 09
de setembro de 2011, e tendo em vista o disposto no art. 230, caput, in fine, da Lei nº
8.112, de 11 de dezembro de 1990,

RESOLVE:

Art. 1º Fica estabelecida, a título de valor mínimo, para fins do auxílio-saúde


previsto no Ato da Mesa nº 3, de 05 de maio de 2011, e nos termos da Portaria nº 317,
de 09 de setembro de 2011, a Tabela de Ressarcimento constante do Anexo I desta
Portaria.

Art. 2º Havendo disponibilidade orçamentária e observados os normativos


citados no art. 1º, fica autorizado o reembolso de valores maiores, até o limite
estabelecido na Tabela de Ressarcimento constante do Anexo II desta Portaria.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Em 08/04/2013.

SÉRGIO SAMPAIO CONTREIRAS DE ALMEIDA


Diretor-Geral.

Este texto não substitui o original publicado no Boletim Administrativo da Câmara dos
Deputados de 09/04/2013
____________________________________________________________________
Boletim Administrativo da Câmara dos Deputados - 9/4/2013, Página 1250 (Publicação
Original)

130
131
132
133
Observação:

1- A primeira tabela (Anexo I) contém os valores mínimos a serem ressarcidos, conforme o número de
adesões ao benefício.
2- A segunda (Anexo II), com valores mais altos, corresponde ao benefício atual e será aplicada
enquanto for houver disponibilidade orçamentária para suprir tais valores.
3- A adoção de duas tabelas, que estabelecem os valores máximos e mínimos de ressarcimento,
permitiu o aumento do benefício e possibilitou aos servidores comissionados receber valores mais
expressivos para auxílio do custeio do plano de saúde, com o uso adequado do orçamento destinado a
esse fim.
4- Por se tratar de ressarcimento variável, é importante que os beneficiários considerem apenas o valor
mínimo (Anexo I) como garantia de ressarcimento, para evitar desajustes em suas finanças pessoais.

134
Portaria nº 256, de 2014.

Altera a Tabela de Ressarcimento para fins do


auxílio-saúde de servidores comissionados desta
Casa, nos termos do art. 2º do Ato da Mesa nº 3,
de 05 de maio de 2011, e do art. 4º da Portaria nº
317, de 09 de setembro de 2011.

A DIRETORA-GERAL SUBSTITUTA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso das


atribuições que lhe conferem o artigo 147, item XV, da Resolução nº 20, de 30 de
novembro de 1971, o art. 2º do Ato da Mesa nº 3, de 05 de maio de 2011, o art. 4º
da Portaria nº 317, de 09 de setembro de 2011, e tendo em vista o disposto no art.
230, caput, in fine, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RESOLVE:

Art. 1º Fica estabelecida, a título de valor mínimo, para fins do auxílio-saúde


previsto no Ato da Mesa nº 3, de 05 de maio de 2011, e nos termos da Portaria nº 317,
de 09 de setembro de 2011, a Tabela de Ressarcimento constante do Anexo II desta
Portaria.

Art. 2º Havendo disponibilidade orçamentária e observados os normativos citados


no art. 1º, fica autorizado o reembolso de valores maiores, até o limite estabelecido na
Tabela de Ressarcimento constante do Anexo I desta Portaria.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Em 02/07/2014.
CÁSSIA REGINA OSSIPE MARTINS BOTELHO,
Diretora-Geral Substituta.

Este texto não substitui o original publicado no Boletim Administrativo da Câmara dos
Deputados de 10/11/2014

Boletim Administrativo da Câmara dos Deputados - 10/11/2014, Página 3383


(Publicação Original)

135
Ato da Mesa nº 2, de 2015.

Dispõe sobre a verba destinada aos Gabinetes


Parlamentares.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições regimentais,


resolve:

Art. 1° A verba destinada aos Gabinetes Parlamentares fica alterada para R$


92.053,20 (noventa e dois mil, cinquenta e três reais e vinte centavos).

Art. 2° As despesas decorrentes da aplicação deste Ato correrão à conta das


dotações orçamentárias da Câmara dos Deputados.

Art. 3° Este Ato entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a
partir de 1° de abril de 2015.

Sala de Reuniões, em 25 de fevereiro de 2015.


EDUARDO CUNHA

Presidente

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento - 26/2/2015, Página 6 (Publicação


Original)

136
2.7. Cota para o Exercício da
Atividade Parlamentar – CEAP

137
138
Ato da Mesa nº 43, de 2009.

Institui a Cota para o Exercício da Atividade


Parlamentar.

A CÂMARA DOS DEPUTADOS


RESOLVE:

Art. 1º Fica instituída a Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar -


CEAP, destinada a custear gastos exclusivamente vinculados ao exercício da atividade
parlamentar, observados os limites mensais estabelecidos no Anexo.
§ 1º Atribui-se o adicional de R$ 1.353,04 ao valor da Cota mensal do
Deputado que exercer o cargo de: (“Caput” do parágrafo com redação dada pelo Ato
da Mesa nº 4, de 25/2/2015, publicado no DCD, Supl., em 26/2/2015, produzindo
efeitos financeiros a partir de 1/4/2015)
I - Líder ou Vice-Líder de Partido Político, de Bloco Parlamentar ou da
Minoria;
II - Líder ou Vice-Líder do Governo na Câmara dos Deputados ou no
Congresso Nacional, se Deputado Federal; ou
III - Presidente ou Vice-Presidente de Comissão Permanente.
IV - Representantes de Partidos Políticos com menos de um centésimo da
composição da Câmara dos Deputados. (Inciso acrescido pelo Ato da Mesa nº 14, de
12/7/2011, publicado no DCD , Supl.A, em 13/7/2011, produzindo efeitos financeiros a
partir do primeiro dia do mês subsequente ao de sua publicação)
§ 2º O exercício concomitante de mais de um dos cargos referidos no
parágrafo anterior não implicará acumulação do adicional.
§ 3º O deputado que se deslocar em missão oficial pela Representação
Brasileira no Parlamento do Mercosul fará jus a adicional de cota correspondente a
20% (vinte por cento) do valor da menor cota mensal fixada no Anexo deste Ato, por
viagem realizada. (Parágrafo acrescido pelo Ato da Mesa nº 21, de 24/11/2011, com
redação dada pelo Ato da Mesa nº 117, de 21/11/2013, com efeitos financeiros a partir
de 1/12/2013)
§ 4º O adicional de cota previsto no parágrafo anterior será creditado após o
recebimento da relação dos deputados que participaram da atividade do Parlamento do
Mercosul, a ser encaminhada pela Secretaria da Representação. (Parágrafo acrescido
pelo Ato da Mesa nº 21, de 24/11/2011, publicado no DCD, Supl., em 25/11/2011,
produzindo efeitos financeiros a partir do primeiro dia do mês subsequente ao de sua
publicação)

Art. 2º A Cota de que trata o artigo anterior atenderá as seguintes despesas:


I - passagens aéreas;
II - telefonia;
III - serviços postais, vedada a aquisição de selos;
IV - manutenção de escritórios de apoio à atividade parlamentar,
compreendendo:
a) locação de imóveis;
b) condomínio;
c) IPTU;
d) serviços de energia elétrica, água e esgoto;
e) locação de móveis e equipamentos;

139
f) material de expediente e suprimentos de informática;
g) acesso à Internet;
h) assinatura de TV a cabo ou similar;
i) locação ou aquisição de licença de uso de software;
V - assinatura de publicações;
VI - fornecimento de alimentação do parlamentar;
VII - hospedagem, exceto do parlamentar no Distrito Federal;
VIII - outras despesas com locomoção, contemplando:
a) locação ou fretamento de aeronaves;
b) locação ou fretamento de veículos automotores, até o limite inacumulável
de R$ 10.900,00 (dez mil e novecentos reais) mensais; (Alínea com redação dada pelo
Ato da Mesa nº 4, de 25/2/2015, publicado no DCD, Supl., em 26/2/2015, produzindo
efeitos financeiros a partir de 1/4/2015)
c) locação ou fretamento de embarcações;
d) serviços de táxi, pedágio e estacionamento, até o limite global
inacumulável de R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais) mensais; (Alínea com
redação dada pelo Ato da Mesa nº 4, de 25/2/2015, publicado no DCD, Supl., em
26/2/2015, produzindo efeitos financeiros a partir de 1/4/2015)
e) passagens terrestres, marítimas ou fluviais. (Inciso com redação dada
pelo Ato da Mesa nº 112, de 15/10/2013, publicado no DCD, Supl., em 16/10/2013, em
vigor 30 dias após a publicação)
IX - combustíveis e lubrificantes, até o limite inacumulável de R$ 4.900,00
(quatro mil e novecentos reais) mensais; (Inciso com redação dada pelo Ato da Mesa
nº 4, de 25/2/2015, publicado no DCD, Supl., em 26/2/2015, produzindo efeitos
financeiros a partir de 1/4/2015)
X - serviços de segurança prestados por empresa especializada, até o limite
inacumulável de R$ 8.700,00 (oito mil e setecentos reais) mensais; (Inciso com
redação dada pelo Ato da Mesa nº 4, de 25/2/2015, publicado no DCD, Supl., em
26/2/2015, produzindo efeitos financeiros a partir de 1/4/2015)
XI - contratação, para fins de apoio ao exercício do mandato parlamentar, de
consultorias e trabalhos técnicos, permitidas pesquisas socioeconômicas;
XII - divulgação da sua atividade parlamentar, exceto nos 120 (cento e
vinte) dias anteriores à data das eleições de âmbito federal, estadual ou municipal,
salvo se o Deputado não for candidato à eleição. (Inciso com redação dada pelo Ato da
Mesa nº 40, de 20/4/2012)
§ 1º As despesas estabelecidas nos incisos I, VII e VIII poderão ser
realizadas por assessores, assim entendidos os servidores efetivos, os ocupantes de
cargos de natureza especial ou secretários parlamentares vinculados à Câmara dos
Deputados. (Parágrafo único transformado em § 1º com redação dada pelo Ato da
Mesa nº 5, de 25/2/2015) (Vide Ato da Mesa nº 8, de 3/3/2015)
§ 2º A despesa estabelecida no inciso I, nos deslocamentos entre a Unidade
da Federação de representação do parlamentar e o Distrito Federal, e vice-versa,
poderá ter como beneficiário o cônjuge ou companheiro(a) do deputado, informado no
cadastro parlamentar junto à Casa. (Parágrafo acrescido pelo Ato da Mesa nº 5, de
25/2/2015) (Vide Ato da Mesa nº 8, de 3/3/2015)

Art. 3º A utilização da Cota se dará das seguintes formas:


I - por meio de serviços disponibilizados pela Câmara dos Deputados;
II - mediante reembolso, inclusive em caso de despesas realizadas por meio
eletrônico.

140
Art. 4º A solicitação de reembolso será efetuada mediante requerimento
padrão, assinado pelo parlamentar, que, nesse ato, declarará assumir inteira
responsabilidade pela liquidação da despesa, atestando que:
I - o material foi recebido ou o serviço, prestado;
II - o objeto do gasto obedece aos limites estabelecidos na legislação;
III - a documentação apresentada é autêntica e legítima.
§ 1º Os reembolsos relativos à Cota para o Exercício da Atividade
Parlamentar são de caráter indenizatório.
§ 2º Será objeto de ressarcimento a despesa comprovada por documento
original, em primeira via, quitado e em nome do Deputado, ressalvado o disposto nos
§§ 4º a 6º deste artigo e admitindo-se, na hipótese de conta telefônica, apenas a
apresentação da folha de rosto, acompanhada do pertinente comprovante de quitação.
(Parágrafo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 66, de 8/1/2013)
§ 3º O documento a que se refere o parágrafo anterior deverá estar isento
de rasuras, acréscimos, emendas ou entrelinhas, além de datado e discriminado por
item de serviço prestado ou material fornecido, não se admitindo generalizações ou
abreviaturas que impossibilitem a identificação da despesa, podendo ser:
I - nota fiscal hábil segundo a natureza da operação, emitida dentro da
validade;
II - recibo devidamente assinado, contendo identificação e endereço
completos do beneficiário do pagamento e discriminação da despesa, no caso de
pessoa jurídica comprovadamente isenta da obrigação de emitir documento fiscal;
(Inciso com redação dada pelo Ato da Mesa nº 112, de 15/10/2013, publicado no DCD,
Supl., em 16/10/2013, em vigor 30 dias após a publicação)
III - bilhete de passagem; (Inciso com redação dada pelo Ato da Mesa nº
112, de 15/10/2013, publicado no DCD, Supl., em 16/10/2013, em vigor 30 dias após a
publicação)
IV - recibo de pessoa física, nas seguintes hipóteses:
a) locação de imóvel prevista na alínea a do inciso IV do art. 2º;
b) locação ou fretamento de aeronaves ou embarcações, acrescido, no
primeiro caso, do certificado de propriedade da aeronave;
c) prestação de serviços de táxi, devendo o documento conter a
identificação do beneficiário do pagamento, a especificação da data e do trecho
percorrido, bem como a indicação do número da permissão para a exploração do
serviço. (Inciso acrescido pelo Ato da Mesa nº 112, de 15/10/2013, publicado no DCD,
Supl., em 16/10/2013, em vigor 30 dias após a publicação)
§ 4º Será admitido o pagamento de despesas referentes a contas de água e
esgoto, de telefone e de energia elétrica, bem como recibos de condomínio e IPTU, em
nome do proprietário do imóvel mencionado na alinea "a" do inciso IV do art. 2º, desde
que o endereço constante do documento coincida com o do imóvel cadastrado na
forma do art. 9º.
§ 5º Nas hipóteses previstas nos §§ 1º e 2º do art. 2º, admite-se o
comprovante de despesa emitido em nome do beneficiário do serviço. (Parágrafo com
redação dada pelo Ato da Mesa nº 5, de 25/2/2015) (Vide Ato da Mesa nº 8, de
3/3/2015)
§ 6º Admite-se a comprovação da despesa por meio de cupom fiscal ou
nota fiscal simplificada quitada, mesmo que o documento não contenha o campo
próprio destinado ao nome do beneficiário do produto ou serviço.
§ 7º O gabinete inserirá, em sistema informatizado próprio: (“Caput” do
parágrafo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 45, de 16/7/2012)

141
I - os registros dos comprovantes de despesa, relacionados em
requerimento padrão; (Inciso com redação dada pelo Ato da Mesa nº 45, de 16/7/2012)
II - as imagens digitalizadas dos respectivos comprovantes, para fins de
publicação no Portal da Câmara dos Deputados, ressalvadas as hipóteses legais de
sigilo; (Inciso com redação dada pelo Ato da Mesa nº 143, de 28/5/2014)
§ 8º No caso de locação ou fretamento de aeronaves de que trata a alínea a
do inciso VIII do art. 2º, o documento fiscal apresentado deverá especificar o trecho e o
período do voo, bem como o prefixo da aeronave empregada. (Parágrafo com redação
dada pelo Ato da Mesa nº 112, de 15/10/2013, publicado no DCD, Supl., em
16/10/2013, em vigor 30 dias após a publicação)
§ 9º Não será objeto de ressarcimento a despesa efetuada com aquisição
de material permanente, de acordo com os critérios definidos no inciso III do art. 4º do
Ato da Mesa n º 63, de 1997, nem de gêneros alimentícios.
§ 10. A Coordenação de Gestão de Cota Parlamentar do Departamento de
Finanças, Orçamento e Contabilidade fiscalizará os gastos apenas no que respeita à
regularidade fiscal e contábil da documentação comprobatória, cabendo
exclusivamente ao Deputado responsabilizar-se pela compatibilidade do objeto do
gasto com a legislação, fato que o parlamentar atestará expressamente mediante
declaração escrita.
§ 11. O reembolso da despesa mencionado no parágrafo anterior não
implica manifestação da Casa quanto à observância de normas eleitorais, nem quanto
à tipicidade ou ilicitude.
§ 12. A apresentação da documentação comprobatória do gasto disciplinado
pela Cota de que trata este Ato dar-se-á no prazo máximo de noventa dias após o
fornecimento do produto ou serviço.
§ 13. Não se admitirá a utilização da Cota para ressarcimento de despesas
relativas a bens fornecidos ou serviços prestados por empresa ou entidade da qual o
proprietário ou detentor de qualquer participação seja o Deputado ou parente seu até o
terceiro grau.
§ 14. Cumpridas as formalidades previstas no art. 228 do Regimento Interno
da Câmara dos Deputados, o reembolso das despesas com passagens aéreas, no
interesse do mandato parlamentar, poderá ser custeado com recursos da Cota,
mediante autorização prévia do Terceiro-Secretário.
§ 15. A cobertura de demais despesas eventuais decorrentes do parágrafo
anterior, mediante utilização da Cota, desde que admitidas no art. 2º deste Ato,
dependerá de aprovação do Presidente da Câmara dos Deputados.
§ 16. A digitalização dos comprovantes de despesa não isenta o solicitante
da entrega dos originais ao Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade.
(Parágrafo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 143, de 28/5/2014)
§ 17. Portaria do Diretor-Geral definirá os procedimentos operacionais e os
requisitos técnicos para a digitalização de que trata o § 16; (Parágrafo com redação
dada pelo Ato da Mesa nº 143, de 28/5/2014)
§ 18. Portaria do Diretor-Geral definirá os procedimentos operacionais e os
requisitos técnicos para a digitalização de que trata o § 16. (Parágrafo acrescido pelo
Ato da Mesa nº 45, de 16/7/2012)

Art. 5º A critério do Deputado, o fornecimento de transporte aéreo e de


serviços postais poderá se dar na forma prevista no inciso I do art. 3º, mediante
emissão de Requisição de Passagem Aérea (RPA) e de Requisição de Serviços
Postais (RSP), respectivamente.

142
§ 1º A RPA e a RSP terão validade para uso até o último dia útil do
respectivo exercício financeiro.
§ 2º A RPA e a RSP serão emitidas pelo sistema informatizado de controle
da Cota e deverão ser assinadas pelo Deputado interessado ou servidor credenciado.
§ 3º O fornecimento de bilhetes de passagem aérea será feito mediante
entrega de RPA do deputado diretamente à empresa previamente credenciada e
cadastrada junto ao Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade.
§ 4º A emissão de RPA e de bilhete de passagem aérea nas empresas de
transporte aéreo será feita pelo Deputado ou por um servidor do Gabinete Parlamentar
por ele indicado e devidamente credenciado no Sistema informatizado próprio.
(Parágrafo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 5, de 25/2/2015) (Vide Ato da
Mesa nº 8, de 3/3/2015)
§ 5º A retirada de bilhete aéreo em nome de assessores e de cônjuge ou
companheiro do deputado exigirá o registro do fato em sistema informatizado próprio
até o primeiro dia útil do mês seguinte ao da emissão de passagem. (Parágrafo com
redação dada pelo Ato da Mesa nº 5, de 25/2/2015) (Vide Ato da Mesa nº 8, de
3/3/2015)
§ 6º A RPA e o bilhete não utilizado somente poderão ser convertidos em
ordem de crédito de passagem mediante a abertura de conta nominal específica do
parlamentar junto à companhia aérea.
§ 7º A utilização de serviço postal, quando solicitado mediante RSP, dar-se-
á na forma especificada nos contratos firmados entre a Câmara dos Deputados e a
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

Art. 6º As empresas de transporte aéreo credenciadas, sempre que


solicitado pela Câmara dos Deputados, deverão apresentar, além dos documentos
necessários à liquidação da despesa, informações detalhadas dos bilhetes emitidos à
conta da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar, bem como da movimentação
da conta a que se refere o § 6º do artigo anterior.

Art. 7º Serão descontados automaticamente em folha de pagamento do


Deputado os valores relativos aos bilhetes emitidos em desacordo com as normas
constantes deste Ato.

Art. 8º A despesa com telefonia de que trata o inciso II do art. 2°


compreende o reembolso de contas telefônicas de comprovada responsabilidade do
deputado, as faturas relativas aos telefones instalados nos imóveis funcionais, os
gastos com as linhas de celulares funcionais cedidas aos parlamentares, e, ainda, os
gastos com ligações interurbanas, nacionais e internacionais, e com ligações a cobrar,
apurados nos ramais dos gabinetes. (“Caput” do artigo com redação dada pelo Ato da
Mesa nº 86, de 26/2/2013)
§ 1º Os Membros da Mesa, Líder do Governo na Câmara dos Deputados,
Líder do Congresso Nacional, se Deputado, Lideres de partido político, de Bloco
Parlamentar, da Maioria e da Minoria, Procuradora Especial da Mulher, Procurador
Parlamentar e Ouvidor Parlamentar, terão livre franquia no telefone de titularidade da
Câmara dos Deputados instalado em imóvel funcional que ocupam. (Parágrafo com
redação dada pelo Ato da Mesa nº 66, de 8/1/2013)
§ 2º São passíveis de reembolso os gastos discriminados na conta
telefônica correspondentes a serviços de telefonia e de apoio à comunicação em geral,
incluindo aqueles relacionados ao acesso à internet, bem como locação e instalação
de equipamentos destinados à comunicação de dados ou voz.

143
§ 3º A comprovação da despesa de telefonia, para fins de reembolso, dar-
se-á por meio da folha de rosto da conta telefônica, acompanhada de prova de
quitação e, se for o caso, de declaração de valores a serem glosados, relativos a
gastos não autorizados por este Ato. (Parágrafo com redação dada pelo Ato da Mesa
nº 66, de 8/1/2013)
§ 4º Em caso de extravio da conta telefônica original, admite-se a
apresentação da segunda via emitida pela operadora de telefonia, acompanhada de
declaração de extravio firmada pelo Deputado e de prova de quitação da despesa.
§ 5º (Revogado pelo Ato da Mesa nº 66, de 8/1/2013).

Art. 9º Os imóveis a que se refere a alínea "a" do inciso IV do art. 2º deverão


ser previamente cadastrados junto à Coordenação de Gestão de Cota Parlamentar, do
Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade, mediante apresentação de
cópia autenticada da escritura pública, quando se tratar de imóvel de propriedade do
Deputado, ou do contrato de locação ou termo de cessão de uso do imóvel ou
equivalente, com firmas reconhecidas em cartório, quando se tratar de imóvel de
propriedade de terceiros.
Parágrafo único. Não se admitirá o ressarcimento de despesa com locação de imóvel
pertencente ao próprio Deputado ou a entidade de qualquer natureza na qual ele
possua participação.

Art. 10. Os contratos de locação de bens móveis não poderão conter


cláusulas que admitam a possibilidade de aquisição do bem mediante utilização da
Cota.
§1º A locação de veículo automotor não contemplará o serviço de motorista
e só poderá ser prestada por pessoa jurídica especializada. (Parágrafo único
transformado em § 1º com redação dada pelo Ato da Mesa nº 112, de 15/10/2013,
publicado no DCD, Supl., em 16/10/2013, em vigor 30 dias após a publicação)
§ 2º O veículo automotor locado deverá pertencer à pessoa jurídica
prestadora do serviço, fato que se comprovará mediante apresentação de cópia do
Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo − CRLV, sem prejuízo da exigência
de documentação complementar por parte do órgão técnico competente. (Parágrafo
acrescido pelo Ato da Mesa nº 112, de 15/10/2013, publicado no DCD, Supl., em
16/10/2013, em vigor 30 dias após a publicação)
§ 3º O ressarcimento pela locação de veículos automotores, observado o
teto mensal previsto na alínea "b" do inciso VIII do art. 2º, ficará limitado a 10% (dez
por cento) do valor de mercado do respectivo veículo, utilizando-se como referência a
tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - Fipe, ou outra que a suceder,
relativa ao mês de utilização do veículo. (Parágrafo acrescido pelo Ato da Mesa nº 112,
de 15/10/2013, com redação dada pelo Ato da Mesa nº 116, de 31/10/2013, publicado
no DCD, Supl., em 6/11/2013, em vigor a partir de 18/11/2013)
§ 4º Fica o gabinete parlamentar incumbido de apresentar, por ocasião da
solicitação de ressarcimento, a tabela prevista no § 3º. (Parágrafo acrescido pelo Ato
da Mesa nº 112, de 15/10/2013, publicado no DCD, Supl., em 16/10/2013, em vigor 30
dias após a publicação)

Art. 11. A Cota do parlamentar que entra no exercício do mandato, ou dele


se afasta, é calculada proporcionalmente ao período de efetivo exercício no mês,
computando-se o dia de assunção ou reassunção e o de afastamento.
§ 1º Ocorrendo assunção ou reassunção ao mandato na mesma data em
que se afasta o ocupante da vaga, tem preferência na percepção da parcela de Cota
relativa àquele dia o parlamentar que registra presença na forma do art. 227, inciso II,
144
do Regimento Interno. Se ambos os deputados ou nenhum deles registrar presença,
ou ainda se não houver sessão deliberativa naquele dia, atribui-se a parcela de Cota
ao titular do mandato ou, quando se tratar da sucessão de suplentes, ao de maior
ascendência na ordem de suplência.
§ 2º Ressalvados os casos em que haja convocação de suplente, não
sofrerá redução ou suspensão da Cota o Deputado licenciado pelos motivos previstos
no inciso II e no § 1º do art. 235 e no art. 236 do Regimento Interno.

Art. 12. O direito à utilização da Cota se restringe ao período de efetivo


exercício do mandato, incluindo o dia de assunção ou reassunção e o do afastamento.
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, consideram-se como de efetivo
exercício os períodos de licença mencionados no § 2º do art. 11, desde que não haja
convocação de suplente.

Art. 13. O saldo da Cota não utilizado acumula-se ao longo do exercício


financeiro, vedada a acumulação de saldo de um exercício para o seguinte.
§ 1º A Cota somente poderá ser utilizada para despesas de competência do
respectivo exercício financeiro.
§ 2º A importância que exceder, no exercício financeiro, o saldo de Cota
disponível será deduzida automática e integralmente da remuneração do parlamentar
ou do saldo de acerto de contas de que ele seja credor, revertendo-se à conta
orçamentária própria da Câmara dos Deputados.

Art. 14. Ressalvado o disposto no § 1º deste artigo, a Cota não poderá ser
antecipada, transferida de um beneficiário para outro, convertida em pecúnia ou
associada, ainda que parcialmente, a outros benefícios, verbas ou cotas. (“Caput” do
artigo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 13, de 12/7/2011, publicado no DCD-
Supl.A em 13/7/2011, produzindo efeitos financeiros a partir do primeiro dia do mês
subsequente ao de sua publicação)
§ 1º O Deputado investido nos cargos de Líder ou Vice-Líder poderá ceder à
respectiva Liderança o adicional previsto no § 1º art. 1º deste Ato, a fim de se manter,
no âmbito da Liderança, cota destinada ao atendimento das despesas de interesse
coletivo da bancada. (Parágrafo acrescido pelo Ato da Mesa nº 13, de 12/7/2011, com
redação dada pelo Ato da Mesa nº 5, de 25/2/2015) (Vide Ato da Mesa nº 8, de
3/3/2015)
§ 2º A cessão de cota referida no parágrafo anterior dar-se-á mediante
autorização expressa do Líder ou do Vice-Líder em formulário próprio, que será
entregue à Coordenação de Gestão de Cota Parlamentar do Departamento de
Finanças, Orçamento e Contabilidade, não cabendo devolução de cota. (Parágrafo
acrescido pelo Ato da Mesa nº 13, de 12/7/2011, com redação dada pelo Ato da Mesa
nº 5, de 25/2/2015) (Vide Ato da Mesa nº 8, de 3/3/2015)
§ 3º A cota da Liderança será administrada em controle separado da conta
individual do Líder, e seu uso dar-se-á exclusivamente mediante reembolso, que será
depositado em conta bancária de titularidade do Líder, aberta especificamente para
esta finalidade. (Parágrafo acrescido pelo Ato da Mesa nº 13, de 12/7/2011, publicado
no DCD-Supl.A em 13/7/2011, produzindo efeitos financeiros a partir do primeiro dia do
mês subsequente ao de sua publicação)
§ 4º Aplicam-se à Cota de Liderança os ajustes de cálculo decorrentes do
disposto no art. 11, na proporção do montante cedido pelo Líder ou Vice-Líder que vier
a se afastar ou assumir o cargo. (Parágrafo acrescido pelo Ato da Mesa nº 13, de
12/7/2011, com redação dada pelo Ato da Mesa nº 5, de 25/2/2015) (Vide Ato da
Mesa nº 8, de 3/3/2015)
145
§ 5º A responsabilidade pela utilização da Cota de Liderança e pela
realização das despesas a ela vinculadas, inclusive no tocante ao disposto no art. 4º e
no § 2º do art. 13, caberá exclusivamente ao Líder do Partido. (Parágrafo acrescido
pelo Ato da Mesa nº 13, de 12/7/2011, publicado no DCD-Supl.A em 13/7/2011,
produzindo efeitos financeiros a partir do primeiro dia do mês subsequente ao de sua
publicação)

Art. 15. Não serão permitidos gastos de caráter eleitoral.

Art. 16. As despesas decorrentes deste Ato correrão à conta do orçamento


da Câmara dos Deputados.

Art. 17. O Núcleo de Fiscalização e Controle da Verba Indenizatória do


Exercício Parlamentar, criado pelo Ato da Mesa nº 62, de 2001, passa a denominar-se
Núcleo de Controle da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar.
Parágrafo único. O Núcleo de que trata este artigo terá por atribuição manter
o controle da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar, além de promover
verificações, conferências, glosas e demais providências pertinentes para o regular
processamento da documentação comprobatória da despesa apresentada para fins de
ressarcimento.

Art. 18. A utilização da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar será


publicada no Portal Transparência da Câmara dos Deputados na internet, na forma dos
incisos seguintes:
I - quando se tratar da utilização de serviços de transporte aéreo: nome do
passageiro, data de emissão do bilhete, percurso e valor.
II - nos demais casos: tipo de gasto, nome e CNPJ do fornecedor, número
da nota fiscal e valor reembolsado.
Parágrafo único. Em todas as hipóteses previstas no caput, serão
publicadas no Portal da Câmara dos Deputados as imagens digitalizadas dos
documentos comprobatórios da despesa indenizada, ressalvadas as hipóteses legais
de sigilo. (Parágrafo único acrescido pelo Ato da Mesa nº 45, de 16/7/2012, e com
nova redação dada pelo Ato da Mesa nº 143, de 28/5/2014)
Art. 19. A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados disporá sobre
providências dos órgãos responsáveis, visando à contenção de despesas no
orçamento desta Casa no corrente exercício.

Art. 20. Revogam-se os Atos da Mesa nº 42, de 2000, nº 62, de 2001, e nº


72, de 2005, e suas alterações posteriores.

Art. 21. Este Ato entra em vigor em 1º de julho de 2009.

Sala das Reuniões, em 21 de maio de 2009.

Deputado MICHEL TEMER,


Presidente da Câmara dos Deputados.

146
Ato da Mesa nº 43, de 2009.
ANEXO ÚNICO

(Anexo com redação dada pelo Anexo ao Ato da Mesa nº 4, de 25/2/2015, publicado
no DCD, Supl., em 26/2/2015, produzindo efeitos financeiros a partir de 1/4/2015)

COTA PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE PARLAMENTAR - CEAP


LIMITES MENSAIS POR DEPUTADO

UNIDADE DA FEDERAÇÃO VALOR DA COTA (R$)


AC 44.260,60
AL 40.572,24
AM 43.198,26
AP 43.002,92
BA 38.638,99
CE 42.079,91
DF 30.416,80
ES 37.052,05
GO 35.135,20
MA 41.779,83
MG 35.720,85
MS 40.170,98
MT 39.056,17
PA 41.855,59
PB 41.660,70
PE 41.304,94
PI 40.599,91
PR 38.500,00
RJ 35.388,11
RN 42.360,13
RO 43.300,63
RR 45.240,67
RS 40.504,04
SC 39.505,92
SE 39.767,40
SP 36.671,67
TO 39.131,75

147
Portaria nº 228, de 2014.

Define procedimentos operacionais e requisitos técnicos


para digitalização de documentos utilizados para
comprovação de despesas relacionadas à Cota para o
Exercício de Atividade Parlamentar.

O DIRETOR-GERAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso das atribuições


estabelecidas no art. 147, inciso XV, da Resolução 20, de 1971, e

Considerando o art. 4º, §§ 7º, 16 e 17, do Ato da Mesa 43/2009, bem como o art. 27,
do Ato da Mesa 45/2012, RESOLVE:

Art. 1º. O processo de digitalização dos comprovantes de despesas,


mencionado no art. 4º, § 16, do Ato da Mesa 43/2009, com a redação dada pelo art. 2º
do Ato da Mesa 143/2014, é regulado por esta Portaria.

Art. 2º. É responsabilidade dos gabinetes parlamentares e das lideranças


partidárias a digitalização dos comprovantes das despesas ressarcidas pela Câmara
dos Deputados à conta da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP),
nos termos do disposto no art. 5º, § 1º, inciso II, alínea d, do Ato da Mesa 45/2012,
com a redação dada pelo art. 1º do Ato da Mesa 143/2014.

§ 1º Não serão digitalizados comprovantes relativos a despesas


telefônicas.

§ 2º Na hipótese de o comprovante relativo a despesas telefônicas


agregar faturas de outros serviços, tais como TV por assinatura, somente a parcela do
comprovante relativa a despesas telefônicas não deverá ser digitalizada.

Art. 3º O comprovante de despesa digitalizado que contenha informações


pessoais relativas à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem de pessoa física
não será publicado no Portal da Câmara dos Deputados.

§ 1º Para fins do disposto no caput deste artigo, são consideradas


informações pessoais relativas à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem :

I - número identificador de contratos de telecomunicações;

II - dados bancários de pessoa física;

III - nome de cônjuge ou companheiro e parentes até o 4º grau .

§ 2º Os gabinetes parlamentares e as lideranças partidárias são


responsáveis por assinalar, em campo específico do sistema informatizado, se o
comprovante de despesa digitalizado contém informações pessoais relativas à
intimidade, à vida privada, à honra e à imagem de que trata o § 1º deste artigo.

§ 3º Sem prejuízo da responsabilidade instituída no parágrafo anterior, se


comprovada a indicação indevida de restrição de acesso à informação pessoal

148
mencionada no § 2º deste artigo, a Administração alterará o status inicialmente
atribuído ao comprovante.

§ 4º Nos termos do art. 27, § 2º, inciso II, do Ato da Mesa 45/2012, a não
indicação, no sistema informatizado, pelo gabinete parlamentar ou pela liderança
partidária, do comprovante de despesa que contenha informações pessoais relativas à
intimidade, à vida privada, à honra e à imagem do Deputado e seus familiares,
configura consentimento do Deputado à publicação no Portal da Câmara dos
Deputados.

§ 5 º Na hipótese de requerimento de acesso a informação relativo a


comprovante de despesa de que trata o caput deste artigo, caberá ao Centro de
Documentação e Informação realizar o tarjamento das informações mencionadas no §
1º deste artigo e conceder acesso ao interessado.

Art. 4º. As imagens dos comprovantes de despesa geradas a partir do


processo de digitalização devem ser capturadas com resolução de 300 dpi, em preto e
branco e, quando se referir em a um mesmo documento objeto de reembolso, deverão
compor um único arquivo do tipo PDF (Portable Document File), para ser inserido no
sistema informatizado.

Parágrafo único. Caso seja constatada e comprovada desconformidade


entre o documento físico apresentado para reembolso e a imagem inserida no sistema
informatizado, a Coordenação de Gestão de Cota Parlamentar, mediante provocação,
providenciará a substituição do arquivo.

Art. 5º. As imagens dos comprovantes de despesa registrados no sistema


informatizado a partir do dia 1º de julho de 2014 serão divulgadas no Portal da Câmara
dos Deputados, ressalvadas as hipóteses previstas no § 1º do art. 2º e no caput e § 2º
do art. 3º.

Art. 6º. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Em 18/06/2014.

SÉRGIO SAMPAIO CONTREIRAS DE ALMEIDA


Diretor-Geral.

149
Ato da Mesa nº 4, de 2015.

Altera a tabela de valores da Cota para o Exercício da


Atividade Parlamentar e dá outras providências.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de duas atribuições regimentais,


resolve:

Art. 1° Fica alterada a tabela de limites mensais da Cota para o Exercício da


Atividade Parlamentar constante do Anexo ao Ato da Mesa n° 43, de 21 de maio de
2009, e alterações, que passa a vigorar na forma do Anexo deste Ato.

Art. 2° Ficam alterados o § 1° do art. 1°, as alíneas "b" e "d" do inciso VIII e os
incisos IX e X do art. 2°, todos do Ato da Mesa n° 43, de 2009, que passam a vigorar
com a seguinte redação:

"Art. 1° ..........................................................................................
§ 1° Atribui-se o adicional de R$ 1.353,04 ao valor da Cota mensal do Deputado
que exerce o cargo de:
......................................................................................................"(NR)

"Art. 2° ...........................................................................................

VIII ..................................................................................................
b) locação ou fretamento de veículos automotores, até o limite inacumulável de
R$ 10.900,00 (dez mil e novecentos reais) mensais;

d) serviços de táxi, pedágio e estacionamento, até o limite global inacumulável de


R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais) mensais;

IX - combustíveis e lubrificantes, até o limite inacumulável de R$ 4.900,00 (quatro


mil e novecentos reais) mensais;

X - serviços de segurança prestados por empresa especializada, até o limite


inacumulável de R$ 8.700,00 (oito mil e setecentos reais) mensais;

.........................................................................................................."(NR)
Art. 3° As despesas decorrentes da aplicação deste Ato correrão à conta das
dotações orçamentárias próprias da Câmara dos Deputados.

Art. 4° Este Ato entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos
financeiros a partir de 1º de abril de 2015.

Sala de Reuniões, em 25 de fevereiro de 2015.

EDUARDO CUNHA
Presidente

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento - 26/2/2015, Página 10 (Publicação


Original)

150
2.8. Fornecimento de Jornais,
Revistas e Publicações Técnicas

151
152
Ato da Mesa nº 68, de 2005.

Disciplina o fornecimento de jornais, revistas e


publicações técnicas.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições,

RESOLVE:

Art. 1º Fica a Diretoria-Geral autorizada a fornecer, nos dias úteis, jornais,


revistas e publicações técnicas, Diário Oficial da União e Diário da Justiça, aos órgãos
da Casa e ao Comitê de Imprensa, conforme relação e quantidades máximas
especificadas nos Anexos I e II deste Ato.
§1º Poderá ser autorizado o fornecimento das publicações de que trata o
caput deste artigo nos fins de semana e feriados, desde que expressamente requerido
e justificado pelo respectivo titular do órgão, em face de suas atribuições
regulamentares.
§2º O Diário Oficial da União e o Diário da Justiça poderão ser fornecidos
em quantidade superior ao limite fixado, desde que previamente autorizado e não
excedam o quantitativo da reserva técnica.
§3º A solicitação de fornecimento das publicações citadas no caput deste
artigo é de iniciativa do titular do órgão, que poderá optar por outras, observando o
limite quantitativo fixado nos Anexos e os termos da contratação mantida pela Câmara
dos Deputados para essa finalidade.

Art. 2º O fornecimento de jornais, revistas e publicações técnicas aos


gabinetes parlamentares dar-se-á somente de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de
agosto a 22 de dezembro de cada ano, bem como durante os períodos de convocação
extraordinária. ("Caput" do artigo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 78, de
5/4/2006)
§1º O deputado poderá optar por receber as publicações no gabinete
parlamentar ou onde residir no Distrito Federal, desde que não acarrete ônus adicional
para a Câmara dos Deputados.
§2º A publicação será fornecida exclusivamente no local que o deputado
indicar.

Art. 3º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Fica revogado o Ato da Mesa nº 44 , de 2004.

Sala de Reuniões, em 10 de novembro de 2005.

Deputado ALDO REBELO,


Presidente.

153
Ato da Mesa nº 68/2005

ANEXO I
Tipo de Publicação
Revistas e
Órgão
Jornais Publicações
Técnicas
Presidência da Câmara dos Deputados 22 06
(Gabinete e Residência Oficial)
Demais órgãos da Mesa e Lideranças 09 02
Partidárias
Comissão Permanente, Mista e Temporária 06 02*

Comitê de Imprensa 15 00

Ouvidoria Parlamentar 06 02

Conselho de Ética e Decoro Parlamentar 05 03

Demais órgãos subordinados à Mesa 06 02

Diretorias 03 02

Centro de Documentação e Informação 55 45

Secretaria de Comunicação Social 50 22

Centro, Consultoria de Orçamento e 02 01


Fiscalização
Financeira, Assessoria Técnica e
Departamento
Sistema, Núcleo e Coordenação 01 00

Gabinete Parlamentar 04 01

Grupos de Trabalho 02 02*

Conselho de Altos Estudos e Avaliação 02 02*


Tecnológica
Consultoria Legislativa 41 2

*publicações técnicas pertinentes às atividades da Comissão, do Grupo de Trabalho ou do Conselho.

154
Ato da Mesa nº 68/2005

ANEXO II

Diário Diário Diário


Diário Diário Diário Diário
da da da
Diários oficiais Oficial Oficial Oficial Oficial
Justiça Justiça Justiça
I II III Suplemento
I II III

Presidência 1 1 1
2ª Secretaria 1 1 1 1
Liderança do PFL 2 2 2
Liderança do PSDB 1 1 1
Secretaria Geral da Mesa 2 1 1
DG/DEAPA 5 5 5 2 2 2
Secretaria de Controle 1 1 1 1
Interno
DL/Consultoria Legislativa 1 1 1
DL/Consultoria de Orç. e 1 1 1
Fisc. Financeira
CEDI + ACERVO 7 2 2 5 2 2 2
Comissão de Finanças 1
Departamento de Finanças 1 1
DEMAP - CPL 1 1 1
Departamento Pessoal 5 7 1

155
156
2.9. Confecção de Trabalhos
Gráficos, Reprodução de
Documentos e Material de
Expediente

157
158
Portaria nº 368, de 2014.

Estabelece os procedimentos relativos à conversão


da cota de produtos gráficos a que se refere o § 6º do
artigo 3º do Ato da Mesa nº 108, de 2013.

O DIRETOR-GERAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso das atribuições que lhe


confere o art. 147, XV, da Resolução nº 20, de 1971, e considerando o disposto no art.
64 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e no § 6º do Ato da Mesa nº
108, de 2013, RESOLVE:

Art. 1º A conversão da cota de produtos gráficos em publicação oficial da Câmara


dos Deputados a que se refere o § 6º do artigo 3º do Ato da Mesa nº 108, de 2013, fica
restrita à edição da Constituição Federal em formato simplificado, conforme modelo
disponibilizado pela Coordenação Edições Câmara.

Parágrafo único. A distribuição da Constituição Federal em formato simplificado,


destinada ao atendimento do disposto no art. 64 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, ocorrerá por intermédio do Deputado que solicitar a
conversão da cota.

Art. 2º Compete ao Departamento de Apoio Parlamentar conceder a autorização da


conversão de cota de produtos gráficos apresentada pelo Deputado.

§ 1º A conversão de cota de produtos gráficos estará sujeita à análise de plano de


distribuição dos exemplares e à disponibilidade prevista no inciso I do art. 3º do Ato da
Mesa nº 108, de 2013.

§ 2º Para fins de abatimento da cota mencionada no caput deste artigo será


considerado para cálculo o fator de 0,75 por folha constante da publicação.

Art. 3º A impressão dos exemplares convertidos realizar-se-á sob demanda,


observados os cronogramas e as prioridades de impressão definidas pela Casa.

Art. 4º Os casos omissos serão decididos pelo Diretor-Geral.

Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Em 12/12/2014.

SÉRGIO SAMPAIO CONTREIRAS DE ALMEIDA,


Diretor-Geral.
_____________________________________________________________________
Boletim Administrativo da Câmara dos Deputados - 12/12/2014, Página 3850
(Publicação Original)

159
Ato da Mesa nº 108, de 2013.

Dispõe sobre os produtos gráficos relativos à atuação


parlamentar e o fornecimento de material de
expediente aos Deputados Federais.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso das suas atribuições regimentais,


resolve:

Art. 1º A confecção de produtos gráficos relativos à atuação parlamentar e o


fornecimento de material de expediente aos Deputados observarão as condições e os
limites fixados neste Ato.

Art. 2º São considerados produtos gráficos relativos à atuação parlamentar:


I - impressão e reprodução de documentos ou publicações;
II - papelaria oficial.

Parágrafo único. As solicitações de produtos gráficos serão formuladas pelo


Deputado ou por servidores por ele credenciados.

Art. 3º As cotas de produtos gráficos, por Deputado, são as seguintes:


I - 120.000 (cento e vinte mil) páginas, por semestre, de impressão ou
reprodução de documentos ou publicações, em preto e branco, observado o disposto
no inciso IV do § 2° deste artigo;
II - 10.000 (dez mil) páginas, por semestre, para a confecção de produtos de
papelaria oficial, em policromia, conforme os modelos especificados no Anexo I deste
Ato;

§ 1° As cotas estabelecidas nos incisos I e II deste artigo terão como referência


o formato A4 (21cm x 29,7cm) por unidade de cota;

§ 2º A cota a que se refere o inciso I deste artigo observará os seguintes


critérios:

I - as publicações confeccionadas nas condições deste Ato não serão


consideradas oficiais da Câmara dos Deputados;
II - é vedada a utilização de elementos próprios de produtos bibliográficos
oficiais, conforme estabelecido no Ato da Mesa n° 50, de 2012;
III - para a confecção de impressos, fica a cargo do Parlamentar a elaboração de
projeto gráfico, de diagramação e de editoração;
IV - a impressão pode ser realizada em cores, com a equivalência de 4 (quatro)
unidades de cota por página A4 impressa em policromia.

§ 3º Para a cota constante do inciso II deste artigo, haverá equivalência


segundo fator de conversão baseado nos custos de impressão, conforme tabela
estabelecida no Anexo I deste Ato.
§ 4º Os saldos não utilizados das cotas a que se refere o caput deste artigo não
são passíveis de acumulação para o semestre subsequente.

160
§ 5º As cotas a que se refere o caput deste artigo não podem ser antecipadas
nem transferidas de um Deputado para outro.

§ 6º A cota de que trata o inciso I deste artigo poderá ser convertida em


publicação oficial da Câmara dos Deputados, conforme portaria do Diretor-Geral,
observada a disponibilidade de estoque.

§ 7º Os produtos gráficos relativos às cotas de que trata o caput deste artigo


serão executados no âmbito da Coordenação de Serviços Gráficos do Departamento
de Apoio Parlamentar.

Art. 4º Fica assegurada cota para confecção de informativos impressos, em


policromia, destinados à divulgação das atividades das Lideranças e representações
partidárias.

§ 1° A cota será calculada, semestralmente, de acordo com a representatividade


das Lideranças e representações partidárias na composição da Câmara dos
Deputados.

§ 2º A cota de impressão diária, considerados apenas os dias úteis,


corresponderá a 5 (cinco) exemplares por Deputado integrante da Liderança,
obedecido o máximo de 4 (quatro) páginas tamanho A3 por exemplar, ou formato
equivalente.

§ 3º O limite de tiragem diária previsto no § 2º observará o mínimo de 100 (cem)


e o máximo de 400 (quatrocentos) exemplares no tamanho A3 ou quantidade
equivalente em outro formato, podendo ser acumuláveis pelo período de 1 (um) mês,
iniciada a contagem sempre no primeiro dia útil de cada mês.

§ 4º O limite a que se refere o § 3º não é acumulável após o período de 1 (um)


mês, vedada a sua transferência, no todo ou em parte, para outra Liderança ou
representação de partido político.

§ 5º As solicitações para utilização da cota serão formuladas pelo Líder ou


representante expressamente autorizado, devendo ser encaminhadas à Coordenação
de Serviços Gráficos do Departamento de Apoio Parlamentar.

Art. 5º Além dos produtos gráficos mencionados no art. 2º, será fornecido a cada
Deputado o serviço de impressão no gabinete parlamentar, por meio de dois
equipamentos de impressão, sendo um deles multifuncional.

Parágrafo único. O Primeiro-Secretário disciplinará os limites do serviço de


impressão nos gabinetes parlamentares.

Art. 6º Cada Deputado poderá solicitar materiais de expediente nos modelos,


quantidades e periodicidade estabelecidos nas tabelas 1, 2 e 3 constantes do Anexo II
deste Ato.

§ 1º As requisições de material serão assinadas pelo Deputado ou por


servidores por ele expressamente designados, em fichas de autógrafos e/ou meio
eletrônico e ficarão sob a responsabilidade do Departamento de Material e Patrimônio.

161
§ 2º As quantidades fixadas no Anexo II deste Ato são pessoais e intransferíveis
e, no que se refere à possibilidade de antecipação e acumulação, obedecem ao
disposto a seguir:

I - as cotas constantes da tabela 1 do Anexo II, havendo disponibilidade de


estoque, podem ser acumuláveis para os meses subsequentes, exclusivamente no
mesmo ano civil, quando não requisitadas total ou parcialmente;
II - os saldos dos materiais constantes das tabelas 2 e 3 do Anexo II não são
passíveis de acumulação;
III - havendo disponibilidade de estoque, podem ser antecipadas as cotas
constantes da tabela 2, a título de adiantamento e mediante solicitação expressa, até
as quantidades correspondentes ao mês subsequente.

Art. 7º O controle sobre as cotas, bem como sobre as normas estabelecidas


neste Ato, será exercido:

I - pelo Departamento de Apoio Parlamentar quanto às cotas de produtos


gráficos previstas nos arts. 3º e 4º;
II - pelo Centro de Informática quanto à cota prevista no art. 5º;
III - pelo Departamento de Material e Patrimônio quanto à cota prevista no art.
6º.

Art. 8º Para fins de cálculo da proporcionalidade da cota estabelecida no art. 3º,


considerar-se-á o mês de assunção ou reassunção do parlamentar.

§ 1° Em caso de reassunção no mesmo semestre do afastamento, o Deputado


fará jus ao saldo da cota não utilizada quando do exercício do mandato, deduzido o
período do afastamento.

§ 2º Nos anos de início da legislatura, os Deputados que tomarem posse no


mês de fevereiro terão direito à cota integral do semestre, deduzido o saldo utilizado
em observância ao disposto no art. 9º.

Art. 9º No mês de janeiro subsequente à última sessão legislativa ordinária da


legislatura, o Deputado terá direito somente a um sexto das cotas de que trata o art. 3º

Art. 10. O conteúdo e a utilização do material impresso no âmbito do gabinete


parlamentar, das Lideranças e representações partidárias, bem como dos produtos
confeccionados por meio do uso da cota de que tratam o inciso I do art. 2º e o art. 4º,
são de responsabilidade exclusiva, respectivamente, do Deputado, da Liderança e da
representação partidária, observadas especialmente:
I - a legislação referente a direitos autorais e ao uso de imagem, em caso de
acréscimo de fotos, ilustrações, artigos e estudos de terceiros relacionados à sua
atuação parlamentar;
II - a legislação eleitoral, para que não haja nos textos mensagem que possa ser
caracterizada como propaganda eleitoral;
III - a vedação de promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

Parágrafo único. O Deputado, a Liderança e a representação partidária


assumirão total responsabilidade sobre dados contidos nos impressos mencionados
no caput deste artigo que possam causar ofensa moral, material ou à imagem de
terceiros eventualmente mencionados.

162
Art. 11. Será vedada a impressão e distribuição de produtos gráficos constantes
do inciso I do art. 2º que implicarem a divulgação de atividade parlamentar nos 120
(cento e vinte) dias anteriores ao pleito eleitoral, nos anos em que se realizarem
eleições de âmbito federal, estadual ou municipal, salvo se o Deputado não for
candidato à eleição.

Art. 12. Os procedimentos necessários à solicitação e à execução de serviços


gráficos serão regulamentados em norma publicada pelo Departamento de Apoio
Parlamentar.

Art. 13. O Primeiro-Secretário decidirá sobre os casos omissos.

Art. 14. Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

§ 1º As reduções decorrentes do ajuste na composição das Lideranças e


representações partidárias estabelecido no § 1° do art. 4º somente serão aplicadas a
partir do início da 55ª (quinquagésima quinta) legislatura.

§ 2º Para efeito de aplicação das cotas constantes deste Ato, serão


consideradas proporcionalmente as cotas de que tratam os Atos da Mesa nº 65, de
1997, e nº 62, de 2005 já utilizadas pelo parlamentar no decorrer do ano corrente.

Art. 15. Ficam revogados:


I - o Ato da Mesa nº 65, de 1997;
II - o Ato da Mesa nº 20, de 2003;
III - o Ato da Mesa nº 62, de 2005;
IV - o Ato da Mesa nº 2, de 2007;
V - o Ato da Mesa n° 43, de 2012.

163
ANEXO I
Papelaria Oficial
Tabela de conversão da cota estabelecida no inciso II do art. 3°

Item Descrição do Produto Fator de


conversão
(multiplicador)
a Folhas de papel timbrado personalizado, no 1
formato A4 (210x297mm), gramatura 90g/m²
b Pastas personalizadas para transporte de avulsos, 2
no formato 320x440mm, com ou sem bolso
interno, gramatura 240g/m²
c Cartões de apresentação pessoal, no formato 0,1
50x90mm, gramatura 180g/m²
d Cartões de cumprimentos, no formato 70x100mm, 0,25
gramatura 180g/m²
e Cartões de gabinete simples, no formato 0,25
105x148,5 mm, gramatura 180g/m²
f Cartões de gabinete duplos, no formato 0,5
148,5x210mm ou 105x297mm, gramatura 180g/m²
g Bloco personalizado com 100 (cem) folhas, no 50
formato A5 (148,5x210mm), gramatura 75 g/m²

164
ANEXO II
Material de Expediente aos Deputados
Cota estabelecida no art. 6º

TABELA 1
Item Descrição do Produto Unidade Cota Periodicidade
a Bloco de rascunho pequeno um 5 Mensal
branco (105x148mm)
b Capa para avulso uma 10 Mensal
c Envelope para Carta - Câmara cento 20 Mensal
dos Deputados
d Envelope ofício Câmara dos cento 10 Mensal
Deputados (110x229mm)
e Envelope separata branco um 2.000 Mensal
(176x250mm)
f Etiqueta auto-adesiva para folha 180 Mensal
impressora
g Papel tamanho A4 (210x297mm), resma 4 Mensal
gramatura 75 g/m²
h Pasta cartolina com abas e uma 3 Mensal
elástico (240x350mm)

TABELA 2
i Copo descartável de plástico cento 3 Mensal
para água
j Copo descartável de plástico cento 2 Mensal
para café

TABELA 3
k Disco para gravação de dados um 3 Trimestral
tipo CD-R
l Pastas registradoras lombada uma 5 Anual
larga

Diário da Câmara dos Deputados – suplemento - 12/9/2013, Página 6 (Publicação


Original)

165
166
2.10. Venda de Avulsos

167
168
Ato da Mesa nº 70, de 1997.

Disciplina a venda de avulsos e regula os


procedimentos para o ressarcimento dos custos de
fornecimento de cópias de documentos e dá
outras providências.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições


regimentais, tendo em vista o disposto no Ato da Mesa nº 118, de 1994,

Considerando a garantia dada ao cidadão de acesso e de consulta à documentação


gerada na Câmara dos Deputados ou nela depositada, nos termos do disposto no art.
216, § 2º, da Constituição Federal;

Considerando, ainda, os direitos do cidadão de receber dos órgãos públicos as


informações de seu interesse (art. 5º, XIV e XXXIII, da Constituição Federal);

Considerando, finalmente, a necessidade de ser disciplinado, de forma objetiva, o


ressarcimento das despesas decorrentes do fornecimento de cópias de documentos,
livros e periódicos, do material disponível em fita magnética e de exemplares de
avulsos,

RESOLVE:

Art. 1º Os serviços de reprodução de documentos oficiais, por meio de


reprografia ou formulário contínuo, serão executados à vista de requisição de
parlamentar ou servidor de seu gabinete por ele credenciado, de titular de órgão da
estrutura administrativa da Câmara dos Deputados, ou atendido o disposto no art. 2º,
inciso II.

Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, compreendem-se como


titulares de órgãos os diretores, chefes de gabinete (de membros da Mesa, de
lideranças de partidos, da Diretoria-Geral, da Secretaria-Geral da Mesa), chefes de
assessoria, chefes de secretaria, de serviço e de seção e secretários de comissão e,
na ausência destes, os seus substitutos legalmente investidos.

Art. 2º O fornecimento de avulsos e os pedidos de cópias de documentos oficiais


da Câmara dos Deputados, em qualquer suporte, somente serão atendidos mediante
apresentação:
I - de requisição assinada com todos os itens do respectivo formulário
devidamente preenchidos, no caso de solicitação interna;
II - do comprovante de recolhimento efetuado no Banco do Brasil, por meio da
guia de depósito entre agências com aviso de crédito, em nome da Câmara dos
Deputados, Agência 3604-8, Conta nº 55.560.002-5, com o campo
depositante/finalidade devidamente preenchido, no caso de solicitação externa, ou
qualquer outro meio de recolhimento a ser definido pelo Diretor-Geral.

§ 1º Define-se como documento oficial, para os efeitos deste ato, o produzido


por órgão da Câmara ou por deputado no exercício de suas atividades parlamentares,
bem como peças de processos arquivados ou em tramitação na Casa ou do acervo
arquivístico e bibliográfico da Câmara dos Deputados.
169
§ 2º Para efeito de utilização, em caráter excepcional, da faculdade contida no
inciso I do art. 2º, as Assessorias Parlamentares dos órgãos da administração direta,
indireta e fundacional serão previamente credenciadas pela Liderança do Governo,
aproveitando-se, inclusive, lista de credenciamento já formalizada na 1ª Secretaria da
Mesa; as Representações dos Governos dos Estados e do Distrito Federal, o Supremo
Tribunal Federal, os tribunais superiores, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal, o
Ministério Público Federal e o Ministério Público do Distrito Federal, mediante ofício
dirigido ao Presidente da Câmara dos Deputados, cabendo à Secretaria-Geral da Mesa
o controle da formalização dos credenciamentos; e os representantes da imprensa
falada, escrita e televisada, mediante apresentação da Carteira Profissional de
identidade ou credencial expedida pela 1ª Secretaria. (Parágrafo com redação dada
pelo Ato da Mesa n° 75, de 11/12/1997)

Art. 3º Os valores dos serviços de reprodução e de fornecimento de material de


que trata este ato são os constantes no anexo.

Art. 4º Os responsáveis pelo atendimento a que se refere este ato deverão


encaminhar, até o dia 5 de cada mês, à Coordenação de Movimentação Financeira do
Departamento de Finanças todos os comprovantes de depósitos bancários.

Art. 5º É vedado o fornecimento de cópia de documento classificado como


sigiloso, bem como daquele cujo estado de conservação não recomende a sua
reprodução.

Art. 6º A reprodução dos documentos ou publicações de interesse dos gabinetes


parlamentares continuará obedecendo ao que determina o Ato da Mesa nº 111, de
1982, utilizando-se o setor próprio de reprografia que controla aquelas cotas.

Art. 7º O Diretor-Geral baixará normas complementares para regulamentação


dos procedimentos de comercialização e do reembolso previstos neste ato.

Art. 8º Este ato entra em vigor a partir de 1º de novembro de 1997.

Art. 9º Revogam-se as disposições em contrário.

Sala das Reuniões, 28 de agosto de 1997.

Michel Temer
Presidente.

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento A, 29/8/1997, Página 4 (Publicação


Original).

170
Anexo ao Ato da Mesa nº 70, de 1997.

I - Cópia Reprográfica e folha de computador

frente sem autenticação R$ 0,15


frente com autenticação R$ 0,20
frente/verso com autenticação R$ 0,25
frente/verso R$ 0,20
Informação gravada em disquete R$ 0,15
(fornecido pelo usuário) (por página)

II - Avulso (Formato 21cm x 27cm)

Número De Páginas Preço (R$)


até 12 1,50
de 13 a 24 2,00
de 25 a 32 2,50
de 33 a 48 3,00
acima de 49 4,00

Os Diários da Câmara dos Deputados — DCDs, continuam a ser comercializados na


Secretaria Especial de Editoração e Publicações do Senado Federal.

171
172
2.11. Utilização e Manutenção de
Equipamentos de Informática

173
174
Portaria nº 114, de 2007.

Aprova normas para padronização, instalação e


controle de programas de computador no âmbito da
Câmara dos Deputados.

O DIRETOR-GERAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso das atribuições que lhe


confere o inciso XV, da Resolução nº 20, de 1971,

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar normas para padronização, instalação e controle de


programas de computador no âmbito da Câmara dos Deputados, na forma do Anexo a
este Ato.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Em 19/09/2007.

SÉRGIO SAMPAIO CONTREIRAS DE ALMEIDA,


Diretor-Geral.

Boletim Administrativo da Câmara dos Deputados – 19/09/20007. Página 2929


(Publicação Original).

ANEXO à Portaria nº 114, de 19/9/2007.

NORMAS PARA PADRONIZAÇÃO, INSTALAÇÃO E CONTROLE DE PROGRAMAS


DE COMPUTADOR

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Estas normas regulam os processos de padronização, instalação e


controle de programas de computador, no âmbito da Câmara dos Deputados.
Parágrafo único. Para os efeitos de aplicação destas normas, são adotadas
as seguintes definições:
I - Acordo de suporte técnico - ajuste, não necessariamente oneroso,
celebrado entre a Câmara dos Deputados e o prestador de serviços de suporte técnico;
II - Ambiente de informática - compreende o conjunto de programas de
computador e equipamentos de informática de propriedade da Câmara dos Deputados,
ou sob seu controle ou guarda;
III - Ambiente operacional - conjunto de variáveis que são configuradas para
estabelecer determinado comportamento a um equipamento de informática;
IV - Desinstalação de programa - remoção de um programa instalado em um
equipamento;
V - Funcionalidade de programa - um serviço específico que o programa é
capaz de realizar;
VI - Infraestrutura de informática - abrange o conjunto de pessoas,
programas de computador e equipamentos de informática que são necessários para o
funcionamento dos programas e sistemas voltados para o usuário final;
175
VII - Instalação de programa - colocação de um programa em um
equipamento, com o fim de executá-lo;
VIII - Licença de uso - permissão de uso concedida pelo detentor dos
direitos relativos a um programa;
IX - Órgão técnico - Centro de Informática da Câmara dos Deputados;
X - Órgão usuário - qualquer setor pertencente à estrutura organizacional da
Câmara dos Deputados que utiliza recursos de informática;
XI - Padronização - procedimento que visa assegurar a compatibilidade de
especificações técnicas e de desempenho, proporcionando economia e escolha da
alternativa mais vantajosa para a Câmara dos Deputados;
XII - Portaria de Padronização - ato formal que indica o programa
padronizado, o número do processo de padronização e o prazo de vigência;
XIII - Programa de computador (ou simplesmente "programa") - conjunto de
instruções organizadas de forma lógica, passíveis de serem executadas por um certo
equipamento de informática, e que visam a obtenção de um determinado resultado;
XIV - Programa de propriedade de terceiro - programa cuja licença de uso
não pertence à Câmara dos Deputados;
XV - Programa gratuito - programa que é fornecido gratuitamente e que
pode ser utilizado por período indeterminado;
XVI - Programa livre - programa que permite a qualquer um a cópia, a
utilização e a redistribuição, com ou sem adaptações ou aperfeiçoamentos, de modo
oneroso ou não. Para tanto, o código-fonte deve estar acessível.

Art. 2º A inclusão de programas de computador no ambiente de informática


está condicionada ao atendimento dos seguintes requisitos:
I - compatibilidade com o ambiente de informática;
II - adequação à infraestrutura de informática existente;
III - vigência de contrato ou acordo de suporte técnico e de manutenção,
com garantia de atualização de versões, quando esses fatores forem considerados
fundamentais ao funcionamento correto, seguro e contínuo do produto no ambiente de
informática, e os serviços envolvidos não puderem ser executados pelo órgão técnico.
§ 1º É vedada a instalação de programas:
I - sem a adequada licença de uso ou autorização expressa do fornecedor;
II - cujo funcionamento implique riscos de danos ao ambiente de informática
ou de prejuízos aos trabalhos desenvolvidos na Casa.
§ 2º O disposto neste artigo não retira a faculdade do órgão técnico de
decidir sobre a adoção de novas tecnologias.

CAPÍTULO II
DA SOLICITAÇÃO DE PROGRAMA DE COMPUTADOR

Art. 3º A solicitação de programa de computador pelo órgão usuário será


encaminhada ao órgão técnico, devendo ser instruída com as seguintes informações:
I - marca do programa requerido, se for o caso, com indicação do ato de
padronização;
II - descrição das funcionalidades necessárias ao programa requerido;
III - justificativa da necessidade;
IV - quantidade de licenças necessárias, critério utilizado para definição
desse quantitativo e indicação dos equipamentos que deverão executar ou ter acesso
ao programa;
V - período previsto para uso do programa;
VI - frequência esperada de uso.

176
§ 1º Caso a marca a que se refere o inciso I não esteja padronizada pelo
órgão técnico, o órgão usuário apresentará justificativa técnica, demonstrando que o
produto indicado é o mais vantajoso para a Câmara dos Deputados.
§ 2º O órgão técnico assistirá o órgão usuário na elaboração da justificativa
a que se refere o parágrafo anterior.
§ 3º O órgão técnico publicará na Intranet lista de programas livres ou
gratuitos cuja utilização estará previamente autorizada, dispensando o
encaminhamento de solicitação.

Art. 4º Compete ao órgão técnico manifestar-se quanto ao mérito e demais


aspectos da solicitação e decidir sobre a sua conveniência técnica, fundamentando o
eventual indeferimento do pleito.
§ 1º O órgão técnico, sempre que possível, proporá a adoção de programas
livres como alternativa para o atendimento das necessidades do órgão usuário.
§ 2º Caso julgue conveniente, o órgão técnico poderá decidir pelo
desenvolvimento, com recursos próprios, do programa solicitado.

CAPÍTULO III
DA PADRONIZAÇÃO

Art. 5º O processo de padronização é de iniciativa do órgão técnico e será


realizado quando julgado conveniente para a eficiência do ambiente de informática.
§ 1º O órgão técnico atribuirá prioridade à padronização de programas de
computador considerados relevantes para o desenvolvimento dos trabalhos de
interesse da Casa, ouvidos os órgãos usuários. (Parágrafo único transformado em § 1º
pela Portaria nº 318, de 13/8/2012, publicada no B. Adm. de 13/8/2012).
§ 2º Poderá ser requerida ao Diretor-Geral, pelo órgão técnico, a
padronização de produtos de software já instalados no ambiente computacional da
Câmara dos Deputados, adquiridos em procedimentos licitatórios, cujos requisitos
foram previamente especificados em editais, nos termos do parágrafo único, do art. 8º
combinado com os artigos 9º e 10, desta Portaria. (Parágrafo acrescido pela Portaria nº
318, de 13/8/2012, publicada no B. Adm. de 13/8/2012).
§ 3º O requerimento para estabelecimento de Portaria de Padronização de
produtos de que trata o § 2º deste artigo deverá apresentar justificativa respaldada em
comprovação de ordem técnica, nela incluindo-se estudos, laudos, perícias ou
pareceres que demonstrem as vantagens técnicas, as econômicas e o interesse da
Câmara dos Deputados, considerando, ainda, as condições de operação, uso,
manutenção, assistência técnica e garantias. (Parágrafo acrescido pela Portaria nº
318, de 13/8/2012, publicada no B. Adm. de 13/8/2012).

Art. 6º Caso se decida pela abertura do processo de padronização, o órgão


técnico encaminhará solicitação fundamentada à Diretoria-Geral, instruída com as
seguintes informações: ("Caput" com redação dada pela Portaria nº 375, de 8/11/2011,
publicada no B. Adm. de 10/11/2011)
I - objeto do processo de padronização;
II - designação de comissão especial responsável pelo procedimento de
padronização e pela elaboração do parecer final;
III - prazo para a conclusão dos trabalhos.
§ 1º Além de servidores do órgão técnico, poderão integrar a comissão
responsável pela padronização servidores dos órgãos usuários.
§ 2º Constatada a eventual necessidade de alteração na constituição da
comissão ou no prazo estabelecido para a conclusão dos seus trabalhos, o órgão

177
técnico encaminhará a solicitação fundamentada à Diretoria-Geral. (Parágrafo com
redação dada pela Portaria nº 375, de 8/11/2011, publicada no B. Adm. de 10/11/2011)

Art. 7º À comissão responsável pela padronização caberá:


I - avaliar objetivamente as necessidades do órgão usuário sob o ponto de
vista técnico;
II - definir um conjunto de programas que, numa análise preliminar, possam
vir a atender as necessidades do órgão usuário, considerando, sempre que possível, a
possibilidade de utilização de programas livres;
III - reunir informações técnicas sobre os programas a que se refere o inciso
anterior e definir critérios objetivos de avaliação;
IV - elaborar edital para dar publicidade ao processo, convocando eventuais
interessados em submeter seu produto à avaliação;
V - realizar, quando entender necessário, bateria de testes comparativos dos
produtos pesquisados;
VI - proceder à análise das informações técnicas e dos resultados dos testes
que porventura tenham sido realizados;
VII - elaborar parecer final fundamentado, concluindo sobre a conveniência
da padronização.
Parágrafo único. O edital mencionado no inciso IV será publicado no Diário
Oficial da União e no Portal da Câmara dos Deputados na rede mundial de
computadores e estabelecerá prazo de 15 (quinze) dias para manifestação dos
interessados.

Art. 8º A comissão submeterá o parecer final ao Diretor do órgão técnico,


que, após manifestar-se, o encaminhará ao Diretor-Geral, para fins de homologação e
publicação da respectiva Portaria de Padronização.
Parágrafo único. A Portaria conterá a descrição precisa do programa
padronizado, o número do processo de padronização e o prazo de vigência.

Art. 9º A Portaria de Padronização instruirá futuros procedimentos que


tenham por objeto a aquisição do programa selecionado.

Art. 10. O prazo de validade da padronização será de até 3 (três) anos,


admitida a sua prorrogação uma única vez por igual período, mediante proposta
encaminhada pelo órgão técnico, acompanhada da devida justificação técnica.
Parágrafo único. Durante o período de vigência da padronização, a Câmara
dos Deputados:
I - não ficará obrigada a adquirir o programa padronizado;
II - poderá adquirir programa similar, desde que seja objetivamente
demonstrada e fundamentada a conveniência, no caso específico, pelo órgão técnico.

Art. 11. O processo de padronização poderá concluir pela necessidade de


padronização de mais de um programa.

CAPÍTULO IV
DA INSTALAÇÃO E DO CONTROLE DE PROGRAMAS EM EQUIPAMENTOS DA
CÂMARA DOS DEPUTADOS

Art. 12. Dependerá de autorização prévia do órgão técnico a instalação de


programas de computador no ambiente de informática da Câmara dos Deputados,
inclusive:

178
I - os programas livres ou similares, os programas gratuitos e os programas
de propriedade de terceiros;
II - as versões de programas comerciais destinadas à avaliação;
III - os programas de propriedade da Câmara dos Deputados a serem
instalados em equipamentos de terceiros.

Art. 13. Dependerá também de autorização prévia do órgão técnico:


I - a alteração das configurações do ambiente operacional de equipamento
de informática de propriedade da Câmara dos Deputados;
II - a utilização de senha de administrador, que será fornecida apenas aos
usuários que dela necessitem para o desempenho de suas atribuições;
III - a desinstalação de programas, nos casos em que sejam considerados
fundamentais ao:
a) desempenho das atribuições dos usuários daquele equipamento
específico;
b) correto funcionamento do ambiente ou de sistema de informática da
Casa;
c) efetivo controle de inventário dos programas instalados no equipamento.
Parágrafo único. Para efeitos de aplicação deste artigo, equiparam-se à
desinstalação a retirada, a desativação, o bloqueio ou qualquer outro ato que frustre o
funcionamento do programa.

Art. 14. Compete ao órgão técnico:


I - estabelecer procedimentos para o registro das licenças;
II - verificar a regularidade do uso de programas instalados no ambiente de
informática;
III - o controle de inventário e a guarda das cópias dos programas adquiridos
pela Câmara dos Deputados.

Art. 15. É considerada irregular a instalação, o uso ou a desinstalação de


programas em desacordo com as normas estabelecidas nesta Portaria.

Art. 16. Constatada a existência de programa instalado em situação


irregular, o órgão técnico comunicará o fato ao órgão usuário responsável, com vistas à
regularização mediante atuação conjunta.
Parágrafo único. Caso não seja possível a regularização, o programa será
desinstalado pelo órgão técnico.

Art. 17. O órgão técnico desinstalará os programas em um equipamento


específico ou no ambiente de informática quando:
I - não forem observados os requisitos enumerados no art. 2º;
II - a frequência de uso for inferior ao patamar mínimo estabelecido para o
programa;
III - forem usados com finalidade diversa daquela a que foram destinados;
IV - não atenderem aos interesses da Casa.
Parágrafo único. O órgão técnico fixará os patamares mínimos de frequência
de uso, abaixo dos quais incidirá a desinstalação.

Art. 18. A instalação, o uso ou a desinstalação irregular de programas


implicam responsabilidade dos respectivos usuários, cabendo ao órgão técnico relatar
à autoridade competente os prejuízos ao trabalho, os riscos e os eventuais danos a

179
que foram submetidos os sistemas, os dados e os equipamentos de informática, em
decorrência do ato.

CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 19. O órgão técnico elaborará e divulgará modelo de formulário ou


formulário eletrônico para o encaminhamento de solicitação de programas de
computador.

Art. 20. O órgão técnico poderá alterar os requisitos para a solicitação,


sempre que for considerado necessário em face da evolução do ambiente e da
infraestrutura.

180
Portaria nº 34, de 2009.

Estabelece normas para utilização dos recursos


computacionais providos pela Câmara dos Deputados e
para criação e utilização de senhas e recursos de
autenticação.

O DIRETOR-GERAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso das atribuições que lhe


confere o inciso XV do art. 147 da Resolução nº 20, de 1971,

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar as normas para utilização dos recursos computacionais providos


pela Câmara dos Deputados e para criação e utilização de senhas e recursos de
autenticação, na forma do Anexo a esta Portaria.

Art. 2º Revoga-se a Portaria nº 70 , de 07/05/1999.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Em 31/03/2009.

SÉRGIO SAMPAIO CONTREIRAS DE ALMEIDA


Diretor-Geral

Anexo

(Portaria nº 34, de 2009)

NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS COMPUTACIONAIS PROVIDOS


PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS E PARA CRIAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE SENHAS
E RECURSOS DE AUTENTICAÇÃO DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta norma se aplica aos usuários dos recursos computacionais da


Câmara dos Deputados, representados pelos deputados federais, servidores efetivos,
ocupantes de Cargo de Natureza Especial, secretários parlamentares, empregados
terceirizados, visitantes e outras pessoas que venham a utilizar os referidos recursos
computacionais.

Art. 2º Para os efeitos desta norma, são estabelecidos os seguintes conceitos e


definições:
I - Autenticação - ação por meio da qual o usuário de determinado recurso
computacional é identificado pelo sistema.
II - Autenticação robusta - forma de autenticação que emprega mecanismos de
proteção com alta complexidade e alta resistência a fraude ou burla, tais como
criptografia robusta ou mecanismos biométricos.
III - Conta de acesso - via de acesso pessoal do usuário, intransferível e
associada a um recurso computacional.
IV - Criptografia - forma de cifragem ou embaralhamento de dados, com uso de
chave, sem a qual o processo inverso se torna complexo e oneroso.

181
V - Criptografia robusta - criptografia com o uso de algoritmos verificados,
confiáveis e de alta complexidade computacional.
VI - Comprometimento: perda de segurança, resultante de acesso não-
autorizado.
VII - Sessão de uso de recurso computacional: compreende o período entre a
autenticação do usuário do recurso (login) até a ação de saída (logout), e todas as
ações executadas pelo usuário no sistema, neste período.
VIII - Nível de sensibilidade - informação classificada pelo seu gerador ou
detentor, ou por quem de direito, como passível de acesso somente por pessoas
físicas, órgãos da Casa ou instituições previamente autorizadas. Geralmente, a
classificação é definida por período determinado.

DA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS COMPUTACIONAIS

Art. 3º Os recursos computacionais providos pela Câmara dos Deputados


devem ser utilizados exclusivamente para fins institucionais e compreendem os
seguintes elementos, além de outros que possam vir a ser incluídos:
I - Os computadores servidores, os computadores para uso individual ou
coletivo, de qualquer porte, os equipamentos de armazenamento e distribuição de
dados, as impressoras, as copiadoras e os equipamentos multifuncionais, assim como
os respectivos suprimentos, periféricos e acessórios.
II - Os equipamentos, as contas de acesso dos usuários e os canais e pontos de
distribuição e acesso à rede de dados da Câmara dos Deputados e a redes externas,
assim como os certificados digitais e outros recursos disponibilizados aos usuários,
salvo expressa disposição em contrário.
III - Os sistemas computacionais desenvolvidos com base nos recursos providos
pela Casa.
IV - Os sistemas computacionais contratados de terceiros, sob licença ou na
forma de software livre ou aberto.

Art. 4º É de estrita responsabilidade do usuário zelar pelos recursos que lhe


sejam destinados para o exercício de suas atribuições, especialmente os de utilização
pessoal, tais como contas de correio eletrônico, programas, dados, computadores e
demais equipamentos.

Art. 5º O órgão gestor dos recursos computacionais da Câmara dos Deputados


é o Centro de Informática.

Art. 6º As licenças de softwares, de qualquer natureza, contratadas ou


adquiridas pela Câmara dos Deputados são de uso institucional, privativo desta Casa.

Art. 7º Os dados e arquivos originados, recebidos, armazenados ou


processados com base nos sistemas computacionais e softwares providos pela
Câmara dos Deputados submetem-se à sua guarda e proteção, ressalvados os
respectivos direitos autorais.

Art. 8º O usuário é responsável pela preservação do sigilo das informações a


que tiver acesso, sendo vedada sua revelação a usuários ou terceiros não autorizados.

Art. 9º A cada ponto de acesso à rede de dados da Câmara dos Deputados


poderá ser conectado apenas um equipamento, vedando-se a utilização de dispositivos

182
multiplicadores de acesso, salvo mediante expressa autorização do órgão gestor dos
recursos computacionais.

Art. 10. O monitoramento de equipamentos, de sistemas e da rede de dados da


Câmara dos Deputados será feito pelo órgão gestor dos recursos computacionais, por
meios eletrônicos, preservando-se, em todos os casos, o sigilo das comunicações,
ressalvadas as hipóteses previstas em lei.

Art. 11. A Câmara dos Deputados poderá auditar os recursos computacionais


por ela providos, a fim de verificar o cumprimento das disposições previstas em normas
e leis aplicáveis, bem como assegurar-lhes adequada utilização.

Art. 12. O órgão gestor dos recursos computacionais da Câmara dos Deputados
é o responsável pela autorização e pelo acompanhamento da movimentação dos
equipamentos que os integram, resguardada a competência do Departamento de
Material e Patrimônio.

Art. 14. Os procedimentos de manutenção dos equipamentos computacionais da


Câmara dos Deputados serão realizados ou acompanhados pelo órgão gestor dos
mencionados recursos.

Art. 15. A conexão de equipamentos à rede de dados da Câmara dos Deputados


será feita pelo órgão gestor dos recursos computacionais ou por terceiros,
devidamente autorizados.

Art. 16. Cabe ao órgão gestor dos recursos computacionais estabelecer,


implementar e disponibilizar aos usuários normas e padrões para conexão de
equipamentos à rede de dados da Câmara dos Deputados.

Art. 17. O órgão gestor dos recursos computacionais, ao tomar conhecimento de


fato que contrarie as disposições e normas que disciplinam o uso desses recursos,
coletará evidências acerca da irregularidade praticada e, considerando o dano causado
e o risco à integridade do ambiente computacional da Casa, comunicá-lo-á à
autoridade superior.

DA CRIAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE SENHAS E RECURSOS DE AUTENTICAÇÃO

Art. 18. A cada conta de acesso será associada uma única senha, de uso
pessoal e intransferível.

Art. 19. A preservação e o sigilo da senha de acesso ou de outro mecanismo de


autenticação robusta que venha a ser utilizado, assim como os atos decorrentes de
seu uso, são de responsabilidade do titular da senha.

Art. 20. Na utilização das senhas de autenticação, compete ao usuário observar


os procedimentos a seguir indicados, bem como adotar outras medidas de segurança,
de caráter pessoal, com vista a impedir o uso não autorizado dos recursos
computacionais a partir de sua senha de acesso:
I - Não compartilhar a senha com outra pessoa.
II - Não anotar a senha em local acessível a terceiros.
III - Não utilizar senhas que sejam palavras da língua, nacional ou estrangeira.

183
IV - Ao ausentar-se, ainda que temporariamente, durante a sessão de uso de
determinado recurso computacional, o usuário deverá encerrar a sessão ou efetuar o
bloqueio do acesso por meio de sua senha ou outro recurso robusto de autenticação,
desbloqueando-o quando de seu regresso.

Art. 21. Compete ao órgão gestor dos recursos computacionais observar o


seguintes procedimentos:
I - Assegurar que a senha seja composta por caracteres numéricos e
alfabéticos, maiúsculos ou minúsculos.
II - Assegurar que a senha contenha, no mínimo, oito caracteres.
III - Proteger as senhas armazenadas em mídias eletrônicas, por meio de
recursos de criptografia robusta.
VI - Assegurar que as senhas sejam renovadas, obrigatoriamente, no período
regular de seis meses ou, se necessário, noutro período considerado adequado pelo
órgão gestor dos recursos computacionais.
V - Assegurar que as senhas de administradores de recursos computacionais
servidores da Câmara dos Deputados sejam renovadas no período de trinta dias.

Art. 22. Em caso de suspeita de comprometimento da senha ou de outro recurso


de autenticação robusta, o usuário comunicará imediatamente ao órgão gestor dos
recursos computacionais.

Art. 23. O acesso inicial e o término de cada sessão de uso dos recursos
computacionais serão registrados.

Boletim Administrativo da Câmara dos Deputados - 14/05/2009, Página 1424


(Publicação Original)

184
2.12. Serviço de Correio Eletrônico
da Câmara dos Deputados

185
186
Portaria nº 96, de 2004.

Disciplina a utilização do Serviço de Correio


Eletrônico da Câmara dos Deputados.

O DIRETOR-GERAL DA Câmara dos Deputados, com base na competência fixada no


art. 147, incisos I e XV da Resolução nº 20, de 1971, resolve:

Disposições Preliminares

Art. 1º Esta Portaria estabelece regras para a utilização do serviço de correio


eletrônico provido pela Câmara dos Deputados, visando disciplinar a troca de
mensagens eletrônicas e estabelecer critérios para que esse serviço seja utilizado em
conformidade com a legislação brasileira.

Art. 2º Para a aplicação desta Portaria são considerados os seguintes conceitos:


I - Usuário é a pessoa autorizada a fazer acesso aos sistemas e serviços
disponíveis na rede de computadores da Câmara dos Deputados, dentre esses o
serviço de correio eletrônico, por meio de uma conta de rede e senha;
II - Conta de rede é a via de acesso identificado aos sistemas e serviços
computadorizados da Câmara dos Deputados. A conta de rede é pessoal, intransferível
e de uso exclusivo pela pessoa a quem foi atribuída, que é responsável pelos efeitos
provenientes de sua utilização, sem prejuízo de eventuais responsabilidades
subsidiárias;
III - Serviço de correio eletrônico da Câmara dos Deputados é o sistema
utilizado para criar, enviar, receber, ler, imprimir ou arquivar informações, com o
propósito de comunicação, provendo a troca de mensagens entre usuários desta Casa
e desses com pessoas externas;
IV - Mensagem é a informação criada, enviada, recebida, lida, impressa ou
arquivada, com ou sem anexo, por meio do serviço de correio eletrônico;
V - Caixa postal, que pode ser pessoal ou institucional, é a área de
armazenamento onde as mensagens eletrônicas são depositadas;
VI - Anexo é qualquer arquivo de computador apensado à mensagem;
VII - Endereço eletrônico é a designação por meio da qual se identifica a caixa
postal de uma Unidade Administrativa ou usuário do serviço de correio eletrônico;
VIII - Lista de distribuição é o agrupamento de vários endereços eletrônicos sob
denominação única, para ser utilizada no envio de mensagens a vários destinatários
simultaneamente;
IX - Termo de Aceite, Compromisso e Responsabilidade é o documento por
meio do qual o usuário declara aceitar as condições de uso, se compromete a zelar
pela correta utilização e dá ciência às responsabilidades a que se sujeita pelo uso do
serviço de correio eletrônico.

Art. 3º O serviço de correio eletrônico é instrumento de apoio exclusivo às


atividades legislativas e administrativas da Câmara dos Deputados, que visa o
aumento da produtividade dos usuários internos, propiciando a disseminação de
informações e intercâmbio de ideias de forma rápida e eficiente.

Art. 4º É da responsabilidade exclusiva do usuário zelar pela correta utilização


do serviço de correio eletrônico, que deverá cuidar e adotar medidas de segurança,

187
destinadas a preservar o sigilo sobre sua senha de identificação, para resguardar a
inviolabilidade de sua caixa postal.

Art. 5º A inobservância das regras estabelecidas nesta Portaria caracteriza o


MAU USO do serviço de correio eletrônico, sujeitando o agente à responsabilidade
administrativa, sem prejuízo de possíveis implicações penais e responsabilidade civil;

Art. 6º O Centro de Informática é o órgão gestor do serviço de correio eletrônico


e fará uso dos recursos tecnológicos e materiais necessários a garantir o cumprimento
desta norma, incluindo a verificação do tráfego, do conteúdo das mensagens
transmitidas ou recebidas e dos documentos e demais registros armazenados nos
microcomputadores de propriedade da Câmara dos Deputados.

§ 1º As verificações previstas no caput ocorrerão nas seguintes situações:


a) por ordem judicial;
b) por conveniência administrativa, quando houver indício de violação desta
norma ou de ilícito administrativo ou criminal;
c) quando houver necessidade de segregar mensagens não desejadas.

§ 2º Na hipótese prevista na alínea "c", do § 1º, a filtragem será realizada por


programa de computador, sem interferência humana na análise do conteúdo.

§ 3º O órgão gestor poderá suspender o acesso a qualquer recurso do serviço


de correio eletrônico sempre que julgar necessário, para preservar a confidencialidade,
integridade ou disponibilidade do serviço, e para garantir o respeito ao disposto nesta
norma.

Das Caixas Postais e dos Usuários do Serviço de Correio Eletrônico

Art. 7º Podem ser usuários do serviço de correio eletrônico da Câmara dos


Deputados:
I - Em caráter originário:
a) Deputados Federais;
b) Servidores Efetivos.
II - Em caráter provisório:
a) CNE;
b) ocupantes de cargo em comissão de secretário parlamentar;
c) empregados de empresas contratadas, em caráter de terceirização de
serviços;
d) estagiários; e
e) visitantes.

§ 1º Os ocupantes de CNE são autorizados pelo chefe imediato a que estiverem


vinculados, por meio de requerimento dirigido ao órgão gestor.

§ 2º Os ocupantes de cargo em comissão de Secretário Parlamentar são


autorizados pelo Deputado titular do Gabinete ao qual estiverem vinculados, por meio
de requerimento dirigido ao órgão gestor.

§ 3º Os empregados de empresas contratadas, em caráter de terceirização de


serviços e os estagiários serão autorizados por meio de requerimento justificado
dirigido ao órgão gestor, expedido pelo chefe imediato.

188
§ 4º Outras pessoas poderão ser autorizadas, em caráter excepcional e
temporário, por meio de requerimento justificado dirigido ao órgão gestor.

Art. 8º As caixas postais de correio eletrônico serão instituídas pelo órgão


gestor, com base nas informações prestadas pelos órgãos competentes e a liberação
para uso poderá ocorrer a partir da entrada do usuário em exercício.

§ 1º São competentes e encarregados de prestar informações sobre os usuários


ao órgão gestor:
I - A Secretaria-Geral da Mesa - SGM, sobre deputados;
II - O Departamento de Pessoal - DEPES, sobre servidores efetivos, CNE e do
quadro de secretariado parlamentar;
III- Os órgãos fiscalizadores dos contratos, sobre as empresas contratadas e
respectivos prestadores de serviço em caráter terceirizado;
IV - O Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento - CEFOR, sobre
estagiários;
V - O órgão encarregado do evento, sobre visitantes.

§ 2º As caixas postais de correio eletrônico permanecerão ativadas:


I - Até a interrupção do exercício ou final do Mandato do Deputado, quando não
reeleito;
II - Até a saída do cargo ou por requerimento escrito, próprio ou de superior
hierárquico;
III - Até o encerramento do contrato da empresa com a Câmara dos Deputados
ou a desvinculação do empregado com a empresa ou por requerimento escrito, próprio
ou de superior hierárquico;
IV - Até o encerramento do evento, no caso de visitantes.

Art. 9º As caixas postais de correio eletrônico, quanto às suas finalidades,


classificam-se em:
I - Pessoais, destinadas às comunicações de usuários, observando-se o
disposto no art. 3º desta Portaria;
II - Institucionais, destinadas à comunicação oficial com Gabinetes
Parlamentares e Unidades Administrativas;
III - Políticas, destinadas à comunicação da sociedade com os Deputados
Federais;
IV - De visitante, destinadas às pessoas ou entidades independentes, não
vinculadas à Câmara dos Deputados.

§ 1º A caixa postal pessoal é intransferível e de uso exclusivo do seu titular;

§ 2º As caixas postais institucionais de Unidades Administrativas e de Gabinetes


Parlamentares têm como responsáveis, respectivamente, o titular da Unidade
Administrativa e o servidor indicado pelo Parlamentar, ou outra pessoa designada para
este fim;

§ 3º As caixas postais institucionais relativas a entidades desvinculadas das


Unidades Administrativas e as caixas postais de caráter temporário têm como
responsáveis as pessoas indicadas nos respectivos requerimentos ou atos
instituidores;

189
§ 4º As caixas postais políticas têm como responsável a pessoa designada pelo
respectivo Deputado;

§ 5º As caixas postais de visitantes têm como responsáveis a pessoa indicada


no respectivo requerimento de concessão;

§ 6º As caixas postais institucionais e as políticas podem ser usadas por uma ou


mais pessoas autorizadas pelos respectivos responsáveis, que manterá esse cadastro
atualizado junto ao órgão gestor;

§ 7º É vedado o uso de qualquer caixa postal por terceiros não autorizados;

§ 8º Os endereços eletrônicos associados a sistemas têm como responsáveis,


durante o desenvolvimento e a homologação do aplicativo, os servidores designados
ao projeto, após, a partir da entrada em produção, o Diretor do Centro de Informática;

§ 9º Os usuários designados responsáveis por caixas postais respondem pelos


efeitos decorrentes da sua utilização, independentemente de outras responsabilidades
imputadas a terceiros, que responderão suplementar ou subsidiariamente.

Art. 10. As caixas postais de correio eletrônico são concedidas aos usuários de
acordo com os seguintes critérios:
I - Aos Deputados são concedidas três caixas postais, sendo uma de cada tipo:
a) Pessoal;
b) Institucional;
c) Política.
II - Aos servidores efetivos e CNE, às pessoas ocupantes de cargo em comissão
de Secretário Parlamentar, aos empregados de empresas contratadas, em caráter de
terceirização, e aos estagiários são concedidas caixas postais do tipo Pessoal.
III - Aos visitantes e entidades independentes são concedidas caixas postais do
tipo Visitante.

§ 1º As caixas postais concedidas aos estagiários, visitantes e entidades


independentes destinam-se exclusivamente à comunicação interna.

§ 2º Os servidores designados para desenvolvimento de sistemas ou o


responsável pelo projeto poderão solicitar a associação de endereços eletrônicos
adicionais às caixas postais institucionais, vinculadas ao sistema, ratificada tal
solicitação pelo Diretor da Coordenação à qual estiver vinculado.

Art. 11. A composição dos nomes dos endereços eletrônicos deve observar os
seguintes critérios:

§ 1º Permitir a identificação dos diferentes tipos e Unidades Administrativas


titulares de caixas postais, contemplando os seguintes termos identificadores:
I - "gab", seguido pelo nome parlamentar, para as caixas postais do tipo
Institucionais de Gabinete Parlamentar;
II - "dep. ", seguido pelo nome parlamentar, para as caixas postais do tipo
Políticas;
III - "v", para as caixas postais do tipo Visitante;

§ 2º Nos nomes dos endereços eletrônicos pessoais:

190
I - Conter nome e sobrenome do usuário, cabendo ao órgão gestor apreciar as
exceções;
II - Separar nome e sobrenome com um ponto;
III - Dar preferência ao primeiro nome e último sobrenome.

§ 3º Nos nomes dos endereços eletrônicos de Unidades Administrativas:


I - Para identificar Departamentos ou órgãos de hierarquia superior, usar a sigla
da Unidade Administrativa;
II - Para órgãos subordinados, usar a sigla da Unidade Administrativa, seguida
da sigla do órgão subordinado, separadas por um ponto.

§ 4º Nos nomes das caixas postais de Comissões:


I - Utilizar a sigla da Comissão seguida pelo termo ".decom", para as caixas
postais de propósito geral;
II - Para as caixas postais destinadas às proposições, utilizar o termo
"proposição.", seguido da sigla da Comissão, seguida do termo ".decom";

§ 5º Nos nomes dos endereços eletrônicos de Lideranças, usar o termo "lid."


seguido da sigla do Partido ou Bloco Parlamentar;

§ 6º Nos nomes dos endereços eletrônicos dos Órgãos da Mesa, utilizar o termo
"gab-" seguido da sigla do Órgão, seguida do termo ".mesa";

§ 7º Nos nomes dos endereços eletrônicos de comitês, grupos de trabalho,


programas culturais, assistenciais ou preventivos e demais entidades coletivas utilizar
a sigla constituída pela entidade ou que designe a sua finalidade;

§ 8º Nos nomes dos endereços eletrônicos associados a sistemas


computadorizados utilizar, preferencialmente, o termo "sis." seguido do nome do
módulo do sistema, se houver, seguido, ao final, pela sigla do sistema, separando os
termos com um ponto.

Do Termo de Aceite, Compromisso e Responsabilidade

Art. 12. O Termo de Aceite, Compromisso e Responsabilidade é elemento


ESSENCIAL para a concessão de caixa postal de correio eletrônico, por meio do qual
o signatário se compromete a utilizar o serviço em conformidade com as disposições
desta Portaria e com a legislação brasileira.

§ 1º A caixa postal de correio eletrônico torna-se disponível ao usuário somente


após o recebimento, pelo órgão gestor, do Termo de Aceite, Compromisso e
Responsabilidade devidamente preenchido e assinado pelo titular ou responsável pela
caixa postal.

§ 2º A mudança de lotação dos ocupantes de cargos em comissão, de


empregados de empresas contratadas e de estagiários implicará a desativação da
caixa postal até novo requerimento para uso do serviço, pelo novo chefe imediato e a
assinatura do correspondente Termo de Aceite, Compromisso e Responsabilidade,
pelo usuário.

Das Listas de Distribuição

191
Art. 13. As listas de distribuição devem ser utilizadas de forma criteriosa,
evitando-se envio e recebimento desnecessário de mensagens.

§ 1º A quantidade máxima de endereços agrupados em listas de distribuição


será definida com a observância de razões técnicas pelo órgão gestor;

§ 2º Havendo necessidade insuperável de enviar mensagem a uma quantidade


de usuários superior à estabelecida, o interessado deve solicitar ao órgão gestor que
este viabilize a expedição ou realize publicação do assunto em espaço adequado, com
acesso por meio da Intranet;

§ 3º É vedada a divulgação das listas de distribuição do correio eletrônico para


fins diversos daqueles estabelecidos no art. 3º desta Portaria.

Art. 14. A administração das listas de distribuição será realizada:


I - Pelo titular da Unidade Administrativa que a solicitou ou outra pessoa por ele
designada;
II - No caso de grupos independentes, desvinculados das Unidades
Administrativas:
a) Pelo líder do grupo interessado;
b) Pela pessoa designada no ato administrativo que instituiu o grupo.

Do Uso do Serviço de Correio Eletrônico

Art. 15. Além do que determina o art. 3º desta Portaria, observam-se as


seguintes diretrizes para uso do serviço de correio eletrônico:

§ 1º São vedados o uso e a tentativa de acesso não autorizado à caixas postais


de terceiros;

§ 2º Toda mensagem emitida por meio do serviço de correio eletrônico deverá


conter a identificação clara de seu remetente, vedado o anonimato e qualquer forma de
descaracterização da autoria.

§ 3º As mensagens devem ter conteúdo lícito, vedado o envio e armazenamento


de mensagens contendo:
I - matéria comercial, notadamente a oferta de produtos ou de serviços próprios
ou de terceiros;
II - material obsceno, pornográfico, ou antiético;
III - anúncios publicitários;
IV - listas de endereços eletrônicos dos usuários do serviço de correio
eletrônico;
V - vírus ou qualquer outro tipo de programa danoso aos sistemas de
informática;
VI - material que viole a lei de propriedade intelectual;
VII - mensagens enganosas, cuja fonte não possa ser confirmada, como
entretenimentos e "correntes" de mensagens eletrônicas;
VIII - material preconceituoso ou discriminatório;
IX - assuntos ofensivos à moral e os bons costumes; e
X - músicas, vídeos ou animações que não sejam de interesse específico do
trabalho;

192
§ 4º - Excetuam-se à restrição do § 3º, deste artigo, os casos relacionados à
apuração de infrações pelos órgãos competentes e a comunicação do fato à
autoridade superior;

§ 5º É permitida, ao usuário, a utilização de seu endereço eletrônico em Listas


de Discussão que tratem de assuntos relacionados exclusivamente ao interesse do
trabalho, de conteúdo profissional ou educativo.

Das Competências

Art. 16. Sem prejuízo das demais competências das Unidades Administrativas
da Câmara dos Deputados, estabelecidas na legislação interna, determinam-se, para a
aplicação e em decorrência desta Portaria, as seguintes atribuições:

§ 1º compete à Secretaria-Geral da Mesa informar ao órgão gestor as entradas


e saídas em exercício dos Deputados;

§ 2º compete ao Departamento de Pessoal informar as entradas e saídas em


exercício, e as mudanças de lotação, de servidores efetivos, CNE e ocupantes de
cargos de Secretário Parlamentar.

§ 3º compete aos órgãos fiscalizadores dos contratos com empresas


prestadoras de serviços informar a desvinculação dos empregados.

§ 4º compete ao Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento informar


o desligamento dos estagiários.

§ 5º compete ao órgão encarregado do evento informar o encerramento deste


ou a desvinculação do visitante;

§ 6º compete ao Centro de Informática:


I - definir e propor as normas técnicas relativas ao funcionamento e
administração do serviço de correio eletrônico;
II - criar e manter cadastro de usuários, caixas postais e listas de distribuição;
III - fiscalizar a utilização do serviço de correio eletrônico, observados os critérios
estabelecidos nesta Portaria e em normas técnicas complementares;
IV - receber comunicações sobre mau uso do serviço de correio eletrônico;
V - coletar e analisar indícios ou evidências de mau uso do correio eletrônico;
VI - suspender o acesso ao serviço de correio eletrônico, nos termos prescritos
nesta Portaria;
VII - determinar os limites de uso dos recursos de correio eletrônico, tais como
os limites de capacidade de armazenamento de mensagens, da quantidade de
endereços de destinatários e das listas de distribuição;
VIII - propor a divulgação de orientações para uso correto do serviço de correio
eletrônico;
IX - realizar a limpeza periódica das caixas postais de correio eletrônico,
conforme estabelecido em normas técnicas complementares;
X - coletar, armazenar e manter registros relativos à utilização dos serviços de
correio eletrônico;
XI - cancelar os acessos ao serviço de correio eletrônico dos usuários que se
desvincularem da Câmara dos Deputados.

193
§ 7º Compete aos usuários do serviço de correio eletrônico:
I - realizar, frequentemente, limpeza de sua caixa postal eletrônica, eliminando
as mensagens desnecessárias, de modo a manter a caixa postal eletrônica em
condições de receber mensagens;
II - verificar frequentemente sua caixa postal de correio eletrônico, objetivando
tomar conhecimento de mensagens que contenham comunicações oficiais;
III - manter atualizadas as suas informações cadastrais.

Dos Efeitos do Mau Uso do Serviço de Correio Eletrônico e da Inobservância


das Regras Estabelecidas Nesta Portaria

Art. 17. O órgão gestor do serviço de correio eletrônico, ao identificar ou tomar


conhecimento de fato que contrarie as disposições desta norma, em especial aqueles
apresentados no artigo 15 e seus parágrafos, adotará as seguintes medidas:
I - Registrará e determinará a gravidade do fato;
II - coletará evidências;
III - caso o autor seja Deputado, no exercício do mandato, ou a ocorrência seja
considerada grave, o respectivo processo administrativo, com as evidências coletadas,
será encaminhado à Diretoria-Geral;
IV - nas ocorrências leves, o órgão gestor notificará o usuário e informará ao
chefe imediato, dando conhecimento ao primeiro, das sanções administrativas
cabíveis, podendo suspender-lhe temporariamente o direito de enviar mensagens ou o
acesso à caixa postal.

Da Coleta de Evidências

Art. 18. Nas hipóteses previstas no art. 6º, § 1º, alíneas "a" e "b", a vistoria será
realizada na presença de duas testemunhas compromissadas, sendo uma designada
pelo órgão gestor ou pelo Departamento de Polícia Legislativa e outra pelo responsável
pela caixa postal. Na omissão deste, qualquer daqueles órgãos também indicará a
segunda testemunha;

Parágrafo único. Em qualquer caso, o conteúdo será levado exclusivamente ao


conhecimento das autoridades administrativas ou judiciais competentes.

Art. 19. Havendo conveniência, o órgão gestor solicitará ao Departamento de


Polícia Legislativa a apreensão do equipamento e promoverá perícia técnica destinada
a identificar indícios ou produzir provas do fato.

§ 1º O Departamento de Polícia Legislativa fará registro da ocorrência e tomará


as demais providências no âmbito de sua competência, observando as formalidades
aplicáveis, notadamente aquelas destinadas à preservação da integridade de indícios e
provas.

§ 2º A perícia técnica poderá ser realizada pelo Centro de Informática da


Câmara dos Deputados ou, sob sua supervisão, por outra instituição competente.

Disposições transitórias

Art. 20. Todos os usuários serão recadastrados a partir do início da vigência

194
desta Portaria, oportunidade em que atualizarão seus dados e assinarão o Termo de
Aceite, Compromisso e Responsabilidade.

Parágrafo único. O não atendimento ao disposto no caput deste artigo no prazo


determinado pelo órgão gestor ensejará a suspensão do acesso ao serviço de correio
eletrônico até o cumprimento daquela disposição.

Art. 21. Os nomes de caixas postais que estiverem em desacordo com esta
Portaria serão alterados pelo Centro de Informática, objetivando sua adequação.

Art. 22. Revogam-se os artigos 13 e 14 da Portaria nº 70, de 1999; a Portaria nº


103, de 2001,e Portaria nº 11-A, de 2003 .

Art. 23. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Em 20/08/2004 - SÉRGIO SAMPAIO CONTREIRAS DE ALMEIDA, Diretor-Geral.

Boletim Administrativo da Câmara dos Deputados - 23/08/2004, Página 2332


(Publicação Original).

195
Termo de Aceite, Compromisso e Responsabilidade pela utilização do serviço de
Correio Eletrônico da Câmara dos Deputados

Pelo presente termo, eu, _______________________________,ponto ou identidade


parlamentar nº ________________________, residente na
_______________________,portador da cart. de identidade nº:__________________,
expedida por _____________________, e do CPF nº______.______.______-____,
profissão ______________________, Filho de _________________________e de
_________________________________.
DECLARO ACEITAR e me COMPROMETO a cumprir as condições de uso e assumir
RESPONSABILIDADE pelos efeitos decorrentes da utilização do serviço de correio
eletrônico colocado à minha disposição pela Câmara dos Deputados, e estar CIENTE
das normas que se referem ao uso do serviço e correio eletrônico.

DECLARO também estar CIENTE de que, a fim de garantir o uso adequado do serviço
de correio eletrônico e para fins de apuração de possíveis ilícitos administrativos ou
penais, o órgão gestor do serviço de correio eletrônico da Câmara dos Deputados
poderá monitorar sua utilização, na forma do que dispõe o artigo 6º daquele dispositivo
normativo, abaixo transcrito, com o que concordo expressamente, subscrevendo este
Termo.

Art. 6º O Centro de Informática é o órgão gestor do serviço de correio eletrônico e fará


uso dos recursos tecnológicos e materiais necessários a garantir o cumprimento desta
norma, incluindo a verificação do tráfego, do conteúdo das mensagens transmitidas ou
recebidas e dos documentos e demais registros armazenados nos microcomputadores
de propriedade da Câmara dos Deputados.

§ 1º As verificações previstas no caput ocorrerão nas seguintes situações:


a) Por ordem judicial;
b) por conveniência administrativa, quando houver indício de violação desta norma ou
de ilícito administrativo ou criminal;
c) quando houver necessidade de segregar mensagens não desejadas.

§ 2º Na hipótese prevista na alínea "c", do § 1º, a filtragem será realizada por programa
de computador, sem interferência humana na análise do conteúdo.

§ 3º O órgão gestor poderá suspender o acesso a qualquer recurso do serviço de


correio eletrônico sempre que julgar necessário, para a preservar a confidencialidade,
integridade ou disponibilidade do serviço, e para garantir o respeito ao disposto nesta
norma.

Brasília, ______ de _________ de 2004.

______________________________________
Assinatura

196
2.13. Inclusão e Exclusão de
Devedores do CADIN

197
198
Ato da Mesa nº 149, de 2003.

Regulamenta no âmbito da Câmara dos


Deputados a inscrição e exclusão de devedores no
CADIN e dá outras providências.

A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das suas atribuições regimentais, e em


cumprimento ao que dispõe o parágrafo 1° do artigo 2° da Lei n° 10.522, de 19 de julho
de 2002, resolve:

Art. 1º A inclusão e exclusão de pessoas físicas e jurídicas no Cadastro


Informativo de Créditos Não Quitados de Órgãos e Entidades Federais – CADIN, no
âmbito da Câmara dos Deputados, regula-se por este Ato.

Art. 2º Serão inscritos no CADIN os responsáveis por obrigações pecuniárias


vencidas e não pagas, incluídas ou não em Tomada de Contas Especial, de valores
acima do limite definido pela Secretaria do Tesouro Nacional e que sejam provenientes
de:
I – débitos não reembolsados decorrentes da utilização dos imóveis funcionais
(contas de água, energia elétrica, gás, telefone, taxa de limpeza pública, entre outras
afins);
II – extravio de bens de propriedade da Casa;
III – subsídio parlamentar pago a maior;
IV – cota parlamentar postal/telefônica utilizada em excesso;
V – adiantamento para custeio de despesas médicas;
VI – débitos não reembolsados decorrentes da utilização do Plano de Saúde da
Casa;
VII – suprimento de fundos;
VIII – cota de passagem aérea indevida, nos termos do artigo 4º do Ato da Mesa
nº 42, de 2000, e alterações;
IX – ressarcimentos a maior ou indevidos, inclusive os relativos à Verba
Indenizatória do Exercício Parlamentar, nos termos do Ato da Mesa nº 62, de 2001, e
alterações;
X – multas aplicadas a fornecedores;
XI – multas de trânsito, outras sanções financeiras aplicadas, restituições,
reposições e indenizações devidas à Câmara dos Deputados, e
XII – outras situações que representem obrigações pecuniárias vencidas e não
pagas.

Art. 3º A inclusão no CADIN far-se-á 75 dias após a comunicação ao devedor da


existência do débito, que ocorrerá na fase administrativa de cobrança, quando serão
prestadas todas as informações a ele pertinentes.

§ 1° Considera-se realizada a comunicação a que se refere o caput deste artigo


15 (quinze) dias após a sua expedição para o endereço do responsável, por via postal
ou telegráfica.

§ 2° Serão cadastradas as seguintes informações:

199
I – nome e número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas –
CNPJ ou no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, do responsável pelas obrigações
pecuniárias vencidas e não pagas para com a Câmara dos Deputados;
II – número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ da
Câmara dos Deputados, com indicação do endereço e telefone do órgão da Casa
responsável pela inclusão; e
III – data do registro.

Art. 4º A Câmara dos Deputados procederá à baixa no CADIN no prazo de 05


(cinco) dias úteis a partir da comprovação da regularização da situação que deu causa
à inclusão.

Parágrafo único. Na impossibilidade de se proceder à baixa dentro do prazo


indicado no caput deste artigo, a Câmara dos Deputados fornecerá ao interessado
certidão de regularidade, desde que haja outros débitos pendentes.

Art. 5º Será suspenso o registro do CADIN quando o devedor comprove:


I – tenha ajuizado ação, com o objetivo de discutir a natureza da obrigação ou o
seu valor, com a prestação de garantia idônea e suficiente ao Juízo, na forma da lei, ou
II – esteja suspensa a exigibilidade do crédito objeto do registro, nos termos da
lei.

Art. 6º É obrigatória a consulta prévia ao CADIN para a celebração de


convênios, acordos , ajustes ou contratos que envolvam desembolso, a qualquer título,
de recursos públicos e respectivos aditamentos.

Art. 7º Cabe ao Centro de Informática – CENIN oferecer ao Departamento de


Finanças, Orçamento e Contabilidade e demais órgãos de consulta o suporte técnico
necessário ao cumprimento deste Ato, inclusive com o desenvolvimento de sistema
informatizado de controle de débitos a ser utilizado, via Rede, por todos os setores da
Casa envolvidos com a matéria.

Art. 8º As obrigações pecuniárias para com a Câmara dos Deputados poderão


ser quitadas parceladamente, a requerimento do devedor, observada a tabela
constante do Anexo a este Ato. (Revogado pelo Ato da Mesa nº 113, de 2013)

§ 1° A correção do saldo devedor será efetuada pelo sistema "DÉBITO" do


Tribunal de Contas da União.

§ 2° O pedido de parcelamento será acompanhado do comprovante de que o


devedor recolheu à Câmara dos Deputados o valor correspondente à primeira parcela,
sob pena de indeferimento sumário do pedido.

§ 3° A decisão sobre o requerimento de que trata este artigo, compete ao


Diretor-Geral ou a quem ele a delegar, no prazo de até 30 dias da formalização do
pedido
.
§ 4° Enquanto não houver decisão a respeito do parcelamento, o devedor
recolherá mensalmente, em favor da Câmara dos Deputados, a título de antecipação, a
quantia correspondente a cada parcela.

Art. 9º O art. 2º do Ato da Mesa nº 76, de 1997, passa a ter a seguinte redação:

200
“Art. 2º O débito de responsabilidade de ex-deputado ou de
terceiros será atualizado monetariamente pelo sistema DÉBITO do
Tribunal de Contas da União, ou outro sistema que vier a substituí-lo,
a partir da data do evento ou, na impossibilidade de identificá-la, a
partir da data do conhecimento do fato.”

Art. 10. O Diretor-Geral expedirá as normas complementares a este Ato e


atualizará, quando necessário, a tabela constante do anexo.

Art. 11. Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Reuniões, em 29 de janeiro de 2003 - Efraim Morais, Presidente.

Diário da Câmara dos Deputados - 30/1/2003, Página 57 (Publicação Original)

201
Portaria nº 6-A, de 2003.

Implementa normas complementares para a


inscrição e exclusão de devedores no CADIN, no
âmbito da Câmara dos Deputados.

O DIRETOR-GERAL, no uso das atribuições previstas no inciso XV do artigo 147 da


Resolução nº 20, de 30 de novembro de 1971, e em cumprimento ao disposto no art.
10 do Ato da Mesa nº 149/2003,

RESOLVE:

Art. 1º A Coordenação de Contabilidade, do Departamento de Finanças, Orçamento


e Contabilidade, é o órgão encarregado de proceder às inclusões e exclusões no
Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados de Órgãos e Entidades Federais -
CADIN, das pessoas físicas ou jurídicas responsáveis por débitos não quitados junto à
Câmara dos Deputados, na forma do Ato da Mesa nº 149/2003.

§ 1º A inscrição no CADIN é obrigatória quando os débitos de um mesmo responsável


atingirem, na data da cobrança administrativa, montante igual ou superior a R$
1.000,00 (um mil reais). (Parágrafo acrescido pela Portaria nº 25, de 24/02/2012)

§ 2º A Câmara dos Deputados poderá excluir o nome do responsável do débito do


CADIN após a efetivação do cadastramento da obrigação pecuniária vencida e não
paga na Dívida Ativa da União." (Parágrafo acrescido pela Portaria nº 25, de
24/02/2012)

Art. 2º As comunicações de que trata o art. 3º do Ato da Mesa nº 149/2003 serão


enviadas, quando necessário, por meio de carta registrada, com aviso de recebimento
ou com ARMP (mãos próprias).

Art. 3º (Artigo revogado pela Portaria nº 25, de 24/02/2012)

Art. 4º Os órgãos da Câmara dos Deputados responsáveis pela celebração de


convênios, acordos, ajustes ou contratos que envolvam desembolso, a qualquer título,
de recursos públicos, e respectivos aditamentos, terão acesso ao CADIN, consoante o
disposto no art. 6º do Ato da Mesa nº 149/2003.

Parágrafo único. O documento gerado com a consulta prévia ao CADIN será


anexado ao respectivo processo administrativo, antes da autorização e empenho da
despesa, pelo órgão que estiver propondo a sua realização.

Art. 5º Cabe ao Centro de Informática - CENIN oferecer ao Departamento de


Finanças, Orçamento e Contabilidade e demais órgãos de consulta o suporte técnico
necessário ao cumprimento desta Portaria, fornecendo e mantendo as senhas de
acesso ao CADIN e desenvolvendo sistema informatizado de controle de débitos a ser
utilizado, via Rede, por todos os setores da Casa envolvidos com a matéria.

202
Art. 6º Fica delegada ao Diretor Administrativo a competência para deliberar acerca
dos pedidos de parcelamento de débitos de que trata o art. 8º do Ato da Mesa nº
149/2003.

Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Em 31/01/2003.

SÉRGIO SAMPAIO CONTREIRAS DE ALMEIDA


Diretor-Geral.

Boletim Administrativo da Câmara dos Deputados - 06/02/2003, Página 367


(Publicação Original)

203
Portaria nº 25, de 2012.

Altera a Portaria/DG nº 6-A, de 31/01/2003, que


implementa normas complementares para a
inscrição e exclusão de devedores no CADIN, no
âmbito da Câmara dos Deputados.

O DIRETOR-GERAL, no uso das atribuições previstas no inciso XV do artigo 147 da


Resolução 20, de 30 de novembro de 1971, e em cumprimento ao disposto no art. 10
do Ato da Mesa nº 149, de 29 de janeiro de 2003,

RESOLVE:

Art. 1º O art. 1º da Portaria/DG nº 6-A, de 31/1/2003, passa a vigorar acrescido dos


§§ 1º e 2º, com a seguinte redação:

"Art. 1º............................................................................................................

§ 1º A inscrição no CADIN é obrigatória quando os débitos de um mesmo responsável


atingirem, na data da cobrança administrativa, montante igual ou superior a R$
1.000,00 (um mil reais).

§ 2º A Câmara dos Deputados poderá exluir o nome do responsável do débito do


CADIN após a efetivação do cadastramento da obrigação pecuniária vencida e não
paga na Dívida Ativa da União."

Art. 2º Revoga-se o art. 3º da Portaria/DG nº 6-A, de 31/1/2003.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Em 24/02/2012

ROGÉRIO VENTURA TEIXEIRA,


Diretor-Geral.

204
2.14. Viagem Oficial

205
206
Ato da Mesa nº 31, de 2012.

Disciplina a concessão de diárias, de adicional de


embarque e desembarque e de passagens
aéreas.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições,

RESOLVE:

Art. 1º O presente Ato da Mesa disciplina a concessão de diárias, de


adicional de embarque e desembarque, e de passagens aéreas para Deputados,
servidores e colaboradores eventuais.
Parágrafo único. Entende-se como colaborador eventual aquele prestador
de serviços de caráter eventual, sem vínculo com a Administração Pública, bem como
os convidados, expositores e convocados para eventos, seminários e audiências
públicas promovidos pela Câmara dos Deputados.

TÍTULO I
DAS DIÁRIAS

CAPÍTULO I
DA CONCESSÃO DE DIÁRIAS

Art. 2º Os beneficiários indicados no artigo 1º, caput, que se deslocarem do


Distrito Federal ou da sua unidade de lotação ou de seu Estado de origem, para outro
ponto do território nacional ou para o exterior, a serviço, missão oficial ou treinamento,
no interesse da Câmara dos Deputados, em caráter eventual ou transitório, farão jus à
percepção de diárias, destinadas a indenizar as despesas extraordinárias com
pousada, alimentação e locomoção urbana, e adicional de embarque e desembarque.
§ 1º O pedido de concessão de diárias deverá ser formalizado com a devida
antecedência da data da realização da viagem, com vistas à implementação das
providências necessárias à instrução processual.
§ 2º Não será devido o pagamento da diária quando o deslocamento ocorrer
dentro da mesma região metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião,
constituídas por municípios limítrofes e regularmente instituídas, salvo se houver
pernoite fora da sede.
§ 3º Quando o afastamento for autorizado para participação em cursos,
congressos, seminários e outros eventos similares realizados no território nacional ou
no exterior, aplicar-se-á o disposto neste Ato da Mesa, combinado com o Regulamento
do Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento dos Servidores da Câmara
dos Deputados, aprovado pelo Ato da Mesa n. 41, de 2000.
§ 4º Quando o afastamento incluir sábados, domingos e feriados, o pedido
de concessão de diária deverá estar expressamente justificado, e a concessão
configurará aceitação da justificativa.
§ 5º Os colaboradores eventuais serão indenizados, mediante a concessão
de diárias e/ou adicional de embarque e desembarque, na forma disposta no Anexo I,
quando se deslocarem de sua residência ou local de trabalho para outro ponto do
território nacional ou para o exterior, no interesse da Câmara dos Deputados.

207
§ 6º As despesas com pousada e alimentação dos colaboradores eventuais
poderão, facultativamente, conforme o caso, ser custeadas pela Câmara dos
Deputados à conta dos contratos celebrados com as empresas que tenham por objeto
o fornecimento desses serviços.

Art. 3º As diárias serão concedidas pelo Diretor-Geral, observados os


valores constantes do Anexo I deste Ato. (Vide Ato do Presidente de 3/6/2014)
§ 1º Quando o afastamento abranger mais de uma localidade, adotar-se-á a
diária aplicável ao local em que ocorrer o pernoite.
§ 2º Os valores das diárias, constantes do Anexo I, Tabela I, poderão,
mediante portaria do Diretor-Geral, ser reajustados anualmente, com base na variação
acumulada do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação
Getúlio Vargas, ou de outro índice que o substituir, observada a disponibilidade
orçamentária.

Art. 4º As diárias no País serão concedidas por dia de afastamento,


observadas as condições previstas neste artigo.
§ 1º Será concedida metade do valor das diárias nos seguintes casos:
I - quando o afastamento não exigir pernoite;
II - quando a Câmara dos Deputados ou outro órgão ou entidade fornecer o
alojamento ou outra forma de hospedagem;
III - no dia do retorno.
§ 2º Será concedido um terço do valor da diária, a título de
complementação, quando o afastamento compreender despesas pagas por outro
órgão ou entidade, com hospedagem e alimentação, ou hospedagem e locomoção
urbana.
§ 3º Será concedido adicional de embarque e desembarque, correspondente
a 80% (oitenta por cento) do valor básico da menor diária fixada para a localidade de
destino, conforme estabelecido no Anexo I, para cobrir despesas com deslocamento do
local de embarque e desembarque até o local de trabalho ou de pousada e vice-versa,
no território nacional, limitado a um adicional por missão oficial.
§ 4º Quando o Deputado, servidor ou colaborador eventual utilizar veículo
de sua comprovada propriedade/responsabilidade para realização de trabalhos fora da
sede ou de sua localidade residencial, com concessão de diárias, será concedido o
adicional de embarque e desembarque de que trata o § 3º.
§ 5º Na hipótese de solicitação somente de passagens aéreas, poderá ser
concedido adicional de embarque e desembarque, nos termos do § 3º deste artigo.

Art. 5º As diárias no exterior contam-se pelo número de dias


correspondentes ao do evento para o qual foi designado o Deputado, servidor ou
colaborador eventual, acrescido dos dias necessários aos traslados de ida e volta.
§ 1º A diária será devida pela metade, nos seguintes casos:
I - quando o deslocamento não exigir pernoite;
II - no dia de retorno do evento;
III - quando a União custear, por meio diverso, as despesas de pousada;
IV - quando o beneficiário ficar hospedado em imóvel pertencente ao Brasil
ou sob administração do governo brasileiro; e
V - quando o governo estrangeiro ou organismo internacional, de que o
Brasil participe ou com o qual coopere, custear as despesas com pousada.
§ 2º As viagens de servidores para o exterior deverão ser previamente
autorizadas pelo Presidente da Câmara dos Deputados, em observância ao disposto
no artigo 95 da Lei n. 8.112, de 1990.

208
§ 3º Os valores das diárias para o exterior serão fixados em dólares norte-
americanos, conforme estabelecido no Anexo I, Tabela II, adotando-se para conversão
em moeda nacional a cotação na data da emissão da ordem bancária.
§ 4º Será concedido adicional de embarque e desembarque correspondente
a 80% (oitenta por cento) do valor básico da menor diária fixada para a respectiva
localidade de destino, conforme estabelecido no Anexo I, Tabela II, para cobrir
despesas com deslocamentos do local de embarque e desembarque até o local de
trabalho ou de pousada e vice-versa, no exterior, limitada a concessão a um adicional
por missão oficial.

Art. 6º O Deputado, o servidor ou o colaborador eventual que for designado


para acompanhar superior hierárquico fará jus à diária deste, durante o período em que
efetivamente permanecer com a autoridade acompanhada, incluído, quando
necessário, o período de atividade precursora, desde que justificado pelo órgão
requerente e expressamente consignado pela autoridade concedente.
Parágrafo único. Os servidores, quando no desempenho de atividades de
segurança ou de assessoramento a membros da Mesa ou de outras autoridades,
somente farão jus à diária devida à referida autoridade se indispensável a hospedagem
no mesmo hotel.

Art. 7º Poderá complementar-se o valor da diária quando o afastamento for


indenizado, em parte ou em sua totalidade, por outro órgão público ou entidade
privada, no território nacional ou no exterior, desde que o valor da diária a ser
complementado seja inferior aos limites fixados no Anexo I deste Ato.

Art. 8º Não serão concedidas diárias relativas aos dias de afastamento


indenizados integralmente por terceiros, órgãos ou entidades públicas e privadas,
exceto quanto aos dias não incluídos na indenização.

Art. 9º O afastamento do Deputado, em missão oficial no País ou no


exterior, deverá ser autorizado previamente pelo Presidente da Câmara dos
Deputados.

Art. 10. As diárias sofrerão desconto correspondente ao auxílio-alimentação


a que fizer jus o servidor, exceto aquelas eventualmente pagas em fins de semana e
feriados, na forma do disposto nos §§ 6º e 8º do art. 22, da Lei n. 8.460, de 1992,
incluídos pelo art. 3º da Lei n. 9.527, de 1997.
Parágrafo único. A diária devida pela metade sofrerá desconto do valor
correspondente à metade do auxílio-alimentação.

CAPÍTULO II
DO PAGAMENTO DAS DIÁRIAS

Art. 11. As diárias serão pagas de uma só vez e com a antecedência de no


máximo cinco dias da data prevista de partida, exceto nas seguintes situações, a
critério do Diretor-Geral:
I - em casos de urgência, quando poderão ser processadas no decorrer do
afastamento;
II - quando o afastamento compreender período superior a quinze dias, caso
em que as diárias poderão ser pagas parceladamente.

209
Parágrafo único. Nos casos em que o afastamento se estender por tempo
superior ao previsto, o Deputado, o servidor e o colaborador eventual farão jus, ainda,
às diárias complementares, desde que autorizada a prorrogação do afastamento.

Art. 12. O beneficiário das diárias deverá assinar termo próprio, na forma
prevista nos Anexos II e III, comprometendo-se a, no prazo de cinco dias após o
retorno à sede, prestar contas da viagem na forma estabelecida neste Ato.

TÍTULO II
DAS PASSAGENS

CAPÍTULO I
DA CONCESSÃO DE PASSAGENS AÉREAS

Art. 13. O pedido de concessão de passagens aéreas deverá ser


formalizado com a devida antecedência da data da realização da viagem, com vistas à
reserva das passagens e à obtenção de preços mais vantajosos para a Câmara dos
Deputados, bem como à implementação das demais providências necessárias à
instrução processual.
§ 1º Para cada pedido de concessão de passagens aéreas será emitida
Requisição de Transporte Aéreo, na classe econômica, previamente autorizada pelo
Diretor-Geral, contendo nome do beneficiário, CPF, número do ponto, cargo e/ou
função, órgão de lotação, trecho da viagem, objetivo, período da missão e do
afastamento e valor total da despesa.
§ 2º O Parlamentar, designado para missão oficial no País, que solicitar
passagem em empresa aérea ou voo de sua preferência, sofrerá em sua Cota para o
Exercício da Atividade Parlamentar - CEAP desconto da importância correspondente à
diferença entre a menor tarifa de preço de voo dentre as companhias aéreas e a da
empresa ou do voo de preferência do Parlamentar, observada a cotação de preço.

Art. 14. Para cumprimento de missão oficial no exterior, poderão ser


concedidas a deputados, servidores e colaboradores eventuais, observada a
disponibilidade de dotação orçamentária própria, passagens aéreas na categoria
executiva, nas seguintes condições:
I - Membros titulares da Mesa Diretora, Líderes titulares, Presidentes de
Comissões Permanentes da Câmara dos Deputados e Mistas, quando presididas por
Deputados, Presidente do Conselho de Ética, Ouvidor Parlamentar, Procurador
Parlamentar, Procuradora da Mulher, Coordenadora-Geral dos Direitos da Mulher,
Corregedor Parlamentar e Deputados com deficiência física, dificuldade de locomoção
ou necessidade especial. (Inciso com redação dada pelo Ato da Mesa nº 111, de
11/9/2013)
II - Servidor ocupante de função comissionada de nível FC-10 a FC-07 ou de
cargo de natureza especial correspondente que, designado para missão oficial no
exterior, tenha de utilizar trecho cujo tempo de voo entre o último embarque do
território nacional e o destino seja superior a oito horas.
III - Colaborador eventual que tenha de utilizar trecho cujo tempo de voo
entre o último embarque do território de origem e o destino seja superior a oito horas.
§ 1º O parlamentar designado para missão oficial que solicitar passagem na
primeira classe ou na classe executiva ou em empresa de sua preferência sofrerá
desconto, na sua Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar - CEAP, da
importância correspondente à diferença entre o valor dessa passagem e o da menor
tarifa na classe econômica, observados a cotação de preço e os termos do contrato

210
celebrado pela Câmara dos Deputados para esse objeto, exceto nos casos em que o
parlamentar for designado e autorizado expressamente para acompanhar o Presidente
da Câmara dos Deputados.
§ 2º Para fins do inciso I, deste artigo, a situação de deficiência física,
dificuldade de locomoção ou necessidade especial de Deputados será aquela em que
o transporte aéreo em classe econômica ou comum acarrete possíveis prejuízos à
saúde do parlamentar, a ser atestada previamente pelo Departamento Médico da
Câmara dos Deputados.

Art. 15. A reserva da passagem aérea deverá ser realizada tendo como
parâmetro o horário e o período da participação do beneficiário no evento, a
pontualidade, o tempo de traslado e a otimização do trabalho.
§ 1º Poderão ser desconsiderados itinerários de voo que contenham
conexões ou escalas, ressalvados os destinos para os quais não haja voo direto, ou
voos com horários inadequados, assim considerados os compreendidos entre 22 horas
e 7 horas, bem como os que sejam incompatíveis com os horários dos eventos
programados.
§ 2º O voo de ida poderá ser marcado para o dia anterior ao evento, quando
este se iniciar até as 12 horas, e o voo de volta poderá ser marcado para o dia
posterior ao evento, quando este se encerrar após as 12 horas, com a devida
concessão de diárias.

Art. 16. Os colaboradores eventuais, expositores, convidados e convocados


farão jus à percepção de passagens aéreas, em razão de aprovação de requerimento
pelas respectivas Comissões Permanentes e Temporárias, desde que autorizada
previamente pela respectiva autoridade competente.
§ 1º Quando as circunstâncias da realização da audiência pública não
permitirem o retorno do colaborador, expositor, convidado ou convocado no mesmo
dia, o órgão interessado deverá solicitar, previamente, autorização para fornecimento
de hospedagem e alimentação.
§ 2º Os beneficiários de que trata o caput deste artigo farão jus à percepção
de passagens aéreas, quando convidados pelos órgãos administrativos da Câmara dos
Deputados, desde que autorizada previamente pelo Diretor-Geral.
§ 3º Os colaboradores, convidados, expositores e convocados deverão ser
informados acerca da necessidade de apresentação dos cartões de embarque, para
anexação ao respectivo processo, observando-se, quando for o caso, o disposto no
artigo 12.

Art. 17. Serão de inteira responsabilidade do beneficiário eventuais


alterações de percurso ou de datas e horários de deslocamento, quando não
autorizadas pela Administração.
Parágrafo único. As despesas relativas a taxas de cancelamento dos
serviços (no-show), quando o fato decorrer de vontade ou compromisso pessoal do
beneficiário, deverão ser descontadas do servidor ou do Parlamentar, mediante débito
na folha de pagamento ou na Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar - CEAP,
respectivamente.

Art. 18. O órgão emitente da Requisição de Transporte Aéreo fica


responsável pela anexação ao processo do bilhete eletrônico.

CAPÍTULO II
DO REEMBOLSO DE DESPESAS COM PASSAGENS

211
Art. 19. O reembolso de despesas com passagens será admitido nos casos
de imprevistos ocorridos em missões ou afastamentos previamente autorizados pela
autoridade competente.

Art. 20. O processo de reembolso de despesas com passagens deverá ser


instruído com os bilhetes de passagens aéreas e os cartões de embarque utilizados e,
quando for o caso, com os bilhetes de passagem terrestre.
§ 1º Somente será autorizado o reembolso pelo valor pago pelo beneficiário
nos casos de urgência e da impossibilidade de emissão prévia da Requisição de
Transporte Aéreo e do bilhete de passagem, devidamente justificados.
§ 2º Nas situações de pedidos de reembolso não caracterizadas no § 1º
deste artigo, o ressarcimento corresponderá ao valor do bilhete de passagem adquirido
pelo beneficiário, computado o desconto previsto no contrato celebrado pela Câmara
dos Deputados para a prestação desses serviços.
§ 3º Nos casos de não utilização do bilhete fornecido pela Câmara dos
Deputados, sem a devida justificativa, o valor do reembolso corresponderá ao valor do
bilhete fornecido com o desconto contratual, desde que este seja de valor inferior ao
adquirido pelo beneficiário, aplicando-se, ainda, conforme o caso, o disposto no § 1º do
art. 14.
§ 4º Quando o bilhete de passagem for adquirido pelo Parlamentar, por meio
de sua Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar - CEAP, para cumprimento de
missão oficial, o reembolso deverá ser solicitado dentro do exercício e ocorrerá
mediante crédito na respectiva Cota do referido exercício.
§ 5º Será, também, objeto de reembolso, a despesa com o bilhete de
passagem terrestre adquirido pelo Deputado, servidor ou colaborador eventual.

TÍTULO III
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DE VIAGEM

Art. 21. As diárias recebidas pelo beneficiário deverão ser restituídas em sua
totalidade à Câmara dos Deputados, quando, por qualquer circunstância, não ocorrer o
afastamento, bem como as recebidas em excesso, no mesmo prazo estabelecido no
artigo 12.
Parágrafo único. Quando as circunstâncias da viagem não permitirem a
prestação de contas com a apresentação dos cartões de embarque pelo beneficiário, o
órgão interessado atestará a efetiva participação do beneficiário na missão oficial,
mediante a apresentação do relatório previsto no art. 1º do Ato da Mesa n. 35, de
2003.

Art. 22. A não utilização dos bilhetes eletrônicos de passagens aéreas


deverá ser informada imediatamente à Câmara dos Deputados, quando, por qualquer
circunstância, não ocorrer o afastamento; e em caso de utilização parcial, a informação
deverá ser fornecida no prazo de cinco dias após o retorno à sede, para, em ambos os
casos, ser providenciada a conversão em crédito em favor da Câmara dos Deputados.

Art. 23. A conferência e a aprovação da prestação de contas da viagem,


composta dos bilhetes eletrônicos e dos cartões de embarque apresentados pelo
beneficiário, do relatório de viagem previsto no art. 1º do Ato da Mesa n. 35, de 2003,
com as diárias concedidas, na forma do disposto nos artigos 4º, 5º e 21 deste Ato,
ficará a cargo dos órgãos indicados em Ordem de Serviço do Diretor-Geral.

212
Parágrafo único. No caso de extravio do cartão de embarque, admitir-se-á
seja substituído por declaração de embarque emitida pela empresa aérea.

TÍTULO IV
DA INSTRUÇÃO PROCESSUAL

Art. 24. O processo de solicitação de diárias e passagens aéreas deverá ser


instruído com as seguintes peças e informações, conforme o caso:
I - comunicação do Presidente da Câmara dos Deputados da designação do
Parlamentar ou do servidor para a realização da missão oficial;
II - solicitação do titular do órgão de lotação do servidor designado para a
execução do trabalho objeto da missão oficial;
III - solicitação do Presidente e do Secretário das Comissões Permanentes e
Temporárias para a concessão de passagens para os colaboradores, expositores,
convidados e convocados;
IV - requerimento das Comissões Permanentes e Temporárias e Ata da
Reunião de aprovação do requerimento e da realização do evento;
V - programa do curso, seminário ou treinamento, folder, convite para o
evento e período de realização;
VI - cronograma das atividades e indicação das cidades onde serão
realizados os pernoites, quando o afastamento englobar mais de uma localidade;
VII - declaração de que recebe ou não auxílio-alimentação ou qualquer outra
espécie de benefício em seu órgão de lotação, informando o valor mensal do auxílio,
se percebido, quando se tratar de pedido de diárias para servidor público não
pertencente ao Quadro da Câmara dos Deputados;
VIII - cotação de preços de passagem aérea nacional e internacional junto
às companhias aéreas;
IX - autorização prévia do Diretor-Geral para o afastamento de servidores,
bem como da despesa com transporte aéreo, diárias, adicional de embarque e
desembarque dos beneficiários;
X - cópias das Requisições de Transporte Aéreo emitidas;
XI - bilhetes eletrônicos;
XII - termo de Compromisso, na forma prevista nos Anexos II e III deste Ato;
XIII - comprovante de pagamento das diárias e do adicional de embarque e
desembarque;
XIV - anotação do período de afastamento e registro da autorização de
frequência pelo Departamento de Pessoal;
XV - prestação de contas dos beneficiários, mediante anexação dos cartões
de embarque utilizados e de relatório de viagem.
§ 1º A comunicação ou solicitação indicada nos incisos I a III deste artigo
deverá conter, conforme o caso:
a) nome completo do beneficiário;
b) número de ponto, cargo ou função, se servidor público;
c) atribuições e cargo, endereço e CPF, banco, agência e conta bancária, se
colaborador eventual;
d) local de destino e data de início e fim do período de afastamento;
e) motivação da viagem; e
f) justificativas das diárias, quando o período de afastamento incluir
sábados, domingos e feriados e, nos casos de necessidade de a viagem ocorrer em
data anterior à de início e ou posterior à data de término do evento.
§ 2º A cotação de preços de passagem aérea indicada no inciso VIII deste
artigo deverá conter informação acerca do valor do bilhete de passagem na menor

213
tarifa dentre as companhias aéreas e do bilhete de passagem em empresa ou voo de
preferência do Parlamentar, ou do valor do bilhete de passagem na classe econômica,
para fins de aplicação, conforme o caso, do disposto no § 2º do art. 13, e no § 1º do
art. 14 deste Ato.

TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 25. As despesas com concessão de diárias, de adicional de embarque e


desembarque e de passagens aéreas relativas a viagens do Presidente da Câmara
dos Deputados e sua comitiva, em missão oficial, correrão à conta da dotação
orçamentária consignada para tal finalidade.
§ 1º As despesas de que trata este artigo, quando não puderem ser
previamente contratadas na forma prevista na Lei n. 8.666, de 1993, e alterações, e no
Regulamento dos Procedimentos Licitatórios da Câmara dos Deputados, aprovado
pelo Ato da Mesa n. 80, de 2001, serão custeadas, excepcionalmente, por meio de
suprimento de fundos a ser concedido a servidor indicado pela Presidência da Câmara
dos Deputados.
§ 2º Aplica-se o disposto neste artigo aos Membros da Mesa, quando no
exercício da Presidência da Câmara dos Deputados.

Art. 26. O descumprimento das exigências previstas nos arts. 21 e 22


acarretará cobrança administrativa e, após esgotadas as providências cabíveis,
instauração de Tomada de Contas Especial, sem prejuízo das demais sanções
previstas nas normas internas da Câmara dos Deputados e em lei.

Art. 27. As despesas decorrentes da aplicação deste Ato correrão à conta


das dotações próprias do orçamento da Câmara dos Deputados.

Art. 28. Este ato entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 29. Fica vedada a concessão de passagens aéreas, diárias e adicionais


de embarque/desembarque aos Deputados membros da Representação Brasileira no
Parlamento do Mercosul, que farão jus ao adicional a ser creditado na Cota para o
Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP), conforme previsto no Ato da Mesa n.
21/2011.

Art. 30. Revogam-se os Atos da Mesa n.s 133, de 2002, e 10, de 2007.

Sala das Reuniões, em 3 de abril de 2012.

Deputado Marco Maia


Presidente

214
ANEXO I
(Vide Ato do Presidente de 3/6/2014)

Classificação do cargo / Tabela I Tabela II


função ou equivalente
AMÉRICA OUTROS
BRASIL
DO SUL PAÍSES

Presidente R$611,00 US$428.00 US$550,00

Deputados R$524,00 US$391.00 US$428.00

FC-10, FC-09, CNE-01, CNE- R$489,00 US$342.00 US$391.00


02

FC-08, FC-07, CNE-03, CNE- R$437.00 US$269.00 US$306.00


04, CNE-07

Analistas e Técnicos R$349,00 US$244.00 US$269.00


Legislativos, demais FC e
CNE

Adicional de Embarque e R$279,00 US$196.00 US$215.00


Desembarque

215
ANEXO II
TERMO DE COMPROMISSO - DEPUTADO E SERVIDOR
Concessão de Diárias, Adicional de Embarque e Desembarque e Passagens
Aéreas

Nome: Processo:
Destino: Período de viagem:
Órgão/Origem: Telefone:
CPF: Banco: Agência n. Conta n.

1. As diárias serão creditadas em moeda nacional;

2. O crédito será liberado, com antecedência máxima de cinco dias de data prevista
para o início da viagem, e somente após a entrega deste Termo na Coordenação de
Movimentação Financeira, situada no Edifício Anexo I, 2º andar, sala 203;

3. A comprovação da viagem (apresentação dos cartões de embarque) deverá ser


feita no prazo de cinco dias após o retorno, ainda que as passagens não tenham sido
fornecidas pela Câmara dos Deputados, caso em que deverá ser apresentada cópia
autenticada dos bilhetes de passagens aéreas utilizados;

4. O comprovante mencionado no item 3 deverá ser entregue ao órgão em que se


originou o processo para realização da missão;

5. No caso de extravio de quaisquer documentos mencionados no item 3, admitir-se-á


a substituição do cartão de embarque pela declaração de embarque da empresa
aérea;

6. Quando as circunstâncias da viagem não permitirem a prestação de contas na


forma disposta nos itens 3 e 5, o órgão requerente do benefício atestará a participação
do beneficiário na respectiva missão, mediante a apresentação do relatório de que
trata o art. 1º do Ato da Mesa n. 35, de 2003;

7. Os bilhetes de passagens aéreas eletrônicos emitidos e não utilizados deverão ser


informados imediatamente ao órgão requerente e, em caso de utilização parcial,
deverão ser informados no prazo fixado no item 3, para, em ambos os casos, ser
providenciada a conversão em crédito em favor da Câmara dos Deputados.

8. No caso de cancelamento da missão ou de retorno antecipado, nos termos do art.


21. do Ato da Mesa n. 31, de 2012, o beneficiário deverá restituir os valores recebidos
em sua totalidade ou os recebidos em excesso, respectivamente.

Declaro-me ciente das condições acima e comprometo-me a cumpri-las. Na


hipótese do descumprimento, autorizo a Diretoria-Geral, desde já, a descontar,
integralmente de meus vencimentos, os valores correspondentes aos benefícios acima
concedidos, sem prejuízo das demais sanções previstas nas normas internas da
Câmara dos Deputados e em lei.

Brasília, ____/____/_____ ________________________________________

216
ANEXO III
TERMO DE COMPROMISSO - COLABORADOR EVENTUAL
Concessão de Diárias, Adicional de Embarque e Desembarque e Passagens
Aéreas

Nome: Processo:
Destino: Período de viagem:
Órgão/Origem: Telefone:
CPF: Banco: Agência n. Conta n.

1. As diárias serão creditadas em moeda nacional;

2. O crédito será liberado, com antecedência máxima de cinco dias de data prevista
para o início da viagem, e somente após a entrega deste Termo na Coordenação de
Movimentação Financeira, situada no Edifício Anexo I, 2º andar, sala 203, ou via fax n.
(61) 3216-3455;

3. A comprovação da viagem pelo beneficiário (apresentação dos cartões de


embarque) deverá ser feita no prazo de cinco dias após o retorno da missão, ainda
que as passagens não tenham sido fornecidas pela Câmara dos Deputados, caso em
que deverá ser apresentados bilhetes de passagens aéreas utilizados ou cópia
autenticada;

4. O comprovante mencionado no item 3 deverá ser entregue ao órgão em que se


originou o processo para realização da missão;

5. Diante da impossibilidade de comprovação e em caso de extravio de quaisquer


documentos mencionados no item 3, admitir-se-á a substituição do cartão de
embarque por declaração de embarque da empresa aérea;

6. Quando as circunstâncias da viagem não permitirem a prestação de contas na


forma disposta nos itens 3 e 5, o órgão requerente do benefício atestará a participação
do colaborador eventual na respectiva missão/evento, com as devidas justificativas;

7. Os bilhetes de passagens aéreas eletrônicos emitidos e não utilizados ou utilizados


parcialmente, deverão ser informados imediatamente ao órgão requerente no prazo
fixado no item 3, para, em ambos os casos, ser providenciada a conversão em crédito
em favor da Câmara dos Deputados.

8. No caso de cancelamento da missão ou de retorno antecipado, nos termos do art.


21, do Ato da Mesa n. 31, de 2012, o beneficiário deverá restituir os valores recebidos
em sua totalidade ou os recebidos em excesso, respectivamente.

Declaro-me ciente das condições acima e comprometo-me a cumpri-las. Os valores


recebidos indevidamente serão cobrados administrativamente, sem prejuízo da
aplicação das demais penalidades previstas nas normas internas da Câmara dos
Deputados e em lei.

Brasília, ____/____/_____ __________________________________________

217
Ato do Presidente de 03/06/2014.

Aplica na Câmara dos Deputados o disposto no


inciso II do art. 1°, c/c o art. 4°, inciso I, e Anexo
do Decreto n. 8.228, de 22 de abril de 2014, da
Presidência da República.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, considerando a proximidade do


inicio da Copa do Mundo FIFA 2014 e diante da majoração nos valores dos itens
hospedagem, transporte urbano e alimentação nas cidades-sede e adjacências, onde
haverá jogos do torneio internacional de futebol, no uso das atribuições que lhe confere
o Parágrafo único do art. 15 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados,
RESOLVE, em caráter excepcional:

Art. 1° Aplicar no âmbito da Câmara dos Deputados o disposto no inciso II art. 1°,
c/c o art. 4°, inciso I, e Anexo do Decreto n. 8.228, de 22 de abril de 2014, da
Presidência da República, no que tange aos afastamentos oficiais dos Deputados,
servidores e colaboradores eventuais.

Art. 2° Os percentuais e períodos de majoração do Anexo do Decreto 8.228, de 22


de abril de 2014, deverão incidir sobre os valores das diárias constantes da Tabela I
(Brasil) do Anexo do Ato da Mesa n. 31/2012.

§ 1° As quantias decorrentes da aplicação deste Ato deverão ser arredondadas


para o último valor inteiro da unidade de Real, desprezando-se os centavos.

§ 2° Este ato não se aplica à concessão de adicional de embarque e desembarque.

Art. 3° Ficam mantidas as demais normas previstas no Ato da Mesa n. 31/2012.

Art. 4° As despesas decorrentes deste Ato correrão à conta da dotação


orçamentária própria da Câmara dos Deputados do exercício de 2014.

Art. 5° Este ato entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 03 de junho de 2014.

Deputado Henrique Eduardo Alves


Presidente

218
Ordem de Serviço nº 1, de 22/05/2012.

Delega competência a órgãos administrativos para


aprovação da prestação de contas de viagens
autorizadas pela Câmara dos Deputados.

O DIRETOR-GERAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições que


lhe confere o artigo 147, inciso XV, da Resolução 20, de 30 de novembro de 1971, e
consoante o disposto no art. 23 do Ato da Mesa 31, de 2012,
RESOLVE:

1. O órgão técnico requerente ficará responsável pelo recebimento dos


cartões de embarque, bem como do relatório de viagem de que trata o art. 1º do Ato da
Mesa nº 35, de 2003, pela anexação desses documentos ao processo original da
missão e pela atestação da efetiva participação do beneficiário na missão e da
prestação dos serviços disponibilizados.

2. A análise e a verificação benefícios concedidos na forma do Ato da Mesa


nº 31, de 2012, serão realizadas pela Coordenação de Movimentação Financeira,
quanto à compatibilidade entre as diárias/adicionais de embarque e desembarque
concedidos e o período do efetivo afastamento, e pela Coordenação de Gestão de
Cota Parlamentar, quanto à demonstração da viagem, por meio dos cartões de
embarque, relativos aos bilhetes de passagem aéreas adquiridos pela Câmara dos
Deputados, observadas as demais atividades inerentes a essas unidades
administrativas, e

3. Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação.

Em 22/05/2012.
ROGÉRIO VENTURA TEIXEIRA,
Diretor-Geral.

219
220
2.15. Controle Patrimonial

221
222
Ato da Mesa nº 63, de 1997.

Aprova o Regulamento de Controle Patrimonial da


Câmara dos Deputados.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições,

RESOLVE:

Art. 1º Fica aprovado o Regulamento de Controle Patrimonial da Câmara


dos Deputados, na forma do Anexo a este Ato.

Art. 2º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário, especialmente os Atos da


Mesa nºs 75 e 76, de 1985, e 18 , de 1991.

Sala das Reuniões, 10 de abril de 1997.

MICHEL TEMER,
Presidente.

223
REGULAMENTO DE CONTROLE PATRIMONIAL

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I
DO OBJETO

Art. 1º O presente Regulamento define e disciplina o controle do material


permanente, dos bens imóveis e das instalações a eles agregadas, de propriedade da
Câmara dos Deputados.
Parágrafo único. São objetivos principais deste regulamento:
I - zelar pela segurança e integridade do patrimônio;
II - manter a exatidão dos registros físico-financeiros;
III - estabelecer a responsabilidade pela guarda, uso e conservação;
IV - definir as competências dos órgãos envolvidos;
V - fixar as obrigações dos agentes responsáveis.

CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA

Art. 2º Compete ao Departamento de Material e Patrimônio, órgão central do


Sistema de Administração Patrimonial, através de sua Coordenação de Patrimônio,
desempenhar as atividades inerentes ao controle patrimonial dos bens móveis e
imóveis da Câmara dos Deputados.
Parágrafo único. A Coordenação de Patrimônio será auxiliada efetivamente
nas suas atividades de controle e fiscalização patrimonial pelas Coordenações de
Apoio Parlamentar, Habitação, Segurança Legislativa, e, ainda, pelas Coordenações
de Administração de Edifícios e de Arquitetura e Engenharia do Departamento de
Administração, nas áreas de suas respectivas atribuições.

Art. 3º Observado o disposto no artigo anterior, compete:


I - à Coordenação de Patrimônio, respeitado o disposto na Resolução nº
10/84:
a) proceder ao registro patrimonial e manter o respectivo cadastro, desde o
tombamento inicial, dos bens móveis e imóveis adquiridos, registrando eventuais
alterações ocorridas;
b) promover o inventário anual, supervisionar o inventário de passagem de
carga e realizar levantamentos físico-financeiros, na forma deste Regulamento;
c) encaminhar à Coordenação de Contabilidade as alterações de valores
ocorridas nos cadastros de bens móveis e imóveis, durante o exercício, assim como o
inventário analítico anual;
d) manter o controle dos bens de terceiros instalados ou em trânsito nas
dependências da Câmara dos Deputados;
e) fiscalizar a integridade, o uso, a conservação e a movimentação dos bens
móveis da Câmara dos Deputados, através de ações sistemáticas ou aleatórias, na
forma deste Regulamento;
f) promover o recolhimento de material considerado ocioso, antieconômico
ou irrecuperável, e propor medidas que visem a recuperação, conservação ou
adequação do material permanente;

224
g) realizar o inventário do material permanente cedido, em caráter precário,
a órgãos ou entidades não-integrantes da estrutura organizacional da Câmara dos
Deputados;
II - à Coordenação de Administração de Edifícios:
a) zelar, em conjunto com a Coordenação de Patrimônio, pela conservação
do material permanente da Câmara dos Deputados;
b) comunicar à Coordenação de Patrimônio qualquer solicitação de
recolhimento ou movimentação de material permanente efetivada pelas unidades
administrativas;
c) proceder à movimentação e ao recolhimento de material solicitados pela
Coordenação de Patrimônio;
III - à Coordenação de Apoio Parlamentar:
a) fiscalizar e registrar toda e qualquer movimentação de material
permanente nos gabinetes parlamentares;
b) comunicar à Coordenação de Patrimônio a movimentação de material
permanente, assim como a mudança de titular ou vacância de gabinete parlamentar,
para fins de alteração da carga patrimonial;
c) recolher à Coordenação de Material todo e qualquer material permanente
devolvido por gabinete parlamentar ou julgado ocioso na sua área de fiscalização;
IV - à Coordenação de Arquitetura e Engenharia:
a) comunicar, previamente, à Coordenação de Patrimônio toda e qualquer
movimentação de material permanente que se faça necessária em função de suas
atribuições, assim como a desativação de instalações ou equipamentos;
b) manter a Coordenação de Patrimônio informada da entrada e saída de
máquinas, equipamentos, protótipos e outros bens de terceiros nas dependências da
Câmara dos Deputados, no que se refere à sua área de competência, qualquer que
seja o motivo da movimentação;
c) promover o recolhimento, ao Departamento de Material e Patrimônio, de
qualquer material sob sua guarda, ou em utilização na Casa, considerado inservível,
antieconômico ou irrecuperável;
V - à Coordenação de Habitação:
a) comunicar à Coordenação de Patrimônio toda movimentação, mesmo as
relacionadas a conserto, de bens móveis de propriedade da Câmara dos Deputados
que guarnecem os apartamentos funcionais, assim como a desocupação de
apartamento ou mudança de ocupante;
b) providenciar, quando da devolução de apartamento funcional, o inventário
dos bens móveis pertencentes à Câmara dos Deputados, encaminhando seu resultado
à Coordenação de Patrimônio para conferência;
c) recolher ao Departamento de Material e Patrimônio os bens considerados
ociosos nos apartamentos funcionais;
d) realizar o inventário anual do material permanente que guarnece os
apartamentos funcionais;
VI - à Coordenação de Segurança Legislativa:
a) fiscalizar para que nenhum bem pertencente à Câmara dos Deputados ou
a terceiros seja retirado de suas dependências sem a autorização de saída emitida
pela Coordenação de Patrimônio;
b) comunicar, imediatamente, à Coordenação de Patrimônio, o
desaparecimento de material, mantendo-a informada sobre o andamento e a conclusão
dos correspondentes inquéritos.

CAPÍTULO III
DAS DEFINIÇÕES

225
Art. 4º Para fins do disposto neste Regulamento, considera-se:
I - Material: designação genérica de móveis, equipamentos, componentes
sobressalentes, acessórios, utensílios, veículos em geral, matérias-primas e outros
bens utilizados ou passíveis de utilização nas atividades da Câmara dos Deputados;
II - Bens Móveis: bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por
força alheia;
III - Material Permanente: de duração superior a dois anos, levando-se em
consideração os aspectos de durabilidade, fragilidade, perecibilidade, incorporabilidade
e transformabilidade;
IV - Instalações: materiais ou equipamentos que se agregam ao bem imóvel,
isoladamente ou em conjunto, passando a integrá-lo funcionalmente;
V - Carga Patrimonial: conjunto de materiais permanentes sob a
responsabilidade do titular de uma unidade administrativa;
VI - Transferência: movimentação de material entre unidades administrativas
da Câmara dos Deputados, com conseqüente troca de responsabilidade;
VII - Responsável: servidor que, em razão do cargo ou função que ocupa, ou
por determinação superior, responda pela guarda ou pelo uso de bem móvel do
patrimônio da Câmara dos Deputados ou de terceiros que se encontre legalmente em
suas dependências;
VIII - Registro Patrimonial: descrição analítica do material permanente, ao
qual se atribui um código numérico seqüencial, contendo as informações necessárias à
sua identificação, localização e carga patrimonial;
IX - Tombamento: ato de inscrever o bem no registro patrimonial, com a
concomitante afixação do respectivo código numérico mediante plaqueta, gravação,
etiqueta ou qualquer outro método adequado às suas características;
X - Unidade Administrativa: órgãos da estrutura organizacional, residências
oficial e funcionais e dependências assim definidas, da Câmara dos Deputados, cujos
titulares, ocupantes ou responsável designados, detenham o efetivo controle dos bens
neles alocados;
XI - Inventário: levantamento físico-analítico do material permanente
existente nas unidades administrativas.
Parágrafo único. Para fins de tratamento administrativo, o material
permanente terá a seguinte classificação:
a) regular - quando estiver em perfeitas condições de uso, funcionamento e
aproveitamento pela unidade detentora da carga;
b) ocioso - quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiver
sendo aproveitado;
c) recuperável - quando o custo de sua recuperação não ultrapassar
cinqüenta por cento de seu valor de mercado;
d) antieconômico - quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento
precário, não justificando sua utilização;
e) irrecuperável - quando economicamente inconveniente sua recuperação
ou não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina.

TÍTULO II
DO MATERIAL PERMANENTE

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

226
Art. 5º O material permanente, qualquer que seja a forma de aquisição, será
obrigatoriamente incorporado ao patrimônio da Câmara dos Deputados.

Art. 6º Todo e qualquer material permanente, quando de sua aquisição, sob


qualquer modalidade, será registrado pela Coordenação de Almoxarifado, ainda que o
seu recebimento, em caráter excepcional, tenha ocorrido em outro local previamente
designado, e, se aceito, imediatamente tombado, ou, quando for o caso, relacionado.
("Caput" do artigo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 44, de 20/5/2009)
Parágrafo único. A doação ou a cessão temporária de bens somente serão
aceitas pela Câmara dos Deputados com a autorização do Diretor-Geral, aplicando-se,
no que couber, o disposto neste artigo e no artigo precedente. (Parágrafo único com
redação dada pelo Ato da Mesa nº 20, de 29/6/1999)

Art. 7º Todos os bens móveis permanentes serão confiados a agentes


responsáveis.

Art. 8º É dever do servidor zelar pela conservação, guarda e uso do material


que lhe for confiado, sendo responsabilizado por desaparecimento, bem como por
dano que causar ao mesmo, esteja ou não sob sua guarda.

Art. 9º Os prejuízos causados ao patrimônio da Câmara dos Deputados,


resultantes de extravio, perda ou dano, serão indenizados por quem os tiver dado
causa, na forma prevista neste Regulamento, após processo regular de apuração de
responsabilidade.

Art. 10. Cabe exclusivamente ao Departamento de Material e Patrimônio a


guarda do material permanente ocioso, recuperável, irrecuperável ou antieconômico.
Parágrafo único. Constatada a existência do material descrito neste artigo,
obriga-se o responsável pela unidade administrativa a comunicá-la à Coordenação de
Patrimônio, para o devido recolhimento.

Art. 11. Somente em casos excepcionais, mediante autorização do Diretor-


Geral, poderá ser cedido temporariamente a terceiros material permanente de
propriedade da Câmara dos Deputados. (Artigo com redação dada pelo Ato da Mesa
nº 20, de 29/6/1999)

CAPÍTULO II
DA MOVIMENTAÇÃO

Art. 12. A movimentação de material permanente, incorporado ao patrimônio


da Câmara dos Deputados, ocorre por requisição, devolução, recolhimento e
transferência entre unidades administrativas, por iniciativa do órgão detentor da carga,
devendo sempre ser objeto de registro pela Coordenação de Patrimônio.

Art. 13. Nenhum material permanente será distribuído sem o competente


Termo de Responsabilidade, assinado pelo responsável por sua guarda e
conservação, vedada, ainda, a sua movimentação sem o prévio tombamento ou
arrolamento.
§ 1º Para efeito de registro e controle do tombamento, o material
permanente receberá número seqüencial de registro patrimonial, aposto pela
Coordenação de Patrimônio, mediante gravação, fixação de plaqueta, etiqueta, ou
qualquer outro método adequado às características do bem.

227
§ 2º A danificação ou o desprendimento do número de registro patrimonial
do material permanente deverão ser comunicados, de imediato, à Coordenação de
Patrimônio.
§ 3º O material permanente cuja identificação, feita na forma do § 1º, seja
impossível ou inconveniente, em face de suas características, será registrado por
arrolamento.

Art. 14. O material permanente produzido pela Coordenação de Arquitetura


e Engenharia somente poderá ser distribuído após registro de entrada, devidamente
acompanhado de Guia de Produção, no Almoxarifado de Material Permanente da
Coordenação de Material, que providenciará a incorporação do bem ao patrimônio da
Câmara dos Deputados.
§ 1º Para fins do lançamento contábil correspondente à incorporação do
bem, a Coordenação de Arquitetura e Engenharia informará os custos de produção.
§ 2º Na execução de reformas, reparos ou pintura em material permanente,
deverão ser preservadas as suas características físicas originais e o seu respectivo
registro patrimonial.

Art. 15. A movimentação do material permanente entre unidades


administrativas, ou a executada no mesmo órgão, somente será efetivada com a
emissão da Guia de Transferência Eletrônica devidamente aceita pela unidade
destinatária. (“Caput” do artigo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 44, de
20/5/2009)
Parágrafo único. Se a unidade destinatária não concluir a movimentação
eletrônica em até 10 (dez) dias corridos, o aceite será feito automaticamente pelo
sistema eletrônico. (Parágrafo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 127, de
19/12/2013)

Art. 16. A Coordenação de Administração de Edifícios somente atenderá


pedidos de remoção de material permanente se exibida, devidamente preenchida, a
respectiva Guia de Transferência.

Art. 17. A Coordenação de Segurança Legislativa impedirá a circulação de


material permanente não acompanhado da respectiva Guia de Transferência, Guia de
Requisição, dos Termos de Cessão ou Doação, da Nota de Empenho ou de qualquer
outro documento legalmente aceito, lavrando a ocorrência para posterior comunicação
à autoridade superior.

Art. 18. Quando a movimentação de material permanente exigir a circulação


fora das dependências da Câmara dos Deputados, o responsável por sua guarda
solicitará, por escrito, autorização de saída à Coordenação de Patrimônio.
§ 1º A autorização de saída será dada em formulário próprio, do qual
constará a identificação do portador, a descrição do material, o seu destino e motivo.
§ 2º A Coordenação de Segurança Legislativa exigirá a autorização de
saída, mesmo quando se tratar de bens de terceiros.

CAPÍTULO III
DA RESPONSABILIDADE PELA GUARDA, PELO USO E PELA CONSERVAÇÃO

Art. 19. A responsabilidade pela guarda, pelo uso e pela conservação do


material permanente, sem prejuízo da responsabilidade comum ao servidor público,
será atribuída:

228
I - nos gabinetes da Mesa, das Lideranças, da Diretoria-Geral e da
Secretaria-Geral da Mesa, aos Chefes de Gabinete;
II - nos gabinetes parlamentares, aos Senhores Deputados;
III - nos gabinetes de diretorias, departamentos, coordenações e órgãos
semelhantes, aos titulares;
IV - nas Comissões, aos secretários;
V - nos Serviços, Seções e órgãos semelhantes, aos chefes;
VI - na Residência Oficial da Presidência, ao administrador;
VII - nos apartamentos funcionais, aos seus ocupantes.
§ 1º Os responsáveis indicados nos incisos I, II e III poderão designar
servidor da unidade para responder pela respectiva carga patrimonial, devendo,
formalmente, comunicar a designação ao Departamento de Material e Patrimônio.
§ 2º As unidades administrativas com setores descentralizados fisicamente
poderão designar os respectivos encarregados desses setores como responsáveis
pelo material a eles confiado.
§ 3º A mudança de responsável designado deverá ser imediatamente
comunicada ao Departamento de Material e Patrimônio, para as providências cabíveis,
sob pena de responsabilidade.

Art. 20. Sempre que houver mudança de responsável pela guarda de


material permanente, processar-se-á o inventário lavrando-se termo de passagem de
carga, que será assinado pelo responsável que sai e pelo que assume.
§ 1º Na impossibilidade de o substituído acompanhar a realização do
inventário e de assinar o Termo de Responsabilidade, deverá o mesmo delegar tais
incumbências a terceiro, o que, não ocorrendo, caracterizará a transferência como
sendo feita à sua revelia, devendo o termo ser assinado por seu superior hierárquico
ou por pessoa por este especialmente designada.
§ 2º Ocorrendo divergência ou irregularidade na passagem de
responsabilidade, o Departamento de Material e Patrimônio comunicará o fato à
autoridade superior para adoção das providências cabíveis.

Art. 21. Anualmente proceder-se-á à tomada de contas dos agentes


responsáveis, mediante inventário analítico de todos os bens alocados a cada unidade
administrativa, sob orientação e supervisão do Departamento de Material e Patrimônio.
§ 1º Ocorrendo divergência ou qualquer outra irregularidade, o responsável
será intimado pelo Departamento de Material e Patrimônio a, dentro de trinta dias,
sanar a irregularidade, mediante reposição ou ressarcimento do prejuízo apurado à
Câmara dos Deputados.
§ 2º Não sanada a irregularidade, o Departamento de Material e Patrimônio
comunicará a ocorrência à autoridade superior, que determinará a imediata instauração
de tomada de contas especial.

Art. 22. Além da tomada de contas anual, ou por fim de gestão, poderá
haver, a qualquer tempo, inventário dos bens alocados a qualquer unidade
administrativa, procedendo-se na forma do artigo anterior.

Art. 23. É obrigação de todos a quem tenha sido confiado material para a
guarda ou uso zelar pela sua conservação, diligenciando no sentido da recuperação do
que se avariar, comunicando por escrito à Coordenação de Patrimônio qualquer
irregularidade relacionada ao mesmo.

229
Parágrafo único. A falta de comunicação ou o seu deliberado retardamento
implicará imputação de responsabilidade pelo extravio, perda ou dano ao responsável
pelo uso e pela guarda do material permanente.

Art. 24. Recebida a comunicação de irregularidade, na forma do artigo


anterior, a Coordenação de Patrimônio, após avaliação da ocorrência, poderá adotar
um dos seguintes procedimentos:
I - concluir que a perda das características ou avaria do material decorreu do
uso normal ou de outros fatores alheios à ação do usuário;
II - identificar o responsável pelo desaparecimento ou avaria do material e
promover as diligências necessárias à solução da irregularidade.

Art. 25. O responsável pela avaria ou desaparecimento de material


permanente indenizará a Câmara na forma da lei e da legislação interna.
§ 1º No caso de inexistência de bem igual no mercado, o valor da
indenização será calculado com base no preço de outro similar ou sucedâneo no
mesmo estado de conservação.
§ 2º Quando se tratar de material cuja unidade seja "jogo", "conjunto" ou
"coleção", as peças ou partes danificadas deverão ser recuperadas ou substituídas por
outras com as mesmas características ou, na impossibilidade de recuperação ou
substituição, será aplicado o disposto no caput deste artigo.
§ 3º Tratando-se de material de procedência estrangeira, a indenização será
feita com base no valor da reposição, considerando-se a conversão ao câmbio vigente
na data.

Art. 26. A indenização à Câmara dos Deputados poderá ser feita através de
consignação em folha de pagamento do servidor, na forma da lei e desde que por este
expressamente autorizada.
§ 1º Não autorizada pelo servidor a consignação em folha de pagamento
prevista neste artigo, proceder-se-á na forma do disposto no § 2º do art. 21.
§ 2º Na ocorrência de dolo ou má-fé comprovados, a cobrança será feita na
forma da legislação pertinente.

Art. 27. Tratando-se de dano causado a bem de terceiro, responderá o


servidor perante a Câmara dos Deputados em ação regressiva.

Art. 28. A qualquer tempo, dentro dos prazos prescricionais previstos em lei,
poderá a Câmara dos Deputados solicitar a indenização ao responsável por prejuízo
causado a seu patrimônio, independentemente de perda do vínculo com a Câmara dos
Deputados ou da situação funcional do servidor, ainda que na inatividade.

Art. 29. A exoneração da responsabilidade por prejuízos causados ao


patrimônio da Câmara dos Deputados, resultantes de perda ou dano a material
permanente, por caso fortuito, força maior ou natural perecimento, verificar-se-á
mediante prova rigorosa do fato, de que resulte convicção de inimputabilidade do
agente.

Art. 30. Quando a perda das características ou avaria do material


permanente decorrer do uso normal ou de outros fatores que independem da ação do
usuário, a Coordenação de Patrimônio providenciará a recuperação do material
danificado, observada a sua viabilidade econômica e oportunidade.

230
Parágrafo único. A recuperação somente será considerada viável se a
despesa envolvida com o material permanente orçar no máximo em 50% (cinqüenta
por cento) do seu valor de mercado.

Art. 31. A Coordenação de Patrimônio exercerá o controle patrimonial


através das seguintes ações fiscalizadoras:
I - realização do inventário analítico anual dos materiais alocados às
unidades administrativas;
II - acompanhamento dos inventários de passagem de carga e de término de
gestão ou mandato;
III - realização de inventários setoriais de verificação;
IV - vistoria e identificação prévia dos bens de terceiros ingressados nas
dependências da Câmara dos Deputados;
V - verificação periódica do estado de conservação do material permanente
em uso.
§ 1º Os inventários setoriais de verificação serão realizados a qualquer
tempo nas unidades administrativas, no decorrer do exercício ou objetivamente no
caso de notícia ou suspeita de irregularidade ou falta de material ou, ainda, por
recomendação da Secretaria de Controle Interno da Câmara dos Deputados.
§ 2º O agente responsável pela unidade administrativa será formalmente
cientificado da realização do inventário.
§ 3º Os servidores da Coordenação de Patrimônio serão auxiliados pelo
titular e pelos servidores da unidade fiscalizada, podendo ser responsabilizado aquele
que, com sua ação ou omissão, impedir ou dificultar o desenvolvimento dos trabalhos.

Art. 32. O Departamento de Pessoal, quando da tramitação de processo de


designação ou dispensa de função, licença especial, exoneração ou aposentadoria de
servidor, exigirá deste o Certificado de Regularidade Patrimonial, que deverá ser
emitido, por solicitação do interessado, pelo Departamento de Material e Patrimônio, no
prazo de 3 (três) dias, contados do requerimento ou da realização do inventário de
passagem de carga, conforme o caso.
§ 1º Não se achando regular a carga patrimonial do servidor, a tramitação
do processo será sobrestada até sua regularização, no caso de aposentadoria, ou de
acordo com a decisão do Diretor-Geral, nos demais casos.
§ 2º A Coordenação de Patrimônio, em conjunto com os órgãos próprios do
Departamento de Pessoal, manterá cadastro dos funcionários responsáveis por bens
patrimoniais.

CAPÍTULO IV
DO INVENTÁRIO

Art. 33. O levantamento do material permanente do acervo da Câmara dos


Deputados será efetuado nos locais onde se encontram os bens, através de
inventários setoriais que subsidiarão a elaboração do inventário analítico anual.

Art. 34. Os inventários setoriais têm por objetivos básicos:


I - permitir o controle da existência física do bem e de seu estado de
conservação;
II - instruir a tomada de contas anual da Câmara dos Deputados;
III - assegurar a atualização dos registros e lançamentos efetivados pelos
setores competentes;
IV - confirmar a responsabilidade dos agentes;

231
V - permitir a emissão de relatórios atualizados dos bens.

Art. 35. O Departamento de Material e Patrimônio, observada a


oportunidade e conveniência administrativa, promoverá os seguintes tipos de
inventário:
I - Inicial: quando da criação de uma unidade administrativa, para
identificação e registro do material permanente existente e efetivação da carga
patrimonial do responsável;
II - De Passagem de Carga: quando da mudança do responsável pelo
material permanente de uma unidade administrativa;
III - De Extinção ou Transformação: quando da extinção ou transformação
de uma unidade administrativa;
IV - De Verificação: em qualquer época, na forma do inciso III do artigo 31,
ou por iniciativa de titular de unidade administrativa;
V - Anual: destinado a comprovar a quantidade e o valor do material
permanente do acervo de cada unidade administrativa, existente em 30 de novembro
de cada exercício, constituído do inventário anterior e das variações patrimoniais
ocorridas posteriormente.

Art. 36. O inventário físico anual será realizado pelas unidades


administrativas no período de 1º a 30 de novembro, observadas as normas editadas
pelo Departamento de Material e Patrimônio.
§ 1º Nos órgãos que possuam Serviço de Administração ou setores
similares, caberá a estes supervisionar e orientar a realização do inventário a ser
executado pelas respectivas unidades administrativas.
§ 2º É vedada qualquer movimentação de material permanente durante o
período de realização de inventário fixado neste artigo.
§ 3º (Revogado pelo Ato da Mesa nº 20, de 29/6/1999)

Art. 37. Nenhum material permanente poderá deixar de constar do


inventário, devendo ser relacionado individualmente com todas as especificações
necessárias a sua perfeita identificação.

Art. 38. Para a perfeita caracterização do material permanente, constará do


inventário analítico:
I - descrição pormenorizada e padronizada para o mesmo tipo de bem;
II - número do registro patrimonial;
III - estado de conservação;
IV - outros elementos julgados necessários.

Art. 39. Os bens encontrados sem registro ou outro elemento que os


identifique deverão ser relacionados no inventário com suas características
identificativas, para que a Coordenação de Patrimônio possa adotar as medidas
cabíveis.

Art. 40. Será responsabilizado o dirigente da unidade administrativa que não


observar os prazos e as condições estabelecidas neste capítulo.

CAPÍTULO V
DOS BENS DE TERCEIROS

232
Art. 41. A Coordenação de Patrimônio manterá controle dos bens de
terceiros ingressados na Casa, bem como daqueles locados ou cedidos à Câmara dos
Deputados.
§ 1º A Coordenação de Segurança Legislativa deverá informar os
proprietários de bens particulares, quando de sua entrada na Câmara dos Deputados,
da necessidade do registro na Coordenação de Patrimônio.
§ 2º Nos casos de trânsito ou permanência máxima de cinco dias nas
dependências da Câmara dos Deputados, a Coordenação de Patrimônio poderá
estabelecer sistemas de controle simplificado de entrada e saída de material de
terceiros, a ser operado diretamente nas portarias pela Coordenação de Segurança
Legislativa.

Art. 42. A instalação, nas dependências da Câmara dos Deputados, de


máquinas ou equipamentos de propriedade de terceiros, inclusive dos Senhores
Deputados, ou ainda, locados sob sua responsabilidade ou cuja posse lhes seja
transferida, dependerá de prévia autorização do 1º-Secretário, após parecer da
Diretoria-Geral.
§ 1º O parecer levará em conta os aspectos técnicos atinentes à segurança,
à capacidade da rede elétrica, telefônica e assemelhados, bem como as implicações
de natureza institucional, administrativa e jurídica.
§ 2º É vedada a instalação de máquinas, equipamentos, aparelhos ou linhas
que venham a figurar em quaisquer listas de uso público, em nome que não seja o do
parlamentar, como pessoa física.

Art. 43. As despesas com instalação, manutenção preventiva ou corretiva e


retirada de máquinas ou equipamentos de que trata o artigo anterior são de
responsabilidade do usuário.

Art. 44. A qualquer tempo e a exclusivo critério da Mesa, poderá ser


cancelada a autorização concedida na forma do art. 42.
Parágrafo único. É proibida a veiculação de linhas telefônicas ou outros
aparelhos em anúncios de caráter comercial, sob pena do imediato cancelamento da
autorização concedida.

Art. 45. O responsável pelo Espaço Cultural manterá a Coordenação de


Patrimônio previamente informada das datas e prazos de realização de exposições no
recinto da Câmara dos Deputados, assim como fornecerá a relação do material objeto
da exposição, para fins de controle de entrada e saída.

Art. 46. A Câmara dos Deputados não se responsabilizará pela guarda, nem
responderá por reparos, danos ou extravios de bens de terceiros, exceto se locados
sob contrato.

Art. 47. Nenhum bem de terceiro poderá sair das dependências da Câmara
dos Deputados sem a respectiva "Autorização de Saída", expedida pela Coordenação
de Patrimônio.

TÍTULO III
DOS BENS IMÓVEIS

Art. 48. O registro dos bens imóveis da Câmara dos Deputados, nos órgãos
competentes, assim como a obtenção e renovação das licenças pertinentes à

233
regularidade dos mesmos serão da responsabilidade do Departamento de Material e
Patrimônio, que executará a atividade por meio da sua Coordenação de Patrimônio,
auxiliada, no que couber, pela Coordenação de Arquitetura e Engenharia.
Parágrafo único. No que se refere aos equipamentos de segurança e
proteção contra incêndio, cabe à Coordenação de Segurança Legislativa exercer a
fiscalização e promover a aquisição, substituição, recarga ou reparo necessários.

Art. 49. A Coordenação de Patrimônio manterá cadastro dos bens imóveis


da Câmara dos Deputados, do qual constarão:
I - descrição pormenorizada do imóvel e respectiva localização;
II - número da matrícula no cartório de imóveis e observações relevantes por
acaso existentes;
III - número e data da Carta de Habite-se;
IV - companhia, número da apólice, vencimento e valor do seguro, quando
existente;
V - valor do imóvel atualizado;
VI - data do termo de transferência da Secretaria do Patrimônio da União do
Ministério da Fazenda, com referência à sua natureza, se provisório ou definitivo;
VII - referência às exigências dos órgãos de fiscalização, concernentes à
engenharia, à segurança, à urbanização e a outros semelhantes, caso pendentes de
regularização.
Parágrafo único. A Coordenação de Patrimônio manterá sob sua guarda os
documentos originais correspondentes aos dados do cadastro.

Art. 50. Compete ao Departamento de Material e Patrimônio efetuar


reavaliações ou ajustes dos valores dos bens imóveis, determinados pelos órgãos
competentes da União, proceder aos lançamentos correspondentes no Sistema
Patrimonial Imobiliário da União - SPIU, e encaminhar os dados necessários à
Coordenação de Contabilidade para os competentes registros.

Art. 51. Para fins de registro no cadastro de bens imóveis, a Coordenação


de Contabilidade informará, mensalmente, à Coordenação de Patrimônio as despesas
realizadas nas contas "Obras em Andamento" e "Instalações".

Art. 52. Ao término de obras e reformas, a Coordenação de Arquitetura e


Engenharia comunicará as modificações físicas resultantes à Coordenação de
Patrimônio, que promoverá sua averbação nos órgãos competentes e a incorporação
dos custos ao valor contábil do imóvel.

Art. 53. Ao final do exercício, a Coordenação de Patrimônio encaminhará à


Coordenação de Contabilidade o inventário analítico dos bens imóveis com seus
valores atualizados.

Art. 54. Compete ao Departamento de Material e Patrimônio promover a


contratação e renovação de apólices de seguros obrigatórios e daqueles que por
conveniência administrativa devam ser contratados.

TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 55. No caso de cessão de dependências da Câmara dos Deputados,


com empréstimo de móveis ou equipamentos, a órgãos externos, ou de concessão de

234
uso a empresa privada ou pessoa física mediante contrato, será obrigatória a
assinatura, pelo cessionário ou concessionário, de termo de responsabilidade referente
à guarda e ao uso dos bens móveis e das instalações.

Parágrafo único. Ocorrendo extravio ou danificação do material, proceder-


se-á à apuração da responsabilidade na forma deste regulamento, observadas as
condições contratuais correspondentes.

Art. 56. O Departamento de Administração informará previamente ao


Departamento de Material e Patrimônio a ocupação de áreas físicas, a mudança de
órgãos dentro das dependências da Câmara dos Deputados e outras alterações que
impliquem em nova localização do material permanente.

Art. 57. O Departamento de Material e Patrimônio diligenciará perante o


Departamento de Finanças para que não seja classificado como permanente o material
cujo custo de controle individualizado, levando-se em consideração o disposto no
inciso III do art. 4º, revele-se superior ao risco de possível perda.

Art. 58. Nenhum bem móvel da Câmara dos Deputados poderá ser
restaurado, consertado ou revisado sem prévia consulta à Coordenação de Material
sobre a validade de garantia do fornecedor ou a existência de contrato de manutenção.

Art. 59. Os impressos e formulários mencionados neste Regulamento serão


elaborados pelo Departamento de Material e Patrimônio, que proporá sua implantação
aos órgãos competentes.

Art. 60. Observado o disposto neste Regulamento, poderá o Departamento


de Material e Patrimônio propor normas relativas aos procedimentos operacionais
atinentes à sua implementação.

Art. 61. Os casos omissos serão dirimidos pelo Diretor-Geral.

Câmara dos Deputados, 10 de abril de 1997.

MICHEL TEMER,
Presidente.

235
236
2.16. Acesso à informação

237
238
Ato da Mesa nº 45, de 2012.

Dispõe sobre a aplicação, no âmbito da Câmara


dos Deputados, da Lei de Acesso à Informação -
Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, e dá
outras providências.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições regimentais


resolve:

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º A aplicação, no âmbito da Câmara dos Deputados, da Lei de Acesso


à Informação - Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, obedecerá ao disposto
neste Ato.

Art. 2º Para os efeitos deste Ato, considera-se:


I - informação individualizada: referente a um elemento de determinado
conjunto homogêneo (servidor, deputado, contrato, documento comprobatório de
despesa, dentre outros), podendo ou não ser identificada, em função da proteção da
informação sigilosa ou pessoal;
II - informação agregada: resultante do agrupamento de informações
individualizadas, segundo categorias de atributos, submetidas ou não a tratamento
estatístico.

CAPÍTULO II
DO ACESSO À INFORMAÇÃO E DE SUA DIVULGAÇÃO

Art. 3º Cabe aos órgãos da Câmara dos Deputados, observado o disposto


neste Ato e nas demais normas aplicáveis, assegurar a:
I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua
divulgação;
II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade
e integridade; e
III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a
sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso.

Art. 4º O acesso à informação de que trata este Ato compreende, entre


outros, os direitos de obter:
I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem
como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada;
II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou
acumulados pela Câmara dos Deputados, transferidos ou não a seus arquivos;
III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade
privada decorrente de qualquer vínculo com a Câmara dos Deputados, mesmo que
esse vínculo já tenha cessado;
IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada;

239
V - informação sobre atividades inerentes às competências constitucionais
da Câmara dos Deputados, inclusive as relativas à sua política, organização e
serviços;
VI - informação pertinente à administração do patrimônio da Câmara dos
Deputados, à utilização de seus recursos, às licitações, aos contratos administrativos;
e
VII - informação relativa:
a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos
e ações da Câmara dos Deputados, bem como metas e indicadores propostos;
b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas
realizadas pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo prestações de contas
relativas a exercícios anteriores.
§ 1º O acesso à informação previsto no caput não compreende as
informações referentes a matérias cujo sigilo decorra de lei, do Regimento Interno da
Câmara dos Deputados, do Regimento Comum do Congresso Nacional ou de
resolução, ou que seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
§ 2º Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela
parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão,
extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo.
§ 3º O direito de acesso aos documentos ou às informações neles contidas
utilizados como fundamento da tomada de decisão e do ato administrativo será
assegurado a partir da edição do ato decisório respectivo.
§ 4º O acesso total ou parcial aos documentos referidos no § 3º ou das
informações neles contidas poderá ser autorizado anteriormente à prolação do ato
decisório, a critério da autoridade competente.
§ 5º A negativa de acesso às informações objeto de pedido formulado aos
órgãos da Câmara dos Deputados, quando não fundamentada, sujeitará o responsável
a medidas disciplinares, nos termos do art. 28 deste ato.
§ 6º Informado do extravio da informação solicitada, poderá o interessado
requerer à autoridade competente a imediata abertura de sindicância para apurar o
desaparecimento da respectiva documentação.
§ 7º Verificada a hipótese prevista no § 6º deste artigo, o responsável pela
guarda da informação extraviada deverá, no prazo de 10 (dez) dias, justificar o fato e
indicar testemunhas ou outros elementos que comprovem sua alegação.

Art. 5º É dever da Câmara dos Deputados, nos termos deste Ato e das
demais normas aplicáveis, promover, independentemente de requerimentos, a
divulgação em local de fácil acesso, de informações de interesse coletivo ou geral, por
ela produzidas ou custodiadas. (“Caput” do artigo com redação dada pelo Ato da Mesa
nº 143, de 28/5/2014)
§ 1º Na divulgação das informações a que se refere o caput, deverão
constar, no mínimo:
I - na esfera legislativa:
a) concernente aos Deputados: dados biográficos, telefones e endereço
eletrônico, participação em missão oficial, presença em Plenário e em Comissões,
proposições de sua autoria, discursos proferidos e votações ostensivas nominais em
Plenário e em Comissões;
b) conteúdo e tramitação de proposições, incluindo pareceres apresentados;
c) ordem do dia das sessões de Plenário, pauta das reuniões de Comissões
e respectivos resultados e atas;
d) legislação interna;
e) respostas a perguntas mais frequentes da sociedade;

240
II - na esfera administrativa:
a) registro das competências e estrutura organizacional, endereços e
telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público;
b) registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos
financeiros;
c) registros das despesas;
d) registros dos reembolsos e respectivos documentos comprobatórios das
despesas de cotas para o exercício da atividade parlamentar, ressalvadas as hipóteses
legais de sigilo; (Alínea com redação dada pelo Ato da Mesa nº 143, de 28/5/2014)
e) registros dos reembolsos das despesas médico-hospitalares de
deputados, nos termos do Ato da Mesa nº 24, de 1983, observado o disposto no art.
27, § 1º, inciso V;
f) informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os
respectivos editais e resultados, bem como a íntegra de todos os contratos celebrados,
seus aditivos e apostilamentos;
g) informações individualizadas e identificadas, bem como agregadas,
relativas a remunerações, subsídios, vencimentos, gratificações, benefícios, proventos
e vantagens de Deputados e servidores efetivos, ativos e inativos, pensionistas,
ocupantes de cargos de natureza especial e secretários parlamentares da Câmara dos
Deputados, nos termos de portaria do Diretor-Geral;
h) dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e
obras no âmbito da Casa; e
i) respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.
§ 2º Para cumprimento do disposto no caput, a Câmara dos Deputados
deverá utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuser, sendo
obrigatória a divulgação em sítio oficial da rede mundial de computadores (internet).
§ 3º O sítio de que trata o § 2º deverá, na forma de Portaria do Diretor-Geral,
atender, entre outros, aos seguintes requisitos:
I - conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à
informação de forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil
compreensão;
II - possibilitar a gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos,
inclusive abertos e não proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a
análise das informações;
III - possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos
abertos, estruturados e legíveis por máquina;
IV - divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturação da
informação;
V - garantir a autenticidade e a integridade das informações disponíveis para
acesso;
VI - manter atualizadas as informações disponíveis para acesso;
VII - indicar local e instruções que permitam ao interessado comunicar-se,
por via eletrônica ou telefônica, com a Câmara dos Deputados; e
VIII - adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade de
conteúdo para pessoas com deficiência, nos termos do art. 17 da Lei nº 10.098, de 19
de dezembro de 2000, e do art. 9º da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência, aprovada pelo Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho de 2008.

Art. 6º O acesso a informações públicas será assegurado mediante:


I - criação ou adequação de serviço de informações ao cidadão, na Câmara
dos Deputados, em local com condições apropriadas para:
a) atender e orientar o público quanto ao acesso a informações;

241
b) informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivas
unidades;
c) protocolizar requerimentos e recursos relacionados ao acesso a
informações.
II - realização de audiências ou consultas públicas, incentivo à participação
popular ou a outras formas de divulgação.

CAPÍTULO III
DO PROCEDIMENTO DE ACESSO À INFORMAÇÃO

Seção I
Do Pedido de Acesso

Art. 7º Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a


informações da Câmara dos Deputados, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido
conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
§ 1º Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do
requerente não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação.
§ 2º A Câmara dos Deputados viabilizará alternativa de encaminhamento de
pedidos de acesso por meio de seu sítio oficial na internet.
§ 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes
da solicitação de informações de interesse público.
§ 4º Não serão atendidos pedidos de acesso à informação que exijam
trabalhos adicionais de análise, interpretação ou consolidação de dados ou
informações.
§ 5º Dar-se-á ciência a deputado ou servidor sobre teor de requerimento de
acesso à informação no qual tenha sido nominalmente identificado;

Art. 8º Os órgãos da Câmara dos Deputados deverão autorizar ou conceder


o acesso imediato à informação disponível pela qual sejam responsáveis.
§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no
caput, o Serviço de Informação ao Cidadão deverá, em prazo não superior a 20 (vinte)
dias:
I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a
reprodução ou obter a certidão;
II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do
acesso pretendido; ou
III - comunicar que a Câmara dos Deputados não possui a informação,
indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda,
remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da
remessa de seu pedido de informação.
§ 2º O prazo referido no § 1º poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias,
mediante justificativa expressa, da qual será cientificado o requerente.
§ 3º Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do
cumprimento da legislação aplicável, os órgãos da Câmara dos Deputados poderão
oferecer meios para que o próprio requerente possa pesquisar a informação de que
necessitar.
§ 4º Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou
parcialmente sigilosa, o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de
recurso, prazos e condições para sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a
autoridade competente para sua apreciação.

242
§ 5º A informação armazenada em formato digital será fornecida nesse
formato, caso haja anuência do requerente.
§ 6º Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato
impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados
ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou
reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonerará o órgão ou
entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente
declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos.

Art. 9º O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo


nas hipóteses de reprodução de documentos pela Câmara dos Deputados, situação
em que poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do
custo dos serviços e dos materiais utilizados.
Parágrafo único. Estará isento de ressarcir os custos previstos no caput todo
aquele cuja situação econômica não lhe permita fazê-lo sem prejuízo do sustento
próprio ou da família, declarada nos termos da Lei nº 7.115, de 19 de agosto de 1983.

Art. 10. Quando se tratar de acesso à informação contida em documento


cuja manipulação possa prejudicar sua integridade, deverá ser oferecida a consulta de
cópia, com certificação de que esta confere com o original.
Parágrafo único. Na impossibilidade de obtenção de cópias, o interessado
poderá solicitar que, a suas expensas e sob supervisão de servidor público, a
reprodução seja feita por outro meio que não ponha em risco a conservação do
documento original.

Art. 11. É direito do requerente obter o inteiro teor de decisão de negativa de


acesso, por certidão ou cópia.

Seção II
Dos Recursos

Art. 12. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da


negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo
de 10 (dez) dias a contar da sua ciência.
§ 1º Em se tratando de informações na esfera administrativa, o recurso será
dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que exarou a decisão impugnada,
que deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 2º Em se tratando de informações na esfera legislativa, o recurso será
interposto junto ao Presidente da Câmara dos Deputados ou ao Presidente do órgão
colegiado responsável pelo indeferimento, sendo encaminhado para deliberação,
respectivamente, pela Mesa da Câmara ou pelo respectivo Plenário, observado o
disposto no § 3º.
§ 3º O recurso a ser examinado pela Mesa da Câmara limitar-se-á ao exame
de conformidade da denegação de acesso às informações aos casos previstos na Lei
nº 12.527, de 2011, e neste Ato.

Art. 13. Indeferido o recurso de que trata o art. 12, o requerente poderá
ainda recorrer ao Diretor-Geral da Câmara dos Deputados, em se tratando de
informações na esfera administrativa, exceto quando este já houver se manifestado
anteriormente, hipótese em que o recurso será submetido ao Primeiro-Secretário da
Câmara dos Deputados;

243
Parágrafo único. São irrecorríveis as decisões impeditivas de acesso a
informações decorrentes de deliberação de comissão parlamentar de inquérito.

Art. 14. Aplica-se o disposto no art. 12 a pedido de desclassificação de


informação protocolado no Serviço de Informação ao Cidadão da Câmara dos
Deputados.

Art. 15. Aplica-se subsidiariamente, no que couber, a Lei nº 9.784, de 29 de


janeiro de 1999, ao procedimento de acesso à informação de que tratam os arts. 7º a
14.

CAPÍTULO IV
DAS RESTRIÇÕES DE ACESSO À INFORMAÇÃO

Seção I
Disposições Gerais

Art. 16. Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela
judicial ou administrativa de direitos fundamentais.
Parágrafo único. As informações ou documentos que versem sobre
condutas que impliquem violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos
ou a mando de autoridades públicas não poderão ser objeto de restrição de acesso.

Art. 17. O disposto na Lei nº 12.527, de 2011, não exclui as demais


hipóteses de sigilo estatuídas em lei, no Regimento Interno da Câmara dos Deputados,
no Regimento Comum do Congresso Nacional, ou em resolução, respeitadas ainda as
hipóteses de sigilo decorrente de segredo de justiça e as hipóteses de segredo
industrial decorrentes da exploração direta de atividade econômica pelo Estado ou por
pessoa física ou entidade privada que tenha qualquer vínculo com o poder público.

Seção II
Da Classificação da Informação quanto ao Grau e Prazo de Sigilo

Art. 18. São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do


Estado e, portanto, passíveis de classificação as informações cuja divulgação ou
acesso irrestrito possam:
I - pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do
território nacional;
II - prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações
internacionais do País, ou as que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por outros
Estados e organismos internacionais;
III - pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população;
IV - oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou
monetária do País;
V - prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das
Forças Armadas;
VI - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento
científico ou tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas de
interesse estratégico nacional;
VII - pôr em risco a segurança da Casa, dos deputados, seus familiares e de
servidores; dentre as quais:

244
a) plantas baixas, estruturais e de instalações de imóveis da Câmara dos
Deputados;
b) detalhamento da arquitetura de Tecnologias de Informação e
Comunicação - TIC da Casa;
c) códigos-fonte de sistemas informatizados; ressalvados os casos de sua
cessão voluntária e gratuita, observado o interesse da Administração;
d) análises de risco e achados de auditorias que exponham fragilidades
relacionadas à segurança física de pessoas e à segurança da informação, enquanto as
recomendações aceitas pela autoridade administrativa não tenham sido integralmente
implementadas.
VIII - comprometer atividades de segurança e inteligência, bem como de
investigação ou fiscalização em andamento, relacionadas com a prevenção ou
repressão de infrações, dentre as quais:
a) arquivos de imagem e som provenientes de circuitos fechados de
televisão e outros equipamentos utilizados pela Polícia da Câmara dos Deputados;
b) geradas no exercício das atividades típicas da Polícia da Câmara dos
Deputados, mencionadas no caput do art. 3º da Resolução n.º 18, de 2003.
IX - expor conteúdo de investigação ou decisão interna corporis, relativa a
juízos éticos, ou o conteúdo de votos não ostensivos por imposição constitucional ou
legal.

Art. 19. A informação em poder da Câmara dos Deputados, observado o seu


teor, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.
§ 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a
classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os
seguintes:
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
II - secreta: 15 (quinze) anos; e
III - reservada: 5 (cinco) anos.
§ 2º Serão classificadas como reservadas, e ficarão sob sigilo até o término
do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição, as informações
que possam colocar em risco a segurança dos Deputados e respectivos cônjuges,
companheiros(as) e filhos(as).
§ 3º Alternativamente aos prazos previstos no § 1º, poderá ser estabelecida
como termo final de restrição de acesso a ocorrência de determinado evento, desde
que este ocorra antes do transcurso do prazo máximo de classificação.
§ 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que
defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso
público.
§ 5º Para a classificação da informação em determinado grau de sigilo,
deverá ser observado o interesse público da informação e utilizado o critério menos
restritivo possível, considerados:
I - a gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade, do Estado, da
Casa, dos deputados, de seus familiares e de servidores;
II - o prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que defina seu termo
final.
§ 6º São ultrassecretos os documentos oriundos de sessões ou reuniões
secretas ou reservadas de comissão ou órgão colegiado da Câmara dos Deputados,
observado o disposto no § 7º.
§ 7º Documentos oriundos de sessão ou reunião secreta ou reservada
poderão ter seu grau de sigilo mantido, reduzido ou cancelado, no todo ou em parte,
por deliberação do respectivo plenário, ao término da sessão ou reunião.

245
§ 8º São obrigatoriamente ultrassecretos documentos ou dados que possam
colocar em risco a garantia de vida ou a integridade física de depoente ou denunciante
perante comissão ou órgão colegiado da Câmara dos Deputados.
§ 9º Não se dará conhecimento a parlamentar acusado em comissão
parlamentar de inquérito sobre autoria do depoimento ou sobre dados ou documentos
apresentados pelo depoente que possam identificá-lo, quando este houver recebido da
comissão garantias de vida, nos termos constitucionais e legais.

Seção III
Da Proteção e do Controle das Informações Sigilosas

Art. 20. É dever da Câmara dos Deputados controlar o acesso e a


divulgação de informações sigilosas produzidas por seus órgãos, assegurando a sua
proteção.
§ 1º O acesso, a divulgação e o tratamento de informação classificada como
sigilosa ficarão restritos a parlamentares em exercício e a servidores que tenham
necessidade de conhecê-la e que sejam devidamente credenciados na forma do
regulamento, sem prejuízo das atribuições dos agentes públicos autorizados por lei.
§ 2º O acesso à informação classificada como sigilosa cria a obrigação para
aquele que a obteve de resguardar o sigilo.
§ 3º Os documentos sigilosos serão guardados em cofres ou arquivos de
segurança, separados dos demais documentos do conjunto que não tenham sido
classificados.
§ 4º Os documentos sigilosos não poderão ser copiados ou reproduzidos,
por qualquer meio, sem prévia permissão da autoridade que lhes tenha atribuído o
grau de sigilo.
§ 5º Dispensa-se a permissão a que se refere o § 4º quando a reprodução
for tecnicamente necessária à preservação da informação.
§ 6º Qualquer reprodução de documento sigiloso estará sujeita ao grau e
prazo de sigilo correspondentes aos do original.
§ 7º Regulamento disporá sobre procedimentos e medidas a serem
adotados para o tratamento de informação sigilosa, de modo a protegê-la contra perda,
alteração indevida, acesso, transmissão e divulgação não autorizados.

Art. 21. Não se dará publicidade a informações e documentos oficiais


recebidos como sigilosos pela Câmara dos Deputados, observado o grau e prazo de
sigilo impostos pela fonte.
§ 1º Os documentos entregues em sessão ou reunião secreta serão
referenciados nas atas e autos respectivos e arquivados em separado dos demais
documentos do conjunto que não tenham sido classificados, resguardado o sigilo
imposto pela origem.
§ 2º Os documentos de que trata este artigo terão tratamento
individualizado, devendo ser preparados tantos invólucros quantos sejam os órgãos,
entidades ou autoridades externas.
§ 3º Os invólucros a que se refere o § 2º serão lacrados e rubricados:
I - pelos membros da Mesa, no caso de sessão secreta;
II - pelo presidente, pelo secretário e pelos demais presentes, no caso de
reunião secreta ou reservada de comissões ou órgãos colegiados integrados por
Deputados;
III - pelo presidente e por dois secretários da Mesa, no caso de resposta a
requerimento de informação de Deputado;

246
IV - pelo presidente, pelo secretário e demais membros presentes, no caso
de resposta a requerimento de informação de comissão;
V - por quem os haja classificado, nos demais casos.
§ 4º Admite-se a delegação ao Secretário-Geral da Mesa nas hipóteses de
que tratam os incisos III e IV do § 3º, vedada a subdelegação.
§ 5º Lacrados e rubricados, os invólucros serão, de imediato, recolhidos ao
arquivo da Câmara dos Deputados.
§ 6º O órgão da Câmara dos Deputados que receber documento sigiloso de
origem externa sem o devido prazo de sigilo, consultará a autoridade competente
sobre esse prazo.

Art. 22. As autoridades da Câmara dos Deputados adotarão as providências


necessárias para que o pessoal a elas subordinado hierarquicamente conheça as
normas e observe as medidas e procedimentos de segurança para tratamento de
informações sigilosas.
Parágrafo único. A pessoa física ou entidade privada que, em razão de
qualquer vínculo com a Câmara dos Deputados, executar atividades de tratamento de
informações sigilosas adotará as providências necessárias para que seus empregados,
prepostos ou representantes observem as medidas e procedimentos de segurança das
informações resultantes da aplicação da Lei nº 12.527, de 2011, deste Ato e das
normas regulamentares pertinentes.

Seção IV
Dos Procedimentos de Classificação, Reclassificação e Desclassificação

Art. 23. A classificação do sigilo de informações no âmbito da Câmara dos


Deputados é de competência:
I - no grau de ultrassecreto:
a) do Presidente da Câmara dos Deputados, em sessão;
b) de comissões e demais órgãos colegiados compostos por parlamentares,
por deliberação plenária.
II - no grau de secreto:
a) do Presidente da Câmara dos Deputados e dos demais membros da
Mesa;
b) de comissões e demais órgãos colegiados compostos por parlamentares,
por deliberação plenária; e
III - no grau de reservado, das autoridades referidas nos incisos I e II e das
que exerçam funções de confiança, nível FC-09, ou superior, de acordo com o que
dispuser o regulamento, observado o disposto na Lei nº 12.527, de 2011, e neste Ato.
§ 1º A competência prevista nos inciso II poderá ser delegada pela
autoridade responsável a outro Deputado em missão oficial, vedada a subdelegação.
§ 2º A autoridade que classificar informação deverá encaminhar a decisão
de que trata o art. 24 à Comissão Especial de Documentos Sigilosos, para fins do
disposto no art. 31, VI, no prazo de 30 dias.

Art. 24. A classificação de informação em qualquer grau de sigilo deverá ser


formalizada em decisão, materializada em termo específico, que conterá, no mínimo,
os seguintes elementos:
I - assunto sobre o qual versa a informação;
II - indicação do dispositivo deste ato que fundamenta a classificação;
III - razões da classificação, observados os critérios estabelecidos no art. 19;

247
IV - indicação do prazo de sigilo, contado em anos, meses ou dias, ou do
evento que defina o seu termo final, conforme limites previstos no art. 19; e
V - identificação da autoridade que a classificou.;
§ 1º Poderão integrar o termo mencionado no caput outros requisitos
definidos em portaria do Diretor-Geral.
§ 2º As razões da decisão referida no caput serão mantidas no mesmo grau
de sigilo da informação classificada.

Art. 25. A classificação das informações será reavaliada pela autoridade


classificadora ou por autoridade hierarquicamente superior, mediante provocação ou
de ofício, nos termos e prazos previstos em regulamento, com vistas à sua
desclassificação ou à redução do prazo de sigilo, observado o disposto no art. 19.
§ 1º Na reavaliação a que se refere o caput, deverão ser examinadas a
permanência dos motivos do sigilo e a possibilidade de danos decorrentes do acesso
ou da divulgação da informação.
§ 2º Na hipótese de redução do prazo de sigilo da informação, o novo prazo
de restrição manterá como termo inicial a data da sua produção.

Art. 26. A Câmara dos Deputados publicará, anualmente, em página


destinada à veiculação de dados e informações administrativas no sítio oficial na
internet, nos termos de Portaria do Diretor-Geral:
I - rol das informações que tenham sido desclassificadas nos últimos 12
(doze) meses;
II - rol das informações classificadas em cada grau de sigilo, com
identificação para referência futura;
III - relatório estatístico contendo a quantidade de solicitações de acesso a
informação recebidas, atendidas e indeferidas, bem como informações genéricas sobre
os solicitantes.
Parágrafo único. A Câmara dos Deputados deverá manter exemplar da
publicação prevista no caput para consulta pública no Serviço de Informação ao
Cidadão.

Seção V
Das Informações Pessoais

Art. 27. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma
transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas,
bem como às liberdades e garantias individuais.
§ 1º São consideradas informações pessoais relativas à intimidade, vida
privada, honra e imagem, dentre outras:
I - nomes de cônjuge, ou companheiro, e parentes até o 4° grau; (Inciso com
redação dada pelo Ato da Mesa nº 143, de 28/5/2014)
II - endereço de residência e número de telefone, exceto quando constarem
de documentos comprobatórios de despesas indenizáveis pela Câmara dos
Deputados; (Inciso com redação dada pelo Ato da Mesa nº 143, de 28/5/2014)
III - número de CPF e de documentos de identidade, exceto quando
constarem de documentos comprobatórios de despesas indenizáveis pela Câmara dos
Deputados; (Inciso com redação dada pelo Ato da Mesa nº 143, de 28/5/2014)
IV - número identificador de contrato firmado pelo deputado com companhia
telefônica e de outros contratos de telecomunicações passíveis de reembolso de
despesas pela Câmara dos Deputados; (Inciso com redação dada pelo Ato da Mesa nº
143, de 28/5/2014)

248
V - no caso de reembolso de despesas médico-hospitalares:
a) qualquer elemento identificador do prestador de serviço;
b) identificação ou descrição do procedimento realizado; (Inciso com
redação dada pelo Ato da Mesa nº 143, de 28/5/2014)
VI - prontuários médicos; (Primitivo inciso VII renumerado pelo Ato da Mesa
nº 143, de 28/5/2014)
VII - discriminação de quaisquer descontos facultativos, ou decorrentes de
ação judicial, incidentes sobre remuneração, proventos, subsídios, gratificações e
vantagens. (Primitivo inciso VIII renumerado pelo Ato da Mesa nº 143, de 28/5/2014)
VIII - (Revogado pelo Ato da Mesa nº 143, de 28/5/2014)
§ 2º As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à
intimidade, vida privada, honra e imagem:
I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e
pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes
públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem; e
II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de
previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.
§ 3º Aquele que obtiver acesso às informações de que trata este artigo será
responsabilizado por seu uso indevido.
§ 4º O consentimento referido no inciso II do § 2º não será exigido quando
as informações forem necessárias:
I - à prevenção e diagnóstico médico, quando a pessoa estiver física, mental
ou legalmente incapaz, e para utilização única e exclusivamente para o tratamento
médico;
II - à realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente interesse
público ou geral, previstos em lei, sendo vedada a identificação da pessoa a que as
informações se referirem;
III - ao cumprimento de ordem judicial;
IV - à defesa de direitos humanos; ou
V - à proteção do interesse público e geral preponderante.
§ 5º A restrição de acesso à informação relativa à vida privada, honra e
imagem de pessoa não poderá ser invocada com o intuito de prejudicar processo de
apuração de irregularidades em que o titular das informações estiver envolvido, bem
como em ações voltadas para a recuperação de fatos históricos de maior relevância.
§ 6º Os documentos que comprovem o cometimento de ilícitos poderão, nos
termos da lei, ter seu sigilo cancelado.
§ 7º Regulamento disporá sobre os procedimentos para tratamento de
informação pessoal.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES

Art. 28. Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do


agente público:
I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos da Lei nº 12.527,
de 2011, e deste Ato, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la
intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa;
II - utilizar indevidamente, bem como subtrair, destruir, inutilizar, desfigurar,
alterar ou ocultar, total ou parcialmente, informação que se encontre sob sua guarda ou
a que tenha acesso ou conhecimento em razão do exercício das atribuições de cargo,
emprego ou função pública;

249
III - agir com dolo ou má-fé na análise das solicitações de acesso à
informação;
IV - divulgar ou permitir a divulgação ou acessar ou permitir acesso indevido
à informação sigilosa ou informação pessoal;
V - impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiro, ou
para fins de ocultação de ato ilegal cometido por si ou por outrem;
VI - ocultar da revisão de autoridade superior competente informação
sigilosa para beneficiar a si ou a outrem, ou em prejuízo de terceiros; e
VII - destruir ou subtrair, por qualquer meio, documentos concernentes a
possíveis violações de direitos humanos por parte de agentes do Estado.
§ 1º Atendido o princípio do contraditório, da ampla defesa e do devido
processo legal, as condutas descritas no caput serão consideradas:
I - para fins do disposto no Código de Ética e Decoro Parlamentar da
Câmara dos Deputados, instituído pela Resolução nº 25, de 2001, condutas passíveis
das penalidades previstas no art. 10 do referido Código, segundo os critérios nele
estabelecidos; ou
II - para fins do disposto na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e
suas alterações, infrações administrativas, que deverão ser apenadas, no mínimo, com
suspensão, segundo os critérios nela estabelecidos.
§ 2º Pelas condutas descritas no caput, poderá o agente público responder,
também, por improbidade administrativa, conforme o disposto nas Lei nº 1.079, de 10
de abril de 1950, e na Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992.

Art. 29. A pessoa física ou entidade privada que detiver informações em


virtude de vínculo de qualquer natureza com a Câmara dos Deputados e deixar de
observar o disposto na Lei nº 12.527, de 2011, e neste Ato, estará sujeita às seguintes
sanções:
I - advertência;
II - multa;
III - rescisão do vínculo com a Câmara dos Deputados;
IV - suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de
contratar com a administração pública por prazo não superior a 2 (dois) anos; e
V - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração
pública, até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou
a penalidade.
§ 1º As sanções previstas nos incisos I, III e IV poderão ser aplicadas
juntamente com a do inciso II, assegurado o direito de defesa do interessado, no
respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias.
§ 2º A reabilitação referida no inciso V será autorizada somente quando o
interessado efetivar o ressarcimento à Câmara dos Deputados dos prejuízos
resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso IV.
§ 3º A aplicação da sanção prevista no inciso V é de competência exclusiva
do Presidente da Câmara dos Deputados, facultada a defesa do interessado, no
respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista.

Art. 30. A Câmara dos Deputados responde diretamente pelos danos


causados em decorrência da divulgação não autorizada ou utilização indevida de
informações sigilosas ou informações pessoais, cabendo a apuração de
responsabilidade funcional nos casos de dolo ou culpa, assegurado o respectivo direito
de regresso.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se à pessoa física ou
entidade privada que, em virtude de vínculo de qualquer natureza com a Câmara dos

250
Deputados, tenha acesso a informação sigilosa ou pessoal e a submeta a tratamento
indevido.

CAPÍTULO VI
DA COMISSÃO ESPECIAL DE DOCUMENTOS SIGILOSOS

Art. 31. Incumbe à Comissão Especial de Documentos Sigilosos, de que


trata a Resolução nº 29, de 1993:
I - decidir, no âmbito da Câmara dos Deputados, sobre o acesso e a
classificação de informações sigilosas de natureza legislativa constantes de
documentos já arquivados classificados por comissões já encerradas ou por órgãos
extintos com competência para rever a classificação de informações ultrassecretas,
secretas ou reservadas, de ofício ou mediante provocação de pessoa interessada,
observado o disposto na Lei nº 12.527, de 2011, e neste Ato;
II - deliberar sobre os casos omissos referentes à classificação de
informações sigilosas;
III - prorrogar o prazo de sigilo de informação classificada como
ultrassecreta, sempre por prazo determinado, enquanto o seu acesso ou divulgação
puder ocasionar ameaça externa à soberania nacional, ou à integridade do território
nacional, ou grave risco às relações internacionais do País ou à ordem pública, ou
colocar em risco a vida ou a integridade física de cidadão que tenha prestado
depoimento ou feito denúncia perante a Câmara dos Deputados, observado o prazo
previsto no § 1º do art. 19;
IV - decidir sobre informações produzidas no âmbito de sua competência,
para fins de classificação em qualquer grau de sigilo;
V - assessorar a autoridade ou órgão classificador da Câmara dos
Deputados, se necessário, quanto à desclassificação, reclassificação ou reavaliação de
informações sigilosas;
VI - subsidiar a elaboração do rol anual de informações que tenham sido
desclassificados e do rol de informações classificadas em cada grau de sigilo, a serem
disponibilizados no portal da Câmara dos Deputados, conforme disposto no art. 26,
incisos I e II;
§ 1º O prazo referido no inciso III é limitado a uma única prorrogação.
§ 2º Não serão objeto de reclassificação documentos constantes de autos
de comissão parlamentar de inquérito já encerrada, podendo, entretanto ter seu prazo
de sigilo prorrogado, nos termos do inciso III e do § 1º, deste artigo.

Art. 32. A Comissão Especial de Documentos Sigilosos será integrada:


I - por três Deputados indicados pelo Presidente da Câmara dos Deputados,
com mandato de dois anos;
II - por quatro assistentes, sendo:
a) o Diretor da Coordenação de Arquivo ou um servidor por ele indicado;
b) um servidor da Secretaria-Geral da Mesa, indicado pelo Secretário-Geral
da Mesa;
c) um servidor do Departamento de Comissões, indicado pelo Diretor
daquele Departamento, e
d) um Consultor Legislativo, indicado pelo Diretor da Consultoria Legislativa,
conforme sua especialização no assunto constante do documento em análise.
§1º A Comissão Especial de Documentos Sigilosos poderá requerer a
designação de servidores de outros órgãos da Casa para participarem, como
assistentes ad hoc, de suas reuniões, em função do assunto constante do documento
em análise.

251
§ 2º Regulamento disporá sobre a organização e o funcionamento da
Comissão Especial de Documentos Sigilosos, observadas as disposições da Lei nº
12.527, de 2011, da Resolução nº 29, de 1993, e deste Ato.

Art. 33. O tratamento de informação sigilosa resultante de tratados, acordos


ou atos internacionais atenderá às normas e recomendações constantes desses
instrumentos.

Art. 34. Aplica-se, no que couber, a Lei nº 9.507, de 12 de novembro de


1997, em relação à informação de pessoa, física ou jurídica, constante de registro ou
banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público.

CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 35. Os órgãos da Câmara dos Deputados deverão proceder à


reavaliação das informações classificadas nos termos das normas anteriores de
regência no prazo máximo de 2 (dois) anos, contado do termo inicial de vigência da Lei
nº 12.527, de 2011.
§ 1º A restrição de acesso a informações, em razão da reavaliação prevista
no caput, deverá observar os prazos e condições previstos na Lei nº 12.527, de 2011.
§ 2º Enquanto não transcorrido o prazo de reavaliação previsto no caput,
será mantida a classificação da informação nos termos da legislação precedente.
§ 3º As informações classificadas como secretas e ultrassecretas não
reavaliadas no prazo previsto no caput serão declaradas de acesso público pela Mesa
da Câmara dos Deputados.
§ 4º Cabe à Comissão de Documentos Sigilosos proceder à reavaliação e
reclassificação das informações de que trata o caput, referentes às Comissões
Parlamentares de Inquérito encerradas até o início da vigência da Lei nº 12.527, de
2011.

Art. 36. Sem prejuízo de suas outras atribuições, fica o Diretor-Geral


incumbido de:
I - assegurar o cumprimento das normas relativas ao acesso a informação,
de forma eficiente e adequada aos objetivos da Lei nº 12.527, de 2011, e deste Ato;
II - recomendar à Mesa as medidas indispensáveis à implementação e ao
aperfeiçoamento das normas e procedimentos necessários ao correto cumprimento do
disposto na Lei nº 12.527, de 2011, e neste Ato;
III - orientar as demais unidades da estrutura organizacional da Câmara dos
Deputados no que se refere ao cumprimento do disposto na Lei nº 12.527, de 2011, e
neste Ato;
IV - monitorar a aplicação da Lei no âmbito da Câmara dos Deputados.
Parágrafo único. O Diretor-Geral poderá constituir comitê destinado a
assessorá-lo no planejamento, implementação, monitoramento, avaliação e controle
das atividades e projetos relacionados à adequação da Câmara dos Deputados à Lei
nº 12.527, de 2011.

Art. 37. A Mesa designará os órgãos da estrutura organizacional da Câmara


dos Deputados responsáveis:
I - pela promoção de atividades de fomento à cultura da transparência na
Câmara dos Deputados e conscientização do direito fundamental de acesso à
informação;

252
II - por promover e propor a regulamentação do credenciamento de
segurança de pessoas físicas, empresas, órgãos e entidades para tratamento de
informações sigilosas;
III - garantir a segurança de informações sigilosas, inclusive aquelas
provenientes de países ou organizações internacionais com os quais a República
Federativa do Brasil tenha firmado tratado, acordo, contrato ou qualquer outro ato
internacional;
IV - pelo Serviço de Informações ao Cidadão;
V - pela consolidação e publicação das estatísticas relacionadas no art. 26.

Art. 38. A Mesa estabelecerá cronograma de cumprimento dos requisitos de


que tratam os arts. 5º e 6º deste Ato, com base em Plano de Ação proposto pelo
Diretor-Geral, sem prejuízo do acesso às informações de interesse coletivo ou geral
arroladas no § 1º do art. 5º.
Parágrafo único. Na divulgação das informações a que se refere o § 1º do
art. 5º, dar-se-á prioridade aos conteúdos produzidos a partir de 16 de maio de 2012,
sem prejuízo da agregação posterior de informações anteriores ao início da vigência da
Lei n.º 12.527, de 2011, observados o princípio da economicidade, a viabilidade
técnica e a disponibilidade de recursos para sua implementação.

Art. 39. Dê-se a seguinte redação ao § 7º do art. 4º, acrescentem-se os §§


16 e 17 ao art. 4º e parágrafo único ao art.18, todos do Ato da Mesa n,º 43, de 2009:

"Art. 4º
.............................
§ 7º O gabinete inserirá, em sistema informatizado próprio:
I - os registros dos comprovantes de despesa, relacionados em
requerimento padrão;
II - as imagens digitalizadas dos respectivos comprovantes:
.............................
§ 16 É de responsabilidade do gabinete parlamentar a digitalização dos
comprovantes de despesa, em dois formatos:
I - integral;
II - para fins de publicação no Portal da Câmara dos Deputados,
resguardada a proteção de informações pessoais e as demais
hipóteses legais de sigilo.
§ 17 A digitalização dos comprovantes de despesa não isenta o
solicitante da entrega dos originais ao Departamento de Finanças,
Orçamento e Contabilidade.
§ 18 Portaria do Diretor-Geral definirá os procedimentos operacionais e
os requisitos técnicos para a digitalização de que trata o § 16."

"Art. 18.
............................
Parágrafo único. Em todas as hipóteses previstas no caput, serão
publicadas no Portal da Câmara dos Deputados as imagens
digitalizadas dos documentos comprobatórios da despesa indenizada,
resguardada a proteção de informações pessoais e as demais
hipóteses legais de sigilo"

253
Art. 40. A aplicação da Resolução da Câmara dos Deputados nº 29, de
1993, passa a subordinar-se ao disposto na Lei nº 12.527, de 2011, bem como às
normas regulamentares compreendidas neste Ato.

Art. 41. Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Sala de Reuniões da Mesa, 16 de julho de 2012.


Deputado Marco Maia
Presidente

254
3. MANUAL DO SECRETÁRIO
PARLAMENTAR
Obs.: As informações dessa seção, exceto sobre o Auxílio-Saúde, foram extraídas do
Manual do Secretário Parlamentar, organizado pelo Departamento de Pessoal.

255
256
O CARGO DE SECRETÁRIO PARLAMENTAR

FINALIDADE

O Quadro de Pessoal do Secretariado Parlamentar tem por finalidade a prestação de


serviços de secretaria, assistência e assessoramento direto e exclusivo nos gabinetes
dos deputados para atendimento das atividades parlamentares específicas de cada
gabinete.
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 72/1997, art. 1º

NATUREZA DO CARGO

O cargo de Secretário Parlamentar é um cargo público em comissão, de livre


nomeação e exoneração.
Legislação/Norma: Lei nº 8.112/1990, art. 3º, parágrafo único, e art. 9º, inciso II

A nomeação do Secretário Parlamentar é feita por ato administrativo do Diretor-


Administrativo da Câmara dos Deputados, ou autoridade por ele delegada, mediante
iniciativa do deputado federal.
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 72/1997, art. 6º

Observação: o cargo em comissão de Secretário Parlamentar não é considerado


cargo técnico ou científico, para efeito da acumulação legal de cargos prevista no
Art. 37, inciso XVI, alínea “b”, da Constituição Federal.

ENQUADRAMENTO LEGAL

Ingresso no Serviço Público - Constituição Federal, art. 37


- Lei nº 8.112/1990, art. 9º, inciso II

Regime Jurídico - Lei nº 8.112/1990, art. 3º

Regime Previdenciário* - Regime Geral da Previdência Social


(conforme Constituição Federal, art. 40, § 13)
- Decretos nº 3.265/1999 e nº 3.048/1999
- Lei nº 9.876/1999.

Legislação Interna - Resoluções nº 30/1990, art. 61, e nº 01/2003


- Atos da Mesa nº 72/1997, nº 92/2001, nº
127/2002, nº 03/2003, nº 12/2003 e nº 58/2010
(*) – os servidores requisitados permanecem vinculados ao regime previdenciário
do seu órgão de origem, nos termos da Lei nº 9.876/1999.

ATRIBUIÇÕES

O Secretário Parlamentar pode ser designado para uma das seguintes atribuições:
Assessor Parlamentar, Assistente Parlamentar ou Auxiliar Parlamentar.
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 58/2010, art. 1°
Assessor Parlamentar

257
- coordenar atividades administrativas;
- dirigir equipe de servidores, de acordo com a orientação do parlamentar;
- tratar de assuntos relacionados à contratação, exoneração, frequência, férias e
outros assuntos dessa natureza;
- redigir ofícios e correspondências;
- cuidar das emissões e reservas de passagens aéreas;
- elaborar minutas de matérias legislativas, tais como proposições, pareceres,
votos, requerimentos, recursos, emendas, projetos de lei e outros;
- elaborar pronunciamentos;
- prestar assistência a autoridades em compromissos oficiais;
- assessorar o parlamentar nas reuniões de comissões, audiências públicas e
outros eventos;
- acompanhar matérias legislativas e as publicações oficiais de interesse do
parlamentar;
- cumprir outras atividades de apoio inerentes ao exercício do mandato
parlamentar.

Assistente Parlamentar

- prestar assistência a autoridades em compromissos oficiais;


- acompanhar o andamento de processos de interesse do parlamentar;
- acompanhar as matérias legislativas e as publicações oficiais de interesse do
parlamentar;
- proceder a leitura diária das publicações oficiais;
- cuidar das emissões e reservas de passagens aéreas;
- controlar o material de expediente;
- administrar a caixa postal eletrônica;
- operar programas informatizados;
- manter banco de dados;
- digitar textos e documentos;
- cuidar da agenda do parlamentar;
- redigir ofícios e correspondências;
- cuidar da preparação da correspondência;
- receber e abrir correspondências;
- receber, orientar e encaminhar o público;
- conduzir veículos;
- cumprir outras atividades de apoio inerentes ao exercício do mandato
parlamentar.

Auxiliar Parlamentar

- digitar textos e documentos;


- operar programas informatizados;
- manter banco de dados;
- cuidar da preparação da correspondência;
- receber, orientar e encaminhar o público;
- entregar e receber correspondências, processos e documentos;
- arquivar documentos;
- atender telefone;
- conduzir veículos;
- cumprir outras atividades de apoio inerentes ao exercício do mandato parlamentar.

258
JORNADA E REMUNERAÇÃO

CARGA HORÁRIA

A jornada de trabalho dos ocupantes de cargo em comissão de Secretário Parlamentar


é de 40 horas semanais, cumpridas em local e de acordo com o determinado pelo
titular do gabinete.
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 72/1997, art. 9º

LOCAL DE EXERCÍCIO

Os Secretários Parlamentares têm exercício em Brasília, nos gabinetes parlamentares,


ou no Estado de representação do Parlamentar, e regem-se pelas normas aplicáveis
aos demais servidores da Câmara dos Deputados.
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 72/1997, art. 2º(alterado pelo Ato da Mesa nº 58/2010)

Não é permitido o exercício do cargo de Secretário Parlamentar em qualquer outro


órgão da Câmara dos Deputados, nem a cessão para outros órgãos públicos.
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 72/1997, art. 7º, parágrafo único

NÍVEIS DE RETRIBUIÇÃO – SP

A remuneração básica do Secretário Parlamentar (SP) corresponderá a um entre 25


(vinte e cinco) níveis de retribuição.
Atualmente, os níveis de retribuição vão do SP-01 ao SP-25 (vide Tabela em
ANEXOS).
Legislação/Norma: - Lei 12.777/2012, de 28/12/2012, e Ato da Mesa nº 44, de 2012.

GRATIFICAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO DE GABINETE – GRG

Além do SP, é facultado ao Deputado atribuir ao Secretário Parlamentar a Gratificação


de Representação de Gabinete – GRG, desde que se trate de servidor sem vínculo
efetivo com a Administração ou de requisitado sem ônus para o órgão de origem.
A GRG corresponde a cem por cento sobre o nível de retribuição atribuído ao
secretário parlamentar, respeitado o limite da dotação de cada gabinete parlamentar.
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 72/1997, art. 8, parágrafo único

Observação: a remuneração do servidor (vencimento + GRG) não poderá ser


inferior ao salário-mínimo vigente.

ALTERAÇÃO DE SP
A alteração de nível SP dá-se mediante requerimento do titular do gabinete, em
formulário próprio, não gerando exoneração ou nomeação, e surte efeito a partir da
data do protocolo.

VALORES EM REAIS

Os valores atualizados, em reais, referentes aos SP, estão disponíveis no sítio da


Câmara dos Deputados na Internet, na seção “Transparência”, no endereço eletrônico:
http://www2.camara.gov.br/transparencia/recursos-humanos/quadro-remuneratório

259
NOMEAÇÃO E POSSE

REQUISITOS BÁSICOS PARA INVESTIDURA NO CARGO

São requisitos básicos para a investidura em cargo público:


a) nacionalidade brasileira;
b) gozo dos direitos políticos;
c) quitação com as obrigações militares e eleitorais;
d) idade mínima de 18 anos; e
e) aptidão física e mental.
Legislação/Norma: Lei nº 8.112/1990, art. 5º

Observações quanto à naturalização:


i) Os brasileiros naturalizados devem, no ato da posse, prestar informações
sobre o processo de naturalização:data de chegada ao Brasil, país de
origem, data de publicação da naturalização e se tem ou não filhos
brasileiros, por intermédio do formulário disponível no Portal Corporativo da
Câmara (Intranet), na página de Formulários do Departamento de Pessoal,
no endereço eletrônico:
http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes/BRNaturalizado.pd
f
ii) Os portugueses devem comprovar, no ato da posse, a situação de
igualdade de direitos e obrigações civis, nos termos do Decreto nº
70.391/1972.
iii) Tanto os brasileiros naturalizados quanto os portugueses devem
apresentar documentos que comprovem a regularidade quanto às
obrigações militares e eleitorais.

IMPEDIMENTOS PARA POSSE NO CARGO

É vedada a posse no cargo de Secretário Parlamentar para:


a) ex-secretários parlamentares, antes de decorridos 90 dias de sua exoneração, para
o cargo no Gabinete em que era lotado, independentemente do nível de retribuição,
exceto nos casos de afastamento ou reassunção do Parlamentar;
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 72/1997, art. 3º, parágrafo único (alterado pelo Ato da Mesa nº 12/2003)
b) aqueles que exercem cargo, emprego ou função pública, inclusive em autarquias,
fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e
sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo Poder Público, mesmo que se
encontrem em licença sem remuneração ou com contrato de trabalho suspenso,
exceto quando se tratar de processo de cessão do servidor, mediante requisição
formalizada pelo Presidente da Câmara dos Deputados;
Legislação/Norma: Constituição Federal, art. 37, inciso XVII
c) aqueles que participam de gerência ou administração de sociedade privada,
personificada ou não, ou exercem o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista
ou comanditário;
Legislação/Norma: Lei nº 8.112/1990, art. 117, inciso X (alterado pela Lei nº 11.784/2008)
d) aqueles que exercem cargo eletivo;
e) aqueles que devem prestação de contas e declaração de bens e rendas, referentes
a cargos ocupados anteriormente na Câmara dos Deputados;
f) aqueles que recebem proventos por invalidez ou auxílio-doença;
g) os menores de 18 anos de idade, ainda que emancipados;

260
h) aqueles que tiverem vínculo empregatício com empresa privada, com carga horária
incompatível com a jornada de trabalho prevista para o cargo em comissão de
Secretário Parlamentar;
i) aqueles cuja nomeação contraria a disciplina da Súmula Vinculante nº 13 do
Supremo Tribunal Federal (Vide Anexo “Diagrama de Graus de
Parentesco/Nepotismo”);
j) aqueles que se encontram em licença sem remuneração ou com contrato de trabalho
suspenso, conforme Decisão do TCU nº 255/1998 e Acórdão nº 249/2005 – Plenário
TCU.
k) aqueles que tenham sofrido penalidade que impossibilite a investidura em cargo
público.

Observações quanto aos impedimentos:

i) Há algumas situações em que é legal a nomeação daquele que exerce


cargo eletivo de Vereador.
Entretanto, para formalizar a indicação, o Deputado deverá fazer uma
consulta prévia ao Diretor do Departamento de Pessoal, para análise do
enquadramento da situação do servidor, à vista da legislação em vigor, bem
como para verificar se há compatibilidade de horários.
Ao protocolar o ofício de consulta, o Deputado deverá informar o local e os
horários em que o servidor irá prestar serviços e anexar:
- cópia da Lei Orgânica do Município;
- cópia da Constituição Estadual; e
- declaração da respectiva Câmara Municipal, informando os dias e os
horários em que ocorrem as sessões.
ii) Aqueles que ocupam cargo em empresa privada com horário compatível
com o da Câmara dos Deputados devem apresentar, no ato da posse,
declaração do empregador e do deputado, informando carga horária
semanal, horário de início e término das atividades diárias.
iii) Aqueles que ocuparam recentemente cargo em empresa privada devem
apresentar, no ato da posse, comprovante do encerramento do vínculo
empregatício: cópia autenticada da rescisão contratual, ou da Carteira de
Trabalho e Previdência Social – CTPS, constando identificação do titular e a
data do término do contrato ou declaração do empregador.
iv) Aqueles que devem prestação de contas e declaração de bens e rendas,
referentes a cargos ocupados anteriormente na Câmara dos Deputados,
devem buscar informações quanto à regularização de sua situação nos
seguintes telefones:
- Secretário Parlamentar: 3216-7325 e 7326
- Secretário Parlamentar requisitado: 3216-7346 e 7345
- CNE: 3216-7240 e 7242
v) São impedidos de exercer a advocacia os servidores da Administração
Direta, Indireta e Fundacional contra a Fazenda Pública que os remunere ou
à qual seja vinculada a entidade empregadora.
Legislação/Norma: Estatudo da Advocacia e da OAB, art. 30, inciso I

261
INDICAÇÃO E NOMEAÇÃO

A indicação para o cargo de Secretário Parlamentar será feita pelo Deputado titular do
gabinete, mediante preenchimento do formulário Indicação para Cargo em Comissão, e
terá efeito a partir da posse e respectivo exercício, proibida a retroação.

Informações sobre o formulário, seu preenchimento e encaminhamento encontram-se,


atualizadas, no Portal Corporativo da Câmara dos Deputados (Intranet), na página de
Formulários do Departamento de Pessoal.
(endereço eletrônico: http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes)

A nomeação do Secretário Parlamentar se dá mediante portaria publicada no


Suplemento ao Boletim Administrativo da Câmara dos Deputados, no primeiro dia útil
posterior ao da indicação.

Atenção: a contar da data da publicação da portaria, o Secretário Parlamentar


nomeado tem até 30 dias para tomar posse.
Legislação/Norma: Lei nº 8.111/1990, art. 13, § 6º

POSSE

A posse no cargo em comissão de Secretário Parlamentar pode ser dada também


mediante procuração.
A procuração deve ser específica para a posse em cargo comissionado da Câmara dos
Deputados, com firma reconhecida em cartório.
Legislação/Norma: Lei nº 8.112/1990, art. 13, § 3º, e Código Civil Brasileiro, art. 654, § 2º, e art.1.289, §3º

262
DOCUMENTOS PESSOAIS EXIGIDOS PARA A POSSE:

Devem ser apresentados os documentos originais acompanhados de cópias legíveis,


as quais serão retidas.
a) Cédula de identidade, CPF e PIS/PASEP;
b) Certidão de Casamento;
c) 1 (uma) fotografia 3x4 recente;
d) Comprovante de residência – cópia legível com endereço completo, inclusive o
número do CEP, em nome do empossado, do cônjuge ou dos pais. Se, em
nome de terceiros, anexar declaração de residência (formulário próprio);
e) Certidão de quitação eleitoral (pode ser emitida no seguinte sítio da Justiça
Eleitoral, na Internet: http://www.tredf.gov.br);
f) Certificado militar ou comprovante de quitação com as obrigações militares.
Observações :
I. nos certificados de reservista de 1ª e 2ª categorias são obrigatórias as
anotações (carimbos), no verso;
II. certificado de alistamento militar (CAM) é válido somente até a data do
recebimento do certificado de isenção ou de dispensa de incorporação,
de acordo com as anotações no verso do CAM;
III. os cidadãos estão isentos da comprovação da situação militar, a partir do
ano em que completarem 46 (quarenta e seis) anos de idade, conforme o
Decreto n.º 93.670/1986.
g) Cópia da última Declaração de Ajuste Anual (Imposto de Renda) apresentada
à Receita Federal, assinada em todas as páginas, inclusive o respectivo recibo.
Os isentos devem apresentar extrato obtido no sítio da Receita Federal na
Internet :
http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoafisica/NovoExtratoPF.htm

A lista completa e atualizada dos documentos e os formulários necessários à posse


estão disponíveis no Portal Corporativo da Câmara dos Deputados, na página de
Formulários do Departamento de Pessoal.
(endereço eletrônico: http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes)
Outras informações referentes à posse de Secretário Parlamentar (sem vínculo efetivo
com a Administração Pública) podem ser obtidas na Seção de Registro e Controle –
SEREC, telefones (61)3216-7315 a 7317, ou por e-mail a
cosec.depes@camara.gov.br.
No caso de posse de servidor cedido de outro órgão público, veja o item
REQUISIÇÃO.

REQUISIÇÃO

A requisição de servidores de outros órgãos públicos, caso seja feita para gabinete
parlamentar, observará a disponibilidade de verba e o limite de lotação de servidores.
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 69/2001, art. 2º, § 2º
Compete ao Presidente da Câmara dos Deputados a formalização da requisição do
servidor para prestar serviços na Câmara dos Deputados, mediante solicitação do
Deputado, em formulário próprio, disponível no Portal Corporativo da Câmara dos
Deputados (Intranet), na página de Formulários do Departamento de Pessoal.

Requisição efetuada pelo Parlamentar diretamente ao órgão de origem não será


reconhecida.
Legislação/Norma: Atos da Mesa nº 205/1990 e nº 69/2001

263
Atenção:
- A Câmara dos Deputados não efetua ressarcimento de salários e encargos
decorrentes da requisição de servidores.
Legislação/Norma: Resolução nº 152/1965 e Ato da Mesa nº 69/2001, art. 4º, parágrafo único
- Servidores que ocupam exclusivamente cargo comissionado no órgão/ entidade de
origem não poderão ser cedidos.
- Servidores que ocupam dois cargos ou empregos públicos só poderão tomar posse
quando forem cedidos por ambos os órgãos de origem.

LEIS E NORMAS QUE REGULAMENTAM A REQUISIÇÃO

Lei 8.112/1990, art. 93.


Decreto nº 4.050/2001.
Ato da Mesa nº 205/1990.
Ato da Mesa nº 69/2001.

FASES DA REQUISIÇÃO

Pedido do Parlamentar – encaminhado diretamente à Presidência da Câmara dos


Deputados, mediante formulário Requisição de Servidor, preenchido e assinado pelo
Deputado.

Solicitação – formalizada pelo Presidente da Câmara dos Deputados mediante ofício


ao dirigente máximo do órgão de origem do servidor (Ministro, Governador, Prefeito,
Presidente de Tribunal , , etc...)
Atenção: o gabinete parlamentar deve aguardar a comunicação da
Presidência da Casa, uma vez que o encaminhamento do ofício de
requisição fica a cargo do gabinete solicitante.

Anuência – manifestação prévia de concordância por parte do dirigente máximo do


órgão de origem do servidor.

Autorização da cessão – ocorre mediante publicação de portaria no Diário Oficial da


União, do Distrito Federal, do Município ou Diário de Justiça , etc..

Convocação para posse – sendo autorizada a cessão, o servidor será convocado a


comparecer à Coordenação de Secretariado Parlamentar, Seção de Registro e
Controle de Requisitados – SEREQ, Anexo IV, sala 94, tel. (61) 3216-7340 a 7342,
para apresentar documentação e tomar posse no cargo em comissão.

Apresentação – uma vez publicado o ato de cessão, o dirigente de recursos humanos


do órgão de origem apresentará o servidor ao Diretor do Departamento de Pessoal da
Câmara dos Deputados mediante ofício.

Posse – o processo de requisição completa-se com a posse do servidor. Portanto,


após o cumprimento das fases acima mencionadas, o Deputado que solicitou a
requisição deverá indicar o servidor para exercer o cargo em comissão.

Os procedimentos de indicação, nomeação e posse de Secretário Parlamentar


requisitado observam, no que couber, ao que está contido na seção NOMEAÇÃO E
POSSE.

264
Atenção: A frequência só poderá ser atestada pelo Deputado a partir do dia da posse.
Portanto, o servidor deverá registrar frequência no órgão de origem até o dia anterior
ao de sua posse na Câmara dos Deputados.

DOCUMENTOS E FORMULÁRIOS PARA A POSSE DE SERVIDOR REQUISITADO

A lista completa e atualizada dos documentos e os formulários necessários à posse do


servidor requisitado estão disponíveis no Portal Corporativo da Câmara dos
Deputados, na página de Formulários do Departamento de Pessoal, no endereço
eletrônico:
http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes/posse-secretario-
parlamentarrequisitado/secretario-parlamentar-requisitado-tela-inicial

Outras informações referentes à requisição e à posse de Secretário Parlamentar


requisitado podem ser obtidas na Seção de Registro e Controle de Requisitados –
SEREQ, telefones (61)3216-7340 a 7342, ou por e-mail a
sereq.depes@camara.gov.br.

Observação: a requisição de servidor se dá pelo prazo de 1 (um) ano, permitida a


prorrogação.
Vide item PRORROGAÇÃO DE PRAZO DE CESSÃO.

PRORROGAÇÃO DE PRAZO DE CESSÃO

A requisição de servidor de outro órgão público se dá pelo prazo de 1 (um) ano,


permitida a prorrogação.
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 69/2001, art. 2º

PEDIDO DE PRORROGAÇÃO

Havendo interesse do Parlamentar em continuar contando com os serviços do servidor


requisitado, deverá ser providenciado o pedido de prorrogação com antecedência de,
no mínimo, 2 (dois) meses do vencimento do prazo de sua cessão, que é o tempo
médio necessário para que sejam concluídas todas as etapas do processo.

265
ETAPAS DO PROCESSO DE PRORROGAÇÃO

1º passo – o formulário Prorrogação de Prazo de Requisição do Servidor, devidamente


preenchido e assinado pelo Parlamentar, deverá ser entregue no protocolo da
Presidência da Câmara dos Deputados.
Obs.: O formulário está disponível no Portal Corporativo da Câmara dos
Deputados (Intranet), na página de Formulários do Departamento de Pessoal, no
endereço eletrônico:
http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes/posse-secretario-
parlamentar- requisitado/secretarioparlamentar- requisitado-tela-inicial

2º passo – o ofício que solicita a prorrogação, assinado pelo Presidente da Câmara


dos Deputados, deverá ser encaminhado, pelo interessado ou pelo respectivo gabinete
parlamentar, à autoridade competente do órgão de origem (Ministro, Governador,
Prefeito , etc..)

3º passo – o secretário parlamentar requisitado ou o respectivo gabinete parlamentar


deverá acompanhar a tramitação do processo no órgão de origem até que seja
publicado o ato de renovação de sua cessão, providenciando a entrega da respectiva
cópia na Seção de Movimentação e Exoneração de Requisitados – SEMOR, Anexo IV,
sala 86, telefones (61) 3216-7345 e 7346.

Atenção: vencido o prazo de cessão, o servidor poderá ser exonerado ex officio e


devolvido ao órgão de origem.

“§ 3º Findo o prazo, o servidor será devolvido ao órgão de origem, não


sendo permitido o seu aproveitamento em qualquer outro órgão ou gabinete
da Câmara dos Deputados, salvo se objeto de nova requisição autorizada
pela Mesa.”
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 69/2001, art. 2º, § 3º

MUDANÇA DE LOTAÇÃO

A mudança de lotação se dá pela exoneração com indicação imediata em novo


Gabinete, devendo ocorrer ambas na mesma data.

Os respectivos formulários devem ser preenchidos e entregues simultaneamente no


DEAPA.

Em se tratando de secretário parlamentar requisitado, a mudança de lotação só poderá


ocorrer dentro do prazo da cessão, não sendo permitida exceção, mesmo que exista
processo de prorrogação em andamento, pendente de decisão do órgão de origem.

No caso de mudança de lotação, não há necessidade da apresentação dos formulários


de prestação de contas e de declaração de bens mencionados no item
EXONERAÇÃO.

Outras informações ou esclarecimentos referentes à mudança de lotação de Secretário


Parlamentar podem ser obtidos:
- para servidores sem vínculo, na Seção de Movimentação e Exoneração – SEMEX,
telefones (61)3216-7325 e 7326; e-mail semex.depes@camara.gov.br.

266
- para servidores requisitados, na Seção de Movimentação e Exoneração de
Requisitados (SEMOR), telefones (61)3216-7345 e 7346, e-mail
semor.depes@camara.gov.br.

FREQUÊNCIA, FÉRIAS E OUTROS AFASTAMENTOS

CONTROLE DE FREQUÊNCIA MENSAL

Cada gabinete comunicará, mensalmente, a frequência dos secretários parlamentares


ao Departamento de Pessoal, mediante o formulário Comunicado de Frequência,
disponível no Portal Corporativo da Câmara dos Deputados (Intranet), na página de
Formulários do Departamento de Pessoal (endereço eletrônico:
http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes).
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 72/1997, art. 9º, Parágrafo Único

O referido comunicado, emitido pelo DEPES com base nas ocorrências do mês
anterior (férias, licenças, nomeações e exonerações), lançadas no Sistema de Gestão
de Pessoas – SIGESP, deverá ser atestado pelo respectivo Deputado, no qual poderá,
inclusive, registrar faltas, impontualidades ou outras ocorrências.

O comunicado deverá ser devolvido até o quinto dia útil de cada mês à Seção de
Controle de Frequência – SECOF (Anexo IV, térreo, sala 91).

No caso de servidor requisitado, o comunicado de frequência é individual, preenchido


em formulário próprio – Comunicado de Frequência de Requisitado - disponível no
Portal Corporativo da Câmara (Intranet), e deverá ser entregue no Protocolo-Geral, no
térreo do Anexo IV.
O Deputado, ou seu suplente, pode designar até 2 (dois) secretários parlamentares
para assinar a frequência mensal do gabinete, mediante preenchimento do formulário
Autorização para o Servidor Assinar a Frequência Mensal do Gabinete, disponível no
Portal Corporativo da Câmara (Intranet).

FÉRIAS

O Secretário Parlamentar faz jus a 30 dias de férias por ano.

Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de


exercício.

Cada período de férias poderá ser parcelado em até 3 etapas, desde que assim
requerido pelo servidor, e no interesse da Administração Pública.

As férias podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de


necessidade do serviço.
Legislação/Norma: Lei n.º 8.112/1990, art. 77

Observação: As férias não usufruídas e em via de prescrição por acumulação por


período superior ao permitido por lei (2 períodos) poderão ser concedidas de ofício
pelo Diretor do Departamento de Pessoal.

267
FÉRIAS DE SERVIDOR REQUISITADO

As férias dos servidores requisitados são concedidas em conformidade com o órgão de


origem, observando-se o período aquisitivo, normas de parcelamento e períodos já
marcados antes do início da cessão. Essas informações deverão constar do ofício de
apresentação.

O servidor requisitado, regido pela CLT, não pode converter 10 (dez) dias de férias em
abono pecuniário no órgão cedente enquanto estiver exercendo cargo em comissão na
Câmara dos Deputados, haja vista a impossibilidade de conversão nesta Casa, sob o
regime da Lei 8.112/1990.
Legislação/Norma: Decisão final do Processo nº 030.501/2001
O professor e o servidor integrante do Grupo Jurídico, afastado do seu cargo para
exercer cargo em comissão ou função de confiança, não faz jus ao período de 45 a 60
dias de férias, respectivamente, por exercício, considerando que o pressuposto legal
para essas concessões é estar em efetivo desempenho das funções.
Legislação/Norma: Ofício-Circular nº 70/MARE, publicado no D. O. U. de 15/12/1995, e Processo nº 33.706/2009
Os servidores requisitados não podem requerer férias diretamente no órgão de origem.
O formulário de Requerimento de Férias, disponível no Portal Corporativo da Câmara
(Intranet), deve ser entregue na Seção de Registro e Controle de Requisitados, Anexo
IV, térreo, sala 94, com 60 dias de antecedência do início do usufruto.

O parcelamento de férias só será aceito se estiver de acordo com as normas do


respectivo órgão de origem, e os requerimentos devem ser entregues totalizando os 30
dias.

Tal como no caso dos servidores sem vínculo, as férias de secretários parlamentares
requisitados podem ser acumuladas somente até o prazo de dois períodos, no caso de
necessidade do serviço, e o Diretor do Departamento de Pessoal da Câmara dos
Deputados poderá conceder, de ofício, as férias não requeridas no prazo legal.

Mais informações sobre férias e outros requerimentos de secretários parlamentares


requisitados podem ser obtidas na Seção de Registro e Controle de Requisitados,
telefone (61)3216-7340 a 7342, e-mail sereq.depes@camara.gov.br.

AUSÊNCIAS PERMITIDAS (PREVISTAS NA LEI Nº 8.112/1990)

O Secretário Parlamentar poderá, sem qualquer prejuízo, ausentar-se do serviço:


- para doação de sangue, por 1 (um) dia;
- para se alistar como eleitor, por 2 (dois) dias consecutivos;
- para casamento, por 8 (oito) dias consecutivos;
- por motivo de falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou
padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos, por 8 (oito) dias
consecutivos;
- para participação em júri, conforme os dias atestados;
- para participação em serviço eleitoral, conforme os dias atestados.

Licença-paternidade: pelo nascimento ou adoção de filhos, o Secretário Parlamentar


terá direito à licença-paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos, contados da data do
nascimento.
Legislação/Norma: Lei n.º 8.112/1990, arts. 97, 102 e 208
Para requerer o afastamento referente a qualquer dos casos acima, o Secretário
Parlamentar deve preencher o formulário Justificativa de Ausência ao Serviço e

268
encaminhar, anexando o comprovante respectivo (cópia autenticada ou documento
original para a devida conferência):
- servidor requisitado, à Seção de Registro e Controle de Requisitados (Anexo IV,
térreo, sala 94)
- servidor sem vínculo, à Seção de Controle de Frequência (Anexo IV, térreo, sala 91).

LICENÇA À GESTANTE / SALÁRIO-MATERNIDADE

A Secretária Parlamentar faz jus a licença à gestante, sem prejuízo do cargo e do


salário, com a duração de 120 dias, prorrogáveis por mais 60 dias, mediante
requerimento.

O requerimento de prorrogação deve ser apresentado até o final do primeiro mês após
o parto.

A licença-maternidade é devida:
a) a partir do 8º mês de gestação, comprovado por meio de atestado médico;
b) a partir da data do parto, com apresentação da certidão de nascimento;
c) a partir da data do deferimento da medida liminar nos autos de adoção ou da
data da lavratura da certidão de nascimento do adotado.

Considera-se parto, o nascimento ocorrido a partir da 23ª semana (6º mês) de


gestação, inclusive em caso de natimorto.
Legislação/Norma: Constituição Federal, art. 7º, inciso XVIII, Lei nº 11.770/2008 e Ato da Mesa nº 28/2008
Salário-Maternidade: até a alteração introduzida para Lei n.º 10.710/2003, as
servidoras sem vínculo efetivo com o serviço público, amparadas pelo Regime Geral
da Previdência Social, recebiam o salário-maternidade por meio de requerimento do
benefício diretamente ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. A partir de
1º/9/2003, o salário-maternidade passou a ser pago diretamente pela
empresa/entidade empregadora, exceto nos casos em que o afastamento da segurada
empregada seja em função de adoção ou guarda judicial para fins de adoção.

O salário-maternidade corresponde ao valor integral da remuneração mensal.

Aborto – em caso de aborto não criminoso, comprovado mediante atestado médico


fornecido pelo Sistema Único de Saúde ou pelo serviço médico próprio da empresa ou
por ela credenciado, a segurada terá direito ao salário-maternidade correspondente a
duas semanas.

Natimorto – em caso de natimorto, desde que seja a partir do 6º mês de gestação, a


segurada terá direito a 120 dias. Caso esse fato ocorra antes do 6º mês de gestação,
será mesmo o caso de aborto não criminoso.
Legislação/Norma: Decreto nº 3.265/1999
Adoção – no caso de adoção ou de guarda judicial para fins de adoção, a servidora
terá direito a licença-maternidade:
a) por 120 dias para criança de até 1 ano de idade;
b) por 60 dias para criança de um ano e um dia até 4 anos de idade; ou
c) por 30 dias para criança de 4 anos e 1 dia até 8 anos de idade.

Observação: A Secretária Parlamentar não faz jus à licença-amamentação, pois o


benefício não encontra amparo na legislação previdenciária.

269
Para requerer o afastamento referente a qualquer dos casos acima, a Secretária
Parlamentar deve preencher o formulário Justificativa de Ausência ao Serviço e
encaminhar, anexando o comprovante respectivo (cópia autenticada ou documento
original para a devida conferência):
- servidora requisitada, à Seção de Registro e Controle de Requisitados (Anexo IV,
térreo, sala 94, r.6-7340)
- servidora sem vínculo, à Seção de Controle de Frequência (Anexo IV, térreo, sala 91,
r.6-7331).

LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE / AUXÍLIO-DOENÇA

Ao servidor que se tornar incapaz para o trabalho por motivo de doença será
concedida licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em
perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.

O servidor deve se apresentar, munido de atestado médico no qual conste o período


previsto de incapacidade para o trabalho, ao Serviço de Perícia Médica da Câmara dos
Deputados (Anexo III, subsolo), no prazo de 3 (três) dias úteis, contados do início do
afastamento, a fim de submeter-se a exame médico pericial.

Caso esteja hospitalizado ou impossibilitado de se locomover, o servidor deverá


imediatamente comunicar, diretamente ou por terceiros, sua condição ao Serviço de
Perícia Médica, que poderá, a seu critério, realizar visita hospitalar ou domiciliar.

Atenção: Se o afastamento for superior a 15 (quinze) dias, o atestado deve


ser acompanhado de Relatório Médico Circunstanciado.
Legislação/Norma: da Portaria DG nº 175/2006, art.1º, §1º, §2º e §3º
No caso de servidor requisitado regido pela Lei n.º 8.112/1990 e estatutário no órgão
de origem, a remuneração será integral na Câmara dos Deputados até o limite de 24
(vinte e quatro) meses de licença.

No caso de servidor amparado pelo Regime Geral da Previdência Social (secretários


parlamentares sem vínculo efetivo com o serviço público e requisitados vinculados a
esse regime no órgão de origem), somente os primeiros 15 (quinze) dias de
afastamento são remunerados pela Câmara, sendo que, a partir do 16º dia, o servidor
fará jus ao benefício do Auxílio-Doença, a ser pago pelo Instituto Nacional do Seguro
Social, mediante perícia daquele Órgão.

Requerimento do Auxílio-Doença – o interessado deve requerer o Auxílio-Doença


em qualquer Agência ou Unidade de Atendimento da Previdência Social, de posse do
atestado médico e da seguinte documentação, a ser expedida pelo Departamento de
Pessoal da Câmara dos Deputados, mediante comunicado do Departamento Médico:
a) Declaração de Tempo de Contribuição para fins de Obtenção de Benefício
junto ao INSS; e
a) Requerimento de Benefício por Incapacidade.

Observações:
- Somente será expedida a documentação para requerimento do Auxílio-Doença
quando no atestado médico houver a indicação de afastamento superior a 15
dias, caso em que o atestado deverá estar acompanhado de relatório médico
circunstanciado.

270
- A marcação da necessária perícia no INSS pode ser feita antecipadamente pelo
segurado, por meio da Internet, no sítio da Previdência Social (endereço
eletrônico: http://www.dataprev.gov.br/servicos/auxdoe/auxdoe.htm)
- Para liberação da verba de gabinete parlamentar referente à substituição de
servidor afastado, em Auxílio-Doença pelo INSS, é necessário solicitar à Seção
de Controle de Frequência as devidas anotações na indicação do novo
servidor, antes de apresentá-la ao Deapa.

ATENDIMENTO MÉDICO E OUTROS BENEFÍCIOS

CADASTRAMENTO DE DEPENDENTES

É necessário que o Secretário Parlamentar solicite a inclusão de seus dependentes no


cadastro próprio, para que possam usufruir dos benefícios a que tiverem direito.
As condições e a documentação necessária à situação de dependência, para cada
benefício, assim como os formulários relacionados, informações sobre seu
preenchimento e encaminhamento, conforme cada caso, encontram-se atualizadas no
Portal Corporativo da Câmara dos Deputados.
(http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes/dependentes-e-
beneficios/dependentes-beneficios)

SERVIÇOS MÉDICOS

Os serviços do Departamento Médico da Câmara dos Deputados (Demed), em


Brasília, estão disponíveis aos Secretários Parlamentares e a seus dependentes
devidamente cadastrados no Departamento de Pessoal.
Legislação/Norma: Instrução nº 1, de 22/06/2006

271
AUXÍLIO-SAÚDE
O benefício de auxílio-saúde para secretários parlamentares e CNEs foi instituído pelo
Ato da Mesa n. 3, de 2011, e regulamentado pela Portaria n. 317, de 2011.
A Câmara dos Deputados firmou Termo de Acordo com Administradoras de Benefícios
para disponibilização do auxílio.
Os secretários parlamentares, inclusive os que atuam nos estados, que tenham
interesse em receber o auxílio, podem aderir a um plano de saúde, de sua livre
escolha, com alguma das administradoras credenciadas. O benefício virá como
ressarcimento parcial no contracheque, conforme os valores estipulados no anexo da
Portaria n. 317, de 2011, os quais variam conforme a idade e remuneração do servidor.

Para fazer jus ao benefício, ou seja, para receber o ressarcimento, é essencial o


preenchimento dos seguintes requisitos:
• Possuir, no mínimo, 63 dias de vínculo com a Câmara dos Deputados, nos 90
dias anteriores à data de pagamento da mensalidade.
• Entregar a Declaração de Não Cumulatividade de Benefício, que pode ser
obtida no CamaraNet.
• Estar vinculado à Câmara dos Deputados na data do pagamento da
mensalidade.
• Ter pago a mensalidade do plano de saúde contratado até o último dia útil do
mês anterior.

O servidor pode contratar o plano de saúde antes de completar os 63 dias de vínculo


com a Câmara. Nesse caso, ele não receberá o benefício até atingir o prazo mínimo e
cumprir as demais condições.
Os dependentes podem ser incluídos no plano de saúde contratado pelo
comissionado, mas apenas os titulares terão direito ao ressarcimento.
O contrato de assistência à saúde será estabelecido diretamente entre o comissionado
e a operadora do plano escolhida por ele entre as credenciadas pela Câmara junto ao
mercado.
A informação relativa ao pagamento será fornecida mensalmente à Casa pelas
Administradoras. Com isso, os comissionados não necessitam repassar comprovantes
à Câmara, exceto nas ocasiões de fiscalização previstas na Portaria que regulamenta
o benefício.

Para adesão a um dos planos de saúde, o comissionado deverá entrar em contato


diretamente com uma das Administradoras de Benefícios credenciadas pela Câmara
dos Deputados, constantes da relação abaixo.
A Câmara dos Deputados não fará mediação na venda e contratação dos planos.

- Grupo Aliança – Unimed Nacional, Amil e Medial


Site: www.aliancaadm.com.br/camaradosdeputados
Telefones: 0800 254 2622 e 2103 7101 (Central de Vendas)
0800 603 7007 (Central de Atendimento)
End.: SCN, quadra 5, bloco A, Torre Norte, sala 418, Ed. Brasília Shopping, Brasília,
DF,
CEP: 70.715-900
E-mail: relacionamento@aliancaadm.com.br

- PrevQuali – Unimed Seguros, Amil e Medial


Site: www.saudenacasa.com.br
Telefones: 3042-3660 e 0800 601 1013

272
End.: SCS, quadra 2, bloco C, 6º andar, sala 601, ed. Cedro II, Asa Sul, Brasília, DF,
CEP: 70.302-914
E-mail: saudenacasa@prevquali.com.br

Informações sobre o auxílio-saúde para comissionados podem ser obtidas no


Departamento de Apoio Parlamentar (3216-2688).
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 3/2011 e Portaria nº 317/2011

PLANO DE SAÚDE DA ASCADE – O Secretário Parlamentar também pode se filiar à


Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados e, assim, ter acesso aos
serviços dos planos de saúde com os quais aquela associação mantém convênio.

Outras informações sobre o assunto podem ser obtidas no sítio da Ascade na Internet,
no endereço eletrônico www.ascade.com.br, ou pelos telefones (61)3216- 9818 e 9815.

PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA E EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR – PAE

O Secretário Parlamentar tem acesso ao Programa de Assistência e Educação Pré-


Escolar – PAE, que se destina ao atendimento educacional dos dependentes legais
dos servidores da Câmara dos Deputados, na faixa etária de 0 (zero) a 6 (seis) anos e
fração.

Informações sobre o PAE encontram-se atualizadas no Portal Corporativo da Câmara


dos Deputados.
(https://camaranet.camara.gov.br/diretorio-servicos/detalhes-servico/-/exibicao_servico/1989213)
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 82/2013 e Portaria nº 21/2013

DEDUÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA

O Secretário Parlamentar pode requerer a redução da base tributária mensal para o


cálculo do desconto do Imposto de Renda retido na fonte, em virtude da existência de
dependentes que atendam as condições estabelecidas na legislação fiscal.

Atenção: Os servidores requisitados com ônus para o órgão de origem não fazem jus a
este benefício.

As informações a respeito do assunto encontram-se atualizadas no Portal Corporativo


da Câmara dos Deputados.
(http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes/dependentes-e-
beneficios/dependentes-beneficios)
Legislação/Norma: Decreto Nº 3.000/1999

273
SALÁRIO-FAMÍLIA

O Salário-Família é um valor pago por filho ou equiparado de qualquer condição, até


14 (quatorze) anos de idade, ou inválido de qualquer idade, nos termos da legislação
em vigor.

Só fazem jus a este benefício os servidores sem vínculo efetivo com a Administração
Pública e os requisitados que tenham sido cedidos sem ônus para o órgão de origem e
sejam amparados pelo RGPS-Regime Geral da Previdência Social, cuja remuneração
mensal não ultrapasse o limite estabelecido em Portaria Interministerial MPS/MF.

As informações a respeito do assunto encontram-se atualizadas no Portal Corporativo


da Câmara dos Deputados.
endereço eletrônico:
http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes/dependentes-
ebeneficios/dependentes-beneficios
Legislação/Norma: Decreto nº 3.048/1999 e Portaria Interministerial MPS/MF Nº 48/2009

AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO

O Secretário Parlamentar sem vínculo efetivo com a Administração Pública faz jus,
também, ao Auxílio-Alimentação, creditado automaticamente em folha de pagamento
conforme legislação em vigor.
O Secretário Parlamentar requisitado somente faz jus ao Auxílio-Alimentação mediante
a apresentação, em formulário próprio, de Termo de Opção pelo recebimento do
benefício na Câmara dos Deputados, acompanhado de declaração expedida pelo
Órgão de origem, na qual se diga que o servidor não recebe Auxílio-Alimentação ou
benefício equivalente naquele Órgão, sendo que, nos casos de cessão com ônus para
a origem, deve ser anexado o respectivo contracheque.

AUXÍLIO-TRANSPORTE

O Secretário Parlamentar, sem vínculo ou requisitado, pode receber Auxílio-Transporte


mediante cadastramento.

O Programa Auxílio-Transporte tem como objetivo custear, de forma parcial, as


despesas com transporte dos servidores devidamente cadastrados, sendo necessário
o comparecimento do interessado na Secretaria Executiva do PAE, onde deve
preencher o respectivo formulário de adesão, anexando cópia de um comprovante de
residência (apresentar original).

Outras informações sobre o Auxílio-Transporte podem ser obtidas pelos telefones


3216-7478 e 7479.

274
EXONERAÇÃO

TIPOS DE EXONERAÇÃO

A exoneração poderá ser:


a) Exoneração a pedido do secretário parlamentar – será efetivada a partir da
data da solicitação;

b) Exoneração por iniciativa do titular do gabinete (Deputado) – produzirá


efeitos:
I. a partir da data do protocolo; ou
II. a partir do primeiro dia do mês subsequente, na hipótese de haver
débito com a Câmara dos Deputados.

c) Exoneração ex officio
I. O ocupante do cargo de Secretário Parlamentar requisitado de outro órgão,
cujo prazo de cessão tenha vencido, sem haver prorrogação concedida, será
exonerado de ofício e devolvido ao órgão de origem.
II. Os secretários parlamentares serão coletivamente exonerados do cargo
que ocupam, de ofício, quando ocorrer o afastamento do parlamentar por
término de mandato, exercício de função de Ministro de Estado, Secretário de
Estado ou Prefeito de Capital, bem como por motivo de falecimento do
parlamentar ou de licença do parlamentar para tratar de interesse particular.

Observações:
- A exoneração do pessoal lotado no respectivo gabinete será efetivada a
partir da data do afastamento do parlamentar.
- Caso o titular se licencie para tratamento de saúde, por 120 dias ou mais,
haverá a convocação do respectivo suplente (Ato da Mesa n.º 37/1979). Os
servidores lotados no gabinete não poderão ser substituídos, salvo por
motivo de força maior, durante o período da referida licença. Somente o
titular poderá indicar ou promover alterações no gabinete, como alterações
no nível de retribuição.

d) Exoneração por falecimento do servidor – A exoneração por falecimento


do servidor se dá a partir da data do falecimento.

Atenção: nos casos descritos nos itens “a” e “b”, acima, o servidor exonerado
ficará impedido de voltar ao mesmo cargo, na mesma lotação, antes de
decorridos 90 (noventa) dias de sua exoneração.
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 72/1997, art. 3º, parágrafo único.

275
PRESTAÇÃO DE CONTAS

Por ocasião da exoneração, o Secretário Parlamentar deverá apresentar ao


Departamento de Pessoal a sua prestação de contas e a sua declaração de bens e
rendas.

O formulário de Prestação de Contas deve estar totalmente preenchido e assinado


pelos seguintes setores, aos quais devem ser devolvidos os respectivos itens
relacionados:
a) Departamento de Polícia Legislativa – Depol: crachá e cartão de veículo;
b) Departamento de Apoio Parlamentar – Deapa: chaves do Gabinete; e
c) Centro de Documentação e Informação – Cedi: livros emprestados pela
Biblioteca.

Obs.: É sempre necessário colher as assinaturas no formulário de Prestação de


Contas, mesmo nos casos de exoneração de secretário parlamentar lotado no
Estado. Esse procedimento pode ser feito por qualquer pessoa do Gabinete.

O formulário de Declaração de Bens e Rendas deve ser preenchido e assinado pelo


próprio Secretário Parlamentar. Além disso, é necessário anexar uma cópia da
respectiva Declaração de Ajuste Anual (Imposto de Renda) ou da Declaração Anual de
Isento, assinadas em todas as páginas.

Caso o servidor já tenha apresentado à Câmara a cópia da Declaração de Ajuste Anual


(Imposto de Renda) quando da sua cobrança anual, desde que referente ao mesmo
exercício, não será necessário entregá-la na exoneração; porém o formulário de
Declaração de Bens e Rendas preenchido, datado e assinado é indispensável mesmo
nesses casos.

A lista completa e atualizada de documentos e formulários referentes à exoneração e à


prestação de contas está disponível no Portal Corporativo da Câmara dos Deputados.
(endereço eletrônico: http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes)

RETORNO DO SERVIDOR REQUISITADO AO ÓRGÃO DE ORIGEM


O servidor requisitado, exonerado do cargo em comissão que ocupa na Câmara dos
Deputados, deve dirigir-se imediatamente ao seu órgão de origem, podendo obter uma
cópia do ofício de devolução, expedido pelo Departamento de Pessoal, na Seção de
Movimentação e Exoneração de Requisitados – SEMOR, tel.(61)3216-7346 e 6-7345.

A partir da data de sua exoneração da Câmara dos Deputados, a frequência do


servidor deverá ser registrada no órgão de origem, sendo este competente para regular
qualquer prazo de tolerância para apresentação do funcionário no novo local de
trabalho.

A legislação estabelece que a ausência ao trabalho por mais de 30 (trinta) dias


consecutivos, sem motivo justificado previsto em lei, caracteriza abandono do cargo,
punível com a pena de demissão.
Legislação/Norma: Lei 8.112/1990, art. 132 e art. 138
A lista completa e atualizada de documentos e formulári
os referentes à exoneração e à prestação de contas do secretário parlamentar
requisitado estão disponíveis no Portal Corporativo da Câmara dos Deputados.

276
(endereço eletrônico: http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes)

Outras informações referentes à exoneração e prestação de contas de Secretário


Parlamentar podem ser obtidas:
- sem vínculo: Seção de Movimentação e Exoneração – SEMEX, tel. (61)3216-
7325;
- requisitado: Seção de Movimentação e Exoneração de Requisitados – SEMOR,
tel.(61)3216-7346 e 6-7345.

ACERTO FINANCEIRO

O secretário parlamentar, ao ser exonerado, tem direito a receber, como acerto


financeiro, os dias trabalhados do início do mês até a véspera da data de sua
exoneração, além de retribuição pecuniária por períodos de férias não gozados e o
proporcional acumulado de Gratificação Natalina.

O acerto financeiro será pago juntamente com a folha de pagamento subsequente à


data de sua exoneração.

Atenção: os servidores requisitados de outros órgãos públicos não fazem jus a


retribuição pecuniária referente a férias, uma vez que têm seu direito a férias
resguardado no órgão de origem.

ATUALIZAÇÃO CADASTRAL

O Secretário Parlamentar deve manter atualizados seus dados cadastrais (estado civil,
escolaridade, documentos pessoais , etc..), seu endereço residencial, números de
telefone e endereço de e-mail.

Quando houver alteração, o Secretário Parlamentar deve preencher o Formulário de


Alteração de Endereço Residencial e de Dados Cadastrais, anexar comprovante de
endereço e encaminhá-lo à:
- requisitado: Seção de Registro e Controle de Requisitados – SEREQ, Anexo IV,
térreo, sala 94, tel.(61)3216-7340 a 42; e
- sem vínculo: Seção de Registro e Controle – SEREC, Anexo IV, térreo, sala 93,
tel.(61)3216-7315 a 7317.

O formulário está disponível no Portal Corporativo da Câmara dos Deputados


(Intranet), na página de Formulários do Depes.
(endereço eletrônico: http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes)

277
EMISSÃO DE DOCUMENTOS FUNCIONAIS (DECLARAÇÕES, CERTIDÕES , ETC..)

Documentos com informações funcionais são utilizados para comprovar vínculo do


servidor com a Câmara ou determinado fato ou sua situação funcional.

O tipo do documento varia conforme sua finalidade e/ou o órgão a que se destina (por
exemplo, para requerimento de aposentadoria ou de outros benefícios ao INSS,
averbação de tempo de serviço em outro órgão público, curriculum vitæ, comprovação
de situação funcional para obtenção de financiamento junto a instituições financeiras,
entre outros casos).

Observações:

- Os documentos devem ser solicitados por escrito, informando a finalidade e o


nome do órgão ou entidade a que se destina, devendo a solicitação ser assinada.
- Somente o próprio interessado (ativo ou exonerado) ou o Deputado a cujo gabinete
haja vinculação podem assinar a solicitação.
- Somente pode retirar o documento o próprio interessado ou terceiro, mediante
autorização por escrito, assinada pelo interessado ou pelo Deputado a cujo
gabinete haja vinculação.

O formulário e orientações acerca de seu preenchimento estão atualizados no Portal


Corporativo da Câmara dos Deputados (Intranet), na página de Formulários do
Departamento de Pessoal.
(endereço eletrônico: http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes)

Outras informações referentes à emissão de documentos com informações funcionais


de secretários parlamentares podem ser obtidas:
- sem vínculo: Seção de Apoio e Expedição de Documentos – SEAED, Anexo IV,
térreo, sala 96, tel. (61)3216-7310 a 7312;
- requisitado: Seção de Registro e Controle de Requisitados – SEREQ, Anexo IV,
térreo, sala 94, tel. (61)3216-7340 a 7342.

278
TELEFONES E SERVIÇOS

COSEC: TELEFONE (61) 3216-7300 – FAX (61) 3216-7305


cosec.depes@camara.gov.br

SECRETÁRIO PARLAMENTAR SEM VÍNCULO

Posse Seção de Registro e Controle – SEREC


Dados cadastrais Anexo IV, térreo, sala 93
Atualização de endereço Tel. (61)3216-7317/7315/7316
serec.drh@camara.gov.br

Declarações e informações funcionais (servidor Seção de Apoio e Expedição de Documentos – SEAED


sem vínculo)
Anexo IV, térreo, sala 96
Cadastramento de Dependentes/ Benefícios
Tel. (61)3216-7310/7311/7312
(servidor sem vínculo)
sesep.depes@camara.gov.br

Controle de Frequência Seção de Controle de Frequência – SECOF


Férias Anexo IV, térreo, sala 91
Licenças e Afastamentos Tel. (61)3216-7330/7331/7332/7333
Registro de Sessão Noturna secof.depes@camara.gov.br

Exoneração Seção de Movimentação e Exoneração – SEMEX


Prestação de Contas Anexo IV, térreo, sala 98
Alteração de SP Tel. (61)3216-7325/7326
Mudança de Lotação semex.depes@camara.gov.br

SECRETÁRIO PARLAMENTAR REQUISITADO

Requisição Seção de Registro e Controle de Requisitados – SEREQ


Posse de servidor requisitado Anexo IV, térreo, sala 94
Declarações e informações funcionais de Tel. (61)3216-7340/7341/7342
servidor requisitado
sereq.depes@camara.gov.br
Cadastramento de Dependentes/ Benefícios de
servidor requisitado
Férias e frequência de servidor requisitado

Exoneração de servidor requisitado Seção de Movimentação e Exoneração de Requisitados


– SEMOR
Prestação de Contas de servidor requisitado
Anexo IV, térreo, sala 86
Prorrogação de Cessão
Tel. (61)3216-7345/7346
Retorno ao órgão de origem
semor.depes@camara.gov.br
Alteração de SP de servidor requisitado
Mudança de Lotação de servidor requisitado

OUTRAS ATIVIDADES E SERVIÇOS

Apresentação de Atestado Médico Perícia Médica

279
Anexo III, subsolo
Tel. (61)3216-7967

Cadastramento no Programa de Assistência e Secretaria Executiva do PAE


Educação Pré-Escolar (PAE)
Anexo I, 10º Andar
Auxílio-Transporte
Tel. (61)3216-7478/7479
pae.depes@camara.gov.br

Pagamento Coordenação de Pagamento de Pessoal – COPAG


Margem Consignável Anexo I, 7º andar
Tel. (61)3216-7380 a 7385
copag.depes@camara.gov.br

Controle de Verba de Gabinete Seção de Controle de Verba de Pessoal - DEAPA


Anexo IV, térreo, sala 100
Tel. (61)3216-2655 a 6-2658

Auxílio-saúde para Secretário Parlamentar e Coordenação de Apoio Técnico e Estratégico - DEAPA


CNE
Anexo IV, Térreo, sala 110
Tel. (61)3216-2688

280
4. DIAGRAMA DE PARENTESCO
(NEPOTISMO)

281
282
DEMONSTRAÇÃO DO GRAU DE PARENTESCO PARA FINS DE NEPOTISMO
GRAUS DE PARENTESCO
FORMAS DE PARENTESCO
1º Grau 2º Grau 3º Grau

Pais (inclusive
Em linha Ascendente Avós Bisavós
madastra e padastro)
PARENTES reta
Descendente Filhos Netos Bisnetos
CONSANGUINEOS
Tios e Sobrinhos e
Em Linha Colateral Irmãos
seus cônjuges*

Sogros (inclusive
madastra e padastro Avós do cônjuge Bisavós do cônjuge
Ascendente
do cônjuge ou ou companheiro ou companheiro
companheiro)
Em linha
reta Enteados, Genros,
PARENTES POR Netos (exclusivos Bisnetos (exclusivos
Descendente Noras (inclusive do do cônjuge ou do cônjuge ou
AFINIDADE cônjuge ou companheiro) companheiro)
companheiro)
Tios e Sobrinhos do
Cunhados (irmãos cônjuge ou
Em Linha Colateral do cônjuge ou
companheiro e seus
companheiro)
cônjuges*
*Observação: o cônjuge ou companheiro, embora não seja considerado parente, encontra-se
sujeito às vedações contidas na Súmula Vinculante nº 13 do Supremo Tribunal Federal.

283
284
5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

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