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DISPOSIÇÕES GERAIS
Secção I
Princípios Gerais
Artigo 1
(Objecto)
Artigo 2
(Glossário)
As definições constam do glossário em anexo, que é parte integrante do presente Regulamento.
Artigo 3
(Âmbito de Aplicação)
Artigo 4
( Acordos de Estágios )
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3. A comunicação à entidade que superintende a área de emprego e formação profissional é
feita mediante apresentação do acordo entre a entidade promotora e o estabelecimento de
ensino por qualquer uma das partes do acordo.
Artigo 5
(Objectivos do Estágio Pré-profissional)
Artigo 6
(Modalidades de Estágios Pré-profissionais)
3. Considera-se estágio pré-profissional não remunerado aquele em que por opção das partes ou ao
abrigo de acordos entre entidades promotoras e estabelecimentos de ensino, o estagiário presta
actividade de estágio sem direito a uma remuneração.
4. Para todos os efeitos legais, as remunerações de estudantes finalistas em regime de estágio pré-
profissional, suportadas pela entidade promotora do estágio, são qualificadas como encargos
com estágios pré-profissionais.
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5. Ao estagiário na modalidade de estágio pré- profissional remunerado, é concedida pela entidade
promotora de estágio uma remuneração mensal nunca inferior a 75% do Salário Mínimo
Nacional que vigore para o sector da actividade onde se desenvolve o estágio.
Secção II
Artigo 7
(Contrato de Estágio Pré-profissional)
1. Para efeitos de implementação de estágios, deve ser celebrado um contrato entre a Entidade
Promotora e o Estagiário.
2. Durante a vigência do contrato de estágio, o estagiário tem direito de ser integrado e exercer
actividade profissional na organização funcional e produtiva da entidade promotora, com ou
sem remuneração.
Artigo 8
3
3. A violação das disposições constantes dos números anteriores é passível de aplicação das
sanções previstas na Lei do Trabalho.
Artigo 9
(Requisitos do Estágio)
1. Podem ser contratados para estágios pré-profissionais os cidadãos nacionais que reúnem as
seguintes condições:
2. Quando os destinatários sejam pessoas com deficiência não se aplica o limite de idade de
35 anos e são extensíveis ao regime dos estágios pré-profissionais os princípios da Lei do
Trabalho e outra legislação relativa à promoção de emprego para pessoas com deficiência.
3. Quando os destinatários sejam mulheres não se aplica o limite de idade de 35 anos e são
extensíveis ao regime dos estágios pré-profissionais os princípios da Lei do Trabalho e outra
legislação relativa à promoção de emprego para mulheres .
Artigo 10
(Forma do Contrato de Estágio)
1. Os contratos de estágio devem ser reduzidos a escrito, salvo nos casos em que o estágio
resulte de um acordo celebrado pela entidade promotora do estágio e um
estabelecimento de ensino.
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Artigo 11
(Duração do Contrato de Estágio)
2. Os limites máximos a que se refere o número anterior não se aplicam aos estágios não
remunerados associados ao regime de culminação de estudos, se o respectivo plano
curricular exigir duração superior à prevista.
Artigo 12
(Cessação do Contrato de Estágio)
1. O contrato de estágio pode cessar por mútuo acordo, por denúncia de qualquer das partes
ou por caducidade. Em qualquer uma das modalidades de cessação do contrato de estágio,
deve ser notificada à entidade que superintende a área de emprego e formação profissional.
4. A denúncia por qualquer das partes deve ser comunicada à outra parte, por carta, com aviso
de recepção, por via electrónica, com antecedência mínima de 7 dias.
Artigo 13
(Entidades Promotoras de Estágios Pré-profissionais)
Artigos 14
(Requisitos das Entidades Promotoras de Estágios)
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singulares ou entidades, que demonstrem conhecimentos ou capacidade técnica e experiência
para implementar estágios.
Artigo 15
(Inscrição das Entidades Promotoras)
4. Nos casos em que o programa de estágio pré-profissional tiver sido acordado directamente
com os estabelecimentos de ensino ou centros de formação profissional, a entidade que
superintende a área de emprego e formação profissional deve ser notificada do referido
acordo para efeitos de verificação da existência dos requisitos exigidos às entidades
promotoras de estágios.
Artigo 16
(Prazo de Apresentação do Programa de Estágio)
1. As entidades candidatas devem, através dos Centros de Emprego, comunicar á entidade que
superintende a área de emprego e formação profissional, o programa de estágios pré-
profissionais que pretendem oferecer quinze dias antes do início dos referidos estágios.
Artigo 17
(Processo de Submissão do Programa de Estágios)
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b) A fundamentação da vinculação das actividades do estágio com a área de formação
profissional em que se pretende oferecer o estágio;
c) A indicação do sector em que o estagiário será integrado na organização produtiva ou
funcional da entidade promotora do estágio pré-profissional;
d) O plano de acompanhamento pela direcção técnica de produção ou equivalente da
entidade promotora do estágio;
e) Plano de orientação do estágio pelo respectivo orientador .
2. A entidade que superintende a área de emprego e formação profissional pode aprovar o modelo
de apresentação dos programas de estágios para as entidades previstas no n°1 do artigo 13 do
presente regulamento.
Artigo 18
(Reavaliação do Acordo de Estágio)
O Acordo de Estágio pode ser periodicamente reavaliado quando exceda o prazo de 1 ano,
de modo a permitir a sua adequação às reais necessidades do estágio.
Artigo 19
(Responsabilidades das Entidades Promotoras)
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2. A entidade promotora deve comunicar à entidade que superintende a área de emprego e
formação profissional informação a respeito dos estagiários que tenham concluído com êxito
o estágio.
Secção II
Direitos e Deveres das Entidades Promotoras de Estágios
Artigo 20
(Direitos)
Às entidades promotoras de estágios pré-profissionais são reconhecidos os seguintes direitos:
Artigo 21
(Deveres)
Às entidades promotoras, impõem-se os seguintes deveres:
a) Criar condições necessárias para o decurso normal do estágio, devendo colaborar com os
estagiários e os orientadores do estágio pré-profissional na vigência da relação do estágio;
b) Exigir dos estagiários apenas tarefas que sejam objecto do estágio;
c) Respeitar as condições de higiene e segurança no trabalho e de ambiente compatíveis com a
idade do estagiário;
d) Colaborar com a entidade que superintende a área de emprego e formação profissional na
avaliação da qualidade dos estágios pré-profissionais, designadamente reportar
antempadamente aos Centros de Emprego quaisquer desvios do plano individual de
estágios previamente acordado;
e) Participar em encontros e reuniões de avaliação promovidos pelos Centros de Emprego,
elaborando e apresentando, trimestralmente o relatório de acompanhamento e avaliação do
estágio;
f) Respeitar os deveres previstos na Lei do Trabalho, quando compatíveis com a situação de
estágio.
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Secção III
Orientação dos Estágios
Artigo 22
(Competências do Orientador de Estágios)
Artigo 23
(Conclusão de Estágio)
2. Com a aprovação do Relatório Final de Estágio, a entidade que superintende a àrea de emprego e
formação profissional emite o certificado do estágio.
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CAPÍTULO III
ESTAGIÁRIOS
Secção I
Inscrição e Selecção dos Candidatos a Estágios Pré-profissionais
Artigo 24
(Candidatura)
Artigo 25
(Perfil do Candidato a Estágio)
Artigo 26
(Selecção dos Candidatos)
a) Selecção directa dos candidatos pela entidade promotora, de acordo com os seus
critérios internos, tendo em conta os requisitos legalmente estabelecidos;
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4. Aos candidatos seleccionados para preencher uma vaga de estágio devem ser dados a conhecer
os respectivos planos individuais de estágio.
Secção II
Direitos e Deveres dos Estagiários Relativos à Execução do Estágio
Artigo 27
(Direitos do Estagiário)
Artigo 28
(Deveres do Estagiário)
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CAPÍTULO IV
BENEFÍCIOS CONCEDIDOS ÀS ENTIDADES PROMOTORAS DE ESTÁGIOS
Artigo 29
(Regime Fiscal)
2. Têm direito aos benifícios fiscais previstos na legislação referida no número 1 deste artigo, as
entidades promotoras de estágios pré-profissionais que reúnam os requisitos previstos no
número 1 do artigo 14 do presente regulamento.
Artigo 30
(Outros Benefícios)
CAPÍTULO V
ENTIDADE SUPERVISORA E CERTIFICAÇÃO DE ESTÁGIOS PRÉ-
PROFISSIONAIS
Secção I
Competências e Atribuições
Artigo 31
(Competências da Entidade Supervisora)
Secção II
Relacionamento com outras entidades interessadas
Artigo 32
(Acompanhamento)
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÃO FINAL
Artigo 33
Legislação Complementar
Sem prejuízo da competência atribuída a outros sectores, compete ao Ministro que superintende a
área do Trabalho aprovar normas complementares ouvida a Comissão Consultiva do Trabalho.
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GLOSSÁRIO
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