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Cada objeto contém uma vasta quantidade de carga elétrica que é camuflada devido à
existência, em geral, de quantidades iguais de dois tipos de cargas: positiva e negativa,
deixando-o neutro. Quando a quantidade dos dois tipos de cargas são distintas, o objeto
está carregado.
3
Uma classificação simplória pode ser estabelecida baseada na habilidade das cargas em se
moverem através dos materiais:
Condutores – materiais através dos quais cargas podem se mover com grande facilidade.
E
Exemplos:
l metais,
t i corpo humano.
h
Isolantes ou dielétricos – materiais através dos quais as cargas têm grande dificuldade
em se moverem. Exemplos:
p borracha, pplástico, vidro.
Semicondutores – propriedades intermediárias entre dielétricos. Exemplos: silício e
germânio.
Supercondutores
S d t – condutores
d t perfeitos,
f it permitem
it o movimento
i t das
d cargas sem
quaisquer impedimentos.
4
Para compreender como uma das forças da natureza mais presentes em
nosso mundo
d clássico
lá atua, começemos considerando
d d o seguinte
experimento realizado por Charles Augustine de Coulomb em 1777:
a12
Charles
Ch l Augustin
A ti de
d
5 Coulomb (1738-1806)
Para compreender como uma das forças da natureza mais presentes em
nosso mundo
d clássico
lá atua, começemos considerando
d d o seguinte
experimento realizado por Charles Augustine de Coulomb em 1777:
Balança de Torção
As
A esferas
f suspensas por fio
fi e
fixas em uma haste podem girar
livremente;
Balança de Torção
1
F µ q1q2 F µ 2
r
q1q2
F µ 2
r
q1q2
F µ 2
8
r
Para compreender como uma das forças da natureza mais presentes em
nosso mundo
d clássico
lá atua, começemos considerando
d d o seguinte
experimento realizado por Charles Augustine de Coulomb em 1777:
Balança de Torção
Seja a12 o versor orientado de q1
à q2. Então,, a forçaç ((em N))
exercida pela carga 1 sobre a
carga
g 2 é:
q1q2
F12 = k 2
a12
r
1
k= = 8, 99 ´ 109 Nm2 /C2
4pe0
4pe
9
e0 = 8, 854 ´ 10-12 F/m
Para compreender como uma das forças da natureza mais presentes em
nosso mundo
d clássico
lá atua, começemos considerando
d d o seguinte
experimento realizado por Charles Augustine de Coulomb em 1777:
q1q2
F12 = k 2
a12
r
q1q2
F21 = k 2
a 21 = -F12
r
R12 R12 r2 - r1
a12 = º =
R12 R r2 - r1
R 21 R 21
a 21 = º = -a12
R21 R
t t 0 é a permissividade
A constante i i id d dod espaço livre
li ( á ) e vale
(vácuo) l
10 aproximadamente 8,854×10‒12 F/m.
Naturalmente, algumas condições são tacitamente assumidas:
1) A
As cargas sãoã pontuais;
t i
2) As cargas são estacionárias entre si;
3) O sinal
i l negativo
ti ou positivo
iti das d cargas deve d ser considerado
id d
explicitamente;
4) Para outros meios que não o vácuo, vácuo a constante de
proporcionalidade k ou, alternativamente, a permissividade ,
deverá ter outros valores ou se apresentar como grandezas não-
escalares.
5) Por ser uma grandeza vetorial,
vetorial a força deve obedecer ao princípio
da superposição linear. Assim, a força total exercida em uma carga 1
ppela ppresença
ç das cargas
g 2,, 3,, 4,, etc.,, é dada vetorialmente ppor
12
Seja F a força total atuando sobre uma carga de teste q. Definimos como
campo elétrico
lé i a força
f F por unidade
F, d d de
d carga, exercida
d sobre
b q:
æ F ÷ö
E = lim ççç ÷÷
q 0 è q ÷ø
(a) Para cada ponto no espaço, posiciona-se uma carga de teste positiva
com qteste → 0 e calcula-se a força por unidade de carga sobre qteste;
(b) Elimina-se a carga teste, obtendo um mapa de atuação da força
eletrostática,
l á ou campo elétrico
lé para a carga pontuall original;
l
qtesteq R rq - rq
F=k aqq aqq = = teste
2 teste
R rq - rq
R teste
t t
teste
F q
E = lim = k 2 aqq
qteste 0 qteste R teste
14
Campo eletrostático gerado por uma carga pontual
(a) Para cada ponto no espaço, posiciona-se uma carga de teste positiva
com qteste → 0 e calcula-se a força por unidade de carga sobre qteste;
(b) Elimina-se a carga teste, obtendo um mapa de atuação da força
eletrostática,
l á ou campo elétrico
lé para a carga pontuall original;
l
(c) As linhas de atuação de campo (ou de força) se formam à medida em
que unimos
i os vetores
t d campo entre
de t os pontos.
t
15
q
E = k 2 aR
R
16
q
E = k 2 aR
R
17
q
E = k 2 aR
R
18
19
20
21
22
TESTE I
23
AULA 8
Distribuições contínuas de cargas
25
Distribuições contínuas de cargas
dQ = rLdl Q= òL
rLdl
dQ = rSdS Q= ò S
rSdS
dQ = rvdv Q= ò r dv
v v
26
Distribuições contínuas de cargas
rLdl
Q= ò L
rLdl E= ò
L 4pe0R 2
aR
rSdS
Q= òS
rSdS E= ò
S 4pe0R 2
aR
rvdv
Q= ò r dv
v v E= ò v 4pe0R 2
aR
27
Distribuições contínuas de cargas
rLdl
Q= ò L
rLdl E= ò L 4pe0R 2
aR
rSdS
Q= ò S
rSdS E= ò S 4pe0R 2
aR
rvdv
Q= ò r dv
v v E= ò v 4pe0R 2
aR
D = e0 E
29
Densidade de fluxo elétrico
q
Para uma carga pontual na origem: D = e E = a
0 2 r
4pr
q
P
Portanto: D ⋅ ar =
4pr 2
( )
D ⋅ 4pr 2 a r = q
( ) ò D ⋅ dS = q = ò r dv
D ⋅ 4pr 2 a r =
v v
30 S
Densidade de fluxo elétrico
ò D ⋅ dS = q = ò r dv v v
S
Ye = ò D ⋅ dS = ò ( ⋅ D)dv
S v
31
Densidade de fluxo elétrico
Ye = ò D ⋅ dS = q = ò r dv
v v
S
32
Densidade de fluxo elétrico
Ye = ò D ⋅ dS = q = ò r dv
v v
S
33
Densidade de fluxo elétrico
Ye = ò D ⋅ dS = q ò ( ⋅ D)dv = ò r dv
v v
S v
rv
⋅ D = rv ⋅E =
e0
A equação diferencial acima é conhecida como a Lei de Gauss elétrica.
rv
⋅ D = rv ⋅E =
e0
q
ò D ⋅ dS = q
ò E ⋅ dS =
e0
S S
35
Lei de Gauss Elétrica
⋅ D = rv ò D ⋅ dS = q
S
rv q
⋅E =
e0
ò E ⋅ dS =
e0
S
36
Potencial elétrico ou eletrostático
Qual o trabalho W realizado por um agente externo para deslocar uma carga
de teste Q positiva de um ponto A até um ponto B em uma região onde existe
um campo elétrico E?
dW = -F ⋅ dl = -QE ⋅ dl
W = -Q ò E ⋅ dl
A
37
Potencial elétrico ou eletrostático
Vamos definir um campo escalar VAB como o trabalho por unidade de
carga realizado por um agente EXTERNO para deslocar uma carga
positiva através de um campo elétrico, de A até B. Chamaremos VAB de
diferença de potencial, ou potencial eletrotático.
B
W
VAB = = VB -VA = -ò E ⋅ dl
Q A
38
Potencial elétrico ou eletrostático
Para VAB > 0, o potencial aumenta de A até B, e interpretamos como um
trabalho efetivamente realizado pelo agente externo,
externo já que W > 0.
0
Para VAB < 0, o potencial diminui de A até B, e há trabalho realizado pelo
campo elétrico,
elétrico já que W < 0.
0
B
W
VAB = = VB -VA = -ò E ⋅ dl
Q A
39
Potencial elétrico ou eletrostático – Carga pontual
Suponhamos uma carga q centrada na origem. Qual o potencial eletrostático
associado a esta carga,
carga entre dois pontos A e B?
B B
q
VAB = -ò E ⋅ dl = -ò k 2 ar ⋅ (dr
d ar )
q r
E = k 2 ar A A
r B
1 æ1 1 ö÷
= -kq ò 2 dr = kq ççç - ÷÷
r è ç r r ø÷
A B A
q q (referencial de potencial
V =k = nulo no infinito)
40
r 4pe0r
Potencial elétrico ou eletrostático – Carga pontual
Vemos que o potencial independe do caminho de A a B, apenas dos pontos
inicial e final. Este resultado é válido ppara qqualquer
q campo
p eletrostático.
B A
VAB = -VBA ò E ⋅ dl = 0
Mas do Teorema de Stokes,
Mas, Stokes ò E ⋅ dl = ò ( ´ E) ⋅ dS = 0
S
Campos eletrostáticos
\ ´E = 0 são irrotacionais ou
41
conservativos
Potencial elétrico ou eletrostático – Carga pontual
O potencial em qualquer ponto é a diferença de potencial entre aquele ponto
e um ponto de referência para o qual o potencial é nulo.
nulo
r
q q
V = -ò E ⋅ dl V =k =
¥
r 4pe0r
Se a carga
g q não está originalmente
g na origem,
g mas em um pponto cujo
j vetor
posição é r’,
q q
V =k =
r - r´ 4pe0 r - r´
42
Potencial elétrico ou eletrostático
n
qi
O potencial para um conjunto de n cargas será V =å
i =1 4pe0 r - ri¢
1 rL (r ¢)dl ¢ 1 rS (r ¢)dS ¢
V (r) = ò V (r) = ò
4pe0
4pe L r - r¢ 4pe0
4pe S r - r¢
1 rv (r ¢)dv ¢
V (r) = ò
4pe0 v r - r¢
43
Relação entre E e V
Podemos inverter a relação entre V e E da seguinte forma:
V = -ò E ⋅ dl dV = -E ⋅ dl
¶V ¶V ¶V
dV º dx + dy + dz = (V ) ⋅ dl
¶x ¶y ¶z
= -Exdx
d - Eyd
dy - Ezd
dz
P comparação,
Por ã concluímos
l í que
45
Energia em Campos Eletrostáticos
Suponhamos que, no vácuo, desejemos conhecer a energia presente em um
conjunto de cargas.
cargas Para tanto,
tanto faz-se necessário considerar como as mesmas
são agrupadas.
A segunda
g carga,
g , pporém,, ao se deslocar do infinito,, sentirá a ppresença
ç do
campo elétrico da primeira. Há a realização de trabalho.
Uma terceira carga, agora, será deslocada sob a ação do campo total geral pela
primeira e segunda
g cargas.
g E assim por diante.
47
Energia em Campos Eletrostáticos
W = W1 + W2 + W3 = q2V21 + q 3 (V31 + V32 )
1é
W = êëq1V1 + q2V2 + q 3V3 ùúû
2
onde V1, V2 e V3 são os potenciais totais nos pontos P1, P2 e P3 onde as cargas
q1, q2 e q3 se localizam.
48
Energia em Campos Eletrostáticos
Assim, o trabalho total W realizado para posicionar um conjunto de N cargas
seráá
1 N
W = å qV V
i i
2 i =1
Para distribuições contínuas:
1
W = ò rLVdl (carga linear)
2
1
W = ò rSVdS (carga superficial)
2
1
W = ò rvVdv (carga volumétrica)
2
49
Energia em Campos Eletrostáticos
Para cargas volumétricas,
1 1 1 é
W = ò rvVdv = ò ( ⋅ D)Vdv = ò êë ⋅ (VD) - D ⋅ V ùúû dv
2 2 2
1 1 1 1
= ò (VD) ⋅ dS - ò (D ⋅ V )dv = ò (VD) ⋅ dS + ò (D ⋅ E)dv
2 2 2 2
Para S larga e supondo que os campos decaem suficientemente rápido,
V 1 r (mínimo) D 1 r2 (mínimo)
1 1 1
2 2
2
2
(
W = ò (D ⋅ E)dv = ò e0E dv = ò wEdv )
wE é a densidade de
50 energia eletrostática
RESUMO - ELETROSTÁTICA
Lei de Gauss elétrica para o Lei de Faraday eletrostática
vácuo ((forma diferencial)) ((forma diferencial))
⋅ D(r) = rv (r)
⋅ E(r) =
rv (r) ò E(r) ⋅ dl = 0
e0
Lei de Gauss elétrica para o Lei de Faraday eletrostática
vácuo (forma integral) (forma integral)
⋅ D(r) = rv (r)
⋅ E(r) =
rv (r) ò E(r) ⋅ dl = 0
e0
Lei de Gauss elétrica para o Lei de Faraday eletrostática
vácuo (forma integral) (forma integral)
CAPÍTULO 4
54
Exercícios
55
Exercícios
56
Exercícios
57
Exercícios
58
Exercícios
59
Exercícios
60
Exercícios
61
Exercícios
Calcular o campo elétrico no ponto P devido a uma linha de cargas de
densidade linear de carga uniforme.
uniforme
rLdl
E= ò L 4pe0R 2
aR
62
Exercícios
Calcular o campo elétrico no ponto P devido a uma linha de cargas de
densidade linear de carga uniforme.
uniforme
rLdl
E= ò L 4pe0R 2
aR
63
Exercícios
Calcular o campo elétrico no ponto P devido a uma linha de cargas de
densidade linear de carga uniforme.
uniforme
rLdl
E= ò
L 4pe0R 2
aR
64
Exercícios
Calcular o campo elétrico no ponto P devido a uma lâmina infinita de cargas.
rSdS
E= ò S 4pe0R 2
aR
65
Exercícios
Calcular o campo elétrico no ponto P devido a uma lâmina infinita de cargas.
rSdS
E= ò S 4pe0R 2
aR
66
Exercícios
Em função do resultado anterior e desprezando efeitos de borda, determine o
campo elétrico entre as placas (paralelas) de um capacitor cujo dielétrico é o
vácuo.
rS (-rS )
ET = an + (-a n )
2e0 2e0
67
Exercícios
Calcular o campo elétrico no ponto P devido a uma carga volumétrica de
densidade uniforme.
uniforme
rvdv
E= ò v 4pe0R 2
ar
68
Exercícios
Calcular o campo elétrico no ponto P devido a uma carga volumétrica de
densidade uniforme.
uniforme
Q
E= a
2 r
4pe0r
69
Exercícios
rLdl
70
E= ò
L 4pe0R 2
aR
Exercícios
71
Exercícios
72
Exercícios
Q
E= a
2 r
73 4pe0r
Exercícios
74
Exercícios
75
Exercícios
Aplicações de Lei de Gauss. Carga pontual.
76
Exercícios
Aplicações de Lei de Gauss. Linha infinita de carga.
77
Exercícios
Aplicações de Lei de Gauss. Lâmina infinita de carga em z = 0.
78
Exercícios
Aplicações de Lei de Gauss. Esfera uniformemente carregada.
79
Exercícios
Aplicações de Lei de Gauss. Esfera uniformemente carregada.
80
Exercícios
Aplicações de Lei de Gauss. Esfera uniformemente carregada.
81
Exercícios
Aplicações de Lei de Gauss. Esfera uniformemente carregada.
82
Exercícios
83
Exercícios
84
Exercícios
85
Exercícios
86
Exercícios
Vamos estudar o campo elétrico gerado por um dipolo elétrico, duas cargas
de iguais magnitudes porém de sinais opostos,
opostos separados por pequena distância.
distância
r >> d
d
r1 » r - cos q
2
d
r2 » r + cos q
2
-1 d
r1 » r + cos q
2
-1 d
r2 » r - cos q
2
1 1 d cos q
- » 2
87 r1 r2 r
Exercícios
Vamos estudar o campo elétrico gerado por um dipolo elétrico, duas cargas
de iguais magnitudes porém de sinais opostos,
opostos separados por pequena distância.
distância
Q d cos q
V =
4pe0 r 2
d cos q = d ⋅ ar d = da z
p ⋅ ar
V = 2
4pe0r
88
Exercícios
Vamos estudar o campo elétrico gerado por um dipolo elétrico, duas cargas
de iguais magnitudes porém de sinais opostos,
opostos separados por pequena distância.
distância
p ⋅ ar
V =
4pe0r 2
89
Exercícios
Vamos estudar o campo elétrico gerado por um dipolo elétrico, duas cargas
de iguais magnitudes porém de sinais opostos,
opostos separados por pequena distância.
distância
Q d cos q
V =
4pe0 r 2
90
Exercícios
Vamos estudar o campo elétrico gerado por um dipolo elétrico, duas cargas
de iguais magnitudes porém de sinais opostos,
opostos separados por pequena distância.
distância
91
Exercícios
92
Exercícios
93
Exercícios
94
Exercícios
95
Exercícios
96
Exercícios
97
SEL0608 – Eletromagnetismo
Campos
C elétricos
lé i podem
d existir
i i também
bé na matéria;
éi
Em
E termos
t d suas propriedades
de i d d elétricas,
lét i os materiais
t i i podem
d ser
classificados como: isolantes (dielétricos), semicondutores e condutores;
Definiremos,
Definiremos no estudo das propriedades elétricas em isolantes,
isolantes
propriedades tais como susceptibilidade, permissividade, linearidade,
isotropia,
p , homogeneidade,
g , tempo
p de relaxação
ç e intensidade dielétrica..
100
Campos Eletrostáticos na Matéria
Genericamente,
G i materiais
i i podem
d ser classificados
l ifi d de d acordo
d com sua
condutividade (Siemens/m ou mhos/m):
101
Condutividade
102
Condutividade
103
Corrente Elétrica
A corrente através de uma dada área é a carga elétrica atravessando a área por
unidade de tempo.
tempo
dQ
I =
dt
Corrente Elétrons
104
Corrente Elétrica
Por vezes, estamos interessados na corrente em um condutor particular.
I = ò S
J ⋅ dS
A expressão
p acima é válida ppara qqualquer
q tipo
p de corrente ((densidade de
corrente de condução, de convecção ou de deslocamento);
Não depende da
r v
existência de um condutor u = uy a y
DS
(não satisfaz a lei de Ohm);
D
DQ D
Ocorre em meios dielétricos I = = rv DS = rv DSuy
(gás rarefeito, líquido, vácuo…); Dt Dt
I
Jy = = rvuy
DS
Ex.: Feixe de elétrons em um
tubo de vácuo;; J = rv u
106
Corrente Elétrica (Condução)
Corrente de condução requer um material com grande quantidade de
elétrons livres disponíveis.
p Um condutor pprovê tal corrente a ppartir de um
campo elétrico impresso;
mu
mu et
et
= F = -eE u=- E
t m
107
Corrente Elétrica (Condução)
rv = -ne
E, portanto, a densidade de corrente de condução é
æ ne 2 t ö÷
J = rv u = ççç ÷÷E
çè m ÷ø
2
ne t 1
J = sE s= =
m r
onde é a condutividade e seu inverso, , a resistividade do material.
110
Corrente Elétrica (Condução)
Entretanto,
Entretanto na presença de corrente através do condutor,
condutor além desse
movimento aleatório existe ainda a tendência das cargas de serem arrastadas
com uma velocidade de arraste (ou velocidade média de deriva) u
devido à presença do campo elétrico, que passa a exercer uma força sobre as
ppartículas.. Essa velocidade é da ordem de 10–4, 10–5 m/s.
/.
111
112
TESTE II
113
AULA 12
Campo Elétrico em Condutores
Como não há corrente de condução perpétua em um condutor
i l d perfeito,
isolado f it o campo elétrico
lét i neste
t condutor
d t deve
d ser nulo;
l
115
Campo Elétrico em Condutores
Campo elétrico gerado por carga pontual e três condutores perfeitos
E0
E0
E0
116
Campo Elétrico em Condutores
Consideremos, agora, um condutor de seção reta uniforme S alimentado por
bateria externa de ppotencial constante V.
Vb Va V E dl
C
V
V E E
I V V
E dl
J E R ou R C
S I S S E ds
S
118
Campo Elétrico em Dielétricos (Apolares)
Q
N
Q Q Q d
P lim k 1 k k
v o v
119
Campo Elétrico em Dielétricos (Polares)
É possível mostrar que, para dielétricos polares, uma densidade volumétrica
de cargas equivalente pv se forma no interior do dielétrico,
dielétrico enquanto que
uma densidade superficial de cargas equivalente ps se forma sobre a
superfície Elas não ligadas e,
superfície. e logo,
logo não se movem livremente no material!
120
Campo Elétrico em Dielétricos (Polares)
É possível mostrar que, para dielétricos polares, uma densidade volumétrica
de cargas equivalente pv se forma no interior do dielétrico,
dielétrico enquanto que
uma densidade superficial de cargas equivalente ps se forma sobre a
superfície Elas não ligadas e,
superfície. e logo,
logo não se movem livremente no material!
ps P a n
pv
P
121
Campo Elétrico em Dielétricos (Polares)
ps é a densidade superficial de cargas ligadas ou de polarização;
ps P a n
pv
P
A carga total deve ser neutra.
neutra Assim,
Assim se há uma carga positiva líquida Qb na
superfície do dielétrico, no interior a carga líquida é –Qb:
Qb ps ds P ds
S S
Qb pv dv P dv
122 V V
Campo Elétrico em Dielétricos (Polares)
Suponhamos, agora, que dentro do material existam densidades volumétricas
de cargas livres e ligadas.
ligadas A densidade (volumétrica) total será
t pv v 0 E
Logo:
ogo:
P v 0 E 0E P v
0E P v
D v D 0E P
D 0 E P 1 e 0 E
D E r 0
124
Nesse curso,
curso fixaremos nossa atenção nos chamados meios
simples.
Meios simples
p
Linear – independe
p de E;
Homogêneo – não varia ponto a ponto;
Isotrópico – independe da direção.
direção
125
Equação da continuidade
Podemos expressar matematicamente a conservação da carga elétrica em
nosso espaço-tempo em 3+1 dimensões: a corrente líquida através de uma
superfície fechada arbitrária S se dá às custas de uma taxa de variação
temporal da carga elétrica no seu interior.
interior
dQin d v
I v dv dv S J ds
dt dt V V
t
J ds J dv
S V
127
Condições de contorno ou de fronteira
E1t E2t
D1t D2t
128 1 2
Condições de contorno ou de fronteira
D1n D2 n S 1 E1n 2 E2 n S
D1n D2 n 1 E1n 2 E2 n
129
Condições de contorno: interface dielétrico-condutor
D1t D2t D1n D2 n S
E1t E2t
1 2 E E
1 1n 2 2n S
130
Condições de contorno: interface dielétrico-condutor
D1n S
E1t 0 D1t1t 0
1 E1n S
131
AULA 13
(E í i )
(Exercícios)
133
134
135
136
137
138
139
140
141
142
143
144
145
146
147
148
Exercícios
149
SEL0608 – Eletromagnetismo
SOLUÇÕES
Ç NUMÉRICAS
Problema
Lei de
Lei de Gauss Potencial V
C l b
Coulomb
Distribuição
ç de (densidade
( Distribuição
ç de
de) cargas é conhecida potencial é conhecida
E r
152
Soluções de Problema em Eletrostática (Até o Momento)
Problema
Lei de
Lei de Gauss Potencial V
C l b
Coulomb
X X
Distribuição
ç de (densidade
( Distribuição
ç de
de) cargas é conhecida potencial é conhecida
E geral,
Em l porém,
é nem a di distribuição
t ib i ã dde cargas nem a
distribuição de potencial são conhecidas...
D E v
E V
v
V
2
(Equação de Poisson, meios simples)
V 0
2 (Equação de Laplace, meios simples)
154
Equações de Laplace e de Poisson
V 0
2 (Equação de Laplace,
Laplace meios simples)
155
Equações de Laplace e de Poisson
V 0
2 (Equação de Laplace,
Laplace meios simples)
V V i V V i, j ou V i, j , k
i x, y , z i , j , k x, y , z
Integração direta Método de Separação de Variáveis
Q
C
156 V
157
0 2 0 d V0
V z z 2 d z V0
158 2
0 2 0 d V0
V z z 2 d z V0
2
159
160
161
162
Para = 0, é possível mostrar que só há a solução trivial, que não nos
interessa (demonstrem!)
( )
2 2
164
V x, y Ae
A x Be
B x Ce
C j y De
D j y
X x Ae x Be x
V x, y Ae x Be x Ce j y De j y
Y y Ce y
De y
V 0, y A B Ce j y De j y 0
B A
V x, y A e x e x Ce j y De j y
165
X x Ae x Be x
V x, y A e x e x Ce j y De j y
Y y Ce y De y
V x, 0 A e x e x C D 0
D C
V x, y AC e x e x e j y e j y
166
X x Ae x Be x
Y Y Ce De
y y
V x, y AC e x e x e j y e j y
V b, y AC e b e b e j y e j y 0
e b
e b 0
Como seno hiperbólico não é periódico, a
única forma de satisfazer a condição
ç acima é
167 se =j for imaginário ( real):
X x Ae x Be x
Y Y Ce De
y y
V x, y AC e x e x e j y e j y
V b, y AC e b e b e j y e j y 0
e b e b 0
n
sen b 0 , n 1, 2,3,...
b
168
X x Ae x Be x n y y
Y Y Ce De
y y
V x, y 2 jACsen
b
x e e
n n
V x, y 4 jACsen x senh y
b b
n n
V x, y cnsen x senh y
b b
169
n 1, 2,3,...
n n
V x, y cnsen x senh y n 1, 2,3,...
b b
n n
V x, y cnsen x senh y
n 1 b b
170
n n
V x, y cnsen x senh y
n 1 b b
171
172
173
n n
V x, y cnsen x senh y
n 1 b b
n n
sen x senh y
4V0 b b
V x, y
n 1,3,5... n a
n senh
b
174
175
nmax 3
176
nmax 11
177
nmax 101
178
AULA 15
Resistores com Seção Reta Não-Uniforme
180
Capacitores e Capacitância
181
Capacitores e Capacitância
Q S S
S D a x a x S a x
S 2 2
S Q
E ax ax
S
1 d Q
V E dl a x dxa x
2 0
S
Qd
S
Q S
C
V d
182
Capacitores e Capacitância
Q
Q E dS E 2 L E a
2
L
Q
a d a
1 a
V E dl
2 b
2 L
Q a1 Q b
2 L b
d ln
2 L a
Q 2 L
C
V ln b a
183
Capacitores e Capacitância
Q
Q E dS Er 4 r 2
E ar
4 r 2
1 Q
dra r
a
V E dl a
4 r
2 r
2 b
Q a 1 Q 1 1
4 r b 2
dr
4 a b
Q 4
C
V 11
a b
184
Capacitores e Capacitância
Q
Q E dS Er 4 r 2
E ar
4 r 2
1 Q
dra r
a
V E dl a
4 r
2 r
2 b
Q a 1 Q 1 1
4 r b 2
dr
4 a b
RC
Q S d d
C R
V d C S S
186
Capacitores e Capacitância
RC
Q 2 L ln b a ln b a
C R
V ln b a C 2 L 2 L
187
Capacitores e Capacitância
RC
1 1
Q 4
C R a b
V 11 C 4 1 1 4
a b a b
188
Capacitores e Capacitância
RC
1
C b 4 a R
C 4 a 4 a
(Esfera Isolada)
189
TESTE III
190
AULAS 16 e 17
(E í i )
(Exercícios)
Exercícios
192