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Barra do Garças/MT
Março/2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
CURSO DE AGRONOMIA
Barra do Garças/MT
Março/2016
i
OFEREÇO
Dedico
A Rosalina Lina do Rego, que tem me apoiado e me dado forças para conseguir
realizar essa grande conquista.
ii
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
Página
RESUMO......................................................................................................................... 1
ABSTRACT...................................................................................................................... 2
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................ 3
2. REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................... 5
3. MATERIAL E MÉTODOS............................................................................................ 13
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................................ 18
5. CONCLUSÕES........................................................................................................... 29
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................ 30
7. APENDICE.................................................................................................................. 33
iv
LISTA DE TABELAS
Página
Lista de Figuras
Pagina
Figura 2 - Valor de Spad nas folhas de arroz adubadas com doses de magnésio
usando as fontes, silicato de magnésio (1), óxido de magnésio (2) e nitrato de
magnésio (3)..................................................................................................................... 18
Figura 3- Valor médio de Spad nas folhas de arroz adubadas com doses de magnésio
usando as fontes: silicato de magnésio (1), óxido de magnésio (2) e nitrato de
magnésio (3).................................................................................................................... 19
Figura 4 - Massa de matéria seca da raiz de arroz adubado com doses de magnésio
usando a fonte nitrato de magnésio................................................................................. 20
Figura 5 - Massa de matéria seca da raiz do arroz adubado com doses de magnésio
usando as fontes: silicato de magnésio (1), óxido de magnésio (2) e nitrato de
magnésio (3).................................................................................................................. 21
Figura 8 - Concentração média de SO42- parte aérea do arroz cultivado com fontes de
magnésio; silicato de magnésio (1), óxido de magnésio (2) e nitrato de magnésio
(3)...................................................................................................................................... 23
vi
Figura 13 - Valor de pH em CaCl2 no solo cultivado com arroz em função das fontes:
silicato de magnésio (1), óxido de magnésio (2) e nitrato de magnésio (3).................. 27
Figura 14 - Valor de pH em CaCl2 no solo cultivado com arroz em função das fontes:
óxido de magnésio (Y2) e nitrato de magnésio (Y3)........................................................ 28
vii
APÊNDICE
Pagina
Figura 2. Visão geral das plantas de arroz cinco dias após a semeadura, tendo
silicato de Mg como fonte de magnésio........................................................................ 33
Figura 3. Visão geral das plantas de arroz cinco dias após a semeadura, tendo
oxido de Mg como fonte de magnésio........................................................................... 34
Figura 4. Visão geral das plantas de arroz cinco dias após a semeadura, tendo
Nitrato de Mg como fonte de magnésio......................................................................... 34
Figura 5. Visão geral das plantas de arroz vinte nove dias após a semeadura, tendo
silicato de Mg como fonte de magnésio........................................................................ 35
Figura 6. Visão geral das plantas de arroz vinte nove dias após a semeadura, tendo
oxido de Mg como fonte de magnésio........................................................................... 35
Figura 7. Visão geral das plantas de arroz vinte nove dias após a semeadura, tendo
Nitrato de Mg como fonte de magnésio......................................................................... 36
RESUMO
O estado do Mato Grosso sempre esteve entre os quatro maiores produtores de arroz
sequeiro, pouco exigente em insumos e tolerantes a solos ácidos (pH 5,0-5,5) e de baixa
fertilidade. O magnésio é um elemento essencial para qualquer planta, pois atua como
componente central da molécula da clorofila, responsável pela atividade fotossintética na
produção de aminoácidos. Foram avaliados três fontes de (Mg), quanto a eficiência em
disponibilizá-lo no solo para atender a necessidade do arroz, e qual seria sua influencia
sobre os outros demais nutrientes, teor de clorofila, altura da planta, peso da matéria seca,
concentração de (Si) e o pH do solo. O delineamento experimental foi inteiramente
casualizado, em esquema fatorial 3 x 5, sendo três fontes de magnésio [oxido de magnésio
(37% Mg); silicato de magnésio (10% Mg) e Nitrato de Magnésio (9,47% Mg)] e cinco doses
(0, 25, 50, 75 e 100 mg dm-³), com três repetições. Os resultados obtidos foram submetidos
à análise de variância para ver se o F era significativo entre as doses de cada fonte, e feito o
teste Tukey a 5% de significância para detectar variações entre as fontes. Ocorreram
variações significantes no teor de clorofila tanta nas doses de cada fonte, onde a dose de
(75 mg/dm-3) foi a mais eficiente em todas as três fontes, e quando comparadas as três
fontes a nitrato foi a que mais se destacou. Quanto a matéria seca houve variações apenas
na raiz, a parte aérea não diferiu estatisticamente. Houve variações nas doses da fonte de
nitrato, onde a dose (100 mg/dm-3) obteve a média de peso maior que as demais doses,
quando comparado as fontes a silicato foi mais eficiente. A concentração de (Mg) na planta
não foi significativo para nenhumas doses e nem entre as fontes. Porém no solo ocorreu
variação somente entre as fontes, as doses não variariam entre si. As fontes nitrato e oxido
tiveram as mesmas médias de concentração, enquanto que a fonte silicato obteve
concentração bem inferior. O (K e o SO42-) foram significativos quando comparado as fontes
pelo teste Tukey, em relação às doses foram estatisticamente iguais, os dois apresentaram
uma média maior de concentração na fonte oxido. As médias da concentração de (Ca), foi
significativa apenas entres as doses da fonte de nitrato, a sua maior concentração ocorreu
na dose de (25 mg/dm-3), quando comparado entre as fontes a concentração de (Ca) foi
maior na fonte nitrato tanto na parte aérea como no solo, ainda foi possível observar que
onde o concentração de (Mg) foi menor, obteve um aumento na concentração do (Ca), isso
pode ter sido devido a competição que existe entre esses dois elementos. Dentre os
micronutrientes o apenas (Mn), quando feito a comparação entre as fontes apresentou
variações, com maior media de concentração na fonte óxido. Embora os valores no teor de
(Si) variado entre as doses e fontes, quando feito a analise de variância para as doses e o
teste Tukey para as fontes, os resultados foram estatisticamente iguais. Já os valores do pH
do solo quando submetidos a análise de variância apenas as doses das fontes óxido e
nitrato foram significativas. Entre as duas fontes a oxido foi a teve o menor pH no solo, e as
doses (25 e 50 mg/dm-3) da fonte oxido apresentaram pH abaixo de 5. Entre as três fontes
foi observado que o óxido e o nitrato de magnésio foram mais eficientes em disponibilizar
(Mg) no solo para a planta. O nitrato por ser a fonte mais solúvel pode ser utilizado para
corrigir deficiência quando as plantas estão ainda em desenvolvimento. O baixo teor de (Mg)
no solo seve a estrutura grosseira da fonte e sua solubilização, talvez possa se pensar em
fornecimento a longo prazo.
ABSTRACT
The state of Mato Grosso has always been among the four largest producers of upland rice,
little demanding in inputs and tolerant to acid soils (pH 5.0-5.5) and low fertility. Magnesium
is an essential element for any plant, as it acts as a central component of the chlorophyll
molecule, responsible for the photosynthetic activity in the production of amino acids. We
evaluated three sources of (Mg), and efficiency in offering it on the ground to meet the need
of rice, and what would be its influence on other other nutrients, chlorophyll content, plant
height, weight of dry matter concentration of (Si) and the soil pH. The experimental design
was completely randomized in a factorial 3 x 5, three sources of magnesium [magnesium
oxide (37% Mg); magnesium silicate (10% Mg) and magnesium nitrate (9.47% Mg)] and five
doses (0, 25, 50, 75 and 100 mg dm-³), with three replications. The results were submitted to
variance analysis to see if the F was significant between doses of each source, and made
the Tukey test at 5% significance level to detect variations between sources. There were
significant variations in chlorophyll content so the doses of each source, where the dose (75
mg / dm-3) was the most efficient in all three sources, and compared the three sources
nitrate was the one that stood out . The dry matter was only variations in the root, the shoot
did not differ statistically. There were variations in the doses of the source of nitrate, where
dose (100 mg / dm3) averaged greater weight than the other doses compared sources
silicate was more efficient. The concentration of (Mg) in the plant was not significant for any
doses or between the sources. But the ground was only variation between sources, the
doses would range not each other. The nitrate and oxide sources have the same average
concentration, while the source silicate obtained much lower concentration. The (K and SO42)
were significant when compared sources by Tukey's test compared to the doses were
statistically equal, the two had a higher average concentration in the oxide source. The mean
concentration (Ca), was significant only doses of the nitrate source, a higher concentration
occurred at the dose (25 mg / dm 3), when compared between the sources concentration
(Ca) was higher the source nitrate both the aerial part and the soil was also observed that
where the concentration of (Mg) was lower, obtained an increase in the concentration (Ca),
this may have been due to competition between these two elements. Among the
micronutrients, only (Mn), when done the comparison between sources showed variations,
with greater media concentration in the oxide source. Although the values in the content (Si)
varied between doses and sources when done the analysis of variance for the doses and the
Tukey test to the sources, the results were statistically equal. Since the soil pH values when
subjected to analysis of variance only the concentrations of nitrate and oxide sources were
significant. Between the two sources was oxide had the lowest pH of the soil, and doses (25
and 50 mg / dm 3) of the source oxide showed pH below 5. Among the three sources was
observed that the oxide and nitrate magnesium were more efficient in providing (Mg) into the
soil to the plant. The nitrate to be more soluble source may be used to correct deficiency
when the crops are under development. The low content of (Mg) in soil seve the coarse
structure of the source and its solubilization, might think of long-term supply.
1. INTRODUÇÃO
2. REFERENCIAL TEÓRICO
dolamita e silicatos de Mg, como é o caso das rochas hornblenda, olivina, serpentina e
biotita, ou ainda em minerais de argila secundários como clorita, ilita, montorilonita e
vermiculita.
Ele ainda explicou que as fontes minerais de Mg consistem principalmente de
sulfatos, carbonatos, silicatos e óxidos, seguidos pelos cloretos e nitrato. Essas fontes
variam de acordo com o teor de Mg e a presença de outros elementos, e com a solubilidade,
a qual controla a disponibilidade de nutrientes para a planta. Esses dois fatores é que
determinara o uso de diferentes fontes de Mg em sistemas agrícolas.
ocorre nas plantas deficientes expostas à alta luminosidade tem sido atribuído a maior
geração de oxigênios reativos altamente prejudiciais aos cloroplastos em detrimento da
inibição da fixação fotossintética de CO2 (CAKMAK; YAZICI, 2010).
Como discutido, conhecemos bem o importante papel do Mg em varias funções
criticas na planta, é muito surpreendente que há pouca pesquisa relacionada ao papel da
nutrição com Mg na produção e qualidade agrícola. Por isso muitas vezes ele é considerado
um “elemento esquecido”. No entanto, sua deficiência tem se tornado cada vez mais um
fator que tem limitado os sistemas intensivos de produção, especialmente aqueles solos
adubados apenas com N, P e K. O seu esgotamento nos solos tem se tornado uma
crescente preocupação para a agricultura de alta produtividade (CAKMAK; YAZICI, 2010).
Devido ao fácil potencial que o Mg tem de ser lixiviado dos solos altamente
intemperizados e a sua interação com o Al, a deficiência deste elemento é ainda mais
crucial em solos ácidos. Um dos bem documentados mecanismos de adaptação das plantas
a solos ácidos é a liberação de anions de ácidos orgânicos nas raízes. Só que esses ânions
liberados acabam formando quelatos com íons tóxicos de Al formando complexos Al-ácido
orgânico que são fitotóxicos. Está bem documentado que o Mg é necessário para a
liberação efetiva de ânions de ácidos orgânicos nas raízes, modificando a rizosfera
intoxicada com Al (YANG et al., 2007). Assim como o Ca, o Mg possui um importante papel
na diminuição da toxidez por Al em solos ácidos. No entanto, o Mg pode ter ação protetora
contra a toxidade de Al quando adicionado em níveis micromolares, enquanto o Ca exerce
seu papel protetor em concentrações milimolares (SILVA et al., 2001). Esses resultados são
indícios que o Mg possui benefícios muito específicos na proteção da planta contra a
toxidade por Al, um dos grandes problemas dos solos do cerrado.
Pesquisas têm demonstrado que a primeira função ou estrutura afetada pela
deficiência de Mg esta relacionado a redução do nível de clorofila, ou fotossíntese, ou a
síntese protéica. Existem poucos estudos publicados anteriormente por Cakmak et al.
(1994), com feijão comum, por Hermans et al. (2204), com beterraba açucareira, e por
Hermans e Vebruggen (2005), com Arabidopsis, que comprovam essa redução.
Hermans et al. (2004) cultivou beterraba com alto e baixo teor de Mg e
analisaram: Crescimento das plantas, fixação fotossintética de CO2, concentração de
clorofila, transporte de elétrons e concentração foliar de sacarose. Os resultados do
experimento foram claros, antes de quaisquer mudanças perceptíveis ou significativas nas
primeiras quatro medições, ocorreu um grande acúmulo de sacarose nas folhas
completamente expandidas das plantas deficientes de Mg. Folhas deficientes de Mg
acumularam até quatro vezes mais sacarose, quando comparadas as folhas com teor
adequado de Mg, o que indica uma inibição severa no transporte de sacarose para fora das
folhas deficientes em Mg.
11
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1. LOCAL
Tabela 3. Teores de Mg descrito no fertilizante comparado com o valor real após a análise.
FONTE % De Mg Descrito % Mg Real
Silicato Mg 24 10
Oxido de Mg 45 37
Nitrato de Mg 9,47 9,47
feita a leitura em espectrofotômetro (ARNON, 1949), único problema é que esse método
resulta na coleta destrutiva do material.
Como o Mg é um elemento estrutural da molécula da clorofila, decidiu-se avaliar
qual seria a resposta da planta em relação ao teor de clorofila as diferentes fontes e doses
aplicadas. Para realização da leitura foi utilizado o SPAD (“Soil Plant Analytical Division
Value” na faixa de 0-100) CCM-200 plus da opti-sciences, onde a intensidade da cor verde é
detectada no aparelho através da quantidade de luz absorvida pela folha (APENDICE:
Figura 8). A leitura foi realiza no 32° dia após a emergência da plântula, às 10hs, com o
tempo parcialmente nublado.
solução de acido ascórbico . Após uma hora foi feita a leitura em um espectofotômetro no
comprimento de onda de 660 ƞm.
Na terminação do pH do solo utilizou-se a mesma solução de cloreto de cálcio.
10 cm³ de solo foi colocado em um frasco coletor de 80 ml, adicionou-se 25 ml da solução,
misturando a com um bastão de deixando em repouso por 15 minutos, levando-a depois
para a mesa agitadora por 5 minutos a uma velocidade de 200 rpm. Em seguida foi feito a
leitura com o pHmetro.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
23 2
Y3 = 18,23 + 0,095X - 0,0007X
2
R = 0,93
22
21
20
SPAD
2
19 Y2 = 17,663 + 0,0948X - 0,0008X
2
R = 0,83
2
18 Y1 = 17,695 + 0,055X - 0,0002X
2
R = 0,90
17
0 25 50 75 100
-3
Doses de Magnésio, mg dm
Figura2: Valor de Spad nas folhas de arroz adubadas com doses de magnésio usando as fontes, silicato de
magnésio (1), óxido de magnésio (2) e nitrato de magnésio (3).
19
21
a
20
SPAD
ab
20 b
19
Silicato de Óxido de Nitrato de
Magnésio Magnésio Magnésio
Figura 3: Valor médio de Spad nas folhas de arroz adubadas com doses de magnésio usando as fontes:
silicato de magnésio (1), óxido de magnésio (2) e nitrato de magnésio (3).
4,5
4,0
3,5
-1
MS Raiz, g kg
3,0
2,5
2,0
2
1,5 Y3 = 3,0949 - 0,053X + 0,0006X
1,0 R2 = 0,96
0,5
0,0
0 25 50 75 100
3,5
a
3,0 ab
b
MS Raiz, g/vaso
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
1 2 3
Figura 5 - Massa de matéria seca da raiz do arroz adubado com doses de magnésio usando as fontes: silicato
de magnésio (1), óxido de magnésio (2) e nitrato de magnésio (3).
3,5 a
3,0 ab b
2,5
-1
2,0
Ca, g kg
1,5
1,0
0,5
0,0
1 2 3
Figura 6 - Concentração média de Ca na parte aérea do arroz cultivado com fontes de magnésio; Silicato de
Mg (1); Óxido de Mg (2); Nitrato Mg (3).
31
a
30
29
b
-1
28
K, g kg
27
b
26
25
24
1 2 3
Figura 7 - Concentração média de K na parte aérea do arroz cultivado com fontes de magnésio; silicato de
magnésio (1), óxido de magnésio (2) e nitrato de magnésio (3).
23
O teor de SO42- foi significativos entre as fontes, com maior eficiência a fonte
óxido com 2,33 g/K-1, novamente as fontes nitrato e silicato tiveram valores bem proximas,
silicato com 1,93 g/K-1 e o nitrato 2,00 g/K-1 (veja a figura 8)
2,5 a
b ab
2,0
-1
1,5
SO4 , g kg
2-
1,0
0,5
0,0
1 2 3
Figura 8 - Concentração média de SO42- na parte aérea do arroz cultivado com fontes de magnésio;
silicato de magnésio (1), óxido de magnésio (2) e nitrato de magnésio (3).
700 a
600 ab
b
Mn, mg kg-1
500
400
300
200
100
0
1 2 3
Figura 9 - Concentração média de Mn na parte aérea do arroz em função de doses de magnésio, nas
fontes: silicato de magnésio (1), óxido de magnésio (2) e nitrato de magnésio (3).
5,0
4,0
Ca, cmolc dm-3
3,0
2
2,0 Y3 = 3,1991 + 0,0333X - 0,0003X
R2 = 0,65
1,0
0,0
0 25 50 75 100
0,9
a a
0,8
0,7
-3
0,6
Mg, cmolc dm
0,5
0,4
b
0,3
0,2
0,1
0,0
1 2 3
Figura 11 - Teor médio de Mg no solo cultivado com arroz em função de doses de magnésio, nas fontes:silicato
de magnésio (1), óxido de magnésio (2) e nitrato de magnésio (3).
A concentração média do cálcio foi maior na fonte nitrato com 3,87 cmolc/dm-3,
seguido pela fonte silicato com 3,13 cmolc/dm-3, e com menor concentração a fonte nitrato
com 3,07 cmolc/dm-3. (Veja a figura 12)
4,5
4,0 a
3,5 b b
Ca, cmolc dm-3
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
1 2 3
Figura 12 - Teor médio de Ca no solo cultivado com arroz em função de doses de magnésio, nas fontes: silicato
de magnésio (1), óxido de magnésio (2) e nitrato de magnésio (3).
27
5,5
a
5,4
5,3
pH, CaCl2
5,2
b
5,1
b
5,0
4,9
4,8
1 2 3
Figura 13 - Valor de pH em CaCl2 no solo cultivado com arroz em função das fontes: silicato de
magnésio (1), óxido de magnésio (2) e nitrato de magnésio (3).
5,2
pH, CaCl2
5,0
4,8
Y3 = 5,38 - 0,0252x + 0,0002x2
4,6
R2 = 0,84
4,4
0 25 50 75 100
5. CONCLUSÕES
- Entre as três fontes de Mg, o oxido e o nitrato de magnésio foram os que tiveram um
melhor desempenho no fornecimento para planta e disponibilidade no solo,
- Nitrato por ser uma fonte solúvel em água pode ser utilizado para corrigir deficiência
quando as plantas ainda estão em desenvolvimento.
- O teor baixo de Mg no tratamento com silicato pode ter sido influenciado pela
granulometria e solubilidade da fonte, talvez possa se pensar em fornecimento a longo
prazo.
30
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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33
7. APENDICE
Figura 2. Visão geral das plantas de arroz cinco dias após a semeadura, tendo silicato de
Mg como fonte de magnésio.
34
Figura 3. Visão geral das plantas de arroz cinco dias após a semeadura, tendo oxido de Mg
como fonte de magnésio
Figura 4. Visão geral das plantas de arroz cinco dias após a semeadura, tendo Nitrato de Mg
como fonte de magnésio.
35
Figura 5. Visão geral das plantas de arroz vinte nove dias após a semeadura, tendo silicato
de Mg como fonte de magnésio.
Figura 6. Visão geral das plantas de arroz vinte nove dias após a semeadura, tendo oxido de
Mg como fonte de magnésio
36
Figura 7. Visão geral das plantas de arroz vinte nove dias após a semeadura, tendo Nitrato
de Mg como fonte de magnésio.